Guardioes de Deus: a Batalha nos Ceus escrita por cardozo


Capítulo 45
Capítulo 17 - A Identidade Revelada


Notas iniciais do capítulo

Pessoal para quem esta acompanhando a historia, agora os capitulos começando a ficar mais "curtos" e a historia mais "dinâmica"...



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A Identidade Revelada...

 

Arão levantou-se na manhã seguinte. Zoira arrumava as camas.

-Acordou cedo!  Ela exibiu-lhe um sorriso muito agradável.

-É melhor você se apressar jovenzinho, Milenus  pediu-me para lhe dar o seguinte recado. Assim que levantasse você deveria ir ao seu quarto, pois no meio da manhã ele passará recolhendo os candidatos.

-Para quê?

-Não sei. Porém, tenho certeza que é algo muito importante, pois ele me disse para fazer você ir, nem que eu tivesse que carregá-lo no colo.

Ela sorriu mais uma vez, novamente seu sorriso foi o que animou um pouco Arão.

-Eu disse a ele que não seria preciso. Que  ao acordar você estaria novinho em folha.

Arão estava partindo, virou-se para  perguntar.

-Alguma notícia de minha amiga Cassi?

O sorriso de Zoira, sumiu por um momento.

-Não sei como está sua amiga, mas pode ter certeza que ela está em boas mãos. Precisamos orar por ela.

Arão saiu. Teria que ir para seu quarto, da porta da frente Inimis saía escoltando Damira e Moira. Ele parou a frente delas, esperou Arão passar para prosseguir. Damira esperava ansiosa que Arão lhe desse um pequeno olhar. O jovem, porém passou de cabeça baixa,  nem sequer olhou para eles. Em seu íntimo estava preocupado com Cassi.

            Bal e Dafne já estavam na porta do quarto, esperando Milenus. Arão não teve tempo para fazer nada. Ao chegar junto deles, Milenus apareceu com o restante dos garotos candidatos atrás de si.

-Juntem-se a nós, vamos.

Andaram bastante até entrarem dentro do templo de Set, Milenus os conduziu por um caminho que por fim terminava em um maravilhoso jardim.

Milhares de cavaleiros se posicionaram em dois numerosos blocos, alinhados em fileiras idênticas. Em uma, um bloco de cavaleiros com armaduras e elmos dourados, com a cabeça de leão entalhada ao peito e o desenho da pata do leão cravada na ombreira direita, sua coloração era um dourado mais forte que o da armadura. Eram os Dominações, anjos do exército de Set. No outro cavaleiros portando armaduras e elmos brancos com a cabeça de tigre entalhada ao peito, na ombreira esquerda o desenho da pata do tigre. A coloração do desenho era preta. Os Potencias, os anjos que compunham  exército de Osíris.

O conselho mais uma vez estava reunido, Arão viu Moira e Damira um pouco distantes dos demais. Em outro canto separado estavam as candidatas a guardiãs.   A falta de Cassi o deixou triste.

Arão demorou a perceber  que a sua frente uma mão rompia o solo. Ela segurava com um forte aperto uma espada diferente de todas as outras que ela já vira. No cabo dourado um Sol entalhado com uma pedra ao centro.  Nela, um leão com a cabeça virada para o lado resplandecia. Sua lâmina exibia um brilho dourado que segava a vista.

-Meus filhos, cada Deus possui em seu poder uma arma divina, esta é uma  espada sagrada. A meia irmã, a legendária espada do Sol, ela já fez tombar muitos de nossos Inimigos. A espada do Leão, o predador que comando os dias. Muitos se curvaram perante seu poder. Reconheceram sua grandiosidade. A mais perfeita das armas. Ela é a garantia de paz e justiça.

Medar fez uma pausa para que todos os jovens absorvessem suas palavras.

-Mais uma vez ela se levantará para nos proteger. A Espada do grande Deus Set, ela está assim há tempos, mas hoje um de vocês a empunhará. Esperamos que quem for o escolhido, a use com sabedoria para a glória eterna. Que nossos inimigos tremam diante de seu poder.

Todos estavam quietos ouvindo, Damira olhava para Arão.

-Poucos sabem, mas Set teve um filho, deixou-nos um herdeiro, ele, e somente ele, poderá empunhar esta magnífica arma. Ele está entre vós, por uma questão de segurança sua identidade foi mantida em segredo, mas hoje ela nos será revelada. Por favor, aproximem-se.

Formou-se uma fila única. Odrin ficara de lado. O primeiro a tentar foi Lethan, não obteve sucesso, a espada nem sequer se mexeu. Em seguida foi a vez de  Yalo, obteve o mesmo resultado do anterior. O próximo seria Keyllor, depois Arão, Bal, Teles e por último Irian. Por mais que Keyllor se esforçasse à espada não cedera um centímetro sequer, ele acabou desistindo.

Chegou à vez de Arão. Ele se posicionou frente à mão, segurou o cabo da espada. Por um momento nada aconteceu, foi quando sentiu uma energia percorrer-lhe o corpo. Ele começou a tremer todo. Os olhares de espanto das pessoas se voltaram para ele, Medar ficou apreensivo, era como se Arão tivesse levando um choque, seu corpo foi arremessado para longe. A espada permanecia firme presa à mão, ela o negara.

Odrin sorriu satisfeito.

-Como um celestino ousa tocar a espada de um Deus.

Damira abaixou a cabeça. Arão sentia-se tonto. Bal que era o próximo virou-se para Teles.

-Tenha a bondade. Serei gentil e deixarei você ir à frente.  Disse indo para o final da fila.

Teles era o próximo. Ao encostar a mão no cabo à espada começou a brilhar. A mão se abriu e ele conseguiu empunhá-la. As cabeças dos leões e os desenhos das patas das armaduras dos Dominações começaram a brilhar também. Todos os Dominações se ajoelharam.

 -Salvem nosso Deus!  Ovacionaram.  -Teles filho de Set o Soberano.

A melhor das armas, empunhada por Teles. Desferiu um ou dois golpes no ar, o zunido provocado deixaria com inveja o mais poderoso dos guerreiros.

“É assim que deve ser''. Pensou o garoto. O herdeiro de Set, o soberano. Com esta espada ele comandaria os exércitos do firmamento para vitória. Uma nova Dinastia seria implantada.

As esperanças de Damira morreram naquele momento. Bal ajudou Arão a se levantar todos ainda comemoravam o surgimento do filho de Set.

-Vamos encostá-lo na parede. Sugeriu Dafne a Bal.

Eles estavam chegando para apoiar Arão contra a parede, quando viram uma figura ao lado de Zoira. A tristeza do garoto sumiu naquele momento,  abriu um largo sorriso. Cassi estava ao lado dela, enrolada em um cobertor, toda despenteada.

Os dois se aproximaram.

-Nossa Cassi! Você está com uma cara horrível.

-Não enche Bal.

-Pensei que não ia mais vê-la.  Arão parecia aliviado, estava ainda  um pouco zonzo com tudo que ocorrera.

-Mas o que aconteceu?  Perguntou Dafne.

-Disseram que eu tive sorte.

-E teve mesmo. Interrompeu Zoira. -Se não fosse pelo bastão estar a sua frente na hora do ataque, agora você estaria no "Esquecimento".

Proferiu a última palavra mais baixa,  de forma mais sombria.

-Então o amigo do mastodonte é um Deus.  Disse Cassi rindo.

-Não importa. Respondeu Arão ainda feliz por ver Cassi.

-Bom mocinha, o que importa neste momento é você repousar para amanhã estar bem para a prova.

-Prova?

 Indagaram Arão e Bal ao mesmo tempo para Zoira.

-Vocês jovens não procuram se informar de nada. Já que o filho de Set "está entre nós", amanhã será realizada a prova para definir quais os quatro candidatos que serão escolhidos como guardiões.

-Uau!  Exclamou Bal.

-Vamos indo. Arão olhava Zoira que acompanhava Cassi para dentro.

"Eu sabia que tinha algo errado. Só não entendia  o que... Mas isto parece improvável. A menos que..."

 

 

 

 


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