Ordem de Fénix: Equipa de Elite escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Olá!
Primeiro, repararam que eu cometi um erro no capitulo anterior? Pois, eu passei um cap á frente, então quem leu o segundo capitulo vá ler o primeiro...bem, primeiro!
Espero que gostem da leitura
ENJOY IT!
POV LILIAN
– Lene, – chamei. – São 15! São muitos para mim, só de uma vez.
– Com quem é que tu estás a falar? – Perguntou Sirius. Provavelmente, para eles eu parecia uma maluca a falar sozinha.
– Vou tratar disso – informou a morena.
Endireitei-me. Esperava que ela fosse rápida a vir ajudar, ou mandar ajuda. Não estava a gostar nada da situação. Quinze contra uma, que tinha de proteger três.
– Sem saída – disse um homem loiro. Os seus cabelos eram lisos e iam até depois dos ombros, tinha olhos azuis acinzentados e um sorriso maldoso no rosto. – Como vai ser, Evans?
Fiquei surpresa. Ele conhecia-me! De onde?
Analisei-o melhor. Ele era-me familiar mas não me lembrava de onde.
– Malfoy!
– Ela lembra-se – provocou ele a sorrir. – Pensei que já não te lembrasses dos velhos amigos.
Ri, sem humor.
– Tu e eu nunca fomos amigos – afirmei. – E, que eu saiba, a ultima vez que te vi foi para te por na cadeia. Como saíste de lá mesmo?
Ouvi vários risos do grupo de homens. Pelos vistos, o Malfoy não foi o único a sair da cadeia.
– Evans, um mago nunca revela os seus contactos – informou. – Agora, sai da frente e entrega-nos os teus amiguinhos.
– Tanya – chamou o Potter, receoso.
– Não se metam – ordenei por cima do ombro. Olhei para Malfoy. – Pensei que me conhecesses melhor, Lucius.
Ele riu e deu dois passos na minha direcção.
– Evans, estás desarmada e encurralada – observou ele. – Contra quinze homens! Tens a certeza do que queres fazer?
Duas coisas aconteceram ao mesmo tempo. Os rapazes atrás de mim deram um passo para trás, cobardes. E uma rapariga loira apareceu a gritar.
– Biscuit, - chamou ela com uma voz irritantemente alta. – Biscuit! – Depois olhou em redor. Ela estava mesmo no meio do grupo de homens. – Espera, o que vocês estão aqui a faz…Esqueçam! Por acaso viram um cãozinho assim? – Ela aproximou as mãos de modo a que ficassem apenas com 20 centímetros entre elas. – Ele é castanho e tem olhos azuis! – Todos os homens olhavam-na sem entender, julgando que ela era maluca.
– Devias ir embora – sugeriu um dos homens desconhecidos.
A rapariga olhou para ele como se não tivesse a entender.
– Porquê? – Perguntou confusa. Credo, aquela voz irritava! – Ele é meu, sabias? O papá deu-mo quando eu fiz 19 anos – informou ela. – E eu vi-o entrar aqui. Vocês não o viram?
O homem que estava mais perto agarrou-a pelo braço. E ela gritou de susto.
– Deixem-na ir embora – pedi. – Ela não tem nada a ver com isto!
– Oh Merlin, Tanya ajuda-a – pediu Lupin atrás de mim. – Eles vão magoá-la! – Ignorei-o.
– E porque é que a devíamos deixar ir? – Questionou Lucius. – Ela é uma boneca.
– Estão a dar uma festa e ninguém me convidou? Estou decepcionada! – Todos olharam para a entrada do beco. Apenas viram uma sombra encostada á parede, de braços cruzados e um dos pés na parede. – Eu sei que não sou muito simpática, mas podiam-me convidar, ou não? – Aos poucos, uma morena foi aparecendo na luz, ainda de braços cruzados.
– Quem és tu? – Perguntou o homem que agarrava a loira.
– Os teus piores pesadelos, – informou a morena e sorriu divertida.
Atrás de mim, eu ouvia os três rapazes a sussurrarem baixo. Ignorei-os e dei dois passos em frente.
– Agora – gritei.
Não foi preciso mais nada. Tanto a loira, como a morena, partiram para cima dos homens, assim como eu. O primeiro que encontrei foi Lucius e, para minha dificuldade, ele lutava bem. Ficamos durante alguns minutos a lutar, até que eu fui distraída devido ao ataque de outro homem. Quando o consegui desarmar, Malfoy já não estava no lugar.
Vi, pelo canto do olho, Dorcas e Lene lutarem.
Depois de alguns minutos, só sobrávamos nós em pé, e os três rapazes que devíamos proteger. Lene gargalhou.
Tanto eu, como a loira, a olhamos, sem entender.
– Medicina? – Perguntou a rir. Sério que ela se lembrou disso agora?
Bufei, enquanto Dorcas dava um pequeno sorriso.
– Foi o que eu me lembrei na altura – defendi-me.
– No dia em que tu estudares medicina, a Dorcas deixa de sonhar com o príncipe encantado – provocou Lene a rir.
– E a Lene torna-se simpática e gentil! – Ironizou a loira.
– Nesse caso, eu vou começar a estudar já – informei. Dorcas e eu caímos na gargalhada, enquanto a morena cruzava os braços e bufava.
– Eu sou simpática, ok?
– Se tu o dizes, Lene. – Dorcas piscou-lhe o olho. – Estão todos? – Perguntou indicando os homens caídos.
Olhei em redor e arfei.
– Não – informei. – O Malfoy fugiu.
– O que significa que temos de sair daqui depressa, antes que ele volte – constatou a morena.
Revirei os olhos e virei-me para os três rapazes, que nos olhavam sem falar nada.
– Estão bem? – Perguntei a sorrir.
Eles acenaram com a cabeça.
– O gato comeu a vossa língua? – Questionou Lene, com uma sobrancelha arqueada.
– Lene – repreendeu Dorcas. – Simpatia, lembraste?
A morena encolheu os ombros.
– Que seja! – Indicou. Depois pegou no telemóvel e discou um número. – Alice, precisamos de outra equipa no beco, – pausa. – Sim, nós levamo-los! Até já. – Terminou o telefonema e olhou para nós. – Vocês vêm connosco – indicou apontando para os rapazes.
– Esperem – pediu o Black. – Podem explicar o que acabou de acontecer?
Trocamos olhares entre nós as três.
– Bem, para começar o meu nome não é Tanya – informei. – Sou Lilian Evans. Esta – apontei a morena, - é Marlene Mckinnon e aquela – apontei a loira, - é Dorcas Meadowes.
– Já ouviram falar na Ordem de Fénix? – Perguntou Lene. Sirius e Lupin negaram com a cabeça, enquanto o Potter pareceu pensativo.
– Eu já ouvi falar disso mas não me lembro onde – indicou James.
– O teu pai é amigo do director – explicou Dorcas. – E foi ele que nos pediu para tomar conta de vocês – apontou para os três rapazes.
– E quem são vocês exatamente? – Questionou Lupin.
– Nós – sorri, – somos a equipa de Elite da Ordem!
– Equipa de Elite? – Black olhou para nós, desconfiado.
– Sim! Melhores atiradoras, melhores lutadoras, essas coisas... – indicou Lene, sem paciência. – Agora, vamos embora. - Lene começou a andar para fora do beco, depois parou e olhou para mim. - Tu fizeste isto tudo – apontou em redor para os homens no chão, - de saltos e vestido?
Sorri. Os restastes olharam para mim, como se só agora vissem o que eu tinha vestido.
– Querida, uma diva nunca desce do salto – indiquei sabendo que isso a iria irritar.Sorri.
Lene bufou e continuou a andar.
– Tu tens uns calções por baixo, não tens? – Perguntou Dorcas, quando a morena já estava longe. Acenei. – Mas a Lene não sabe – não era uma pergunta.
– Que graça tinha se ela soubesse? – Ri. – Vamos lá – indiquei e segui a morena.
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E entao? O que acharam?
Espero comentarios