A Descendente do Leão escrita por Aquarela


Capítulo 5
O Chapeu que Reconheceu


Notas iniciais do capítulo

Gente eu inventei as idades para Fred, James, Domi, Teddy e Vic e que anos eles estão,
Então se tiver errado, não me matem, kkk
E, me desculpem por não postar mais cedo ou postar ontem, mas em compensação eu escrevi um capítulo maior que os outros..
Boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/523937/chapter/5

Eu e meus novos amigos saímos do trem para ver um amontoado de gente, e no meio dessa gente havia um homem muito alto, quando falo alto, não estou falando de 2 metros, mas sim de 3 ou talvez até mais, seu rosto era escondido pela barba que ia de baixo do nariz até os ombros, seus olhos eram pequenos pontos castanhos, esse homem tinha tudo para ser assustador, mas ele exibia um sorriso tão carinhoso, que não achei que ele fosse mal então nem tive medo, ele estava gritando:

–ALUNOS DO 1 ANO AQUI! – demos tchau para Fred, James e Dominique e fomos em direção à voz do gigante, e quando chegamos perto ele falou – Olá Alvo. Olá Rose, quem é sua nova amiga?

– Ela chama Emily – Alvo respondeu.

–Oi, prazer conhecer o senhor – eu disse ao que ele riu.

–Não me chame de Senhor, querida, me chame de Hagrid – parando de falar com a gente, ele gritou – TODOS AQUI? ENTÃO ME SEGUIM.

Enquanto seguimos e eu olhei para cima, em meio a nevoa dava para ver pontinhos brilhantes, eu sabia que era o castelo James já tinha avisado, mas não dava para acreditar, depois de semanas imaginando como devia ser eu estava a minutos de descobrir com meus olhos. Estava pensando nisso, quando senti o braço de Rose na minha barriga, era um sinal para eu parar de andar, e não tinha entendido até ver que tinha pessoas subindo nuns barquinhos para atravessar o lago.

Entrei num barquinho com Rose e Alvo e com um menino com cabelo muito loiro, olhos castanhos e com a pele muito pálida. Ninguém falava nada, acho que porque todos estavam nervosos com a seleção, lembro que o Professor disse que íamos ser escolhidos na nossa primeira noite, mas não falou como. Eu não entendia porque estavam todos assim, eu estava numa boa.

Atravessar o lago não durou nem 10 minutos, e quando estávamos saindo do barco mais uma vez eu olhei para cima tentando distingui a nevoa, mas agora parecia que nem tinha nevoa, eu podia ver o castelo por fora, e era magnifico cheio de torres com inúmeras janelas.

Não demorou para que chegássemos no castelo, paramos numa porta de magno, e bem na hora que paramos o professor Neville abre a porta com a expressão no rosto de excitação, e fala:

–Sou o professor Longbottom, e ensino herbologia, a seleção como vocês sabem vai acontecer agora, e há 4 casas: Grifinória, Lufa-Lufa, Corvinal e Sonserina, sei que estão nervosos, então é melhor irmos logo, o salão já esta a espera de vocês.

E, como chegamos, fomos para o salão, que era por sinal era surpreendente, o teto era o céu, pelo menos eu achava, e havia 4 longas mesas, o que supus eram as mesas das casas, pois em cada mesa os detalhes do uniforme se separavam em vermelho, azul, amarelo e verde. Olhei para meus amigos, para perguntar o que eles estavam achando, e vi que eles estavam muito pálidos, olhei para os outros alunos, ninguém reparava a beleza do salão, todos olhavam para onde os professores estavam, que era uma mesa de frente para as 4 e no meio da mesa havia uma cadeira grande e alta que estava desocupada, que eu achei era a cadeira da senhora que estava em pé em frente a mesa dos professores ao lado de um banquinho com um chapéu surrado em cima.

Chegamos lá na frente, e a senhora que estava em pé na frente da mesa dos professores falou:

–Bem-vindos alunos novos, sou a Professora McGonagall, e como todos sabem já que o Professor Longbottom falou, há 4 casas em Hogwarts, cada uma tem sua história e cada uma seus mistérios, façam com que durante o ano mereçam estar na casa em que os foi colocado e será recompensado, se não no final do ano perde a Taça das Casas, você irá ser escolhido por este chapéu em cima do banquinho.

Acho que fui uma das únicas que ficou surpresa por um chapéu escolher, deve ser porque os de família bruxa a família deve ter comentado com eles. Ela terminou de falar, e o chapéu falou:

Sou um chapéu sim

Mas não me julguem por ser assim

Inteligente, sou

Pois sou o único que irei escolher o destino de vocês

Grifinória Corajosos

Sonserina Destemidos

Lufa-Lufa Sinceros

E Corvinal de mentes abertas

Para uma dessas vocês vão,

Mas fiquem calmos então

Nunca errei

Então posso te prometer

Irá ser felizes onde pertencer

Acabando a música, a diretora retomou a fala:

–Então, vamos começar..

E foi chamando os nomes depois de uns três, Rose segurou minha mão tão forte que pensei que ela fosse quebrar, olhei para Alvo e ele repetia umas palavras que eu não conseguia entender para se manter calmo. Por que eu estava tão de boa? Nem mesmo eu entendia, mas de alguma forma eu confiava no chapéu seletor.

Continuei a prestar atenção, mais nomes e quando o chapéu decidia falava alto para todo salão ouvir o nome da casa e a casa aplaudia e fazia a maior algazarra. Cada vez que a Professora McGonagall coloca o chapéu numa pessoa e o chapéu passava dos olhos, eu tinha vontade de rir, mas não ria, não seria muito inteligente, todos estavam nervosos, a única coisa que eu não entendia era porque eu não estava, era como se eu confiasse no chapéu, mas isso era ridículo.

Foi a vez de Rose, e um murmúrio começou no salão, mal o chapéu chegou a cabeça dela e falou Grifinória, toda cor no rosto da minha amiga estava voltado para o rosto dela, e ela abriu um sorriso gigante, sorri para ela e ela foi a mesa onde estavam aplaudindo, eu olhei para a mesa e vi que era lá que eu queria estar, era lá que eu pertencia, pera ai, pertencia? Por que eu pensei isso? O nervosismo devia estar passando para mim, depois de Rose foi o menino do barco, que descobri que o nome era Scorpious, ele foi para a Sonserina.

Depois dele ouvi meu nome ser chamado, comecei a ficar nervosa, minhas mãos começaram a suar, e parecia que minhas pernas eram chumbos, respirei fundo e andei até o banquinho, quando a professora foi colocar o chapéu na minha cabeça eu estava esperando o escuro que o chapéu ia fazer quando cobrisse meus olhos, mas não foi isso que aconteceu, eu estava sentindo o chapéu na minha cabeça, mas eu estava vendo o salão inteiro, e o que via era que todos estavam murmurando, era estranho, mas resolvi deixar para lá e me concentrar no que o chapéu estava ia falar.

–Por Merlin! Faz tanto tempo – ele falou na minha cabeça - eu tinha até perdido a esperança, mas ele não faria isso comigo, ele prometeu, e aqui você esta. Quando quiser saber sua verdadeira história, venha até mim, e eu te contarei, eu não tenho tempo agora, pois uma história como essa deve ser contada corretamente.. GRIFINÓRIA.

Ok, o que foi isso?, pensei. Não estava entendendo nada, mas mesmo assim eu tirei o chapéu, entreguei para a diretora e fui onde Rose e os outros grifinorios estavam aplaudindo, chegando lá parecia que ela ia perguntar algo, mas quando ela viu que o Alvo foi chamado, ela se calou e prestou atenção nele que igual no caso de Rose quando ouviram seu nome ocorreu um murmúrio no salão, meio minuto depois vi Alvo vindo em nossa direção, e ouvi James gritando "esse é meu irmão".

Jantamos, rimos e lá pelas tantas no meio de uma conversa com Rose e Alvo sobre os trouxas (eu estava explicando a eles como éramos), chegou Dominique, James, Fred uma menina muito bonita com cabelos loiros e olhos azuis e um menino com cabelo loiro e olhos castanhos escuros, então o menino que eu não conhecia falou para Alvo e Rose:

–Parabéns, agora são como eu, grifinórios. Seus pais vão ficar felizes. – com isso Fred, James e ele riram.

–Teddy! Eles não tinham que ficar na Grifinória, podiam ficar em qualquer casa. Mas de qualquer jeito, mesmo querendo que fossem para a Corvinal como eu, parabéns eu sei como queriam ficar na Grifinória – falou a menina de cabelos loiros.

–É, fala isso para o meu pai, mas brigada gente. –Rose falou.

–É, pelo menos agora acabou – disse Alvo.

–Ah, não sei não, Alvito vai que o chapéu seletor muda de ideia e você vá para Sonserina – comentou James.

Vendo que Alvo podia atirar alguma coisa no irmão, eu me adiantei e falei:

–Oi gente, sou Emily, qual o nome de vocês?

–Sou Teddy.

–Sou Victória.

Eu já tinha ouvido esses nomes no trem quando Alvo e Rose estavam me contando sobre a família deles.

–Ah, vocês estão namorando, certo?

–Q-que? Da-da onde você tirou essa ideia? – Teddy falou, enquanto James, Dominique e Fred caiam na gargalhada.

–Desculpa, eu não devia ter me intrometido – eu e minha boca, será que nunca podia ficar quieta, não? – é que James me contou que vocês estavam namorando.

James olhou para mim com cara de bravo, enquanto Teddy e Victória olhavam para ele como se quisessem mata-lo, achei que ia vim discussão, mas antes disso, um bando, não tendo uma palavra melhor, fantasmas invadiram o salão, eu queria gritar, mas minha voz estava na tipoia. Eles não eram lençóis com dois buracos nos olhos igual em alguns filmes, eles eram transparentes, um deles veio direto para nós.

–Mais um Potter e uma Weasley, deixem nossa casa orgulhosa, em.

E, como veio, ele foi, eu ainda estava sem palavras, olhei para meus amigos, todos eles estavam com as cabeças baixas, eles estavam envergonhados? Ai que me toquei, parece que derrotar um bruxo das trevas fez com que pedissem muito deles já que foi os seus pais que fizeram isso, no mesmo instante eu senti pena, olhei para Teddy, o único pelo que parecia estar menos envergonhado, tentando mudar de assunto, falei:

–Então, eu sei que Dominique, Fred, e James esta no 3 e vocês dois?

–Estou no 6 ano, e a Vic esta no 5.

–Aah, sim.

–ALUNOS! – falou a diretora, e Vic e os outros voltaram para seus lugares, e todo o salão parou de conversar – Mais um ano por vir, e espero que saiam no final do ano com um pouco mais de conhecimento do que quando vieram. Como toda escola há regras, essa não é diferente, a floresta está proibida, e sair de suas casas após o toque de recolher também, não vamos ficar enrolando, amanhã tem aula. Boa noite.

Teddy e uma menina que se apresentou como Helena, chamou os alunos da Grifinória do 1 ano para seguir eles, já que eles eram os monitores. Quando andei pelo castelo para ir até onde ficava a Grifinória vi que o interior era ainda mais magnifico que o exterior, era cheio de escadas, que pelo que eu via ficavam mudando de lugar, inúmeros corredores, e fotos que se mexiam.

Eu e mais 8 pessoas e os dois monitores paramos em frente ao quadro de uma mulher Gorda, e ela perguntou a senha ao que Teddy respondeu era Testrálios, e entramos, parecia pouca coisa, mas não era, a Sala Comunal da Grifinória era cheio de pufes vermelhos e a sala inteira era redonda, presumi que estávamos numa Torre.

Teddy indicou o dormitório dos meninos, que era na esquerda e subiu com os meninos atrás de si, enquanto Helena nos levava até a nossa parte, quando chegamos lá em cima, ela disse:

–Sempre que algum menino tentar subir, as escadas irão se transformar em um escorregador, aqui é o dormitório de vocês – e apontou para a porta.

Quando cheguei lá, vi que era um quarto com uma porta ao lado, que presumi que fosse o banheiro, e com 4 camas, eu, Rose, e mais duas meninas que lembrei seus nomes por causa da Seleção, era Clarke e Bela.

Cada uma foi para uma cama, eu fiquei com a mais perto da janela, dei boa noite para meninas, mal fechei o olho, e cai num sono profundo com um grende sorriso no rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, algum erro de português, me desculpem..
Aviso que o próximo capítulo vou demorar um pouco para postar :)