Dúvidas escrita por Kilave
Notas iniciais do capítulo
Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiie gente maravilhosa o/ Como vocês estão?? Espero que muito bem!! >///<
Trazendo, um pouco tarde, o capítulo tão esperado. Bem, não tem muito o que comentar senão o básico: frases entre aspas pensamentos do Levi, caso contrário nome da personagem na frente ^--^.
Espero que gostem e tenham uma boa leitura!!
Três dias depois
Em sua sala Erwin arruma alguns papéis que estão sobre a sua mesa. A luz do dia passa pela grande janela aberta de sua sala, permitindo que a claridade ganhe o destaque. A fresca brisa da manhã desarruma com encanto seu ajeitado cabelo.
Na entrada do QG duas imagens são vistas com enormes roupas escuras que cobrem todo o corpo. Elas andam calmamente, passando por alguns soldados que desconfiam da cena, até chegarem ao prédio onde se localiza Erwin.
– Você tem absoluta certeza que isso vai dar certo? – voz rouca.
– Confie em mim.
– Eu confio. Mas confesso que estou com certo medo...
As duas pessoas sobem por uma escada. Elas se viram para um dos corredores que dá acesso a sala de Erwin.
– Heichou. – Eren bate na porta de madeira – Heichou.
– Eren juro que da próxima vez que você ficar atrás de mim irei fazer com que se arrependa profundamente. – Rivaille abre a porta e sai de dentro de uma sala, localizada ao longo do corredor, ainda com certa dificuldade nos seus movimentos.
– Desculpe-me Heichou, eu pensei que você precisa-se de alguma ajuda para se vestir.
– Não seja idiota garoto. Você já sabe que não preciso. – Levi pega suas muletas, encostadas na parede, e se ajeita para começar a caminhar.
Como se quisessem evitar chamar a atenção, os misteriosos aumentaram a velocidade de sua caminhada. Mesmo assim chamaram a atenção dos dois garotos. Rivaille e Eren apenas encararam suspeitamente as duas pessoas, até que as mesmas abriram a porta da sala de Erwin.
Rapidamente o som de porta fechando-se foi escutado.
Erwin olha para as duas pessoas paradas em sua frente. Sua reação muda instantaneamente quando elas retiram os enormes agasalhos que as cobrem.
– Confesso que é um grande prazer conhecer o Senhor. – o homem aproximasse da mesa de Erwin – Escutei muitas histórias a respeito do Senhor.
Erwin encara extremamente surpreso a outra pessoa.
– Como? – sua voz sai fraca e confusa.
– Muitos fugiram dessas Muralhas e alguns conheciam o Senhor. Mas não vamos desviar do assunto. – puxa uma das cadeiras e senta – Vamos falar sobre as informações que vocês possuem sobre os titãs.
– O que? – Erwin desvia sua atenção para o folgado homem.
– Titãs. – o homem encara Erwin com certa insanidade – Nós dois viemos conversar sobre titãs.
Passar das horas
Já está anoitecendo e o Distrito retoma as suas atividades noturnas. O QG pouco iluminado -causa pela saída de soldados com suas atividades - ainda abriga algumas pessoas.
Erwin ainda está surpreso pelo acontecimento de manhã. Ele encara algumas folhas que foram deixadas em sua mesa. Lê e relê sem acreditar no que ali foi escrito. As horas passavam e ele sequer havia saído de sua sala.
Rivaille que naquele dia retirou todas as tranqueiras colocadas em seus braços e pernas aproveitava sua liberdade de movimento. Ele não apresenta muita dificuldade em subir as escadas que levam até o corredor da sala do Comandante. O pequeno entra tranquilamente na sala do Comandante.
– Erwin você está ocupado? – caminha até a cadeira diante a mesa.
– Rivaille que bom que está aqui. Por favor, leia isso. – aponta as folhas para o pequeno a sua frente.
– O que é? – pega-as e se senta com certa dificuldade.
– Esses papéis têm as mesmas informações sobre titãs que os documentos do Doutor Grisha Jaeger. Foram entregues para mim hoje de manhã.
– Aqueles dois homens.
– Sim.
– Quem eles eram? – Rivaille olha para Erwin.
– Apesar de acreditar que isso apenas seja uma grande mentira. Mais cedo ou mais tarde você irá descobrir.
–? – olha desconfiado.
Enquanto isso na escuridão de uma floresta
O vazio e assombroso lugar é iluminado apenas por uma pequena fogueira. O homem descansa em sua barraca, ao lado da barraca descansam dois cavalos. Em pé, a penumbra começa a se movimentar caminhando até um pequeno tronco diante a fogueira. Lá se senta. Aos poucos a luz vai mostrando suas mãos esticadas, como se quisesse aquece-las.
– Será que estou fazendo o certo? Será que vou conseguir o que ele quer? – inclina sua cabeça para trás – O que me resta é viver esse pequeno tempo que me foi dado. – respira fundo – Espero conseguir...
O que sentir
“Já vai fazer quatros semanas. Quase um mês. Ainda assim continuo sentindo essa incomoda dor. Como é difícil aceitar que você nunca mais vai voltar.”
– Heichou. – Mikasa e Sasha entram no salão de jantar do QG.
Como sempre ele ainda é pouco iluminado. Apenas uma vela que está quase no seu fim ilumina o local. O garoto tem a sua frente uma xícara de chá, e o clima de solidão chega a assustar Sasha e Mikasa.
– O que querem? – sequer olhou para as garotas.
– Acho que não dei as devidas desculpas para o Senhor. – Mikasa – Eu sei que se não tivesse agido por impulso não teríamos nos ferido e quem sabe até ter evitado a morte da Tenente.
Silêncio.
– Quem sabe...
Mikasa pareceu um pouco triste.
– Não se culpe. Ela tinha grande experiência e mesmo assim foi morta.
– Ela gostava de você. – Sasha quebrou totalmente o clima de tristeza – Mas não o gostar de amizade, sabe? Será que o Senhor também não sentia isso por ela e então por isso está sofrendo mais que os outros?
A garota que segura um pão em uma de suas mãos foi calada rapidamente pelo mesmo quando Mikasa o colocou brutalmente em sua boca.
Rivaille ficou levemente corado com o comentário inesperado da garota e ficou em silêncio.
– M-mi – algumas migalhas voaram de sua boca – Mika-sa... Não faça isso de novo.
– Desculpe-nos por incomoda-lo. Vamos Sasha. – Mikasa se vira e abre a porta.
Sasha é a primeira a sair, mas antes de acompanhar a amiga Mikasa para na travessia.
– Ela não gostaria de te ver assim Heichou. – olhou mais uma vez e se virou.
“Droga!” – tenta bater sua mão na mesa, mas falha por conta do braço engessado.
– Essa merda só me atrapalha. Essas coisas só prestam para me impedir de agir como quero...
O estranho
Como no dia anterior as duas pessoas, agora apenas encapuzadas, voltaram para o Quartel General. Passaram pelas mesmas pessoas, pelo mesmo caminho, mas tiveram uma surpresa no fim. Ao terminarem de subir as escadas e seguirem para o corredor onde se encontra a sala de Erwin foram surpreendidas pela presença ilustre do Capitão Rivaille.
O garoto parado, encostado na parede, esperava há algum tempo a presença das misteriosas pessoas. Eles o ignoraram e continuam seguindo seu caminho, porém Rivaille os acompanha até chegarem à porta de Erwin.
– O que ele quer? – sussurrou o homem.
– Espero que me permitam acompanha-los dessa vez. – Rivaille tenta tirar alguma informação pelas roupas ou características físicas de cada um.
“Quem eles são?”
Um deles parece estar bem incomodado com a presença do pequeno.
– Divirta-se garoto. – disse o homem para Rivaille ao abrir a porta.
Os três entraram.
– Pensei que confiasse em mim Comandante. – o homem disse com uma voz triste.
– Espero que me perdoe, mas o Capitão Rivaille...
– Tudo bem. Afinal ele não parece ser uma ameaça. Coitado. Olhe o seu estado. – disse sarcástico.
O homem retira seu capuz revelando-se novamente. Infelizmente Rivaille não o conhecia. Entretanto o segundo pareceu sentir medo e demorou um pouco mais para retirar seu capuz, suas mãos começaram a tremer.
Rivaille encara discretamente a segunda pessoa, já que Erwin não tinha mudado sua expressão quando o primeiro homem se revelou logo deduziu que o segundo fosse o verdadeiro mistério.
“Apenas agora foi sentir medo?”
– Tsc... – um fraco sussurro saiu.
– Está com medo de alguma coisa? – Erwin direcionou sua pergunta para o outro – Não precisa ter só porque ele está aqui.
– Você está bem? – o homem foi até o outro – Deve ser esse calor, tire esse capuz. – o homem tenta puxar, mas é impedido por uma mão.
– Vamos! Isso pode estar te sufocando, tire. – o homem tenta mais uma vez – Z..
A misteriosa mão tampa a boca do homem.
– Estou bem. – sussurrou para o homem.
– Não vai conseguir esconder-se por muito tempo. – a voz de Erwin assusta.
A consciência pareceu pesar na cabeça da misteriosa pessoa. Rivaille começava a ficar cada vez mais impaciente.
– Até quando essa estúpida brincadeira irá continuar? – seus olhos impacientes encararam friamente a pessoa.
As mãos seguraram firmemente o capuz escuro.
– Sua voz ... – sussurrou – Uma hora ou outra ele vai descobrir. Só não esperava que fosse tão cedo. – voz abafada.
Retirou sua mão da boca do homem e segurou seu capuz. Puxou calmamente o longo tecido escuro que rodea sua cabeça.
Junto a leveza do tecido os longos caracóis desenrolaram-se, até as longas e lisas mechas caírem sobre os seus ombros.
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Até semana que vem!! *--*