Memories escrita por Paloma Cruz


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom gente, primeira fic, muuito nervosa ! haha
Espero que vocês gostem e um aviso: Quanto mais comentários, favoritos ou até mesmo recomendações, são muito bem vindos tá? E euzinha aqui vou ficar meeega feliz e terei mais inspiração para postar o mais rápido possível :D



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Nova Orleans – 1900

Sexta- feira, um dos dias mais tediosos para mim, o dia que todos os homens importantes da cidade eram convocados para uma reunião com o prefeito, para falar da cidade, segurança e politica, mas para mim isso é uma desculpa para fumar e falar das meretrizes da cidade. E digo que é um dia tedioso, pois meu pai, o único amigo que tenho, no qual amo mais que minha vida, também vai nessas reuniões, não por querer, mas por ser obrigado a ir. Já que o homem que não for será penalizado e teria que pagar uma multa ABSURDAMENTE alta.

Às nove da manhã eu já estava vestida e pronta para minha refeição da manha, meu querido pai se encontrava na mesa, como sempre, com sua xicara de café e seu jornal.

– Tua benção, meu pai. – Digo dando-lhe um beijo na mão.

– Que Deus te abençoe, minha filha. – Diz ele, me dando um beijo na testa.

– Dormiu bem, querida? –

– Dormi sim, pai. ­­­A propósito queria pedir uma coisa ao senhor. –

­– Peça. –

­– Queria saber se posso ir à casa do Senhor Salvatore. – Digo mordendo os lábios, apreensiva.

Meu pai não gosta que eu vá à casa do Senhor Salvatore, e muito menos sozinha.

Ele faz uma expressão de quem não gostou e respira fundo.

­ ­– Ora Abigail sabe que não gosto que vá à casa do Salvatore, ainda mais sozinha. Confio em você, e sabes disso, mas já ouvi boatos a seu respeito e do Salvatore e não quero que haja boatos da minha filha. Muito menos esse tipo de boato. ­–

­– Te entendo pai, e também não quero que haja boatos sobre mim. Porém o senhor sabe que hoje é sexta-feira e que o senhor irá para a reunião depois do almoço e não tem hora para chegar e eu ficarei sozinha em casa, só quero ir à casa do Senhor Salvatore para pedi-lo um livro emprestado e devolver-lhe o antigo. – Digo fazendo a cara mais fofa que consigo.


­– Outro livro, Abigail, gosto que leia, mas também não pode viver lendo, por que não vá à biblioteca da cidade?­– Olho para ele indignada. Odeio aquela biblioteca.

– Pois lá, além de não ter tantas variedades de livros não deixam levar para casa e o senhor sabe que só gosto de ler em meu quarto. – Respondo, e de certo modo é verdade, só não o contei que tem certos cafajestes que ficam lá, me importunado.

Odeio mentir para ele, mas se eu contar ele vai querer falar com aqueles “cavalos” e sobraria para mim.

– Tudo bem, deixo à senhorita ir, mas com uma condição: A Senhora Marta irá contigo. ­–

Abro o maior sorriso do mundo. Não será problema levara Marta comigo, afinal eu adoro aquela mulher.

­–Obrigada pai, depois do almoço eu irei à casa do Senhor Salvatore e prometo não demorar. –

– Tudo bem filha, tenho que ir à residência do Dennis, ele me pediu para lhe dar uma ajuda. –

­

– Claro, não demore, por favor, quero me despedir do senhor antes de ir para a reunião. – Dou-lhe um beijo na bochecha e subo para meu quarto.

Deito-me na cama, e suspiro. Hoje o dia será longo. Minha mente começa a vagar... As poucas lembranças que tenho da minha mãe veem a cabeça. Lembro-me de ela me ninando quando eu era bem nova e brincando comigo no jardim. São bem poucas as lembranças que tenho, mas são relíquias para mim. Minha mãe morreu quando eu tinha apenas sete anos. Meu pai me disse que ela morreu de câncer, toda vez que o assunto se dirige a ela vejo os olhos do meu pai se encherem de lagrimas. Ele com certeza a amava, e muito.

Desvio esses pensamentos da minha cabeça, por mais que goste das lembranças que tenho da minha mãe, é muito triste saber que nunca irei vê-la novamente. Vejo o relógio na cabeceira de minha cama, são onze horas. Geralmente o almoço é servido ao meio-dia em ponto. Já que não há nada para fazer, resolvo terminar de ler o livro que o Sr. Salvatore me emprestou.

Como eu amo ler! Acho que esse que estou lendo é um dos melhores livros que já li, conta a história de uma garota que se apaixona por um assassino. Sei que não deveria ler esse tipo de coisas, se alguém souber que leio esse tipo de livro, irá me chamar de louca, más esse tipo de romance me fascina. Por ser um amor proibido e excitante.

Fico vermelha com o pensamento que tive. “Excitante”, não uso muito essa palavra em meu vocabulário.

Depois de terminar de ler o livro, olho para o relógio: meio-dia. Está na hora do almoço, saio do meu quarto e desço as escadas. Meu pai já estava na mesa.

–Filha, venha, venha almoçar logo que tenho um compromisso antes da reunião e não posso me atrasar. – Diz ele meio impaciente.

– Tudo bem, então... Como foi na casa do Dennis? – Digo tentando acabar com o silencio meio incômodo.

­– Nada demais, o mesmo de sempre. ­– Diz ele sem querer aprofundar-se no assunto.

Depois disso não falei mais nada, e ele pareceu não se importar com o silencio.

Terminamos o almoço, meu pai se despediu de mim e saiu. Depois de tirar a mesa e limpar tudo, com medo de ficar muito tarde, decido ir à casa do Senhor Salvatore.

Lembro-me que a Marta tinha que ir comigo.

– Marta! – Grito.

Ela logo aparece, estava no jardim, como sempre.

–Sim querida. – Diz docemente. Depois que minha mãe morreu, meu pai contratou Marta para cuidar de mim e desde então ela tem sido como mãe para mim.

– Vamos à residência do Senhor Salvatore comigo? Meu pai deixou-me ir lá, mas só se a senhora for comigo. ­–

– Claro minha querida, deixe-me só trocar estas vestes. Estão todas sujas de lama! –

– Tudo bem, irei me trocar também. Partimos em 15 minutos. ­– Digo isso e vou para meu quarto.

Indecisa. Era a palavra que me define nesse exato momento.

Qual vestido eu uso para ir à casa do Sr. Salvatore? Opino por um vestido longo, azul e com mangas longas, simples porem bonito.

Por mais que eu chame o Salvatore de Senhor, de senhor ele não tem nada. Era bem jovem, deveria ter uns vinte cinco a trinta anos. Mesmo ele insistindo para que eu o chame de Damon, acho muita ousadia de minha parte e prefiro chama-lo de Senhor Salvatore. Alguns minutos depois já estava pronta e Marta também, não demorou muito e a carruagem já estava a nossa espera.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Por favor, comentem!
Não custa nada c:

E qualquer erro, me avise ☺


beijos, Del Rey ♥



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