Princesa industrial escrita por AmanteSolitária


Capítulo 24
O contrato.


Notas iniciais do capítulo

cap curto so pra dizer que eu to viva e dar um oi. Dps explico melhor!! bojos



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Nos separamos e sorrimos um para o outro. Naquele momento só nós dois existíamos. Ele olhou para os lados e me puxou para seu antigo quarto. Ele fechou a porta e me encostou na mesma me beijando:

–Senti sua falta, meu amor. Desculpe ter feito aquilo. Eu sei que não foi justo com você e eu não deveria exigir que você mudasse algo que não está no seu controle. Eu fui um babaca. Eu prefiro ter você assim, de pouquinho e escondido, do que não ter. - Voltou a me beijar. O empurrei levemente.

–Eu também quero poder ter você, nem que seja um pouquinho, mas você tem certeza disso? Quero dizer, você não vai fugir mais uma vez quando a situação apertar? Por que ainda tem mais de um ano pela frente.- Disse a ele.

–Um ano é pouco se compararmos com uma vida toda. - Beijou minha testa. - Acho que precisamos voltar antes que sintam a nossa falta.

***

O final da festa foi tranquilo. Encontrei Miguel, conversamos com mais algumas pessoas e nos despedimos dos anfitriões.

***

Na segunda-feira estávamos todos sentados ao redor da grande mesa de reuniões da empresa Depuleto. Meu pai decidiu começar a falar:

–Temos tido muitos murmurinhos na imprensa sobre o casamento de vocês dois. Muitos ainda desconfiam que seja uma farsa. Por este motivo nós decidimos oferecer um novo contrato a vocês. Se permanecerem mais dois anos casados além do prazo e neste meio tempo tiverem um filho estarão dispensados de todas as suas obrigações. Poderão ficar com quem quiserem e decidir o rumo de suas próprias vidas.

– Por que não fizeram como sempre e assinaram em nossos nomes? - Perguntei. Se queriam tanto isso ao ponto de nos dar a nossa liberdade algum motivo deve ter.

–Porque agora vocês já são maiores de idade e não podemos mais responder por vocês. - Sorri. Eu teria uma escolha pela primeira vez em minha vida.

Encerrado tudo o que tinham para falar, nos deram um prazo de uma semana para conversar a respeito e pensarmos sobre o assunto.

***

–Eu tenho uma boa e uma má notícia. - Disse entrando na casa de Felipe. Ele se levantou assustado e veio até mim.

–Não acredito que você está aqui. - Ele me beijou com afinco. - Agora pode falar. - Disse me puxando para o sofá e me fazendo sentar em seu colo.

–Meu pai veio com a proposta de um novo contrato. Eu fico mais dois anos com Miguel e em troca eu tenho a minha liberdade.

–E onde isto é uma má notícia? Eu já disse que espero o tempo que for para estar ao seu lado. Ainda mais se for fácil desta forma.

–Este é o problema, nós teríamos que ter um filho neste meio tempo.

–Não, isso eu não consigo admitir. Vocês teriam que estar juntos “daquele jeito” várias vezes para ter certeza.

–Eu sei disso, mas é para estarmos juntos. Tudo isso é um sacrifício para todo o sempre.

–Uma criança, Milena. Não me diga que está realmente pensando nisso. O seu pai quase te mata por ter ficado grávida e depois te obriga a ter outro filho? Que tipo de maníaco ele é?

–Eu sei, mas eu li o contrato. Se em um ano eu e Miguel não tivermos um filho, faremos inseminação artificial o que significa que eu não precisarei chegar perto daquele monstro desse jeito.

–Bom… A escolha é sua, mas enquanto você não escolhe… Eu preciso matar a saudade. - E me puxou para o seu quarto.


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