Never Say Never escrita por Nalu Wonderland


Capítulo 3
Peter Pan


Notas iniciais do capítulo

Foi mal pela demora, é que eu ando meio sem criatividade esses dias e a volta as aulas não está ajudando muito.
Enfim, aqui está o capitulo.
Beijos.



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Levanto-me do chão e olho a floresta, imaginando o que haverá ali dentro e percebo que só a uma maneira de descobrir e de encontrar Peter Pan. Entrar nela.

Pego a mochila e coloco-a nas costas, indo em direção a floresta. Agora já está anoitecendo. Depois de muito andar, percebo que estou perdida. O ar começa a faltar, tudo culpa dessa doença.

Que ótimo! Estou em uma floresta, sozinha, perdida e ainda por cima com falta de ar’

Olho ao redor em busca de algum abrigo para passar a noite e vejo uma caverna suja e escura.

Bem, ou é isso, ou é dormir aqui fora’.

Entro nela e resolvo terminar de explorar minha mochila. A abro novamente e vejo um papel amarelado. Pego ele e começo a ler, pensando ser outra carta de minha mãe.

Lista:

1. Peças Intimas.

2. Água.

3. iPhode.

4. Livros (A culpa é das estrelas, Pequeno Príncipe e Alice no País das Maravilhas).

5. Roupas.

6. Comida (2 pacotes de Doritos e frutas)

‘Ah, como eu amo a minha mãe’

7. Urso de pelúcia.

Ah, Teddy, sua sogrinha colocou você ai foi, meu amor?- Disse pegando meu ursinho no colo e o abraçando fortemente. E sim, sou uma adolescente de dezesseis anos que ainda dorme agarrada a um ursinho de pelúcia e que o considera seu namorado, me julguem.

Ainda abraçando Teddy, me deito no chão e fico olhando as estrelas lá fora, até sentir meus olhos pesarem.

Acordo sobressaltada com o som de passos do lado de fora da caverna.

– Piratas- Sussurro ao olhar por entre as arvores e ver dois homens tatuados e com espadas na mão. Rapidamente pego minha mochila, coloco Teddy lá dentro de qualquer jeito e corro em direção à saída da caverna, me escondendo atrás de uma das arvores da floresta. Olhando mais atentamente, percebo que um dos piratas tem um gancho no lugar da mão.

– Capitão Hook- Digo, tapando a boca logo depois.

– Ouviu alguma coisa?

– Não senhor capitão, deve ter sido só a sua imaginação.

– Deve ser Smith- Falou Hook.

– O que exatamente estamos procurando capitão?

– A Smith, segundo as sereias, ontem chegou uma menina aqui na ilha e Peter Pan a quer, ele precisa dela, e eu vou descobri o por que.

Fico apavorada ao perceber que eles estão falando de mim e espero eles se afastarem para correr o máximo que eu puder e me afastar daquele lugar.

Olho para trás para verificar se não há ninguém atrás de mim, quando ouço alguém assoviando uma melodia, e ao olhar para frente, dou de cara com o tórax de um menino e sinto um forte impacto, caindo no chão logo em seguida.

– Aiii.

– Você não olha por onde anda não, ó guria?

– Olha quem fala, um retardado que anda por ai cantando e olhando a vida.

– Cala a boca garota, afinal quem é você? Não parece ser ninguém que mora aqui.

– Aqui...

– Em Neverland guria.

– E-eu... Eu sou... Me chamo Alexia, mas prefiro que me chamem de Alex.

– Então, Alex, sou Félix. E você... É você!!!!!

– Sou... eu?

– Você é a garota que o Hook está procurando. A garota que o Peter quer.

– Sou?- Pergunto meio inserta.

– É- Responde Félix- Vem comigo- Diz ele puxando meu braço.

– Eiii, me solta- Falo balançando meu braço. Quando ele não me obedece pego um punhado de folhas e areia que estava no chão e jogo em sua cara, correndo assim que sinto o aperto em meu braço diminuir.

‘Como eu sou burra, Félix mora aqui, com certeza vai me encontrar’

Porém , depois de algum tempo correndo, percebo que ele não está atrás de mim.

Paro para descansar e para recuperar o ar e olho distraidamente para o lago que está próximo a mim.

– Quem é você?- Escuto alguém sussurrar próximo a meu ouvido.

Viro-me assustada e dou de cara com um garoto da minha idade, vestindo uma roupa verde.

– Quem é você?- Pergunto, me afastando dele. Vai que ele é um maluco psicopata que quer me seqüestrar e vender para o circo russo.

– Acho que eu fiz essa pergunta primeiro.

– E daí?

– E daí que quando se faz uma pergunta, o que se espera e se obter uma resposta.

– Eu posso dizer o mesmo.

– Porém, quem faz a pergunta primeiro normalmente tem a resposta primeiro também.

– Eu não faço as coisas como todo mundo.

– Nem eu, mas hoje vou abrir uma exceção.

– Mas eu não.

– Estou começando a me irritar garota.

– E eu com isso?- Vejo o garoto respirar fundo e fechar os olhos, tentando se acalmar.

– Peter Pan.

– O que?- Pergunto confusa.

– Meu nome. Peter Pan.

Olho assustada para ele, tentando saber se ele é ou não fruto da minha imaginação.

– Agora me diz o seu nome garota.

– Wendy Darling- Respondo sarcástica.

– Me diz seu nome, se não...

– Se não...- O desafio, erguendo o queixo.

– Se não terei que convencê-la a responder- Responde ele sorrindo maliciosamente.

– Não encosta em mim, seu maluco- Dizendo isso viro as costas e começo a caminhar, mas o sinto puxar meu braço e sem ao menos pensar antes, viro-me de frente para ele e lhe dou uma bofetada.

Ele me olha perplexo por alguns instantes, como se não acreditasse que eu realmente lhe fiz isso.

– Eu vou te matar.

– Então nunca mais saberá meu nome.

– Isso não é importante.

– Só a um jeito de saber.

Novamente ele respira fundo e fecha os olhos.

– Seu nome- Sibila ele com os olhos e os punhos fechados.

– Alice- Minto- Alice Watson.

– O que você faz aqui na ilha?

– Eu... Capitão Hook me trouxe.

– Por quê?

– Ele disse que eu deveria... Me aproximar de Peter Pan.

Ele abre os olhos imediatamente, olhos de um azul celestial.

– Por que ele diria isso?

– Ele quer que eu espione você.

Peter joga a cabeça para trás e da uma gargalhada.

– Ele acha mesmo que você conseguiria fazer isso?

Eu não respondo, simplesmente o encaro, tentando entender o que ele quis dizer. Ele se acha bom ao ponto de pensar que eu não sou capaz de espioná-lo?

– Por que está me olhando assim?

– Não posso encarar um maluco psicopata que ameaçou me matar sem nenhum motivo aparente?

– Você deu um tapa na minha cara.

– Você fala como se não tivesse merecido.

– Cala a boca- Diz Peter- Vem

– Aonde vamos?- Pergunto parada no mesmo lugar.

– Ao acampamento.

– E quem disse que eu quero ir?

– A mesma pessoa que está te obrigando.

Suspiro frustrada, mas não tento fugir, estou curiosa para conhecer o acampamento. Quem será que está lá?

Só há um jeito de saber, seguindo Peter.


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Notas finais do capítulo

Ai está o capitulo.
Eu estava pensando seriamente em desistir dessa fic, pois quase ninguém comenta ou recomenda.



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