Ordem de Fénix: Equipa de Elite escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Olá... Este é o primeiro capitulo da nossa historia! Espero que gostem!!!
– Charlus Potter, nascido em 1938, casado com Dorea Black, a 1959, com quem teve o seu único filho, James Charlus Potter, nascido a 1960 – informou Albus Dumbledore, enquanto as fotografias dos elementos da família Potter apareciam no grande ecrã. – Os Potter são possuidores da maior fortuna do Reino Unido, chegando a ultrapassar a da rainha.
Lene suspirou, sentada ao lado de Lily, enquanto trocava as pernas que estavam estendidas por cima da mesa. Marlene Mckinnon, no auge dos seus 23 anos, possuía longos cabelos castanhos e olhos da mesma cor e era agente da Ordem de Fénix. Lene era linda e sexy e, tal como Lilian, usava isso a seu favor.
Ao lado de Lene, estava Dorcas Meadowes, sentada com as pernas cruzadas e costas direitas, uma perfeita lady. Dorcas tinha cabelos loiros, um pouco encaracolados, e olhos azuis brilhantes, era educada e gentil, e agente da Ordem.
As três, Lily, Dorcas e Lene, haviam-se conhecido quando entraram no secundário, e, desde então eram inseparáveis, mesmo quando foram convidadas a entrar para a Ordem, da qual Dumbledore era director.
A Ordem da Fénix era a maior agência secreta do todo o Reino Unido e primeira linha de defesa contra crimes cometidos contra o mesmo. Quase ninguém sabia sobre a sua existência e ninguém sabia sobre quem era os seus agentes, o importante era que o trabalho aparecia feito. As três amigas entraram para a Agência á quatro anos e tornaram-se, rapidamente, a equipa de elite, responsável pelos trabalhos mais perigosos.
– Aos 10 anos, James Potter conhece Sirius Black e Remus Lupin, tornando-se assim melhores amigos – disse Albus. A foto de Black e Lupin apareceram no ecrã e, pelo canto do olho, vi Lene arquear uma sobrancelha e dar um sorriso de lado. – Aos 15 anos, o Black sai de casa e vai viver com os Potter.
– Com todo o respeito, Dumbledore – interrompeu Lene. – Mas podemos chegar á parte interessante?
O velho sorriu. Dumbledore era velho, realmente velho e doido, mas era o maior génio que alguma vez Lily havia conhecido. Possuía longos cabelos brancos que condiziam com a sua barba, e os brilhantes olhos azuis. E, por algum motivo, era raro vê-lo chateado. Albus era extremamente gentil e carinhoso com quem gostava.
– Claro, senhorita Mckinnon – concordou. – Há umas semanas, Charlus começou a receber ameaças de morte anónimas e há cinco dias a sua casa foi assaltada. Dorea encontra-se, agora, hospitalizada.
– Ela está bem? – Perguntou Dorcas, preocupada.
– Sim, senhorita. Dorea está quase a ter alta hospitalar – informou Albus. – O importante é que alguém quer fazer mal a esta família e apoderar-se da sua herança.
– E defendê-la é do nosso trabalho porquê, exactamente? – Questionou Lene.
– A Potter’s Empire é a maior fornecedora de armas do país. Imaginem o que aconteceria se todas aquelas armas caíssem nas mãos erradas, – disse Albus. – Além disso, eles são meus amigos – sorriu.
– E porquê nós? – Perguntou a ruiva.
– Vocês são as minhas melhores agentes, eu não confiaria a vida dos Potter a mais ninguém – confessou ele.
Lily suspirou e olhou para Lene e Dorcas, ambas sorriam. A ruiva tinha a sensação que esta missão ainda lhe iria dar dores de cabeça, mas eu nunca iria deixar Albus mal.
– Tudo bem, nós aceitamos – afirmou Lily
Dumbledore sorriu carinhoso.
– Obrigada meninas – agradeceu. – Penso que para esta missão vão precisar de ajuda, então eu pedi à Alice para vos acompanhar. Penso que vão precisar de ajuda informática.
– Alice Privett? – Procurou confirmar Dorcas.
– A nerd dos computadores? – Questionou Lene.
Lilian revirou os olhos.
– Que gentileza Lene – repreendeu. – Será um prazer trabalhar com a Alice.
– Quando começamos? – Perguntou a morena, um pouco impaciente.
– Agora – informou Albus.
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POV LILY
– Tudo pronto? – Perguntei para ninguém em especial
– Tudo pronto, ruiva – afirmou a voz de Lene ao meu ouvido. – Podes avançar. O porteiro já tem o teu nome na lista.
Quando aceitamos esta missão nunca pensamos que a primeira coisa que teríamos de fazer era entrar numa festa de penetra. Aparentemente, James Potter gosta de festas.
O plano era simples. Eu entrava, tentava chamar a atenção, e saia com ele. Simples e rápido! Claro está que tive de me vestir de acordo com a ocasião. Então ali estava eu, de vestido curto preto e prateado, saltos altos pretos e uma mala prateada. Tinha deixado o cabelo solto e passado um pouco de maquilhagem.
– Lene, e se o Potter não gostar de ruivas? – Procurei confirmar o plano B.
– Ele está com o Black e com o Lupin – informou. – Um deles deve gostar, mas o alvo é o Potter.
– Certo, vou entrar – disse.
Aproximei-me da porta. O porteiro olhou-me de cima a baixo e sorriu. Homens! Revirei os olhos.
– Nome? – Perguntou.
– Tanya Clark, – menti. Alice sabotou o sistema e introduziu o nome falso. Dizer o quê? A miúda era boa em computadores!
– Boa festa – desejou o porteiro, depois de confirmar o meu nome na lista.
A sala estava escura e barulhenta. Deixei-me ficar no inicio das escadas a observar.
– Consegues vê-lo? – Perguntei sabendo que Lene me ouviria. O meu microfone estava preso num dente. A Ordem só tinha a melhor tecnologia.
– A Alice está a tentar entrar no sistema de vigilância, espera um pouco – pediu a morena.
Olhei em meu redor, á procura do Potter. Um pouco inútil, devido á quantidade de morenos que estavam na sala.
– Numa das mesas perto do bar – informou Lene. Olhei, imediatamente, na direcção que ela indicou.
Lá estava ele, juntamente com o Black e o Lupin.
Desci as escadas e comecei a aproximar-me deles. Parei onde estava. A intenção era chamar a atenção e ver qual deles mordia a isca, mas eles estavam tão entretidos a conversar que eu duvidava que notassem a minha presença, então eu precisava de outra abordagem. Era arriscado, porque eu não sabia se ele se iria interessar por mim. Caso ele não me quisesse, eu estaria a jogar fora as hipóteses com o Lupin ou o Black.
Sorri e continuei a andar.
Quando cheguei perto do Potter, olhei para o lado fingindo-me distraída, e choquei contra ele. Quase cai, se não fosse as suas mãos na minha cintura a manterem-me no lugar.
– Oh, desculpa – fingi estar atrapalhada. – Eu não vi por onde ia – disse, olhando-o nos olhos.
O Potter olhou-me um pouco confuso e depois sorriu. Não um sorriso qualquer, eu conhecia aqueles sorrisos. Era um sorriso que dizia, claramente, que eu tinha ganho.
– Não faz mal – disse ele com a voz rouca. – Acidentes acontecem e ninguém se magoou.
– Porque tu me seguraste – argumentei, tentando dar a ideia de simpatia e, ao mesmo tempo, sedutora.
Ele riu.
– Sou James – informou.
– Tanya – sorri. Então, o pequeno Potter gosta de ruivas, hem? Ponto para mim!
Potter ficou a olhar para mim com um sorriso no canto dos lábios e eu analisei-o. Ele era moreno, com o cabelo despenteado o que só o tornava mais bonito. Tinha olhos castanhos ou verdes, com aquela luz eu não conseguia ver bem. A barba estava por fazer, tornando-o mais sexy. E, pelo sorriso dele, eu sabia que ele tinha gostado do que via em mim.
– Hum-hum – alguém pigarreou ao nosso lado, chamando-nos a atenção. – Eu sou Sirius – apresentou-se o Black. – E este é o Remus – apontou para o rapaz ao lado dele que me sorria educado.
– Prazer – disse o Lupin.
– Então, Tanya – começou o Black, - o que faz uma rapariga como tu sozinha, num lugar destes?
– Comemorar – menti.
– O quê? – Perguntou o Lupin, curioso.
Mordi o lábio. E agora?
– Acabei de concluir o mestrado em medicina – afirmei, rezando para que acreditassem.
– Bonita e inteligente – comentou o Potter, a meu lado. – Vamos comemorar, então?
– Bom trabalho – elogiou a voz de Lene.
Assenti. Eu estava no grupo. O Potter e o Black saíram alguns minutos para irem buscar bebidas, deixando-me com o Lupin. Ele até era simpático e, ao contrário dos amigos, não me dava a impressão de ser um idiota.
Remus era meio loiro, com olhos castanhos chocolate e um sorriso gentil nos lábios. Era inteligente e, por isso, a nossa conversa chegou até á medicina. Ele queria saber sobre tudo e eu não sabia o que responder. Por sorte, o Potter voltou com as bebidas.
Meia hora depois, eles já estavam animados, mas não bêbados. Graças a Merlin! Odiava pessoas bêbedas!
– Que tal irmos para casa? – Sugeriu Lupin.
– Sim, já está tarde – concordou Black.
Quando se prepararam para sair, Potter rodeou a minha cintura com o braço.
– Vens connosco? – Convidou.
Fingi pensar sobre o assunto durante alguns segundos.
– Sim, porque não?
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