Mudanças involuntárias escrita por Ani


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoal :)
Finalmente consegui postar esse capitulo .Gostaria de pedir desculpas pela demora , mas é que parecia q o destino não queria que eu postasse esse Cap.
O que ocorreu é q eu escrevo a fic pelo meu cel, confesso q esse cap tá pronto a mais de um mês, porem faltava algo nele q demorei um pouco para conseguir saber o q era. Quando finalmente consegui finaliza-lo da forma que eu queria eu fiquei sem internet e como consequência não consegui postar . Mas não para por ai alguns dias depois d eu ficar sem net eu fui roubada :( e como não pude salvar o cap. no meu e-mail(por estar sem net) acabei perdendo ele e também perdi o seguinte :(
Mas felizmente já passo e depois de muito tentar lembrar alguns pequenos detalhes finalmente consegui termina.
Ai está espero que gostem :)
E obg pelos comentários anteriores :)



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Eles não haviam reparado que seu supervisor e amigo de anos estava passando em frente ao carro de Catherine até ele se fazer presente com o comentário, ele havia acabado de chegar de uma longa reunião burocrática e ao reparar na conversa dos amigos sobre Cath estar chorando resolveu parar para escutar e entender a situação mas acabo se surpreendendo com a notícia que ouvira. Escutará direito? Sara havia acordado, precisava ter certeza se havia ouvido corretamente, e seu questionamento saiu automaticamente. Seus amigos o encararam surpresos,pois não haviam notado sua presença

– E então Catherine? - disse ignorando as faces surpresas que o encarava.

– É isso mesmo que você ouviu Gil - disse se focando novamente na noticia - eu acabei de falar com ela e com o Greg, ele está lá com ela. Pelo que eu entendi o viúvo da mãe de Sara entrou em contato com ele para dar a boa noticia.

– Isso é ótimo querida - disse a abraçando.

–Ótimo?? É uma notícia maravilhosa Warrick. Nos temos que ir vê-lá !

–Claro que iremos Nick, eu avisei a ela que iria assim que meu turno acabasse.

– Perfeito. Eu também vou Cath.

– E é claro que eu também vou querida.

– Ótimo ! Ela ficará super feliz. E você Gil irá conosco? ... Gil? ... Gil? -repetiu a loira só agora notando que o amigo já não se encontrava mais ali.

– Acho que ele precisa de um tempo - disse Worrick.

Eles ficaram em silêncio se encarando por alguns segundos sem ter o que dizer um ao outro, até que Cath é chamada mais uma vez no radio pelo capitão. Então todos se despedem e mais uma vez confirmam a visita a amiga.

Enquanto isso um Grissom ainda estupefato entra em sua sala e se senta em sua poltrona, estava tão distraído que nem notou as pessoas que falaram com ele nos corredores por onde passo durante o percurso até lá.

De acordo com o que Cath havia dito Sara havia acordado, não estava mais em coma, um sorriso brotou em seus lábios, esta era a melhor notícia que já receberá em sua vida. Só de pensar em vela novamente com os olhos abertos, sorrindo... já sentia uma felicidade imensa como à tempos não sentia, para ser mais exato desde o dia em que receberá aquela ligação de seu amigo Jim lhe informando sobre o acidente de Sara. Foi a pior noite da sua vida... Ter que trabalhar em um caso onde a vítima era a pessoa que mais amava no mundo, isso já havia ocorrido antes com seus sequestro causado por Natalie Davis, mas dessa vez era diferente afinal no sequestro sabiam que ela estava viva, ela não tinha muito tempo mas estava viva, já nesse acidente as chances eram tão poucas.

Ainda conseguia se lembrar nitidamente do que viu quando chegou ao local do acidente, apesar da chuva, era bem próximo ao laboratório ficava só a algumas quadras em menos de cinco minutos após a ligação do Capitão ele já estava no local do acidente. No momento que chegou os bombeiros haviam acabado de conseguir tirar a porta do motorista do carro, e os paramédicos começavam a trabalhar. Levou alguns minutos para tirarem ela do carro, eles a estavam examinando primeiro.

Ele estava um pouco longe para não atrapalhar o trabalho deles, mas quando percebeu que eles haviam tirado ela do carro não conseguiu controlar a si mesmo, Jim segurou seu braço e lhe disse algo, mas não conseguiu ouvir nada apenas via os lábios dele se mexendo, se desvencilho de seu amigo continuou se aproximando dela precisava ver se ela estava bem, mesmo sua experiencia como perito criminal dizendo que ela não tinha muito chance só por ver o estado que se encontrava o carro, 70% dele estava amasso, de ponta cabeça e a porta do motorista tinha sido totalmente amassada pelo outro carro.

A imagem que viu assim que se aproximou o aterroriza até hoje em seus pesadelos. A mulher de sua vida estava toda ensaguentada, muito ferida.

– Ela perdeu muito sangue... - um paramédico disse - e a pressão está baixa.

– Ela quebrou vários ossos - disse outro.

– Traumatismo craniano, ela está em coma nível 7 temos que leva-lá para o hospital, ela precisa ser operada.

Logo depois estavam a colocando na ambulância e ele foi junto, não a perderia de vista. Quando chegaram a hospital o impediram de ficar ao lado dela, disseram que ela seria operada. A unica coisa que pode fazer foi esperar.

Já havia amanhecido quando Greg chegou ao hospital, Grissom já havia falado com ele diversas vezes por telefone querendo saber informações sobre a causa do acidente e também para informar o estado de Sara, mas Greg queria lhe fazer companhia. Mas algumas horas se passaram e finalmente a cirurgia tinha acabado e o medico veio falar com eles, ele explico que o estado dela era critico mas que sempre havia uma chance "as primeiras 24h são decisivas em um coma, tudo vai depender de como ela respirará sem os aparelhos" foi o que ele disse.

Então eles esperaram, após a cirurgia era possível ficar com ela na UTI por 15 minutos a cada uma hora. Grissom estava parado com Greg em frente a ala da UTI, que era toda feita de paredes de vidro, faltava dois minutos para poder vela novamente por mais quinze minutos. Foi quando ele percebeu uma agitação na ala, os médicos e enfermeiros que estavam na sala começaram a se mover rapidamente, e no segundo seguinte eles passavam na frente dele levando Sara rapidamente através dos corredores, ele os seguiu e perguntou repetidas vezes que estava acontecendo mas ninguém o respondia, só quando eles passaram por uma porta, que os levavam a sala de cirurgia, que um enfermeiro o impediu de prosseguir dizendo que ele não podia entrar ali e que o medico logo viria responder sua perguntas. Duas horas se passaram e não recebeu nenhuma noticia, não aquento ficar no hospital esperando pelo pior então foi fazer o que sabia fazer de melhor solucionar casos, se iria perder o amor de sua vida o mínimo que tinha que fazer era garantir que o culpado pagasse.

Então trabalhou sem parar um minuto, porque se parasse pensaria no iria acontecer e sabia que não seria nada bom. E durante essas horas de trabalho recebeu algumas ligações de Greg, que havia ficado no hospital, ele lhe informava como ela estava que era a mesma de antes. Mas não quis pensar nisso tinha que concluir o caso.

Estava em sua sala revisando os relatórios pela terceira vez quando Catherine entra sem bater.

– Grissom o que esta fazendo ?

– Revisando os relatórios. - disse sem se dar ao trabalho de olha-la.

– O que? Relatórios ? ... Por que não está no hospital?

– O Greg está lá, ele está me mantendo informado.

– Que?

– O Greg está no hospital e...

– Isso eu entendi,o que não está fazendo sentido para mim é você.

– Eu?

– É você que deveria estar lá não o Greg. Porque você não vai para lá Grissom? - Ele não respondeu, então ela disse com a voz um pouco mais alta - Grissom ??

– Porque eu não sou útil lá Catherine! - disse com a voz triste - Não sou médico. Eu estando ou não lá não fará diferença em nada, mas aqui eu posso fazer o culpado pagar.

– Eu estou cuidando do caso. Pode ficar tranquilo que não deixarei ele escapar e te mantenho informado.

– Não precisa eu posso ajudar ...

– Precisa sim. Vá para o hospital Grissom tenho certeza de que quando ela acordar ela vai querer ver você.

– Catherine mas e se... - não podia evitar todas essas horas que passou só conseguia pensar no pior.

– Não discuta ... E se o pior acontecer tenho certeza que se arrependerá por não ter estado lá. Agora vai!- disse pegando os relatórios.

– Você tem razão... - disse após pensar um pouco, recolheu suas coisas e voltou ao hospital, local que não deveria ter saído.

Quando chegou ao hospital estava quase amanhecendo e fazia pouco mais de uma hora que haviam acabado a cirurgia, e Greg logo lhe disse que Sara estava em coma induzido, ele explicou que o médico disse que era a melhor opção no momento por causa de suas lesões e da dificuldade em respirar, era a melhor forma dela se recuperar.

Os dias foram passando e já fazia trinta e oito dias que ela estava em coma os amigos a visitavam sempre que era possível e Grissom passava todo seu tempo livre ao lado dela. A essa altura a mãe de Sara já estava na cidade, mas Grissom estava tão absorto em seu sofrimento pelo estado da amada que não dava atenção para mais nada.

Na semana anterior o médico havia reduzido a medicação com o proposito de tira-lá do coma, ela acordaria a qualquer momento essa noticia trouce de volta as esperanças que estava quase perdendo. Eram 19:30 quando se despediu de sua amada com um beijo em sua testa, precisava trabalhar, quando saiu do quarto dela uma enfermeira o parou e pediu que lhe acompanha-se até a sala do médico que queria falar com ele. Quando entrou na sala além do médico também se encontrava lá a mãe de Sara e um amigo dela o qual não sabia o nome. E lá recebeu a noticia que lhe tirou a pouca esperança que adquirira na ultima semana.

– Eu os chamei aqui para dar mais detalhes sobre o estado da Srt. Sidle - começou o medico muito calmo olhando para os três - como ela ainda não deu nenhum sinal de melhora desde a diminuição dos sedativos - ele fez uma pausa e suspirou - sinto lhes enformar mas há possibilidade de ela não acordar.

Apos essa ultima frase não foi capaz de prestar atenção no que o medico dizia tamanha era a dor em seu peito. Mas alguns dias se passaram e ela foi transferida para um hospital especializado e tudo continuou da mesma forma até hoje.

Decidiu então ir até o hospital, precisava vê-la ter plena certeza de que ela havia mesmo acordado, que não era mais um de seus sonhos. Quando deu por si já estava com o carro estacionado em frente ao hospital criando coragem para entrar. Observado melhor notou que o local não sofreu nenhum tipo de mudança desde a última vez que esteve ali. A fachada continuava a mesma espaçosa e com muitas plantas que ficavam em volta do prédio de apenas cinco andares mas que eram bem largos. Era um hospital especializado em pacientes que estavam em como e pacientes que se recuperavam apos o coma. Ficou um bom tempo ali só observando a fachado do hospital, só foi se dar conta do tempo que já estava ali sem tomar atitude alguma quando o sol começou a nascer olhou para seu relógio eram quase sete horas. Não poderia mais adiar.

Assim que entrou foi direto a recepção onde uma jovem de cabelos castanhos claros presos em um coque, vestia um uniforme formal padrão das recepcionistas do hospital portava um crachá no lado direito do peito onde se lia e Lucy, se dirigiu a moça.

– Boa dia, em que posso ajuda-lo? - disse educadamente com um pequeno sorriso.

– Boa dia, eu gostaria de visitar Sara Sidle.

– Qual o seu nome?

– Gilbert Grissom.

– Só um momento.

Ele assentiu e aguardo enquanto ela digitava algo no computador, apos alguns segundos ela olhou novamente para ele com um sorriso amarelo.

– Só um momento.

Então ela se retirou e foi até uma sala um pouco mais afastada e poucos minutos depois retornou.

– Só mais um momento Sr. Grissom.

– Algum problema?

– Não Sr., são apenas procedimentos padrão. Só aguarde mais alguns instantes, se quiser pode se sentar - disse apontando para algumas poltronas claras localizadas do outro lado da recepção.

Grissom se dirigiu as poltronas porem não se sentou estava ansioso de mais para isso. Cerca de trinta minutos se passaram e nada, estava prestes a questionar a recepcionista a respeito da demora quando a mesma veio até ele pedindo que a acompanhasse. Ela o conduziu através de alguns corredores até chegar em uma sala que na porta estava escrito Dr. Wilson, ela deu duas leves batidas na porta e a abriu dando passagem a ele ao entrar

– Sr. Grissom certo? - disse o medico.

–Isso.

– Sou o Dr. Wilson, sou o medico da Srt. Sidle, me informaram que o Sr. gostaria de vê-lá - disse o médico.

– Isso sou... um amigo, soube que ela acordou.

– Sim ela acordou

– E como ela está ? Ela teve algum tipo de sequela ? Posso vê-lá? - questionava o médico, estava ansioso.

– Ela está bem, Sara é uma das raras exceções apenas está com algumas limitações físicas por causa do tempo excessivo sem se locomover. Mas iremos fazer mais alguns exames por precaução. Porem Sr. Grissom por se tratar de um caso de coma de durou por muito tempo há alguns procedimentos que tomamos antes das visitas.

– Procedimentos?

– Isso, por precaução só é possível vê-lá pessoas autorizadas pelo responsável.

– Hum ...- murmurou apenas se lembrando de quando decidiu ''seguir'' sua vida assim deixando de ser o responsável pelas decisões medicas de Sara a passando para a mãe dela. Foi apenas mais uma das muitas tentativas falhas de acabar com a dor que persisti em se instalar em seu peito - E o senhor poderia me informar um meio de contato para que eu posso falar com o responsável, a algum tempo soube que a mãe de Sara faleceu, mas não consegui entrar em contato com o esposo dela. Acredito que ele seja o responsável agora ?

– Sim o Sr. Enry é o responsável, á pouco entrei em contato com ele informando que o senhor gostaria de ver Sara - ao ver a face de surpresa do do homem pela sua atitude o médico dico se justificou rapidamente - eu vi pelos registros de visitantes que o senhor a visitava com frequência e antes da mãe de Sara você era o responsável por ela, na época eu ainda não trabalhava nessa cedo do hospital.

– Bom e o que ele respondeu?

– Ele autorizou, nesse momento Dr. Grissom ela está com Greg acredito que você o conheça.

– Sim trabalhamos juntos. Posso vê-lá agora? - não aquentava mais esperar.

– Claro, acredito que ela tenha acabado de acordar. Mas tenho que lhe dar algumas instituições para o bem de Sara.

– Instruções?

– Isso, por se tratar de um caso de coma que durou vários anos é necessário que evite valar sobre assuntos muito complexos ou que seja desgastante emocionalmente. Pode aparentar que a Sr. Sadle está ótimo porém sempre há possibilidade de regressão em casos como o dela.

– Ok

Então se dirigiram até o quarto, durante o percurso o médico dava algumas instituições a ele de não falar sobre assuntos muito complicados e se ele notasse que ela não reagia bem ao que ele falava procurar manter ela calma sem estresse, porque mesmo todos os exames indicando que ela estava bem o estado dela continua sendo delicado, o lembrou novamente. Grissom ouvia tudo atentamente e notou que não estavam fazendo o percurso que ele fez por muitas vezes em um passado não tão distante.

Quando chegaram a porta do quarto o médico entrou primeiro para avisa-lá da visita que a aguardava. Assim que entrou o médico a encontrou acordada sentada em sua cama terminar de prender seu cabelo em um coque frouxo, ela estava sozinha.

– Bom dia Dr. ? - disse Sara com um pequeno sorriso, com os olhos um pouco anchados que denunciava que havia acabado de acordar

–Bom dia Sara. Como se sente?

–Bem, apenas cansada desse hospital. - disse com um pequeno sorriso

–Quanto a isso não se preocupe, pela forma que você está se esforçando logo receberá alta. Enquanto esse dia não chega vim lhe trazer uma visita.

– Visita? - questionou achando muito cedo para uma visita, mas pensando melhor talvez fosse alguém do laboratório o turno deles deve ter acabado a pouco, tinha certeza que a Cath já avisara todo o pessoal - deve ser alguém do laboratório pode deixar entrar.

Então ele foi até a porta chamar pela tal visita. Grissom entro no quarto ficando próximo da porta, o silêncio era total nenhum se pronunciava apenas ficavam se encarando. Sara surpresa pela visita realmente inesperada e Grisom com um meio sorriso pelo seu desejo de anos finalmente ter sido alcançado. Ela finalmente acordará.

Após mais alguns segundos de silêncio o medico achando que talvez o silencio fosse por sua presença decidiu deixa-los mais a vontade.

– Bom fiquem a vontade eu vou indo tenho alguns pacientes para ver.

Após a saída do médico o ambiente ficou silencioso por mais alguns instantes, nenhum sabia ao certo como iniciar uma conversa. Tinham tanto para dizer mas por algum motivo o silencio pareceu ser a melhor opção, ficaram apenas apreciando um ao outro por longos minutos reparando como haviam mudado fisicamente.

– Como você se sente? - ele repetiu sem saber a mesma pergunta do médico, assim quebrando o silencio.

– Bem... E você?

– Muito melhor agora - disse e se aproximou da cama, sentando ao lado dela e rapidamente a cobrindo com seus braços fortes em um abraço que sentia falta de dar a muito tempo, sentira tanta falta de sentir a sua pele macia, cheiro leve de flores característico. Após longos minutos ele desfez o abraço e repousando sua mão direita no rosto dela, e fitando aqueles lindo olhos castanhos continuou - é tão bom vê-lá acordada novamente.

Ela repetiu o gesto dele e também repousou sua não no rosto coberto pela barba agora bem mais grisalhas e com varias marcas de expressão que revelavam o quanto o tempo havia passado.

– Você parece cansado - disse passando os dedos levemente pelas olheiras que o mesmo possuía.

– Tive muito trabalho nos últimos dias - disse beijando a mão que passeava pelo seu rosto

– Deveria tirar uma folga.

– É... Deveria... - e não resistiu ao impulso de novamente abraça-la por longos segundos, finalizando com um beijo em sua testa e logo depois em seus olhos, nariz, bochechas e terminando em sua boca, inicialmente foi apenas um roçar de lábios que aos poucos se tornou um beijo doce entre bocas que se conheciam tão bem e estavam a tanto tempo separadas, o beijo aos poucos ficava cada vez mais intenso e profundo. Foi quando o celular do supervisor tocou, levou alguns longos segundos para perceber o toque,pois estava mais concentrado na morena que estava em seus braços, mas ao notar o toque optou por não atender e se concentrou mais em Sara, mas após vários minutos de insistência Sara interrompeu o beijo com a respiração ofegante e uniu suas testas.

– É melhor você atender.

– Eu retorno depois - disse com a respiração nem um pouco diferente da dela e novamente capturou os lábios da mesma.

– Pode...ser...importante.- disse em meio ao beijo, mas foi ignorada. Se separaram longos minutos depois por falta de ar e se olharam profundamente enquanto recuperavam o folego.

O celular ainda tocava e ainda a fitando com um sorriso bobo brincando nos lábios ele pegou o aparelho do bolso a atendeu.

– Grissom.

– Gil onde você está? - ao ouvir aquela voz o sorriso que trazia nos lábios se desfez automaticamente - Não se esqueceu de nada? - ao não ter resposta ela completa - nosso voo sai em três horas e você nem terminou de arrumar sua mala e ainda temos que levar Hank ao pet.

Respirando fundo ele desviou seu olhar de Sara com um pequeno sorriso de pesar.

– Eu não me esqueci, apenas fiquei muito atarefado mas já estou terminando tudo aqui no laboratório e já vou para casa.

– Ok então , estou te esperando. Beijo.

– Outro.

Quando desligou o celular e novamente olhou para Sara a viu com um semblante triste quase choroso. Ela havia ouvido, mesmo que muito baixo a pessoa que falará com ele e não foi muito difícil descobrir de quem se tratava. Por um momento havia se esquecido que não estavam mais juntos.

– O que foi?

– Eu .. Sei...

– O que? - questionou sem compreender.

– Sobre a Sofia. - disse, e mais uma vez o quarto ficou em silencio por longos segundos.

– O Greg te disse. - afirmo

– Mais ou menos...

Novamente Grissom ficou em silêncio, não sabia o que fazer ou como se explicar estava perdido, mas precisava dizer algo.

– E... eu ...

– Não precisa se explica Grissom - o cortou rapidamente - você seguiu em frente, você tinha esse direito. Não se preocupe eu não vou atrapalhar seu relacionamento.

– Mas... - antes que terminasse de falar foi interrompido por leves batidas na porta e logo depois Hanna entra no quarto trazendo consigo o café da manhã de Sara.

– Bom dia, pronta para mais uma refeição? - disse com seu costumeiro sorriso.

– Sim Hanna, e esse é Grissom... um... amigo - disse os apresentando.

– Prazer Sr. Grissom.

– Igualmente. - disse apenas, queria conversar com Sara se explicar, mas nem sabia que iria dizer, e não era o tipo de coisa que se conversa com plateia.

Novamente o telefone de Grissom começou a tocar.

– Sr. Grissom se não se importar peço que atenda o celular fora do quarto, é uma norma do hospital.

– Ok, eu já volto -disse se voltando a Sara com um pequeno sorriso amarelo e saindo do quarto.

Alguns minutos após ele sair Greg entra rapidamente no quarto sem bater e com um grande sorriso.

– O que foi ? - disse apos terminar de tomar um gole de seu suco de laranja.

– Olha quem veio te visitar - disse abrindo a porta onde logo entraram seus amigos de anos Cath, Nick e Warrick que não perdem tempo em dar um grande abraço na amiga.

– Eu trouxe um presente para você Sara - disse Nick com um grande sorriso.

– É. .. E onde está?

– Bem aqui disse colocando um saco de papel em cima da mesa em que estava a refeição de Sara.

Ela então abre o pacote e sorri ao ver seu conteúdo, era seu sanduíche vegetariano favorito que vendia na lanchonete próximo ao laboratório.

– Haa... obrigado Nick - disse o abraçando.

– Na verdade você deveria agradecer a mim - disse Greg - foi eu que dei a idéia.

– Mas eu executei - retrucou Nick.

– Obrigado aos dois.- disse para assim acabar coma pequena ''discussão''

E assim foi sua manhã na companhia de seus amigos, conversando sobre banalidades ou rindo da piadas de Greg.

Pouco antes do almoço eles se despediram afinal tinham que trabalhar em poucas horas mas prometeram voltar para visita-la.

E durante todo esse tempo que esteve com seus amigos Grissom não voltou nem para se despedir. Tentou não ficar triste com isso mas não estava tendo muito sucesso. Foi só após seus amigos irem, Sara ficou a sós com Hanna que ela lhe disse.

– Sara o Sr. Grissom pediu desculpas por não poder se despedir, mas ele teve que ir pois estava quase perdendo o voo, mas ele disse que logo entrará em contato com você.

– Quando ele te disse isso?

– Alguns minutos após seus amigos chegarem quando eu retirei seu café da manhã, ele disse que não queria interromper sua visita por isso me pediu para lhe passar o recado.
– Hum... Obrigado Hanna.

Após isso o dia correu como o anterior durante a tarde teve um longa sessão de fisioterapia e após ela quando voltou para seu quarto não se surpreendeu com a presença de Enry ali, estava começando a se acostumar com a constante presença dele, mas ele estava acompanhado pelo Dr. Wilson.

– Olá Sara como foi a fisio?

– Bem produtiva Dr. Wilson

– Isso é ótimo.

– O senhor tem ideia de quanto tempo mais será necessário eu ficar aqui?

– Para dizer a verdade Sara eu ainda não tenho absoluta certeza, por ser um caso delicado como o seu é necessário ficar em observação por uma quantidade de tempo um pouco superior a outros casos.

– Entendo... - disse um pouco desapontada, esperava saber quando sairia dali.

– Não se preocupe com isso Sara quando menos esperar já estará fora daqui - disse Enry a confortando, e mais uma vez sem saber o porque acreditou nas palavras dele e foi impossível não retribuir o sorriso sincero que ele lhe direcionava.


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Notas finais do capítulo

Se tiver algum erro de português me desculpem.

O que acharam???

Dessa vez vou fazer diferente, se vcs me fizerem alguma pergunta vou responder diretamente a cada um e nem vão precisar esperar o próximo cap.
Então aproveitem ;)



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