Infiltrates (Os Infiltrados) escrita por Rachel Di Angello


Capítulo 7
As respostas...é, mais ou menos...


Notas iniciais do capítulo

Raquel akki: Oiiiiii, gente, gente... parece que a votações estão ao meu favor. Peço que vcs continuem votando... ótimo hj estamos completamente sem recados então, eu apenas queroo agradecer a quem comentou o capítulo anterior... quero que saibam que isso é muito importante pra mim saber que vcs gostam da minha fic... AMO TODOS VCS!! Então é isso aproveitem o capítulo...



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—Olha — ele disse — Eu ouvi a gravação da sua entrevista com a Silena e fiquei preocupado, eu trouxe a arma por precaução. Queria ter certeza de que se algo acontecesse nós teríamos como nos defender.

Eu olhei para ele com certa desconfiança.

—Você não devia mexer nas coisas dos outros sabia.

—Desculpa eu estava curioso — ele disse olhando para o chão.

Vendo ele assim eu quase senti remorso por ter sido tão dura com ele. Mas como eu disse, quase. Isso não vai acontecer. Ele mexeu nas minhas coisas. Ele ouviu minha gravação. Ele me seguiu. Não gostei nem um pouco disso tudo. E não é uma carinha de cachorro sem dono que vai fazer eu me sentir culpada por ter sido grossa com um cara que invade a privacidade das pessoas.

Mas ele salvou sua vida. Disse uma voz na minha mente que eu instantaneamente ignorei.

—E como você conseguiu essa arma? — eu perguntei.

Eu queria fazer muitas perguntas a ele ainda. Mas seja lá o que esse garoto sabe. Parece que ele não vai me contar. Pelo visto eu vou ter que descobrir sozinha.

Ele olhou novamente para arma em suas mãos. Parecia pensar em umas boas respostas mas no fim de tudo apenas deu de ombros e disse:

—É minha. Tenho a muito tempo. Ganhei ela de uma pessoa muito especial pra mim, ela é só pra defesa pessoal. Não é como saísse por aí atirando com isso em todo mundo que me estresse.

Com uma risada seca ele guardou a arma na parte de trás de sua calça, ainda sem me olhar nos olhos.

—Vamos? — ele disse, se movendo em direção ao carro que até então eu não havia notado — Precisamos sair daqui.

—Por quê? — eu perguntei cruzando os braços e negando-me a segui-lo.

Ele parou e olhou pra mim por cima de seus ombros, em seus olhos tinha uma leve descrença. Acho que ele não sabe o quanto teimosa eu posso ser.

—Por que como eu já disse é muito perigoso ficar aqui fora, praticamente se entregando ao perigo.

Ele voltou a caminhar, sem nem mesmo olhar pra trás pra ver se eu ia segui-lo ou não.

E o que eu fiz? Eu o segui. Claro. Eu não podia ficar sozinha no meio de uma rua a mercê de um bando de bandidos que só os deuses sabem o que desejam comigo. E se eles acordarem, quem iria me defender novamente?

Apressei o passo.

Já em casa deitada em minha cama eu pensava em tudo o que vinha me acontecendo.

Depois que eu entrei no carro, nem eu e muito menos Percy decidimos quebrar o silêncio. O que eu achei ótimo, realmente não estava afim de o ouvir se gabar de como havia sido o fodão e tudo mais.

Meu pai já estava dormindo quando eu cheguei então não houve questionamento sobre quem era o garoto, onde estávamos e o que tínhamos Feito.

Já de manhã, acordei com ei despertador gritando horrores, e olha só, ontem eu não estava quase morrendo de dor, mas fui perseguida por brutamontes maníacos, e hoje, quando eu merecia um descanso, uma folga, ou algo do tipo, a dor dos infernos resolve atacar, não tão intensa mas ainda assim é cólica e cólica dói para desgraça, então é isso quarta-feira dia de escola, dia de dor, é a vida não está fácil para ninguém.

Olhei para o celular que como eu disse gritava, e pelo visto hoje, eu não estou atrasada, iupi dá tempo de eu me arrumar sem sair tropeçando pelas cobertas. Me levantei e andei, sim eu andei haha, calmamente para o banheiro, fiz minha higiene pessoal, coloquei uma roupa apresentável e saí, digamos que eu estava legal, bonita até e desci as escadas para tomar café, assim que terminei dei um beijo em meu pai peguei minha mochila, e fui para frente de casa esperar a Thalia, hoje ela resolveu me levar, digamos que ela tenha mandado sms, ontem e eu só tenha visto hoje de manhã, mas como eu disse não precisei correr e tropeçar em tudo porque estava atrasada, e isso é muito bom.

Vi um carro conhecido estacionar na frente da minha casa, e entrei, olhando diretamente para trás, estranhando não ter a presença do nosso nobre e legal amigo, Percy Jackson (sentiu a ironia?), Thalia sorriu me vendo pensar em onde, ele estava, respondeu sarcástica:

—O carro dele chegou hoje.

—Ah, sim — respondi, sentindo minhas bochechas corarem e ver Thalia rindo da cara de babaca que eu fiz.

—Mano— disse rindo — sua cara — Riu mais — você precisa vê — nesse momento ela já estava gargalhando, e eu? Bom eu estava de dá inveja em qualquer tomate. Dá uma folga, além de eu ser branca, eu estava com vergonha, até porque eu sabia que tinha feito cara de bocó, que vergonha.

—tá, tá, tá, agora chega, perdeu a graça já. — Resumindo ela riu mais, tipo muito mais, e cara eu olhei para o relógio, e esse ataque de risos nos atrasaria, Eu sentia isso.

—Thalia, agora chega, perdeu a graça, vamos nos atrasar. Olha — Eu disse apontando para o relógio em seu pulso. Ela parou de rir instantaneamente.

—Me desculpe, Annie — Ela deu mais uma risadinha e parou quando olhei para ela, como se a fosse matar.

—Tudo bem, tudo bem, vamos logo — Ela disse levantando os braços como quem se rende e ligando, em fim o carro. Chegamos na escola, Digamos que um “pouco’’ atrasadas, graças, ao surto de risos da Thalia, descemos do carro, a passos lentos, sim mesmo atrasadas, não iríamos ficar correndo, afinal somos lerdas, e estamos com sono, acabaríamos caindo, Mas em fim em quanto caminhávamos para a entrada do colégio eu vejo Percy descendo de seu carro e vindo ao nosso encontro, mas uma coisa interessante que eu notei, é que Luke não estava em lugar nenhum do estacionamento, e bom ele aparentemente é o único que não é acostumado a chegar atrasado, isso, ele evita ao máximo.

Percy chegou ao nosso alcance, e sorriu para Thalia e para mim, deu apenas um aceno de cabeça, se me senti incomodada? Claro que não, eu não iria me importar com o cara que salva a minha vida e no outro dia dá apenas um aceno de cabeça. Mal educado, almofadinha metido.

Percy falou alguma coisa que eu não intendi, mas aquilo bastou para interromper meus insultos mentais.

—Desculpa, não entendi, tem como repetir? — Perguntei educada. Que foi? Não é porque ele foi mal educado que eu vou ser.

Percy sorriu de lado e repetiu o que antes, eu não havia intendido.

— Esqueci, eu só estava desejado bom dia— Disse ele.

— Hã, para você também

Thalia riu baixinho, e eu a encarei raivosa, ela se calou entramos, faltava uns 3 minutos para o sinal da primeira aula tocar, E eu ainda não havia visto Luke, estava ficando preocupada.

— Thalia? Percy?

— hum? — respondeu Percy

— fala! — Disse Thalia

— Hã, sabem onde Luke está? O viram? Ele não é de chegar atrasado.

—Relaxa Annie, deve ter ocorrido alguma, calma, Luke sabe, se cuidar— Disse Percy me tranquilizando, oras vejamos, ele está certo Luke sabe se cuidar não há motivos para me preocupar certo? Certo.

—O que são esses olhares? — Thalia me perguntou enquanto pegávamos os livros dela em seu armário.

—Que olhares? — eu perguntei inocente.

—“Que olhares?” — ela repetiu tentando, e devo dizer muito mal, imitar minha voz — Você sabe de que tipos de olhares.

—Não, eu não sei.

—Esta bem Annabeth, eu vou te dizer de que tipo de olhares eu estou falando. Estou falando das trocas de olhares entre você e o tal do Perseu.

—Esta bem, agora eu tenho certeza de que não sei do que você está falando — eu disse me afastando dela andando com passos largos até minha sala.

Ótimo. Agora Thalia cismou com essa coisa do Percy, eu realmente não estou entendendo aonde ela quer chegar com isso tudo. Acho que se ela soubesse o quanto eu acho esse garoto besta, ela não pensaria assim.

—Ah, você acha que eu não percebo Annabeth Chase? — ela disse me alcançando facilmente — Você acha que eu não vejo com os dois se olham?

Eu parei de andar e ela fez o mesmo.

—Ah é? E como nós nos olhamos — eu disse cruzando os braços e batendo o pé direito no chão, mostrando a ela o quanto eu estava impaciente.

—Nem precisa fazer essa cara e bater esse seu pezinho por que não vai me intimidar. Eu estou dizendo que vocês se olham como se tivessem ficado ontem e estão com vergonha de mais de olharem um para cara do outro e ver que ele não gostou.

—Isso é uma insinuação? — eu disse quase gritando — você está insinuando que eu e seu primo tivemos alguma coisa?

—É, basicamente isso. O que eu estou querendo dizer é que, ontem vocês dois ficaram sozinhos lá em casa fazendo, sabem-se lá os deuses o quê, e hoje estão se olhando de forma muito, muito, estranha.


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Notas finais do capítulo

Achou mesmo que vc ia descobrir tudo hoje???? Sabe de nada inocente... ainda tem muiiiita coisa pela frente até vcs poderem descobrirem o tal segredo.... então continuem acompanhando e deixem seus comentários ( mesmo que eles esculachem a fic ) eu quero saber o que cês tão pensando... então... beijinhos e até amanhã :*!!!



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