Never Say Never escrita por Nalu Wonderland
Notas iniciais do capítulo
Foi mal pela demora, é que eu ando meio sem criatividade esses dias e a volta as aulas não está ajudando muito.
Enfim, aqui está o capitulo.
Beijos.
Levanto-me do chão e olho a floresta, imaginando o que haverá ali dentro e percebo que só a uma maneira de descobrir e de encontrar Peter Pan. Entrar nela.
Pego a mochila e coloco-a nas costas, indo em direção a floresta. Agora já está anoitecendo. Depois de muito andar, percebo que estou perdida. O ar começa a faltar, tudo culpa dessa doença.
‘Que ótimo! Estou em uma floresta, sozinha, perdida e ainda por cima com falta de ar’
Olho ao redor em busca de algum abrigo para passar a noite e vejo uma caverna suja e escura.
‘Bem, ou é isso, ou é dormir aqui fora’.
Entro nela e resolvo terminar de explorar minha mochila. A abro novamente e vejo um papel amarelado. Pego ele e começo a ler, pensando ser outra carta de minha mãe.
Lista:
1. Peças Intimas.
2. Água.
3. iPhode.
4. Livros (A culpa é das estrelas, Pequeno Príncipe e Alice no País das Maravilhas).
5. Roupas.
6. Comida (2 pacotes de Doritos e frutas)
‘Ah, como eu amo a minha mãe’
7. Urso de pelúcia.
– Ah, Teddy, sua sogrinha colocou você ai foi, meu amor?- Disse pegando meu ursinho no colo e o abraçando fortemente. E sim, sou uma adolescente de dezesseis anos que ainda dorme agarrada a um ursinho de pelúcia e que o considera seu namorado, me julguem.
Ainda abraçando Teddy, me deito no chão e fico olhando as estrelas lá fora, até sentir meus olhos pesarem.
Acordo sobressaltada com o som de passos do lado de fora da caverna.
– Piratas- Sussurro ao olhar por entre as arvores e ver dois homens tatuados e com espadas na mão. Rapidamente pego minha mochila, coloco Teddy lá dentro de qualquer jeito e corro em direção à saída da caverna, me escondendo atrás de uma das arvores da floresta. Olhando mais atentamente, percebo que um dos piratas tem um gancho no lugar da mão.
– Capitão Hook- Digo, tapando a boca logo depois.
– Ouviu alguma coisa?
– Não senhor capitão, deve ter sido só a sua imaginação.
– Deve ser Smith- Falou Hook.
– O que exatamente estamos procurando capitão?
– A Smith, segundo as sereias, ontem chegou uma menina aqui na ilha e Peter Pan a quer, ele precisa dela, e eu vou descobri o por que.
Fico apavorada ao perceber que eles estão falando de mim e espero eles se afastarem para correr o máximo que eu puder e me afastar daquele lugar.
Olho para trás para verificar se não há ninguém atrás de mim, quando ouço alguém assoviando uma melodia, e ao olhar para frente, dou de cara com o tórax de um menino e sinto um forte impacto, caindo no chão logo em seguida.
– Aiii.
– Você não olha por onde anda não, ó guria?
– Olha quem fala, um retardado que anda por ai cantando e olhando a vida.
– Cala a boca garota, afinal quem é você? Não parece ser ninguém que mora aqui.
– Aqui...
– Em Neverland guria.
– E-eu... Eu sou... Me chamo Alexia, mas prefiro que me chamem de Alex.
– Então, Alex, sou Félix. E você... É você!!!!!
– Sou... eu?
– Você é a garota que o Hook está procurando. A garota que o Peter quer.
– Sou?- Pergunto meio inserta.
– É- Responde Félix- Vem comigo- Diz ele puxando meu braço.
– Eiii, me solta- Falo balançando meu braço. Quando ele não me obedece pego um punhado de folhas e areia que estava no chão e jogo em sua cara, correndo assim que sinto o aperto em meu braço diminuir.
‘Como eu sou burra, Félix mora aqui, com certeza vai me encontrar’
Porém , depois de algum tempo correndo, percebo que ele não está atrás de mim.
Paro para descansar e para recuperar o ar e olho distraidamente para o lago que está próximo a mim.
– Quem é você?- Escuto alguém sussurrar próximo a meu ouvido.
Viro-me assustada e dou de cara com um garoto da minha idade, vestindo uma roupa verde.
– Quem é você?- Pergunto, me afastando dele. Vai que ele é um maluco psicopata que quer me seqüestrar e vender para o circo russo.
– Acho que eu fiz essa pergunta primeiro.
– E daí?
– E daí que quando se faz uma pergunta, o que se espera e se obter uma resposta.
– Eu posso dizer o mesmo.
– Porém, quem faz a pergunta primeiro normalmente tem a resposta primeiro também.
– Eu não faço as coisas como todo mundo.
– Nem eu, mas hoje vou abrir uma exceção.
– Mas eu não.
– Estou começando a me irritar garota.
– E eu com isso?- Vejo o garoto respirar fundo e fechar os olhos, tentando se acalmar.
– Peter Pan.
– O que?- Pergunto confusa.
– Meu nome. Peter Pan.
Olho assustada para ele, tentando saber se ele é ou não fruto da minha imaginação.
– Agora me diz o seu nome garota.
– Wendy Darling- Respondo sarcástica.
– Me diz seu nome, se não...
– Se não...- O desafio, erguendo o queixo.
– Se não terei que convencê-la a responder- Responde ele sorrindo maliciosamente.
– Não encosta em mim, seu maluco- Dizendo isso viro as costas e começo a caminhar, mas o sinto puxar meu braço e sem ao menos pensar antes, viro-me de frente para ele e lhe dou uma bofetada.
Ele me olha perplexo por alguns instantes, como se não acreditasse que eu realmente lhe fiz isso.
– Eu vou te matar.
– Então nunca mais saberá meu nome.
– Isso não é importante.
– Só a um jeito de saber.
Novamente ele respira fundo e fecha os olhos.
– Seu nome- Sibila ele com os olhos e os punhos fechados.
– Alice- Minto- Alice Watson.
– O que você faz aqui na ilha?
– Eu... Capitão Hook me trouxe.
– Por quê?
– Ele disse que eu deveria... Me aproximar de Peter Pan.
Ele abre os olhos imediatamente, olhos de um azul celestial.
– Por que ele diria isso?
– Ele quer que eu espione você.
Peter joga a cabeça para trás e da uma gargalhada.
– Ele acha mesmo que você conseguiria fazer isso?
Eu não respondo, simplesmente o encaro, tentando entender o que ele quis dizer. Ele se acha bom ao ponto de pensar que eu não sou capaz de espioná-lo?
– Por que está me olhando assim?
– Não posso encarar um maluco psicopata que ameaçou me matar sem nenhum motivo aparente?
– Você deu um tapa na minha cara.
– Você fala como se não tivesse merecido.
– Cala a boca- Diz Peter- Vem
– Aonde vamos?- Pergunto parada no mesmo lugar.
– Ao acampamento.
– E quem disse que eu quero ir?
– A mesma pessoa que está te obrigando.
Suspiro frustrada, mas não tento fugir, estou curiosa para conhecer o acampamento. Quem será que está lá?
Só há um jeito de saber, seguindo Peter.
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Ai está o capitulo.
Eu estava pensando seriamente em desistir dessa fic, pois quase ninguém comenta ou recomenda.