Eu Quase Namorei o Ídolo da Minha Irmã escrita por Vlk Moura


Capítulo 43
Proposta


Notas iniciais do capítulo

Yara



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Passei um tempo com Fernando e a família dele, até Alexander me convidar a passar um tempo com ele e os meninos o que eu aceitei logo que pude, mesmo que o tempo com a família de Fernando tenha sido bom eu me sentia estranha em presenciar as brigas dele com a esposa.

Fiquei esperando um tempo no aeroporto até que JT me encontrou eme levou para a casa que descobri ser dos quatro. Itália. Eu não sabia porque tinham escolhido morar ali, mas era um lugar suficientemente agradável. Quando entrei na casa me deparei com Alexander de avental e cozinhando o que me assustou porque não conhecia seu dom culinário. Os outros dormiam, pelo que fiquei sabendo.

Fui apresentada ao meu quarto pelos próximos dias, perguntei de Richard me contaram que ele estava no Brasil e logo recebi a mensagem da minha irmã, a vista era do nosso apartamento, mostrei para eles que tentaram falar com Richard e entender o que acontecia, mas aparentemente nenhum de nós teria sorte em falar ou com Vlad ou com Richard ou com Yeva. Era como se os três estivessem em comum acordo de ignorar todos os outros que não estivessem com eles.

Deduzi que minha irmã estaria indo para a aula ou para o trabalho, nos últimos meses eu já não sabia mais o cronograma dela. Liguei.

Ela me atendeu meio apressada e me contou como juntara dinheiro e como comprara da nossa tia. Fiquei extremamente feliz em saber que ela conseguira nosso apartamento de volta, agora eu até estava com vontade de ir ao Brasil, mas se eu fosse gastaria muito e por enquanto eu precisava economizar.

Depois de alguns dias ali chegou uma mensagem no meu email, era minha irmã, ela pedia para eu não contar a ninguém, conseguira financiar seu livro e estava para publicá-lo nos próximos meses, pedira minha ajuda para montar a capa. Prometi algumas fotos da Itália para mandar a ela e ajudar a compor a capa, ou talvez atrapalhar mais em sua decisão, eu sabia como ela era louca para conhecer a Itália e não podia estar ali, agora eu até me sentia mal, porque conheci muitos lugares que eram da vontade dela conhecer.

– Almoçar fora? - perguntei preguiçosa, todos eles já estavam prontos para sair.

– Sim - Alexander me puxou pelo braço e me jogou um casaco - Uma pizza italiana - ele falava com sotaque e balançava a mão.

– Sem a mão não é italiano, não é? - ele confirmou rindo e me puxando junto dos meninos.

Entramos em uma pizzaria, eles fizeram os pedidos e foi ai que descobri que todos eram fluentes em italiano, francês, arranhavam japonês e lógico falavam muito bem inglês, eles até começaram a alternar enquanto falavam mostrando um pouco de conhecimento em cada língua o que era divertido, mas me deixava completamente perdida.

Depois de comermos me levaram para conhecer a cidade, não tinha muito o que ver moravam em um lugar distante de toda a agitação dos locais turisticos o que me deixou um pouco decepcionada. Eu queria conhecer os ponto principais como a Torre de Pisa, mas eu não conseguiria, primeiro pela distância e por eu não conhecer nada da Itália, segundo porque os quatro são extremamente preguiçoso.

Começaram a me contar sobre como chegaram em comum acordo de que ali era o melhor lugar para morarem e foi mais simples do que pensei, queriam um lugar que fizesse frio o suficiente para que pudessem se sentir bem, porque diziam que o frio do Brasil era o falso frio.

– Você só se sente realmente com frio quando sente que até suas unhas estão congeladas. - JT falou.

– Eu sinto - falei.

– Não, você sente a ponta dos seus dedos, agora tira o casaco - Alexander falou, eu o fiz - Fique assim por dez minutos.

Eu fiquei, no começo não parecia tão ruim, mas depois dos primeiros minutos eu sentia meus dedos gelados, minha boca congelada e finalmente a sensação de minhas unhas começarem a congelar.

Fui tomar meu casaco de volta e tive de correr atrás de Alexander. Eu estava tão desesperada que pulei em suas costas para tomar meu casaco, ele me largou no chão, fiquei o encarando, Alexander me ajudou a levantar e logo ficou de joelho, eu vestia o casaco e sentia o conforto daquele tecido quente.

– Yara Budapeste - eu o encarei, ele tirava algo do bolso - Você aceita se casar comigo?

Eu fiquei o encarando por alguns segundos, não sei se pela surpresa ou descrença no que estava acontecendo.

– Para de brincadeira, vamos logo para casa, estou congelando - falei colocando as mãos nos bolsos e seguindo para o trio que ainda afastados riam.

Olhei para trás, Alexander só tinha se girado para ficar de frente para mim, eu o encarei por mais alguns segundos, ele estava com a mão esticada na minha direção e ali tinha um anel, eu encarei o brilhante por mais tempo ainda e o olhei novamente.

– Vou ter de repetir o pedido? - ele perguntou - Sério, você poderia ser mais rápida, se vai negar é melhor fazer agora antes que eu congel... - eu pulei sobre ele - E o que isso quer dizer?

– Aceito - gritos vindos do trio, eles correram até nós, Alexander ficou me encarando como quando ele acabara de fazer o pedido.

– Eu vou com ela arranjar o vestido - Joshua falou, nós nos viramos para ele assustados - A menos que queira fazer isso com sua irmã.

– Não, está tudo bem - falei rindo - Ela está tão ocupada que duvido que queira vir me ajudar - eu olhei os outros - Isso me torna oficialmente da família?

Todos confirmaram.

Fomos para um restaurante comemorar, o que eles disseram que era para ter sido um desastre, tinham apostado e apenas Alexander achava que eu aceitaria o pedido.

– Porque é claro quem é o homem da relação de vocês - JT falou - Pensei que se fosse para algo assim acontecer seria por um pedido da Yara e não do Alexander.

– Obrigado por isso - Alexander falou rindo.

Fomos para casa, eu estava com frio, congelada, para ser mais especifica, me enfiei embaixo das cobertas e depois de duas canecas de chocolate quente foi onde eu dormi mesmo por preguiça de ir para uma cama congelada.

Acordar e olhar par ao anel era algo estranho, nunca pensei que isso aconteceria comigo antes de acontecer com a minha irmã, levantei do sofá que devo dizer que é bem confortável. Todos estavam de pé e sussurravam como que para não me acordar.

Quando me viram de pé, ficaram decepcionados, e eu vi porquê. Preparavam um café que estava meio bagunçado, mas acho que seria o melhor da minha temporada com eles. E eu tinha razão.

Depois desse dia seguinte ao pedido todos os outros foram completos desastres. Mas ainda nesse dia tivemos um delicioso, ou quase isso, almoço preparado por Picasso que se gabava de suas tecnicas gastronomicas. Que não eram nada boas.

Os dias seguintes foram baseados em programar como tudo seria, sabiamos que não seria nada breve ainda mais com as férias chegando ao fim e cada um voltando para turnês que dificilmente iriam se cruzar, mas já tinhamos tudo anotado e planejado. Até alguns convites já tinhamos feito.

Quando contei a Fernando sobre isso ele começou a berrar no telefone e dizer que queria conversar com Alexander e pude ouvir a discussão dos dois sobre como tudo deveria ser feito. Alexander era a favor do tradicional enquanto Fernando insistia que ele era quem deveria tocar na minha entrada a igreja.

A viagem de encontro as bandas foi meio triste, deixar Alexander e os meninos sempre era difícil ainda mais por não ter previsão para um reencontro, apensar que agora tinhamos, mas era quase que daqui dois anos. Fomos todos ao aeroporto, eu fui ao Canadá onde descobri que Citro resolvera passar o resto das férias depois de uma breve passagem pelo Brasil o que ele fez questão de esconder de todos o que fizera por lá, apenas disse que se encontrou com Richard em alguns momentos, mas fora isso não sabiamos de mais nada.

O primeiro compromisso já era no dia seguinte ao nosso encontro, que na verdade não dependia de nós da banda e apenas de nosso astro que seria modelo de algumas peças de roupa masculinas.

O acompanhando os empresário me empurraram para ir fazer o desfile com ele o que me deixou péssima, primeiro porque odeio desfiles, segundo porque nunca fiz isso na minha vida.

Passaram um spray que no meu cabelo ruivo o deixou cor de salsicha que motivou a todos a me chamarem assim, me enfiaram em um vestido que era desconfortável e em sandálias ridiculas.

Depois que o desfile foi ao ar, recebi várias mensagens de Alexander elogiando o meu trabalho da forma dele e dos meninos e mais fotos de caretas.

Com esse primeiro desfile, Citro era sempre convidado e tinha d eme levar junto com ele, porque todos queriam conhecer e ter a mais nova modelo em seus comerciais e propagandas.

Que saco!


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