Eu Quase Namorei o Ídolo da Minha Irmã escrita por Vlk Moura


Capítulo 46
Como Assim?


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo que não é de nenhuma das irmãs, sinto muito se ele não corresponder as expectativas dos shipps de vocês >3



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Eu descobri sobre ela e Citro em uma folga que tive e resolvi visitá-la e ao Vlad, os dois não pareciam mais tão próximos como antes, imagino que tenha sido pelo termino da faculdade, assim se encontravam apenas aos finais de semana, o que eu dei sorte de ambos estarem na casa dele. Ela usava um cachecol que te enviei de uma das minhas viagens e discutia com o escritor sobre alguma obra que eu desconhecia. Os dois me olharam e pareciam surpresos.

Em um milagre eu a encontrei de folga, disse que estava pensando em fazer algo diferente e não aceitaria uma ida a um motel comigo, o que me fez rir e Vlad ficar confuso e constrangido ao mesmo tempo. Ela tinha cortado o cabelo e eu percebi assim que entrei, mas não quis comentar, pensei que seria mais discreto dessa forma.

Enquanto Vlad dirigia, ela ficava virada para trás e me escutava contar sobre as turnês, eu contava sobre Alexander que eu não aguentava mais as ligações entre ele e Yara, era algo assustador de tão grudados que eles estavam depois do pedido. Mas era engraçado como Fernando roubava o celular da menina e interrompia as conversas.

– Aqui! - Vlad falou encostando o carro.

– Onde é 'aqui'? -perguntei descendo e olhando os dois.

– Nossa parquinho de diversões.

– Não me digam que me trouxeram para uma biblioteca. - os dois confirmaram - Certo, irei aguardá-los naquela cafeteria do outro lado da rua.

– Claro - Yeva sorriu - Segura isso para mim? Tenho de ficar em silêncio lá dentro.

– Com seu celular é impossível.

– Por isso o estou deixando com o Richard - ela sorriu - Não se importa, não é?

– Claro que não.

Os dois entraram e eu pedi um achocolatado, fazia calor então até eu conseguir tomar aquela coisa demorará. Fazia tempo que eu não andava pela cidade com tempo. Eu queria convidar Yeva para caminhar comigo mesmo que com esse convite eu ganhasse uma bagagem extra de óculos e desajeitado. Mas fazer o que se ainda assim ele é um dos meus melhores amigos.

O celular não parava de vibrar, olhei uma vez e vi um número, eu o conhecia, mas como não estava identificado não liguei muito, até que muitas mensagens começaram a chegar, peguei o celular que ainda estava em meu bolso e procurei por aquele número.

– Citro... - alguém se jogou a minha frente e tomou o celular.

– Desculpa se isso te atrapalhou - ela respondeu as mensagens - Então, o que quer fazer de bom?

– Pensei em andar.

– Abriu um novo shopping.

– Parece bom.

Ela me guiou pegando os ônibus, descemos de frente ao shopping que era enorme. Me guiou mais uma vez pelas lojas, ela comprou almoço para nós, perguntei sobre o lançamento ela me contou com empolgação e tristeza, mas logo falou que mais uma tiragem estaria a venda em alguns dias o que era perfeito para ela, eu a escutava, mas as mensagens de Citro ainda me incomodavam, os dois estavam tendo algo? Qual era a relação deles que não tinham compartilhado com ninguém até o momento, pelo menos, não com quem era da minha banda, e imagino que para nenhum deles saber nem mesmo a Yara sabia.

– Desde quando você e Citro conversam assim? - perguntei finalmente, ela me olhou assustado.

– Já faz um bom tempo - ela sorriu, os olhos brilhavam - Mas não é nada sério, sabe aquela coisa de 'o que você está fazendo?', 'ah, okay boa-sorte no show', nada com uma consistência.

– Não era o que parecia - ela arrumou os óculos que não estavam tortos - Digo, ele enviou muitas seguidas como se estivesse desesperado por uma resposta - ela deu de ombros - Vocês estão tendo algo?

– Nãn...

– Ai-Meu-Deus! Não acredito que te encontrei aqui! - olhamos para quem falava, era uma menina de quase treze anos, talvez menos, ela tinha o cabelo em uma trança que caia pelo ombro.

Yeva também não parecia conhecê-la, então deduzi que era uma fã.

– Ahm... Estou de férias pelo Brasil e...

– Shiu - me assustei com aquilo - Estou falando com a Yeva, você não está me reconhecendo, não é? - a minha companheira me olhou e par a amenina - Paloma.

– Ai Meu Deus! Paloma?!

Paloma? Esse nome não me era estranho. Eu a conhecia, nossa!

– Você é aquela pirralha da ONG? - perguntei meio exaltado.

– E ai, Richard? Parece que já conseguiu voltar a cantar. - ela sorriu e sentou conosco. - Mas não quero saber dele, se eu quisesse pesquisaria. - ela sorriu - E você como está?

– Bem - Yeva falou sorrindo - E você?

– Recuperada graças a uma mãe paranóica - ela riu - Mas com alguns hematomas, nada muito significativo comparado ao tanto que eu evolui.

As duas ficaram conversando, conversaram por muito tempo. Até eu receber uma ligação de Vlad perguntando sobre onde estavamos, ele falou que nos buscaria então eu o esperei.

– Então... - retomei o assunto - Você e o Citro.

– Isso. - ela sorriu - Estamos bem, nada sério, mas algo que é bom par aos dois - ela parecia realmente feliz - Por que se importa?

– Por nada.

Assim que chegamos a casa do escritor ela foi par ao quarto que ainda era dela, porque aparentemente dividiam alguns dias ele dormia no apartamento dela e raramente quando ela queria companhia vinha até a casa dele, e hoje parecia se rum desses dias.

– Você estava perguntando sobre ela e o ex da sua irmã, não era? - Vlad arrumava café.

– Como sabe?

– Eu sabia que você ficaria assim quando descobrisse. - ele suspirou - É dificil até para mim, mas acho que ele faz melhor a ela do que nós dois - eu o encarei - Nesses tempos que ela tem ficado com ele por mensagem ou até ligações ela tem parecido mais motivada do que antes. Ela já está até terminando um segundo livro que se tudo der certo será lançado após o casamento - ele deu de ombros - Aquela viagem que você a convidou - confirmei me lembrando - Saiba que ela adorou a cafeteria - ele sorriu - Ela adora café.

– Por que está me contando isso? - ele deu de ombros novamente e serviu uma enorme caneca para mim e uma ainda maior para ele.

– Porque você vai precisar disso - ele sorriu assoprando o liquido quente - Mas não a pressione, sei que ainda gosta dela, mas ela já partiu para outra e não seria nada saudável fazê-la retroceder, sabemos o que esses retrocessos trazem a memória dela.

– Sem crises? - ele confirmou - Desde que conversa com ele?

– Na verdade foi um pouco depois, acho que um encontrou no outro a base para superarem tudo, sei lá. Apenas não faça com ela sinta toda aquela dor novamente.

– Você acha que é melhor?

– claro que é, ou eu não estaria perdendo meu tempo te alertando.

– Não... Ele, ele é melhor do que eu?

– Nenhum dos dois faz meu tipo, mas - ele riu - não posso comparar isso, meus parametros são a amizade longinquá com ambos, algumas fotos de ensaios semi-nus, alguns autógrafos e ligações de quando estavam bebados e devo dizer que os dois são péssimos, por isso não me meto na escolha dela. Mas pelo que observei no tempo de convivio, ele está sendo extremamente melhor do que nós dois fomos ou poderiamos ter sido.

Suspirei desapontado, mas ele deveria ter razão, ela sorria mais e não estava tendo as crises de culpa.

Eu teria de seguir em frente assim como ela o fez.

– Boa-noite, Vlad e obrigado pelo café.

– Disponha.

Subi para meu quarto e me tranquei.


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