Dúvidas escrita por Kilave


Capítulo 38
Inicio da última batalha - A Virada


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal!! o/ Como estão? Espero que bem :D
Acho que vou voltar com aquela coisa de ( - )
— Os titãs das Muralhas são completamente diferentes dos titãs que vivem fora.
— As duas Drogas foram inventadas, sendo semelhantes a Adrenalina. A maior diferença é que a de Aragon foi usada para acordar os titãs, ativando áreas mentais, além de outros seres - que está na fic; Já a droga de Hajime ativa áreas físicas e mentais, além de perturbar áreas mentais de cada um. (Lembrando: Não é Adrenalina e sim algo semelhante)
— O capítulo da batalha será bem resumido.
Bem, acho que apenas isso que tenho a dizer.
Além disso, mais capítulos serão postados nas últimas semanas desse mês.
Espero que gostem e até a próxima.
IMAGEM: Tumblr lulu4180

MÚSICAS: https://www.youtube.com/watch?v=dK0i9MKs55Y
Transformação: https://www.youtube.com/watch?v=Lq2ANOkfsIA
https://www.youtube.com/watch?v=qD8OnPC1fLI



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Dentro da Muralha

– Limpe esse corpo Olivier. – o velho limpa os respingo de sangue na arma.

– Sim Senhor. – diz o jovem se preparando para retirar o corpo.

Ainda dentro da Muralha Rod caminha com grande raiva atrás de Aragon.

– Aquele homem ficou louco. É melhor estar preparado para o pior. – diz descendo a escadaria enquanto ajeita a arma dentro de sua roupa.

Inicio

Lá fora o Sol finalmente vence as densas nuvens cinza. E aos poucos, no horizonte, o tempo começa a se abrir mostrando o céu azul e deixando que os raios do Sol atinjam o extenso campo.

– O tempo está abrindo. – Hanji diz olhando para o horizonte – Peguem isso e apliquem em suas veias. – abre duas maletas.

Armin, Eren, Mikasa, Levi e Hanji estão ao lado do gigante Hajime que descansa recuperando suas forças.

Hanji já havia explicado a situação sobre a misteriosa maleta. Apesar de estarem incertos sobre os efeitos esperados, os três, Eren, Mikasa e Levi, já preparam seus braços para a aplicação.

– Então como espera que funcione em nós? – fala Levi.

– Eeer... Não sei. – diz confusa – Apenas apliquem e torçam para dar certo. – diz séria.

Eren, Mikasa e Levi retiram de cada maleta uma das seringas e a aplicam diretamente em suas veias. Alguns segundos se passam após a aplicação e a afobação pelo resultado começa em cada um.

– Alguma coisa? – Hanji diz impaciente.

Os três olham-se antes de retirarem a seringa do braço. Todo o conteúdo é injetado para dentro de suas veias.

– Não... – Eren cai ao chão antes que pudesse retirar a seringa de seus braços.

– Eren!! – Armin e Hanji se abaixam para ajudar o garoto.

Logo que Eren caiu, segundos depois, Mikasa e Levi também tombaram.

Os três caídos ao chão. Um ato tão repentino foi seguido por outro. Os três começaram a gritar em pânico e em desespero. Suas mentes passam a sofrer com visões guardadas em suas memórias, o terror e o medo da infância.

– Tenente você não disse que isso era seguro?! – Armin pergunta atordoado tentando ajudar os amigos.

– E-e-eu pensei que fosse. – agacha-se diante Levi – Eu apliquei em mim e não sofri como eles estão sofrendo. – seu olhar é de grande preocupação – Levi pode me escutar? Pegue em minha mão, por favor. – agacha-se estendendo sua mão para o garoto.

A luz do Sol começa a se aproximar do Distrito.

– AAAAAAAAA. – uma lágrima se forma no canto do olho da cientista.

– Tenente!! – Armin olha para a garota que segura bruscamente suas pálpebras – O que foi Tenente? – pergunta preocupado.

– É a segunda vez que me esqueço de algo importante... – a gota escorre por seu rosto.

A chuva para no Distrito.

– Me esqueci... – aperta sua mão e apoia sua cabeça contra o chão – Que o Levi é extremamente forte. – fala com tom de desespero.

Os soldados que vêm à cena tornam-se uma expressão misturada de curiosidade, preocupação e espanto. Ninguém compreende o motivo de tais gritos repentinos.

A mão da cientista começa a alterar sua cor para o vermelho, um efeito causado pela força do garoto que a aperta sem controlar seu limite. E mesmo que os três estejam com a ajuda psicológica de Armin e Hanji eles continuam gritando sons de horrores.

Morte

Apesar do rosto tampado pelo breu Aragon encara insanamente Rod Reiss.

– Acha mesmo que poderá me matar e conseguir salvar sua família? Eu controlo esses titãs, apenas eu posso liberta-los e mais ninguém. A única maneira de ver sua familiazinha livre é derrubando essa Muralha. Isso acontecerá quando EU ordenar que os titãs a derrubem.

– Titãs derrubarem? Se esqueceu das explosões? – ainda aponta a arma para Aragon.

– Explosões? Você escutou mais alguma depois daquela em Stohess? Claro que não. – muda sua expressão para raiva – Aquela filha do Hajime deve ter feito alguma coisa, pois sequer meus homens apareceram para me alertar.

– Está dizendo que o plano fracassou? – Rod fica perplexo e abaixa sua arma.

– O meu plano nunca fracassará Rod Reiss. – sua voz soa insana – Por que eu o comando, como comandarei tudo daqui em diante. – levanta sua mão em direção a Rod.

–- ✷ --

Olivier arrasta o corpo morto do soldado pela escada.

– Que sorte teve por estar morto soldado. O que o Senhor Aragon esconde pode facilmente destruir toda a humanidade. Por serem os titãs mais antigos os humanos antes alojados em seus pescoços já não existem há anos. Tivemos que restaurar a estrutura deles e ativá-la novamente, mas faltava à excentricidade, o humano. Foi um investimento caro e longo, mas conseguimos. Parte dos titãs daqui de dentro são apenas carne, ossos e droga, outros são humanos... O corpo do titã se decompõe com os anos inativos não muito diferentes de nós eles morrem. Produzimos então uma droga chamada AP2H3, nome estranho não... Graças a isso os titãs lá fora e esses também possuem força e agilidade superior aos outros criados. – diz para o morto.

–- ✷ --

O velho insano retira de seu jaleco um estranho objeto. Ele o aplica em seu braço.

– Liberdade à grandiosidade minhas criaturas.

O céu acima de Aragon torna-se escuro e sombrio. Um longo raio atinge o solo quebrando uma boa extensão da Muralha Sina e matando, por conta da descarga elétrica, os titãs que ali estavam. O forte brilho se propaga até o Distrito de Stohess e brevemente os soldados ficam cegos.

Transformação

– Alguém se transformou. – Armin diz surpreso.

– S-s-i-i-m. – Hanji ainda segura à mão de Levi – Seria muito bom se Eren também se transformasse.

Um gemido sombrio sai da boca de Eren.

Os grupos dos soldados espalhados em Stohess acompanham o cessar do forte brilho vindo da transformação de algum titã. Além do desaparecimento das acinzentadas nuvens e dos raios do Sol que começam a atingir algumas casas do Distrito.

– É agora. – líder de um dos grupos.

– Estejam preparados. – gritou outro líder.

– Mirrem nos pés dos titãs. – falou o líder da Tropa Estacionária.

Então novamente um forte brilho causado pela transformação de um titã é visto iluminando o Distrito. As gotas de sangue ainda frescas no concreto confirmam a transformação.

Não durou muito para que a transformação se completasse. Sua presença foi confirmada com um grito estridente e amedrontador. Então, o resultado da aplicação que percorre suas veias mostrou ter sido um sucesso. Com o corpo mais definidos e seus músculos maiores, além da grande força, ainda não testada, ter triplicado.

Apesar de ainda manter parte de sua consciência sua sanidade toma conta de parte de sua atividade, sendo assim, a vontade de matar um dos titãs é sua maior prioridade no momento. Os soldados que observam o garoto não acreditam na possibilidade dele estar controlando o seu titã, pois seus olhos reluzem a cor que ele tanto deseja ver sair dos gigantes.

Então sua primeira vitima é escolhida, um titã de 25 metros parecendo estar bem fraco e sonolento. Apesar de tal aparência assim que Eren se aproxima o gigante se desvia rapidamente do golpe e ataca a coxa esquerda do garoto que sequer grita pela dor causada. A droga corre por todo seu corpo. Sem sentir a dor da mordida Eren pega o gigante pelo pescoço e o puxa com violência deixando o rosto do gigante próximo ao seu. O titã sonolento não se importa muito de ser pego, como provocação ele suga todo o sangue que ainda resta por fora de sua boca. Eren o encara com desprezo e com um único movimento de suas mãos arranca a cabeça do titã deixando o corpo cair ao chão.

– E-e-le... – diz com medo um dos soldados em cima de uma casa próxima a Eren – Arrancou a cabeça daquele titã. Isso foi brutal. – olha com grande espanto.

–- ✷ --

– Levi... – Hanji olha preocupada para o garoto que ainda grita – Eu sinto muito... – sussurra para o garoto.

Mikasa e Levi sofrem com visões de suas infâncias e com as mortes que nelas aparecem. E enquanto os incansáveis gritos são escutados pelo Distrito, o sombrio e tenebroso céu vai sendo tomado pela claridade e beleza do claro azul.

– Mikasa!! – Armin tenta acalmar a amiga – Precisamos sair daqui antes que os titãs comecem a andar. – olha para os gigantes a sua frente.

Os olhos insanos e famintos dos gigantes que rodeiam o Distrito se fecham novamente, por alguns segundos eles permanecem parados. Mas é quando Mikasa e Levi cessam seus gritos de angústia que os titãs novamente abrem seus olhos.

O medo que antes havia ido embora retornou com certa força para cada soldado, até mesmo para os mais confiantes e corajosos.

–- ✷ --

– Por que Eren tinha que ir tão longe para arrancar a cabeça de um titã? – Hanji repara que Eren se afastou de mais do quarteto.

– Olha. – Armin aponta com medo.

Três titãs, de 50 metros e dois de 25 metros, caminham até os quatro. Dois deles se abaixam e viram suas cabeças provocando mais medo em Hanji e Armin. Dessa vez os titãs não possuem cara sonolenta, a luz do Sol deu a eles parte da energia necessária, os deixando com um sorriso doentio.

Mikasa e Levi com olhos abertos encaram o chão abaixo de si. Depois dos gritos e das imagens repentinas saídas da mais funda memória guardada os dois tentam manter a mente em seu lugar na tentativa de compreender o acontecido. As vozes estavam abafadas, mas podiam escutar imperceptíveis sons, como o andar fraco da vida abaixo da terra, os cavalos lutando contra as cordas que os impedem da fuga, o bater de asas dos pássaros próximos.

Levi confuso com tudo o que tinha acontecido desvia seu olhar do concreto branco. Uma sensação quente e apertada chama a atenção no meio de toda a confusão. Seus olhos direcionaram-se para uma de suas mãos que não estavam no chão, então tinha achado a estranha sensação, outra mão parecia ser sufocada pela sua, apertada, os dedos vermelhos entregam a verdade. Um pouco assustado ele solta a mão da garota que logo repara no alivio de ter o sangue livre para correr novamente por suas veias.

Levi? – a voz começou fraca.

Levi? – o tom foi aumentando junto ao som de fundo.

Levi você consegue me escutar? – e por fim, gradativamente, sua audição voltou.

– Levi!!! – grita a cientista.

“Hanji?” – sua visão ainda permanece embaçada, apenas vendo um borrão a sua frente “Hanji?” – estende sua mão até o borrão cerrando seus olhos para melhorar a qualidade da visão.

Assim que toca o rosto da garota sua visão aos poucos vai melhorando.

“O que... O que aconteceu...” – pensa com dificuldade.

– Você está... – A cientista olhava para o pequeno confuso a sua frente.

O pequeno surpreende Hanji quando a abraça repentinamente. Seus braços firmam-se a apertando e seu rosto se aconchega na garota. Apesar do ato inesperado a cientista retribui o abraço afagando seu rosto contra o cabelo negro do pequeno.

– Eu pensei que nunca fosse voltar. – sussurra contente para o garoto.

– Eu nunca iria deixar você sozinha nessa guerra.

– Me desculpe por isso Levi. Eu não sabia...

– Ninguém sabe o que pode acontecer. Estamos em uma guerra se esqueceu? – desfaz o abraço – Não se preocupe com desculpas – o pequeno se levanta e estende sua mão para a cientista no chão – Apenas sobreviva.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e até!! o/



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