Diário de Hermione Granger escrita por SraPotter


Capítulo 17
Casamento


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Tudo em cima?
Thay Brownie, menina que sempre (SEMPRE) comenta meus capítulos, linda! Fico feliz que você tenha gostado do capítulo, e também fico feliz de ter causado o efeito que eu queria no capítulo anterior.
Acredito que este seja o penúltimo capítulo...
Nossa, tudo foi tão rápido! Ontem eu estava planejando o nome desta fic, e hoje já estou praticamente a terminando!
O tempo urge!
Enfim, espero que gostem deste capítulo.
Boa Leitura!



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Alguns anos depois...

– Você acha que a barriguinha está aparecendo? - perguntei à Gina.

Ela, que estava ajeitando meu vestido, sorriu docemente.

– Claro que não, Hermione. Isso é loucura sua.

Revirei os olhos.

Eu estava ajustando meu vestido, porque iria me casar. Isso, o dia do meu casamento havia chegado, e ia ser com Draco Malfoy. Eu estava muito ansiosa.

Meu vestido era branco e arrastava no chão. Tinha rendas espalhadas por todo seu comprimento, e a costa era nua, com floreios. Meu cabelo estava preso numa trança robusta, de lado. Minha maquiagem era perfeita.

E... a grande notícia: eu estava grávida! Meu filho ia nascer daqui a algum tempo, porque eu estava apenas com 2 meses, mas era menino.

Gina saiu de trás de mim e sorriu largamente. Ela ainda tinha seu namoro com Harry, e ele ficava enrolando a coitada, não pedindo-a em casamento.

– Está pronto! Você está linda, Hermione.

Gina estava com o cabelo ruivo preso num coque de lado e com um vestido marfim. Luna abria a porta do quarto onde eu estava. Ela estava sem os óculos hoje, apenas lentes, o cabelo loiro preso que nem o de Gina e com um vestido igual ao dela.

Elas eram minhas madrinhas. Luna namorava Rony, e eu os achava um casal muito fofo.

– Ah! Como você está linda, Hermione! – suspirou ela.

Abri um sorriso largo. Não era todos os dias que as pessoas me achavam linda.

– Obrigada a vocês. Eu estou tão feliz, nem acredito! – respirei fundo.

As duas ficaram lado a lado e sorriram para mim.

– Podemos ir? – perguntei.

– Estamos apenas esperando sua mãe e seu pai, que a propósito... – começou Gina.

Mamãe abriu a porta junto com o papai, e lágrimas jorravam de seu rosto.

– Ah, querida, está tão linda! Nem acredito, meu bebê se casando... – falou mamãe com a voz embargada.

Corei um pouco.

– Não sou mais um bebê, mãe.

Ela me abriu um sorriso molhado.

– Pra mim, sempre será.

Ela me deu um abraço delicado, tomando cuidado para não amassar o vestido. Papai me deu um outro logo em seguida.

Os dois estavam muito felizes com a notícia de que seriam avós.

– Agora, podemos ir? – perguntei, impaciente.

Havia demorado tanto tudo. A escolha do vestido, a lista de convidados, as flores, o que serviríamos, onde seria...

– Claro, querida. – falou mamãe.

Eu estava sorrindo muito hoje.

Entramos no carro que nos levaria até o local do casamento. Não demorou muito pra chegar lá. Os convidados todos estavam nos esperando.

Mas e se eu caísse? E se falasse a coisa errada na hora errada? E se, sem querer, tirasse um cochilo e Draco aproveitasse para fugir? E se o vestido rasgasse?

Todas as minhas preocupações eram idiotas. O jardim estava lindo, com rosas vermelhas espalhadas por ele. O tapete vermelho se estendia no corredor até Draco.

Papai e eu saímos do carro, pegamos o buquê e a típica música começou a tocar.

– Não me deixe cair. – sussurrei, nervosa, para papai.

Ele apenas consentiu, mais nervoso que eu.

Entrei na igreja, e todos se viraram para me olhar. Senti minhas bochechas corarem. Draco estava tão lindo.

De repente, o caminho pareceu muito longo, e tudo o que eu queria era chegar o mais rápido possível no altar.

Mas, felizmente, o corredor era pequeno. Logo, papai já estava me entregando para o meu... meu... meu noivo.

Nos olhamos, e seus olhos estavam embaçados com lágrimas, assim como os meus.

Nem prestei muita atenção no que o padre dizia. Me lembrei de termos (eu e Draco) pedido pra ele trocar a frase “Até que a morte os separe” por uma mais moderna: “Enquanto ambos estivermos vivos”.

Naquela hora, enquanto o ministro pronunciava aquelas palavras, meu mundo... ficou em seu lugar. Há tanto tempo estava de pernas para o ar, e finalmente havia achado seu lugar. Tinha sido idiota ficar tão nervosa. Olhei para Draco novamente. Seus olhos estavam brilhantes, e de alguma forma, triunfantes. Como se eu fosse o presente, e não a ganhadora incrivelmente sortuda.

Consegui entender que estava chorando na hora de dizer as palavras definitivas.

– Sim. – consegui dizer.

– Sim. – disse ele numa voz meio sufocada.

O ministro nos declarou marido e mulher, e disse as típicas palavras:

– O noivo pode beijar a noiva.

Draco acariciou meu rosto delicadamente, e aproximou seu rosto do meu. Joguei meus braços ao redor do seu pescoço com buquê e tudo. Eu estava quase cega com as lágrimas, mas tentei entender que aquela pessoa era minha agora.

Ele me beijou com alegria profunda. Me esqueci das pessoas, de onde estava, do porquê estava... só me lembrava que tinha Draco para mim, e ele me tinha para ele.

Ignorei os risinhos da multidão. Porém, logo depois ele se afastou delicadamente de mim. Estava com algumas lágrimas rolando por seu rosto pálido. Todos bateram palmas.

Minha mãe foi a primeira a me abraçar, o rosto banhado de lágrimas. Depois meus amigos, Harry e Rony, minhas madrinhas, Gina e Luna, meu pai, os pais de Draco, que me aceitaram bem (Sr. Malfoy com alguma relutância), alguns amigos dele... todos desejando parabéns.

O casamento seguiu suavemente bem. Todos se dirigiram ao local da festa, e os flashes das câmeras me cegaram momentaneamente enquanto eu cortava o bolo médio e muito bonito – além de gostoso.

Nós fomos os primeiros a valsar, tradicionalmente. A música começou a tocar enquanto girávamos.

Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade

Essa música parecia incrivelmente dirigida a nós. Ele me girou no mesmo lugar.

Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade

Nem acredito que eu estava me casando... quero dizer, que eu estava oficialmente casada com... Draco Malfoy.

Paper clips and crayons in my bed
(Clips e giz de cera na minha cama)
Everybody thinks that I am sad
(Todos pensam que estou triste)
How I take a ride in melodies and bees and birds
(Vou passear nas melodias, e abelhas e pássaros)
Will hear my words
(Ouvirão minhas palavras)
Will be both us and you and them together
(Estaremos nós dois e você e ele juntos)

Ele, que sempre havia tirado sarro de mim, dos meus amigos, de minha casa, estava ali. Se casando comigo.

'Cause I can forget about myself
(Eu posso esquecer de mim mesmo)
Trying to be everybody else
(Tentando ser todos os outros)
I fell allright that we can go away
(Eu sinto que podemos ir embora)
And please my day
(E satisfazer meu dia)
I let you stay with me if you surrender
(Eu te deixo ficar se você se render)

As pessoas começaram a vir para a pista também. A linda música continuava a tocar.

Eu quis te conhecer, mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser a eternidade má
Eu ando sempre pra sentir vontade

A música terminou e eu e Draco nos separamos sorrindo um para o outro.

Outras músicas começaram a tocar. Um filme passou em minha cabeça, meu primeiro ano em Hogwarts, até hoje...

E assim vivemos felizes aquele dia, e com certeza outros mais.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu quero fazer uma pergunta a vocês:
Vocês acham que eu devo escrever o epílogo ou parar por aqui?
Preciso das suas opiniões!
Beijossas,
SraPotter



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