Memories escrita por Paloma Cruz


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, desculpe a demora, é que realmente não tinha como postar.
Mas aqui estou eu novamente e prometo postar com mais frequência. E o que me incentivou a postar mais rápido foi o comentário da Lia Somerhalder ♥ Muito obrigada flor c:
e pra compensar a demora, este está maior!



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Logo que amanheceu eu estava de pé, nunca me senti tão animada. Resolvi que vou à mansão do Damon hoje lhe contar a novidade, tenho certeza que ele ficará muito contente. Arrumei-me e desci para tomar o café da manhã, estranhamente meu pai não estava em seu lugar habitual, mas dei de ombros, ele deve ter saído para ir ao banco ou a casa de um amigo. Tomei meu café sozinha, pois além do meu pai só me restava Marta que, estranhamente também, não estava em casa.

Como não tinha ninguém eu resolvi ir sozinha para a mansão Salvatore. Oras! Não havia mais o porquê de eu ir com alguém, já que logo me casarei com o dono da mesma. Então peguei o cavalo de meu pai e fui em direção à mansão. Chegando lá abri os portões e subi a escada que dava pra entrada da casa.

Chamei por Damon, mas ninguém escutou, ou atendeu. Percebi que a porta estava aberta, empurrei minimamente e espiei pela fresta, sei que é uma coisa feia e sem classe para uma dama, mas não resisti. A sala estava completamente vazia e estava tudo muito escuro, resolvi entrar e chamei por Damon novamente e não obtive sucesso. Mas logo no fim do corredor eu vi uma luz, a luz vinha de uma porta no fim do corredor e não sei o porquê, porém fiquei muito curiosa e quando estava caminhando para a luz, literalmente, uma sombra apareceu na minha frente e a minha primeira reação foi de qualquer garota normal, gritar!

A sombra rapidamente tapou minha boca e institivamente eu tentei morde-la de qualquer jeito. Percebi que alguém acendeu alguma lamparina, pois a sombra logo apareceu um rosto, bem conhecido e devo dizer lindo, de Damon Salvatore.

Não sei por que, mas a onda de alivio se instalou em mim, porem logo deu a uma onda de confusão e Damon percebendo que fiquei mais calma me levou para sala.

– Perdão Damon, de verdade, não queria invadir sua casa, juro! Mas a porta estava aberta e fiquei curiosa, afinal poderia está acontecendo algo, eu te chamei, mas ninguém me atendeu, me perdoe, por favor! – Logo tratei de me explicar, ele não mudou o semblante, continuou com o mesmo rosto sério. Comecei a ficar nervosa, ele geralmente não é sério, ele é sempre tão alegre e sorridente.

– Por que veio aqui, Abigail? – Disse seriamente.

– Vim te ver e te contar uma novidade, novamente Damon, mil perdões! –

– Tudo bem Abigail. Perdoou-te, mas não gosto de gente enxerida. –

–Oh! Não sou enxerida, Senhor Salvatore! Só fiquei preocupada com o senhor. – Que ultraje! Quem ele acha que é para me chamar de enxerida? Você estava dentro da casa dele, fuçando suas coisas, acho que ele tem toda a razão de te chamar assim. Diz minha consciência, me traindo de novo.

– Você entrou na minha casa, sem minha permissão, então... – Ele não terminou a frase e nem precisava.

– Tudo bem Damon, me desculpe. – Suspirei.

Olhei pra ele novamente e vi que aquele lindo sorriso de lado tinha voltado. Ele era ainda mais perfeito sorrindo!

–Então Abigail, qual era a novidade? – Diz ele percebendo meu devaneio.

– Oh! Claro! A novidade! Bom, acontece que meu pai sabe do seu pedido e bem ele dar a benção. – Digo constrangida. É constrangedor ter que pedir ao pai primeiro, bom, pra mim é.

– Seu sorriso é lindo, Abigail, mas ainda mais lindo quando cora. – Diz ele galante. Meu Deus, que perfeito! Diz minha consciência. – Mas continuando... Fico feliz que ele tenha aceitado, porém confesso que eu mesmo iria até sua casa e pediria a benção ao seu pai. – Diz emburrado.

– Oh, não ache que é desaforo Damon. Só que eu e meu pai somos muito amigos e não quero que ele fique sabendo por outra pessoa, não escondo nada dele e quero continuar assim. – E era verdade, não escondo nada do meu pai, a não ser sobre os livros, e nem quero, ele é meu melhor amigo, não consigo nem imaginar o que seria de mim sem ele.

– Te entendo Abigail, mas mudando de assunto... Que tal comemorarmos o nosso noivado? – Diz arqueando uma sobrancelha. Nossa. Isso, estranhamente, teve como consequência, uma sensação estranha no meu baixo ventre... Abigail! Se comporte! NÃO ACREDITO QUE ESTÁ PENSANDO NESSE TIPO DE COISA! Repreendo-me.

Esse convite não estava me cheirando muito bem, mas como resistir a esse homem? Então minha resposta foi a mais obvia possível:

–Claro, porque não? – coro.

Ele sorri e estende a mão, a qual eu aceito de bom grado, para que eu possa levantar do sofá.

Caminhamos por um bom tempo e percebi que estávamos indo para o jardim dos fundos, que era melhor que o da frente. Era uma coisa linda de se ver, parecia um sonho!

E assim ficamos a tarde inteira. Conversando, falando sobre banalidades e sobre o nosso casamento, parece que não é só eu que estava animada com o casamento, Damon demonstrou-se bastante contente. Quando já estava escurecendo revolvi que já era bem tarde e deveria ir embora. Damon se ofereceu para me levar em sua carruagem e devido ao horário, eu estar sozinha, e a cavalo, resolvi aceitar sua proposta.

Já na carruagem Damon resolveu cortar o silencio constrangedor que se instalou.

–Abigail. Estou muito feliz por ter passado esse dia com você e fico extremamente feliz em saber que assim como eu, você também quer se casar o quanto antes, irei ver com o Padre e logo marcaremos uma data, o que acha? –

– Acho perfeito Damon, assim que marcar uma peço que imediatamente me avise. Quero ficar a par de todo casamento. – Realmente não queria perder nada e também não quero deixar todo o trabalho pra ele.

– Se assim deseja... – Então sorriu pra mim, e lá estava eu de novo suspirando com apenas um sorriso desse homem.

–S-sim, o-brigado Damon. – Nossa! Como sou patética!

Percebendo meu nervoso ele soltou um riso e segurou minhas mãos.

–Querida, não precisa ficar nervosa com minha presença, sou seu noivo e logo serei seu marido. Não é necessário isso. –

Ele tão próximo assim de mim não estava ajudando em nada, por mais que o que ele disse seja verdade. Então porque estou tão nervosa?

E esse nervosismo só aumentou quando percebi que ele se aproximou ainda mais, nossas testas estavam quase se encostando e só ai percebi sua intenção e mesmo que minha mente me dizia que era para me afastar, que não deveria fazer isso antes do casamento, meu consciente me traia novamente. Dizendo-me que era pra continuar com aquilo e infelizmente eu o escutei.

Fechei meus olhos e esperei o contato de sua boca com a minha. O que não demorou muito.

Uma corrente elétrica passou por mim com apenas aquele encostar de lábios, mas nada se comparou quando senti sua língua roçar em meus lábios e inconscientemente eu abri minha boca, dando-o livre acesso para explora-la. Sentia todo meu corpo se esquentar e pensei que desfaleceria ali mesmo.

Como não tinha experiência nenhuma, deixei que ele me guiasse e segui seus movimentos com a língua e ele pareceu gostar, pois logo suas mãos seguraram minha cabeça e o beijo se intensificou.

Só quando o ar se fez necessário que nos separamos e assim percebi que a carruagem tinha parado, provavelmente tinha chegado a minha casa.

Depois que pareceram séculos de silencio. Damos disse:

– Acho que chegamos Abigail, e desculpe pela falta de respeito, não deveria ter feito isso. Você será minha perdição Abigail. – Sussurrou. E essa ultima frase foi o bastante para me arrepiar por completo.

– Me desculpe também Damon, não deveríamos ter feito isso. Tenho que ir. Boa Noite. – Estava extremamente corada e queria sair dali o mais rápido possível.

– Boa Noite Anastácia. –

Nem esperei vir alguém me ajudar a descer. Praticamente sai correndo dali. Chegando a minha casa avisei ao meu pai que tinha chegado. O mesmo só disso um “tudo bem e boa noite” e fui para meu quarto.

Joguei-me em minha cama e as lembranças do beijo na carruagem vieram em cheio na minha mente. Levei as mãos em meus lábios e não pude reprimir um sorriso. Eu fui beijada! E não por qualquer um e sim por Damon Salvatore.

Depois que me arrumei para deitar, me joguei na cama novamente e rápido como nunca o sono me abateu.

Eu tinha certeza de uma coisa: Eu estava me apaixonando por Damon Salvatore.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Comentem por favor!