Ordem de Fénix: Equipa de Elite escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 5
Capacidades!


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas!!!! E meninos :o
Como estão? Espero não ter demorado muito :P
Boa leitura!



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"O bom amigo conhece as tuas melhores histórias. O melhor amigo viveu-as contigo"

POV LILY

Lene bateu na porta lateral da carinha preta, estacionada á nossa frente, segundos depois, uma mulher de cabelos castanhos creme, abriu-a com um sorriso.

– Bem-vindas de volta, – disse docemente.

– Está bem, está bem – afirmou Lene, sem paciência. – Deixa-nos lá entrar!

Vi Dorcas revirar os olhos, pelo canto do olho, e sorri. Lene seria sempre a simpatia em pessoa!

Por dentro, a carrinha estava equipada com computadores e bancos. Onde, supostamente, era a porta traseira, estavam várias armas penduradas. Desde as simples pistolas 9mm até as grandes metralhadoras.

Depois de todos estarmos dentro da carrinha, sentados nos bancos que ali estavam. Dorcas ligou o ecrã e começou uma chamada de vídeo com Dumbledore. Toda a parte traseira da carrinha estava na camera.

– Olá meninas – cumprimentou ele, educado mas com um sorriso alegre no rosto. – Como correu?

– O plano mudou Al – informou Lene. O rosto de Albus tornou-se sério. – Fomos atacados e a Lily teve de estragar o disfarce para proteger o alvo.

– Senhorita Evans? – Chamou ele. Olhei para ele. – Alguma baixa?

– Não, senhor, – informei. – Talvez alguns traumatismos cranianos, – acrescentei, pensando na quantidade de homens que bateram com a cabeça nas paredes ou chão, hoje.

Dumbledore sorriu.

– Vindo de si, eu já esperava isso – brincou ele. – Tragam-nos para a sede, eu vou chamar o Charlus.

– Sim, senhor, – confirmei.

– Ah, e meninas? – Chamou quando Dorcas ia desligar.

– Sim? – Respondemos todas. Ele sorriu.

– Bom trabalho – elogiou. – Como sempre! – E desligou.

Eu, Lene e Dorcas trocamos olhares.

– Então…sede? – Perguntou Alice, meio receosa.

Lene olhou-a.

– É o que parece, não é? – Questionou irónica. – Eu vou na mota!

– Hey, é a minha vez – protestei.

Dorcas riu-se.

– Tu estás de vestido, Lily, - constatou. – Eu conduzo – disse ela e sorriu.

– Eu posso conduzir – protestei novamente.

– Podes, mas eu não quero mais corridas com a Lene, então eu conduzo – concluiu, levantou-se e saiu da carrinha. Poucos segundos depois, ouvimo-la a entrar no lugar do condutor.

– É, querida ruiva, ela não quer mais corridas – ironizou Lene, mas com um sorriso vencedor no rosto.

Olhei-a com raiva.

– Marlene, chamas-me ruiva mais uma vez e eu enfio-te isto – peguei num silenciador de pistola que estava ao meu lado, - num sitio onde não vais gostar! – Ameacei, mas tudo o que a morena fez foi rir e sair da carrinha.

Os rapazes e Alice caíram na gargalhada quando cruzei os braços e me sentei emburrada. Odiava que me chamassem ruiva. Eu sei que sou, não é preciso dizerem-no!

Ouvimos o barulho de um motor acelerar ao nosso lado. Maldita Lene!

– Então… -começou o Potter, olhando-me. – Esta noite foi apenas uma missão?

Analisei-o.

Tinha os cabelos castanhos despenteados. Os olhos, que antes não conseguia ver a cor, eram castanhos esverdeados e brilhavam. James tinha um sorriso de lado, tímido. Sim, ele era lindo e poderia ter sido do meu interesse numa festa, mas hoje tudo o que ele tinha sido foi uma missão.

– Lamento informar – disse, - mas hoje foste tu a minha conquista e não o contrário.

Ele sorriu.

– Ainda podemos mudar isso – sugeriu. O sorriso transformou-se em algo malicioso.

Sirius segurou-se para não rir, Alice deu um pequeno sorrio e Remus abanou a cabeça como se repreende-se o amigo. Eu olhei-o com uma sobrancelha arqueada. Ele só podia estar a brincar comigo!

– Eu vou ignorar o que acabei de ouvir – informei. – Só porque não me apetece matar ninguém esta noite!

– Poderias gostar – insistiu ele.

Senti o meu rosto ficar vermelho, mas não de vergonha. Odiava homens como James, que se achavam a ultima bolacha no pacote. Olhei-o com o meu olhar maligno, que Lene dizia ser capaz de assustar todos.

James sorria-me maroto, enquanto os outros nos olhavam, á espera da minha reação. Suspirei. Não me ia deixar afectar por um idiota como ele!

Tentando ignorá-lo, pequei numa das armas que estava na parede e vi o Potter arregalar os olhos. Sorri com isso.

Eu amava armas e, só tê-las nas minhas mãos, acalmavam-me. Faziam-me sentir poderosa, capaz de enfrentar tudo e todos. No entanto, eu preferia enfrentar os meus inimigos numa luta corpo-a-corpo.

Olhei para as minhas mãos. Lentamente, comecei a desmontá-la para passar o tempo.

– Tu mentiste – acusou Sirius, ao fim de algum tempo.

– Sobre muitas coisas – admiti. – Estás a falar sobre o quê, em específico?

– Sobre as armas – esclareceu. – Disseste que nunca tinhas experimentado. Claramente, foi mentira – apontou para a arma na minha mão, semi-desmontada.

A gargalhada de Alice foi ouvida antes que eu conseguisse dizer algo.

– A Lily? Nunca ter experimentado uma arma? – Questionou a rir. – Sirius, ela é a melhor profissional com armas, que eu conheço.

Os três rapazes olharam para mim, curiosos.

– Sério? – Procurou confirmar Lupin. Encolhi os ombros.

– É isso que faz delas tão boas – elogiou Alice. Todos prestaram atenção ao que ela ia dizer. – A Lily é profissional em armas, embora prefira luta livre – anunciou e sorriu-me. Potter olhou-me curioso. – A Lene é a melhor estrategista que alguma vez vi, além de que tem um génio maquiavélico o que a ajuda a saber o que os inimigos estão a pensar – sorriu ao lembrar-se de algo. – Ela gosta bastante de tiroteios – anunciou. – A Dorcas ama facas e atirá-las para tudo o que é lado – disse e eu sorri ao lembrar que a loira anda sempre com uma faca e que brinca com ela quando está aborrecida.

– Uau – suspirou Black. – Eu acho que estou a começar a ter medo de vocês – disse olhando-me. Sorri.

Voltei a montar a arma.

– Mas como conseguem? – Insistiu o Potter. Olhei-o, sem entender. – Serem boas no que fazem implica mais do que capacidades. Vocês são todas muito diferentes umas das outras.

Sirius e Remus assentiram, concordando.

– Tens razão – admiti. – Somos muito diferentes. A Dorcas é educada e gentil, a Lene impulsiva e eu, bem, eu sou meio que calculista – informei. – Mas por mais diferentes que sejamos, há várias coisas em que somos iguais – disse. Eles olharam-me á espera. – Todas gostamos do que fazemos e sabemos que o nosso trabalho salva vidas, diariamente. Todas nos empenhamos a 100% em cada missão, não importa se é salvar o primeiro-ministro ou proteger três idiotas – brinquei. Eles sorriram. – E, para além disso, todas nós confiamos umas nas outras. Qualquer uma de nós daria a vida para salvar outra – conclui. – E quando tu tens confianças nos teus parceiros, sabes que, por mais difícil que seja a situação, eles farão de tudo para te ajudar – disse. – Quando tu sabes isso e tens a certeza que eles estão lá, não é muito difícil arriscares tudo para concluíres a missão.

Eles ficaram em silêncio, absorvendo a minha resposta.

De repente, a porta lateral foi aberta, e uma Dorcas sorridente apareceu.

– Isso e saberes controlar os nervos – informou a rir. – Porque três mulheres juntas, dá sempre discussão.

Todos demos um pequeno salto onde estávamos sentados. Com a conversa não reparamos que já tínhamos chegado e a entrada de Dorcas assustou-nos.

– Vocês são sair dai ou nem por isso? – Perguntou Lene, aparecendo á porta.

– Sempre tão querida, Lene – ironizei enquanto saia da carrinha. – E, para a próxima, eu vou na mota!

– Como queiras! – Lene fez um movimento de “tanto faz” com a mão e começou a entrar no prédio. – Vamos lá.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Se sim, comentem.
Se não, comentem.
Se são homens, comentem.
Se são mulheres, comentem.
Se estão a ler isto, comentem.
Se consegues viver sem Oxigénio, não comentes!!! :)



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