Never Say Never escrita por Nalu Wonderland


Capítulo 7
Capitão Hook


Notas iniciais do capítulo

Bem, nem demorou TAAANTO assim para eu postar o próximo cap, né?
Mas eai, saudades?
Beijim.



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Olho para frente, para a entrada da tenda. Respiro fundo e entro nela, me preparando para o que vou encarar.

– E é assim que se joga amarelinha Félix!- Assim que entro na tenda vejo uma mulher loira e esbelta, com o cabelo cacheado amarrado no topo da cabeça em um belo rabo de cavalo e vestindo uma bela roupa verde.

– Huum, vocês me chamaram aqui para ensinar o Félix a brincar DISSO?

– Alexia- Fala Félix- Que bom que resolveu se juntar a gente, eu 'tava aprendendo a brincar 'disso', sabe? É muito divertido, você tem que jogar a pedrinha e...

– Chega Félix- Fala a loirinha- Olá Alexia! Sou Lady Bell, mas você pode me chamar de Tink, e olha que esse privilegio é para poucos!!!

– É um prazer Tink- Falo sorrindo. Não sei porque, mas algo me diz que eu vou gostar dela. Talvez seja o jeito extrovertido de ela ser/agir.

– Chega de papo, Tink- Diz Pan brotando do além, vulgo detrás de uma mesa.

– Pra você é Lady Bell, Pan- Tink fala secamente.

' Mudei de ideia, eu não acho que gosto dela, EU AMO ESSA GAROTA!! VALEU SENHOR POR ME MANDAR UMA PESSOA LEGAL AQUI, PORQUE NÃO DA PARA ATURAR O PAN SOZINHA, NÉ?'

– Por que você me chamou aqui Pet... PAN- Praticamente grito ao perceber que quase, QUASE, Q-U-A-S-E M-E-S-M-O!!! Quase disse o nome desse ser sem neurônios suficientes para ter um raciocínio logico. Serio, isso deveria ser proibido, tipo: 'Nunca, Jamais, Nunquinha, Never-Never fale um nome de um retardado completo, isso trás azar'.

Pan ri e se aproxima perigosamente de mim, coloca uma mão em minha cintura e a outra um pouco a baixo da minha nuca, me puxando para mais perto dele, fazendo meu belo corpinho de dezesseis anos se chocar contra o dele.

Ok, admito que o corpo do Pan, assim como ele... Os dois são uma PERDIÇÃO.

– Tudo bem, Alex- O desgraçado fala próximo ao meu ouvido- Eu deixo você me chamar de Peter, mas somente você, ok?- Ele sussurra fazendo todos os pêlos do meu corpo se arrepiarem.

' FILHO DA MÃÃÃE!!!'.

– S-se af-afas-afasta P-Pan- Isso retardada, gagueja!!!!

– Por que Alex? Você não gosta... Querida?- Pan lambe o lobuto da minha orelha para logo depois descer os lábios e beijar meu pescoço, o mordiscando logo depois.

– Beeem... Ann... Eu acho que deveríamos parar com a sessão agarramento e focar mais no que é realmente importante, né?- Pergunta Tink.

Empurro Pan com toda a minha força e, ainda com a respiração entre cortada, tento me recompor.

– An??? Ah, claro Tink, eu...

– Entendo, Alex- Ela sorri maliciosamente e eu sinto meu rosto esquentar tamanha a vergonha- Bem, vamos ao que interessa.

– Ok- Fala Pan emburrado.

– Ta bom, porque vocês me chamaram aqui?

– Eu queria lhe apresentar uma colega...

– Conhecida, Pan, conhecida.

– Ok, Lady Bell. Eu queria lhe apresentar uma conhecida, Lady Bell, você pode confiar nela. É uma boa pessoa- Diz Pan.

Olho para Tink e sorrio feliz, ela realmente tem tudo para ser minha amiga. E amiga das boas, não aquelas vadias de quinta de te traem na primeira oportunidade.

Estávamos tendo uma boa conversa somente com o contato visual quando...

– Eu tinha um pintinho que vivia a piar, além de muito alegre ele gostava de pular. Piu, piu, piu, o meu pintinho piando sem para. Piu, piu, piu, o meu pintinho...

– Félix, ou você cala a boca, ou eu faço o seu pintinho parar de piar- Diz Pan entre dentes, olhando para Félix ameaçadoramente.

Meu Deus, como Peter Pan, O herói das historias infantis pode ser esse mesmo Peter Pan, 'O Retardado'?

– Garotos- Tink ri pelo nariz.

– Terminando...- Continua Pan- Eu quero que você, Alex, me de o embrulho que sua mãe me mandou e em troca você ganha a cura e a minha proteção, pelo menos por enquanto, depois você se vira e fica como puder aqui em Neverland. Se quiser pode morar com a Lady aqui, tenho certeza de que ela não se importa, não é mesmo Bell?- A dita cuja apenas sorri para mim e balança a cabeça, afirmando que eu posso sim ficar um tempinho com ela.

– E se eu não quiser a cura?- Pergunto séria. Pan me olha espantando, para depois sua expressão mudar para uma irritada.

– ENTÃO MORRA! MORRA QUE DA CERTO. MAS ME DE O MALDITO EMBRULHO.

– OLHA AQUI SEU PROJETO DO QUE NÃO PRESTA, VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE GRITAR COMIGO, OK? EU NÃO SOU SUAS VADIAS, NÃO.

– CALA A BOCA E ME DÁ LOGO O EMBRULHO.

– CHEGA DE GRITOS, SEUS TROGLODITAS- Fala/Grita/Berra Tink- Alex, você tem que querer a cura, é da SUA vida que estamos falando. SUA VIDA.

– Mas eu não quero, ok?- Digo já com os olhos embargados- Não vale a pena desperdiçar essa maldita cura com alguém que não quer e nem merece o dom da vida. De ela a alguém que a mereça, porque eu não quero e nem preciso.

– Mas Alex, você precisa sim disso, da cura. Tem que aceitar. VOCÊ PRECISA. Não pode simplesmente...

Mas eu podia, descobri isso enquanto saia daquela tenda antes que Tink terminasse de falar e corria o máximo que minhas pernas permitiam,ouvindo gritos ao fundo, até chegar próximo a um rio com uma corredeira que levava a uma queda d'água mas a frente.

– ALEXIA, JÁ TA FICANDO CHATO CORRER ATRAS DE VOCÊ, SABIA?- Grita Pan, poucos metros atrás de mim.

Começo a andar para trás , até que chego a beirada do rio, escorrego em uma pedra, perco o equilíbrio (Coordenação motora mandou lembranças) e finalmente caiu dentro d'água.

Detalhe importante caros telespectadores: EU NÃO SEI NADAR! S.O.S!! SOCORRO!!!

Sinto meu corpo afundar, mas tento inutilmente voltar para a superfície. Ok, eu sei que eu QUERO morrer, por achar que eu realmente mereço, mas afogada... Ninguém merece morrer afogada, né? Melhor morrer com uma doença incurável mesmo.

A água começa a entrar pelo meu nariz, indo em direção aos meus pulmões, me afogando cada vez mais. Me debato na água, tentando sobreviver aquela situação, até que sinto meu corpo sendo agarrado e puxado por alguém para depois começar a respirar novamente.

' Ahh, doce e incrível oxigênio, senti saudades de você.'

Chego tossindo e expelindo água pela boca e pelo nariz na grama, me deitando de barriga pra cima para ver a face do meu salvador e para a minha total surpresa, não é o Pan que me tirou do 'O Rio Da Morte' e sim o temido Capitão Hook, ou simplesmente James Gancho.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Huuum, talvez eu não poste mas esse mês, pois minha criatividade viajou e não deixou estipulado um dia certo pra voltar, ok?
Tchau...