Guardioes de Deus: a Batalha nos Ceus escrita por cardozo


Capítulo 36
Capítulo 12 - A Lua de Sangue, Quarta Noite. PIV




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Saíram com muito cuidado para um pátio, não queriam ser vistos e ter que dar explicações do que estavam fazendo fora dos seus aposentos àquela hora. Andaram por vários locais,  chegando a frente da taberna Circense. Bal colocou  Dafne a par de tudo o que lhes ocorrera desde suas chegadas a Cidade Superior. Não encontraram mais ninguém pelo caminho.

-Se não me falha a memória Arão, o salão que procuramos fica perto da parte posterior da taberna.

Ouviram um barulho vindo próximo de onde estavam. Esconderam-se ao lado da taberna. Esperavam aparecer alguém, mas nada aconteceu. Dafne subiu um pouco mais alto para  conseguir ver algo.

-Não há ninguém. Respondeu aos garotos quando desceu perto de Bal.

-Podemos prosseguir.

Arão levantou-se, atravessou toda a área exterior da taberna, mesmo após o aviso da ninfa de que não havia ninguém,  ele andava com cuidado, olhava para os lados. Bal o acompanhava bem de perto, Dafne voava aflita sobre seu ombro direito... Finalmente chegaram a entrada do templo.

-Como vamos conseguir abrir isso. Perguntou espantada Dafne.

Arão encostou-se nela,  um pequeno estalo se fez ouvir.

-Acho que vamos precisar somente de um pouco de força para isso. Ela não parece estar trancada. Bal me ajude aqui.

Os dois garotos empurraram a porta, até uma distância que fosse suficiente para poderem passar um de cada vez. Logo que entraram encostaram a porta novamente.

- Esse lugar está da mesma maneira que  vimos da última vez.  Disse Bal.

-Uma bagunça, consegue ser pior que o quarto de vocês.  Completou Dafne.

 -Obrigado pelo lembrete, se quiser fazer uma limpezinha nele...  Provocou Bal

-Vejam o espelho. Arão apontava para o grande objeto no final do salão. 

Bal foi andando ao encontro do mesmo, estava tão vidrado no objeto que não viu um candelabro caído a sua frente. Mandou-o longe com um chute.

-Au! Essa doeu. Gemeu levando as mãos a canela.

-Não faça barulho. Dafne olhava para ver se o barulho não tinha atraído alguém.

-Você acha que fiz isso de propósito?

Os três estavam frente ao grande espelho.

 -Não é emocionante. Exclamou Bal sem tirar os olhos do objeto cobiçado.

Arão deu com os ombros. Como se não entendesse o que alguém poderia achar naquele espelho que fosse tão fantástico assim. Bal retirou de seu bolso o cristal sem vida,  colocando-o num orifício grande ao lado. Ao tocar o cristal o orifício se ajustou perfeitamente ao seu tamanho. Imagens começaram a surgir no espelho, mas depois sumiram.

-O que aconteceu? Arão ficou preocupado.

-O espelho esta quebrado?

-Não! Ele está funcionando muito bem. Mas vocês não esperavam que fosse ser tão fácil assim? Agora é que eu entro.

Arão e Dafne deixaram Bal concentrado com o espelho. No inicio ambos estavam quietos, o tempo foi se estendendo e Bal não fazia muitos progressos. Passado algum tempo ambos pararam de observar e começaram a conversar. Na verdade Arão estava mais quieto pensando em tudo que ocorrera, mesmo por que, fora os dias que estivera no firmamento não se lembrava de muita coisa. Dafne ao contrário contava toda a sua história animadamente. Não parava de falar um minuto sequer. O garoto não se incomodava era melhor assim.

-Bal é melhor irmos embora, logo vai amanhecer. Temos que voltar para no quarto.

-Só mais um pouco...

O tempo passou, Dafne dormiu no colo de Arão. O garoto também tinha cochilado, estava com as mãos sobre a cabeça dela, foi acordado com um grito exaltado.

-Isso! Bal agitava os braços para cima.  -Consegui.

Dafne pulou de susto. As imagens  começaram a aparecer no espelho. Um ser encapuzado falava. Não era possível ver seu rosto.

"O tempo se aproxima, logo estarei entre vós..."

Sua voz era rouca, arrastada, sem emoções e tinha algo de muito sinistro nela.

-Eu sabia que era importante. Disse Bal.

Arão fez sinal para Bal ficar quieto, queria ouvir o que estava contido no cristal. Um som veio de trás, Dafne virou para Bal,   pedindo para que ele ficasse quieto.

-Mas eu não fiz nada.

Arão olhou para a entrada assustado. A porta começava a se mexer, abria vagarosamente.

-Óh não! Eles novamente. Por que nada pode ser simples aqui.  Bal ficou resignado quando viu Sender, Molf e Tulgor entraram no salão.

-Vocês os conhecem? Perguntou Dafne. -Quem são eles?

-Nem queira saber. Sussurrou Bal.

Os três tinham se esquecido do espelho. Nele o homem encapuzado continuava a falar.

"Para que isso de certo as candidatas a deusas devem morrer antes da quinta noite, da fase da Lua de Sangue..."

Arão gostaria de continuar a ouvir o que estava sendo relatado, mas os três já estavam muito próximos, deixando-os em uma situação muito perigosa.

-Precisamos sair daqui. Disse Arão.

-Eu não vou sem meu cristal.

Bal tentava arrancá-lo do orifício. A voz continuava a vir do espelho.

''A espada revelará quem ele é....''

-Vamos Bal. Dafne o puxava.

-Ele não sai. Reclamava Bal

Arão foi ajudar a ninfa e arrastaram Bal a força.

-Vocês ouviram isso.

Em meio à saliva que escorria de sua boca, Sender tirou dois punhais da cintura.

-Eu não ouvi nada. Resmungou Molf.

-Veio dali.  Sender prosseguiu um pouco mais adiante até se deparar com o espelho. -Venham ver.

Molf e Tulgor se aproximaram dele.

-Mas é o ...

Sender tapou-lhe a boca antes de pronunciar o nome.

-Jamais diga esse nome.  Advertiu-lhe Sender. -Ou estaremos mortos.

-É um dos nossos cristais.  Rosnou Tulgor. -Aqueles pirralhos... Eu disse que devíamos ter acabado com eles logo. Mas vocês não me ouviram.

Tulgor pegou sua foice enquanto Molf empunhava seu machado. Faziam um busca no local, vendo se encontravam os jovens.

-Eles ainda devem estar no templo, vasculhem tudo e se os encontrarem não tenham piedade.

-Podem ficar com o cristal. Sibilou Bal  assustado. -Só quero sair deste lugar com vida.

Começou a engatinhar olhando para o outro lado. Esbarrou em algo duro. Quando olhou para frente...

-Ora vejam só o que temos aqui.

Era o outro ser com a mascara de metal cobrindo metade do rosto, que estava com os três quando foram perseguidos pela primeira vez.

-Aqui seus vermes!  Berrou.

Arão levantou-se para tentar alguma coisa, mas os outros três já o cercavam. Dafne quis voar, mas Molf segurou-a pelos braços. Ele era muito forte. Ela parecia estar presa por ferros, não  conseguia mexer um músculo sequer.

-Onde você pensa que vai anãzinha.  Brincou ele.

-Eu não sou uma anã, mas sim uma ninfa.

Tentava chutar-lhe, mas ele esticou os braços e suas pernas pequenas não alcançavam o corpo de seu algoz.

-Ela é brava.  Rui Tulgor.

-Quem são vocês? O que querem? Arão serrava os punhos, mesmo sabendo que não poderia fazer nada que os salvasse.

-Meu nome é Jitar. Respondeu o ser com a máscara de ferro, segurando um chicote em sua mão direita. -Quanto a sua outra pergunta, será uma dúvida que levará para seu túmulo. Acabem com eles.

Arão não morreria sem lutar. Olhou para frente, os seres se divertiam, isso o deixava furioso. Viu Dafne  de olhos fechados, voltou-se para Bal.

-Feche os olhos! Gritou Bal.

Arão obedeceu, Bal fez o mesmo. Uma bola de luz se formou entre eles,  explodindo logo em seguida. O clarão cegou-os momentaneamente. Dafne conseguiu se soltar, Bal e Arão correram. Ela ia seguí-los, mas antes tinha que resolver um assunto mais importante. Afinal estava com orgulho ferido. Chegou perto de Molf que levava as mãos aos olhos tentando enxergar.

-Eu sou uma ninfa, não uma anã.  Berrou dando-lhe um chute nas partes baixas, o ser caiu no chão contorcendo-se de dor. Ela partiu na direção dos dois.

-Rápido. Gritou ela.

-Isso não os deterá por muito tempo. Eles voltarão a enxergar rapidinho.

-Peguem-nos, acabem com eles. Não quero que ninguém escape com vida. Vociferou Jitar.

Os três corriam pelos corredores, da última vez que estiveram  ali, a saída que conseguiram achar foi através de uma grande queda d' água. Porém desta vez não deveriam estar indo no mesmo caminho, pois não havia nenhum córrego. Pararam e puderam ouvir passos vindo dos corredores.

-Eles estão bem em nosso encalço, o que faremos? Perguntou Bal.

-Continuaremos por este caminho.

Arão apontou para um corredor que surgira à esquerda. Sumiram pela galeria, mas os passos atrás deles também continuavam. Uma claridade se formou à frente, estariam a salvo, o corredor que mais parecia um túnel acabava logo à frente.

Quando se aproximaram da luz, tentaram parar rapidamente e se não fosse Dafne segurar os dois pelas  suas vestimentas, eles teriam caído de uma altura considerável.

-Estamos perdidos, encurralados!  Bal estava aflito ouvindo os passos se aproximarem. -Não temos como seguir adiante e não podemos voltar.

-Vejam! Existe uma pequena saliência na parede. Disse Dafne.

-Mas ela não  tem saída. O que vamos fazer? Nos esconder nela?  Bal ainda procurava ver se algum de seus perseguidores aparecia no corredor. O som  dos passos aumentava de intensidade.

-Estaremos fora da visão deles, mas quando chegarem aqui, com certeza  olharão para o lado e nos verão.  Concluiu o garoto.

-Tive uma idéia. Mas irei precisar de vocês. Disse Arão.

-Por que acho que não vou gostar de ouvir o que você tem a dizer. Bal não vai acontecer nada com você. -Está bem, diga logo.

-Vocês conseguem fazer alguma mágica ou truque que congele alguma coisa?

-Eu não consigo fazer mágica nenhuma. Aliás, acho que fui colocado no clã errado. Resmungou Bal.

Dafne deu-lhe um esbarrão.

-Acho que me recordo de um pequeno encantamento sobre isso.

A ninfa lembrou-se da chama na estátua quando estavam no Labirinto do Caçador.

-Ótimo. Disse Bal, ele pensou por alguns momentos. -Mas o que você quer com isso? Vai querer que congele os quatro?

-Não! Quero que vocês se escondam dentro da saliência. Congelem o chão, quando eles vierem escorregarão e deslizarão  para baixo.

-Mas e se eles vierem devagar? Podem até escorregar, mas não irão cair. A pergunta de Bal tinha fundamento.

-É por isso que vou ficar no corredor para atraí-los. Quando eu passar deslizando você me segura.

-Não sei não.

-Bal não temos tempo para discutir. Conto com vocês.

Voltou-se para a direção de onde vinham os sons dos passos e partiu na escuridão.

-Vamos Dafne seja rápida com isso.

-Calma! Estou fazendo o melhor possível, esse encantamento é muito antigo. Concentre-se comigo.

O garoto começou a pronunciar as palavras que lhe vinham a mente, das suas mãos um pó branco começou a se desprender,  caindo no solo congelando-o.

-Não está sendo suficiente. Grunhiu Bal.

-Fique quieto e se concentre para me ajudar.

Bal obedeceu enquanto  Dafne fazia muito esforço, mas conseguiram congelar todo o chão. Ela caiu exausta. O garoto a segurou,   foi com todo o cuidado para dentro da saliência evitando um possível escorregão.

 Passaram alguns segundos, antes de Arão aparecer  correndo com seus perseguidores quase o alcançando. Ele escorregou,  caiu deslizando em direção a saída, o mesmo aconteceu com os seus algozes. Bal segurou-o, por pouco ele não lhe escapou  das  mãos. Viram passar por eles e desaparecer pela saída, Sender, Tulgor e Molf, entretanto este último se agarrou aos pés de Arão e não caiu. Levantou-se com cuidado. Ergueu Arão pelos pés, de ponta cabeça e  pegou Bal pelo colarinho. Suspendia os dois no ar rindo sem parar. Os dois gritavam assustados, estavam perdidos.

-Agora vou acabar com vocês dois. Moleques atrevidos. Já devia ter feito isso a muito,   muito tempo atrás.

Dafne apareceu voando a frente de Molf.

-O que você quer anã atrevida.

O rosto de Dafne corou, a raiva tomou conta de seu corpo. Ela fechou os olhos protegeu a cabeça com as mãos, indo de encontro ao peito de Molf. Com a batida o ser perdeu o equilíbrio soltando os  garotos,  caiu deslizando para ir ao encontro de seus dois companheiros que a pouco haviam caído. Dafne segurou Arão e Bal para que eles não tivessem o mesmo destino.  Aproximou-se da beira e gritou.

-Eu já disse que sou uma ninfa e não uma anã. Grandão idiota.

Ela olhou para Bal e Arão que se divertiam vendo-a brava.

-Que vocês estão olhando!

Eles fizeram umas caras de quem não tinha nada a dizer. Voltaram para dentro do corredor. Despreocupados, andavam mais aliviados por terem conseguido se livrar de seus algozes.

-Precisamos voltar para os quartos. Já deve estar amanhecendo. Disse Arão.

-Se alguém nos vir aqui... A propósito você se saiu muito bem. Bal elogiava Dafne que ficou toda cheia de si.

-Só me lembre de nunca chamá-la de...

-Olha o que você vai dizer. Advertiu ela.

 

Chegaram a uma câmara que parecia  passar por uma reforma. Tinha várias barras de ferros, areia e ferramentas ao chão. A única coisa que estava em ordem na  câmara era um enorme lustre preso ao teto, mesmo assim cheio de poeira.

-Que bagunça!  Exclamou Dafne.

-Estamos quase chegando ao salão. Será que o cristal ainda esta lá? Questionou Bal.

-Acredito que não deva estar. Disse Arão, no que Dafne concordou plenamente com ele.

-Pelo menos sabemos que eles querem acabar com as candidatas a deusa.

-Pena que não conseguimos ver mais.  A ninfa voava de um lado para outro.

-Demos uma bela surra neles. Bal que estava desanimado pelo cristal, animou-se com o seu próprio comentário. -Eles vão pensar  duas vezes antes de mexer conosco.

-Aposto que vão. Mas eu não.

A voz que pronunciou as últimas palavras não veio de nenhum deles. Ficaram assustados. Quem poderia ser?  Olharam para o lado onde um metal reluzia na escuridão. Um corpo surgiu das sombras. Era Jitar, o brilho vinha da face coberta pela máscara de ferro.

-Vou acabar o trabalho daqueles incompetentes.

Jitar foi rápido,  com um lance de seu chicote prendeu Dafne,  puxando-a para si. Colocou-a no chão.

-Sem truques pequenina. Quero ver do que esses dois são capazes.

Sua mão sofreu uma transformação e virou uma espada, enquanto a outra tomou forma de um machado.

Arão foi rápido e pegou dois canos de ferro. Jogou um para Bal,  ficando com outro. Jitar investiu contra Arão. Os golpes da espada eram defendidos com a barra de ferro. Porém o ser era muito rápido, a cada golpe fazia Arão recuar, era questão de tempo até o garoto ceder.

-Você não é páreo para mim garoto. Vou fazer você sentir o gosto do fogo negro, quando minha espada penetrar seu corpo.

"Não vou conseguir resistir... ".

 -Bal! Preciso de ajuda.

Bal estava parado olhando tudo estarrecido. Mais um golpe de Jitar, Arão se esquivou.

-Morra moleque.

O golpe foi forte, o machado partiu com toda a força. Arão tentou aparar o golpe com a barra, mas ela foi dividida em duas. O garoto caiu sentado e desarmado, Jitar estava sobre ele pronto para deferir o golpe fatal. Foi quando um metal atravessou seu corpo. Ele parecia não acreditar no que tinha acontecido. Sua expressão mudara completamente. Bal viera correndo com os olhos fechados,  mirando  com a barra  as costas de Jitar, o ferro atravessou-lhe o corpo.

Bal soltou a barra incrédulo.

-Desculpe. Gaguejava ele enquanto Jitar se contorcia. Arão se levantou.

-Bom trabalho Bal.

-Mas eu... Eu... O matei...

Jitar começou a rir, uma risada medonha.

–Qual será a graça Arão? O corpo dele esta atravessado por um ferro...

Jitar se levantou,  tirou a barra de si,  puxando-a para o lado, seu corpo parecia ser líquido,  não opondo qualquer resistência a saída do objeto metálico. O buraco que havia nele se fechou instantaneamente.

-Surpresos? Ficarão mais ainda quando acabar com vocês.

Arão pegou do chão uma metade da barra que Jitar tinha cortado,  foram recuando enquanto o ser avançava. A cada passo a expressão do ser se tornava mais maligna.

-Não sei se você reparou Arão, mas uma barra toda nem sequer o arranhou o que você espera fazer com metade dela?

-Você já vai ver.

Foram recuando para onde Dafne estava. Jitar continuava avançando estava confiante em sua vitória. Os garotos não tinham como se defender. Quando ele chegou ao centro da câmara, Arão adiantou-se,  atirou o pedaço de metal para cima atingindo a corrente do lustre. Ela  partiu-se e deixou  o peso do imenso objeto caiu sobre Jitar. Os dois ficaram parados, não notaram nenhum movimento embaixo do lustre.

-Será que ele morreu? Perguntou Bal.

-Não vamos ficar para descobrir.

Libertaram Dafne e fugiram.

Passados alguns momentos, um líquido começou a escorrer por  baixo do lustre, foi ganhando a forma do ser. Jitar se recompôs novamente, pegou sua mascará no chão, a metade de seu rosto que era coberta pelo metal não podia ser vista por causa da escuridão.

-Eu subestimei vocês, não cometerei este erro da próxima vez. Riu alto virando as costas e partiu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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