Young Love escrita por AmanteDeLivros


Capítulo 3
A novata. Parte I


Notas iniciais do capítulo

bom tive que postar esse capitulo mais cedo, esperem que gostem minha criatividade é a mil , apesar de eu achar esse capitulo meio brega. Afinal é a personagem que vai '' concertar'' as coisas



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Victória.

Victória estava cansada de anormalidades.

Ela estava indo para tal de acampamento meio – sangue, que seu pai Poseidon lhe dissera. Ele propôs leva - lá aquela tarde, assim que a reunião do solstício de verão acabar, depois disso foi arrumar as suas malas / mochila em seu quarto. O seu quarto parecia o de uma Barbie ou filha de Afrodite. O quarto era roxo, que é a sua com favorita, ela não gostava de laranja e nem amarelo, isso a deixava com fome fora de hora, o teto era azul com pontinhos dourados e uma lua prateada durante a noite e de dia um sol enorme era o seu despertador, as paredes eram roxas claras com margaridas espalhadas nas bordas, na cabeceira da cama, tinha nuvens que produziam uma umidade quando estava calor, na escrivaninha tinha um computador para ela conversar com seu pai quando não estava no Olimpo. Havia uma coruja como relógio e ao seu lado uma estante cheia de livros. Sua cama era tecnológica construída por Hefesto, ela se arrumava todo dia e trocava os lençóis sujos substituindo-os por limpos. Seu travesseiro era um golfinho nariz- de – garrafa e sua cor era azul. Atrás do seu travesseiro tinha uma espada a Mirror (espelho em inglês, porque toda a arma reflete suas ações.) caso somente no treinamento contra Ares, quando ele chegava de surpresa para o teste. Na frente da porta tinha cinco penas multicoloridas de pavão, para denominar o seu quarto dos Olimpianos e deuses menores. Nos dias que o treinamento a deixava em exaustão um cheirinho de uvas invadia o quarto e ela se acalmava. Sim, ela nunca havia percebido em seis meses que o quarto tinha partes dos Doze Olimpianos, mesmo que ela nunca conhecera todos os deuses, ela estava avoada em seus pensamentos não querendo deixar aquela vida, comidas gostosas sempre as que elas gostava e de vez em quando Deméter lhe mandava cestas de frutas, legumes e verduras, o que era ótimo. Também estava guardando alguns presentes que ganhou dos deuses. Então alguém bate em sua porta.

– Entre – disse ela.

– Oi, raiozinho!

– Oi Apolo. Como vai? Consegui resolver a questão do desaparecimento?

– Consegui, veja – disse ele jogando a moeda em meio às nuvens na cabeceira e colocando um raio de sol – Ó Íris deusa do arco- íris, aceite minha oferenda e me mostre às notícias do mundo mortal.

Uma imagem se formou e nela apareceu um médico lindo, que até esquentou seu corpo no bom sentido claro e o médico bonitão fala:

– Por conta de incompetência de certos funcionários essa garota foi dada como desaparecida por três semanas.

A repórter pergunta: - Por que o senhor não avisou pessoalmente, a família?

– Sim, eu avisei a todos os funcionários...

– E qual o motivo pra você não ter avisado?

– Fui participar do parto de minha esposa e fiquei fora por três semanas. E nesse momento ela deu como desaparecida

– Qual foi o acidente? Carro? Ônibus? Moto?

– De acordo com o prontuário... Ela foi atropelada por uma moto enquanto atravessava na faixa de pedestres

Naquele momento a tela da TV se dividiu em dois e um vídeo apareceu. A gravação a mostrou sendo atropelada por uma Vespa e o semáforo dos carros estava fechado e, dos pedestres aberto. A repórter se virou e disse:

– Está aí America! Chegou a nós que a garota se recuperou e passa bem. Boa tarde a todos

A imagem se dissipou quando Apolo abanou a mão.

– Eu sou um gato mesmo. – afirmou ele.

–Obrigada, Apolo.

– De nada, como ficou a sua família adotiva?

– Mandei uma mensagem de Íris pra ela e expliquei a situação. Ela falou que pressentiu minha aura, parece que ela sabe de tudo, é mais uma mortal que consegue enxergar através da Névoa, e filho dela o... Nicholas Martinez parece ser um meio – sangue também. Mais confesso... Vou sentir muita falta dela.

–Não esquenta! – disse Apolo – Vai passar. Agora você irá ficar com sua verdadeira família.

– É, será que o Percy vai entender a história? E a Sally?

– Vai, ele com certeza... - Apolo parou pra pensar – depois de um tempo ele vai compreender, enquanto a Sally, eu não sei. Mais se alegre, eu te trouxe um presente, digamos – disse Apolo entregando a ‘’tal ‘’ presente.

– QUE EM NOME DE HADES É ISSO? – exclamou ela segurando um recipiente transparente, com um líquido transparente.

– Olha a boca. Ele é nosso aliado, mais pare. – disse Apolo.

– Tudo bem. –disse ela.

– Ok, você se lembra que Hermes te contou do Gabe Cheiroso? – perguntou ele.

– Sim, aquele miserável, desgraçado...

– É, esse mesmo. Então, antes dele virar pedra, bem, eu peguei a essência dele.

– Eca! – gritou ela jogando o pote no chão.

– Não! – gritou Apolo fazendo um movimento súbito para pegar o recipiente.

– Onde isso é um presente?

– Ai, Victória, esse ‘’ presente ‘’ é pra semideuses se disfarçarem no mundo mortal por cinco horas.

– Oh! Hum... Obrigada. Isso é nojento. – disse ela dando ênfase no ‘’ nojento’’ e guardando o frasco em sua mala de viagem. – Mudando de assunto como são seus filhos? São quentes iguais a você?

– Pare de fletar. São sim. – disse ele rindo e na parte ‘’ são sim’’ foi altamente sério.

Houve um estrondo de ondas batendo e espumas, então alguém bate na porta e entra.

– Apolo. Filha – era Poseidon que fez uma reverencia aos dois. - Vamos, está no horário. Vou entrar com você e explicar a situação ao diretor do acampamento.

– Tudo bem então – disse ela revestindo um pano no recipiente.

– Isso – disse Apolo – é pra emergência, a cada cinco horas em semideuses.

– O que é a cada cinco horas e para semideuses? – perguntou Poseidon.

– Depois eu te explico pai. Vamos, tchau Apolo – disse ela e seu pai fazendo uma reverencia.

Enquanto seu pai a levava houve um estranho silêncio. Victória observou ao longe um garoto indo até os pés de Zeus, como todos os filhos dos Três Grandes era marcado por intensos olhos azuis. Poseidon também parou para observar o que acontecia. O garoto ao que pareceu dirigir um sorriso amigável para os dois, mas, os seus olhos eram frios e aparentava um certa crueldade.

Zeus desceu de seu ‘’pedestal’’ e abraçou o filho, levando-o para o corredor onde se localizava o quarto de Victória.

– Pai – chamou a garota- O quê está acontecendo? Você sabe que Zeus não é assim tão hospedeiro.

– Isso é realmente estranho, tenho que admitir uma coisa assim é raro. Além do mais a algo que me preocupa vendo essa cena. – Disse Poseidon afundando-se em pensamentos ilógicos, mas, para ele fazia absoluto sentido. – Filha...?

– Eu? – disse a Garota.

– Haja o que houver se esse garoto for parar no lugar do qual lhe falei, por favor, o observe. – Disse o Pai com os olhos em fúria.

–Claro, pai, como desejar. – disse a garota escolhendo as palavras

– Vamos estamos um tanto atrasados.

***

Enquanto seu pai a levava, não houve uma palavra, então Poseidon quebrou o silêncio

– Então... Está ansiosa para conhecer seu irmão?

– Estou mais ainda estou inconformada por não me ter ‘’ achado ‘’ – disse ela atrevida - e que tipo de garota chega do nada e conta a sua vida?

– Já disse a você que as coisas vão dar certo. – disse Poseidon.

O problema é que os filhos de Poseidon e Poseidon tinham cara de deliquente, bandido, tudo menos o que presta. A cara dele era essa e não falava nada.

– Dá pra você me explicar que cara é essa, pai?

Silêncio.

– Hein? Senhor dos Mares, Gaia chamando. – ela fez o sinal de vida longa e prospera, balançando na frente dos olhos dele.

– Não é nada. São só Hefesto e Hades brigando – a expressão dele mudou de tensão para apreensão.

– Pelo que?

– Nada de mais, daqui a pouco a gente descobre, nem eu sei direito.

– Ótimo – disse ela sarcasticamente. - Perfeito, meu pai sabe de tudo e não me conta.

O carro onde seu pai a levará não era um carro comum, nem era um veículo. Elas se dissolviam em água e foram dentro de uma bolha, passaram pelos rios Hudson e Est. Naquele momento eles já deveriam estar atravessando o Estreito de Long Island.

Os dois ficaram em silencio e não se ouvia nem a respiração dos dois, quando falavam eram por telepatia em animais aquáticos. Peixes. Ninfas. Ele conversou com uma nereida em latim super rápido, Victória só entendeu ‘’ Urgente?’’.

– Querida – suspirou ele – não poderei entrar no acampamento, vou te deixar na casa grande. Sinto muito filha, precisam de mim.

Ela queria protestar, só que naquele momento tudo pareceu girar 360° graus. Ela chegou há um lugar enorme, ela nem ligou, viu o primeiro vaso de planta a sua frente vomitou, ela teve dó daquele bebe espírito das árvores.

A tal da casa grande era mesmo grande. Tinha três andares a última janela empoeirada, telhado azul etc.

A garota estava zonza e quando viu um homem metade humano e a outra metade de cavalo, foi à gota d’água, ela desmaiou.

Victória acordou sem sentir suas pernas, deitada em um dossel, com uma garota loira de olhos cinzentos. Essa garota estava colocando uma toalha úmida em sua testa.

– Ai, minha cabeça está doendo.

– Qual é o seu nome? – perguntou a garota.

– Victória.

– Victória, tome isso. – disse ela.

– É veneno?

– Não! Se fosse você não teria acordado. Não acha? - disse ela.

– Ok.

Ela tomou a bebida cheia de pedras de gelo, o estranho é que tinha gosto de bolo de cenoura com cobertura de chocolate, que sua avó adotiva fazia com perfeição.

– Que gosto tem? – perguntou ela.

– Desculpe você queria?

– Não, isso é Néctar dos deuses, se você fosse uma mortal já estaria morta. Qual é o gosto? – comentou a garota.

– Morta? Então era veneno! – disse Victória

– Se você fosse normal, sim, mais já que é metade mortal e metade deus... Enfim que gosto tem? - Perguntou a garota loira.

– Bolo de cenoura com cobertura de chocolate.

– Perfeito, meu nome é Annabeth. – disse Annabeth

– Prazer Annabeth, eu estou no acampamento?

– Sim. No acampamento, quem é o seu sátiro?- perguntou ela.

– Que sátiro, loira? Eu vim com meu pai.

– Tudo bem, quem é seu pai, ou mãe divino? – perguntou de novo.

– Cara, você não para de perguntar, eu acho que te conheço.

– Deve conhecer, minha mãe é Atena. De quem você é filha? – disse ela.

– Ah é P...

– Bem – vinda ao Acampamento Meio – Sangue.!!!!

– Quem é você? – perguntou Victória.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de comentar meus Fdl's
Atenciosamente< AmanteDeLivros