Ordem de Fénix: Equipa de Elite escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 13
O inicio da discórdia!


Notas iniciais do capítulo

Oh desculpem pela demora..mas têm sido uns ultimos meses complicados :(



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– E então, conseguiste aderir ao sistema? – Perguntou Lene, assim que entramos na sala de planeamento, no dia seguinte.

Vi os rapazes sentarem-se nas cadeiras que ali havia, enquanto Dorcas sentava-se num computador, Lene encostava-se á mesa de braços cruzados e eu, fiquei em pé, também de braços cruzados, a olhar o ecrã, onde apareciam as informações que Alice mostrava.

– Claro que eu entrei – respondeu ela, com um sorriso.

– Estás á espera do quê para mostrares o que encontraste? – Questionou a morena, rudemente.

Dorcas olhou para ela, repreendendo-a. Eu sorri.

Alice não gostou do que ouviu pelo que se levantou e, corada de raiva, enfrentou Marlene que tinha implicado com ela desde o começo da missão.

– Olha, lá fora – apontou para a porta, - podes mandar tu – afirmou. – Mas aqui dentro – apontou para o chão, - é o meu reino! Então é bom que te acalmes, Marlene Mckinnon! – Aconselhou com raiva. – Eu aprendo depressa e posso muito bem aprender a usar uma arma – ameaçou.

Lene levantou uma sobrancelha, avaliando Alice. Dorcas e eu, sorrimos. Os três rapazes olhavam para Alice, assustados.

– Alice, se calhar devias sentar-te um pouco – aconselhou Remus, receoso. Mas foi ignorado.

– Tu estás a ameaçar-me? – Perguntou Lene, dando dois passos para mais perto de Alice. As duas ficaram cara a cara, embora Lene fosse mais alta. – Tu queres mesmo entrar nessa luta? Comigo?

Sorri, novamente.

– Vocês vão deixar que elas continuem? – Questionou o Black, para mim e Dorcas.

Encolhi os ombros.

– Eu sabia que tu eras psicótica, Evans – começou o Potter, - mas nunca imaginei que fosse assim tanto! Elas são tuas amigas!

Olhei para ele, com raiva. Ahh! Como ele me irritava! Desde ontem, esse sentimento só tinha crescido, depois do beijo. Aquele maldito beijo!

– É melhor calares-te se não queres que as coisas piorem para o teu lado – anunciei. Voltei a olhar para as duas mulheres que ainda se encaravam.

– Tu és maluca – disse ele, ignorei-o.

– Eu nunca tive medo de ti, Marlene – afirmou Alice. – E não é agora que vou começar!

Vi Sirius levantar-se da cadeira, pronto a separá-las caso acontece-se alguma coisa. Como se ele fosse desafio para Lene.

– E isso quer dizer, exactamente, o quê? – Provocou Lene.

Dorcas virou-se para elas, rodando na cadeira e cruzou os braços, assistindo á discussão. Eu continuei no meu lugar, a sorrir.

– Quer dizer, que eu não vou aceitar que fales comigo desse modo – indicou Alice quase a gritar. Vi um sorriso aparecer nos lábios de Lene. Al ficou confusa e franziu a testa. – Porque estás a rir-te? O que foi que eu fiz? Eu estou a falar a sério!

A morena virou costas e voltou a encostar-se no balcão, desta vez com um sorriso no rosto.

– Passou? – Questionou Dorcas a sorrir.

– Passei? Passei no quê? – Perguntou Alice, confusa. Os três rapazes olharam para nós as quatro, sem entender nada.

– Nós sempre trabalhamos sozinhas – informei. – Sempre! Desde que entramos para agência, sempre fomos só nós as três. Então, o Albus juntou-te a nós – disse.

– O que isso tem a ver? – Questionou Lupin.

Dorcas olhou-o e sorriu.

– Quer dizer, que nós nunca aceitamos ninguém na nossa equipa – afirmou. – Por mais que muitos tentassem, nós preferimos ficar só as três. E tem resultado muito bem!

– Mas, nós percebemos, que o Dumbledore queria que tu te juntasses a nós – indiquei. – Então, cada uma de nós pôs-te á prova…

– E tu passaste em todas – conclui Lene e sorriu. – Bem-vinda á Equipa de Elite da Ordem de Fénix!

Alice olhou para as três, de boca aberta.

– Eu… vocês…eu sou da equipa?

– Sim – confirmou Dorcas.

– Esperam lá – pediu o Black. – Como assim testes?

– Cada uma de nós pôs Alice á prova no que mais prezamos – indicou Lene. – A Dorcas foi a gentileza, embora eu ache que a Alice passou no teste só por dizer que se ia casar – brincou. – A Lily testou a lealdade – sorriu. – E eu, a garra ou coragem, como quiseres chamar.

– Esperem! – Pediu Alice. Depois olhou para mim. – Quando foi que tu testaste a minha lealdade?

Sorri.

– Quando eu discuti com a Lene e tu a defendeste – admiti.

– Então, - Alice pareceu pensar, - aquela discussão foi a fingir?

– Sim, era – confimou Lene. – Mas foi bom saber que tu mentes para me defender. – Alice corou. – Não havia gás nenhum, eu não tinha desculpa para deixar o Lestrange escapar – sorriu. – Mas obrigada por me defenderes!

Alice sorriu e assentiu com a cabeça.

– Garra? – Questionou Potter, confuso, para Lene.

– Qualquer um que enfrente Marlene Mckinnon tem de ter garra – informou Dorcas. – Acreditem em mim, vocês não querem ver uma discussão dela com a Lily. São horríveis!

– Até parece – disse Lene, cruzando os braços. – Então, Alice, o que tens para nós?

Alice pegou num pequeno tablet e colocou-se ao lado de Lene. Ela conseguia controlar o que era mostrado no ecrã pelo aparelho que tinha nas mãos.

– Não muita coisa – avisou. – Parece que o Riddle utiliza outra base de dados, mais segura do que a do computador do seu escritório – disse, mexendo no aparelho. – Tudo o que consegui retirar de lá foi este artigo – informou.

Olhei para o ecrã e senti o ar sair-me dos pulmões. Numa folha de jornal, era possível ver uma casa em chamas, com vários bombeiros á sua volta.

– O jornal tem cinco anos – disse Alice. – Eu não percebo porque é que o Riddle tem isto guardado.

– “No passado dia 20 de Junho, pelas 5 da manha, as autoridades locais foram avisadas, por um vizinho, que a casa ao lado estava em chamas. Ainda não é possível determinar mortos ou feridos.” – Leu Dorcas. – Onde está o interesse disto?

– Vejam – pediu o Lupin. – “Os proprietários da casa são desconhecidos, ninguém revelou ser dono da mesma e as autoridades não possuem quaisquer dados sobre os possíveis donos. Ficam as dúvidas: de quem é a casa? Porque foi incendiada? Será obra de algum grupo rebelde?”

– Bolas, isso é suspeito – comentou Sirius. – Não sabem de quem é a casa?

– Consegues saber a quem pertence? – Questionou Lene. – Talvez, se soubermos de quem é, possamos perceber a sua ligação ao Riddle.

Alice sentou-se no computador e começou á procura na base de dados da Ordem, mas foi inútil

– Nada – disse. – Quem quer que fossem, estão bem escondidos!

– Mas precisamos saber – insistiu Dorcas. – Procura melhor…

Suspirei e endireitei-me.

– Não é preciso – interrompi-a. Todos me olharam. – Às três da manha, a filha mais nova do casal entrou em casa e o fogo só foi notado por volta das cinco, pelo que quem o colocou teve das três até, mais ou menos, às quatro e meia, para o fazer – comecei a narrar. – Quando o notaram já era tarde para o apagar de dentro, então tentaram sair mas as portas estavam trancadas e os telefones cortados.

– Como sabes? – Questionou o Potter, ignorei-o. Vi no olhar de Lene um brilho diferente.

– Os bombeiros chegaram por volta das cinco e meia, – informei. – Apenas conseguiram tirar a filha mais nova, que estava inconsciente, da casa em chamas, deixando para trás o casal e a outra filha – disse. – No total, foram três mortos.

– Lily, como…? – Começou Alice, mas levantei a mão para a parar.

– A filha mais nova acordou no hospital dias depois, – conclui.

– Como sabes? – Insistiu Lene, olhando-me avaliativa. Eu sabia que não valia a pena mentir, Lene conhecia-me bem demais e este segredo já tinha sido mantido no escuro muito tempo.

Olhei para ela e dei um sorriso triste.

– O nome de duas das vítimas era Elizabeth e William, – informei. – E eram meus pais!


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Notas finais do capítulo

E quem esperava por esta? Eu nao...ahahha
E agora? Eu cá acho que vais dar "merda"
e vcs?