A última rosa do jardim escrita por fanficfans


Capítulo 1
Capítulo 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/524111/chapter/1

POV´S MARINA

Acordei muito animada, parecia até meu último dia de aula e que logo em seguida sairia de viajei por Londres. Ops, era apenas a realidade me chamando. Finalmente, hoje era sexta-feira, último dia de aula, e em duas semanas, vou pra Londres fazer intermcämbio por seis meses, não é incrivel? Pra ser mais perfeito, bastava a Clarinha ir comigo, mas ela não poderia, porque aparentemente, a família dela estava enfrentando alguns problemas financeiros, então, pra minha tristeza, passarei seis meses longe da minha melhor amiga, se é que posso chama-la assim, depois de algumas coisas que to sentindo e sinceramente, não sei se faz muito sentido viajar e não falar tudo isso de uma vez pra ela.

Clara é extremamente preguiçosa, somente com muita chantagem emocional eu consegui convence-la a ir comigo pro último dia de aula, e olha que foi bastante complicado.

Marina: Tia, cadê a Clara? Já esta pronta? – disse assim que entei na casa da minha tia pela manhã-

Chica: Oi meu amor, eu acho que a Clara ainda esta dormindo. Vocês combinaram alguma coisa? Achei que ela não iria a aula hoje, ela nunca gosta de ir ao último dia.

Marina: não acredito que aquela bandida se esqueceu que combinou de ir comigo, vou la acordar essa preguiçosa –fui subindo as escadas enquanto ouvia minha tia rir e dizer algo do tipo “ai ai , essas duas..”

Assim que entrei no quarto, me deparei com uma enorme escuridão e um frio insuportável. Clara estava debaixo das cobertas e parecia não acordar tão cedo. Acendi a luz e parei um momento observando o rosto mais linda que já vi em toda minha vida. Clara parecia sorrir até mesmo enquanto dormia. Era impressionante o magnetismo que ela exercia sobre mim, eu poderia passar dias da minha vida, apenas parada a observando.
Mas, já estava tarde e logo estaríamos atrasadas, então resolvi acorda-la logo, puxando de uma vez seu cobertor, e foi quando escutei um grito de reclamação, seguido de uma almofada que logo voou em direção a minha cabeça.

Clara: Porra Marina, você está louca? – ela disse enquanto puxava o cobertor, tampando todo seu corpo, ate o rosto-.

Marina: Louca está você, dona Clara Fernandes. Se esqueceu que combinou de ir a aula hoje? Ninguém fura com Marina Meirelles. Pode ir levantando- Puxei seu cobertor mais uma vez, e tive a sensação que poderia ser assassinada a qualquer momento apenas pelo olhar que ela me lançou-. E nem adianta me olhar com essa cara.

Clara: Ai Marina, ir a aula pra que? Hoje não tem nada. Só aquelas pessoas chatas, fingindo que se importam umas com as outras, dizendo que vão sentir faltar e blá blá blá.

Marina: Tá Clara, eu já sei disso tudo e sei que voCê detesta. Mas, eu so queria que minha melhor amiga, fizesse minha última vontade antes de ficarmos seis meses sem nos ver –fiz minha melhor cara de cão abandonada e pude ver quando Clara suspirou e levantou-se em seguida. Meu coração paralisou mais uma vez, ela estava apenas de calcinha e uma blusa fina e transparente, o que deixava evidente seus seios que estavam desprotegidos de sutiã naquela manhã. Fiquei com cara de boba, e se não fosse pela tia Chica entrando no quarto e me tirando daquele transe, acho que babaria, literalmente. Clara foi pro banho e então desci pra espera-la na companhia da minha tia.

POV´S CLARA

Eu realmente ainda não sei o que nunca faria pela Marina. Acho que ao longo de toda minha existência, essa é a primeira vez que compareço ao último dia de aula do semestre.
Marina distribuia sorrisos e dava um sonoro e audível “bom dia” a todos que passavam. Por um instante parei e fiquei a observando, não sei se saberei agir por seis meses sem ela por perto, Marina me passava segurança e tranquilidade a todo momento. Eu realmente não sei como vai ser passar tanto tempo longe dela.

Não via a hora do horário acabar e finalmente ir pra casa, entrar no meu quarto e dormi pelos menos por 8 horas seguidas, mas meus planos foram por agua abaixo quando uma certa pessoa novamente, com suas chantagens emocionais, me convenceu de ir tomar um banho de piscina.

Marina: Ai Clarinha, o dia esta tão linda, não acredito que você pretendia passar o dia todo dentro daquele quarto escuro, dormindo – Marina disse, enquanto subermegia na água e olhava pra mim que estava deitada, pegando sol-.

Clara:o dia estaria ainda mais bonito se eu tivesse acordado, sei la, dez minutos atrás ao invés de ter ido para aquela aula inútil. –pude sentir Marina dar uma gargalhada, enquanto enchia suas mãos de água e jogava na minha direção. Ela realmente não tinha medo do perigo-.

Marina: Para de drama, Clara, vem pra água.

Clara: Depois, agora vou aproveitar esse sol e tentar pegar uma cor. Acho que você deveria fazer o mesmo
Marina: bem engraçadinha você,ne? Sabe que detesto ficar torrando no sol.

Clara: Sei. Mas, também sei, que pelo menos uma vez no dia, você poderia fazer o que peço ne? Vem, deita aqui do meu lado.

POV´S MARINA

O que mais poderia fazer diante de um pedido da Clara, além de fazer sua vontade? Sorri e, de imediato, fui a seu encontro, deitando ao lado dela em seguida. Clara mantinha os olhos fechados, enquanto eu observava a água que joguei em sua direção a poucos minutos deslizar por sua barriga reta. Clara era uma tentação, a minha perdição. Tentei me libertar dos pensamentos que começaram a rodar minha cabeça diante aquela cena e olhei pro jardim, era enorme e uma flor em especial chamou minha atenção.

Marina: Clarina, aquela roseira é a que plantamos com a sua vó quando éramos criança? –disse enquanto Clara se levantava e olhava na mesma direção-.

Clara: é sim, mas olha que pena, parece estar morrendo.

Marina: eu não acredito. Lembro tão bem do dia que decidimos plata-la. Você se lembra? –disse enquanto ia em direção a roseira e podia sentir Clara me seguir-.

Clara: Claro que me lembro. Você estava apaixonada pelas rosas que o Ricardo deu a minha mãe e quis plantar iguais, aqui no meu jardim. Só nunca soube me dizer o porque.

Marina: -desviei o olhar do dela- não tem um porque Clara, eu simplemente achei bonitas e quis. Sua vó se propôs a ajudar e você a reclamar, como sempre.

Clara: Nada disso. Eu te ajudei sim, e ainda fiz o que você me pediu depois.

Marina: ai Clara, para de falar.- disse enquanto me deitava na grama, ao lado da roseira, e Clara deitou-se ao meu lado. Fechei os olhos e me lembrei da cena que talvez mais tenha marcado minha infância. Onde talvez tudo tivesse mudado-.

FLASHBACK

Marina: vem Clarinha, vem ver que linda as rosas que a tia Chica ganhou.

Clara: Eu nunca vi mais lindas. Queria poder acordar todos os dias e me deparar com rosas assim.-os olhos de Clara brilhavam, assim como eu, ela estava encantada pelas rosas. A vó de Clara percebeu nosso intusiamo elogo após eu segurir, ela se propôs a nos ajudar a plantar rosas iguais aquelas no jardim da Clara. Bem em frente a janela do seu quarto. Eu só pensava em agrada-la a todo momento.
Plantamos e logo em seguida ficamos deitadas, uma ao lado da outra, na grama.Estiquei minha mão e pude sentir as mãos de Clara, ela me olhou e eu lhe fiz um pedido.

Marina: me da um beijo,Clara? –ela sorrio e beijou minha bochecha enquanto eu fechava os olhos-.

Clara:você adora meus beijos não é? Sempre pede. Vou começar a vende-los pra você, assim que assim ficarei rica. –ela riu e toquei sua mão novamente, ela me olhava nos olhos-.

Marina:não assim, um beijo de verdade,como de adultos –tinhamos 10 anos e evidentemente, nunca tinhamos beijado na boca de qualquer outra pessoa-.

Clara:você pirou? Somos duas mulheres e crianças, não devemos fazer isso.

Marina: ninguém vai saber Clara, e além do mais, quando formos mais velhas, já saberemos o que fazer quando os garotos quiserem nos beijar – confesso que tentei induzi-la. Clara sempre foi muito ingênua e eu precisa sentir os labios dela-.

Clara: Mas..- ela parou por um instante, enquanto me olhava- ninguem pode saber Marina, ninguém. – Eu senti que dei o melhor sorriso da minha vida e fui em direção aos seus labios-.

Assim que toquei os lábios de Clara, eu senti meus pés sairem do chão, pareciam haver inúmeras borboletas no meu estômago e eu queria eternizar aquele momento.Foi um beijo rápido e inocente, mas aquele beijo mudou a minha vida. Desde aquele dia, eu nunca mais passei um dia sequer sem me lembrar daquele dia, sem pensar na Clara e na vontade de sentir seus lábios mais uma vez. Duarente muito tempo eu não sabia explicar o que estava havendo comigo,mas hoje, cinco anos depois, eu entendo, eu sempre fui completamente apaixonada por ela.

FIM DO FLASHBACK

Clara: planeta terra chamando Marina Meirelles – Clara dizia enquanto passava sua mão diversas vezes diante meus olhos-. Ei, acorda. Ta pensando em que?
Estamos novamente deitadas, na mesma posição daquele dia. E novamente toquei as mãos de Clara. E ela me olhou:

Marina: Preciso te dizer uma coisa. – ela me olhava atenta, enquanto eu segurava suas mãos e nos sentamos uma diante a outra-.

Clara: Que cara é essa, Marina. Fala logo.

Marina: Clara, eu estou apaixonada- eu disse olhava pra ela e pude ver um enorme sorriso se formar em seus lábios e de repente, ela disparou a falar-.

Clara: Sua bandida, quem é esse? Ta me escondendo isso a quanto tempo? Eu nem acredi..- e nesse momento eu a interrompi, selando nossos lábios mais uma vez, me afastei após um tempo e com a testa colada a dela, eu disse: Por você.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi, gente!!
Bom, essa é minha primeira fanfic, e eu realmente espero que vocês gostem. Caso isso acorra, comentem, por favor!! =))
Sugestões, assim como críticas construtivas serão sempre muito bem vindas.
Beijos.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A última rosa do jardim" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.