Kami no namida- interativa escrita por PsicoPonei, Alec Azaroth


Capítulo 16
Beijo


Notas iniciais do capítulo

Aria e Allisa, duas vagas a menos, embora não tenha tido uma oportunidade de colocá-las aqui.
Talvez eu coloque a morte delas no próximo.



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1796-37, Cida livre de Drovko

A cidade de Drovko era uma colmeia de pessoas indo e vindo o tempo todo. Kyara se sentia estranha naquele lugar. Nunca estivera em uma cidade tão movimentada. Tinha medo de tirar os olhos do chão, então raramente passava um olhar curioso pelos prédios de madeira. Era uma rua de terra batida aonde carroças, cavalos, humanos e pecadores circulavam freneticamente. Havia mais estalagens do dedos nas mãos da jovem, e bordéis em igual número. O motivo de Drovko ser uma cidade tão movimentada é estação ferroviária que ligava o norte as cidades livres do oeste. O ultimo ponto era no estremo do Cemitério, em território de Thartaro e o primeiro ponto era na própria Drovko. Kyara nunca vira uma locomotiva antes e mal sabia como uma deveria parecer, porem estava mais confusa do que ansiosa. E tinha medo, muito medo. Com muito sorte acabarei olhando o passado de alguém sem pecados para torturar. Tinha esse efêmero pensamento, embora no fundo soubesse que até mesmo uma criança tinha seus pecados.

Já havia se passado alguns minutos desde que Yuki a deixara para comprar as passagens para o tal monstro de ferro. Sempre que o rapaz a deixava, ela ficava aflita e sempre se pegava pensando em quanto tempo ele levaria para voltar. Péssimo hábito. Sabia que era errado se apegar tanto a uma pessoa, mas era inevitável. Nyma e senhor Jum ainda tomavam seus pensamentos e ainda tinha um pingo de esperança de estarem vivos. Outra esperança vã, estão mortos, como o templo em Soka, só não entendo como eu posso estar viva. Aquilo a vez remoer antigas memorias e o mundo a sua volta já não fazia diferença. Tinha o olhar tão fixo no chão que mesmo se alguém a chamasse não seria capaz de ouvir.

A brisa fez seus vestido negro balançar levemente e os cabelos de Kyara dançavam no mesmo ritmo do tecido. Ainda tinha o pensamento em Soka quando sentiu um toque leve sobre seu ombro. Não tomou susto, porem, tinha certeza de que era Yuki, voltou-se para quem a tocara, olhando seu pés: Não era ele.

Recuou de imediato, batendo as costas na parede de madeira. Talvez Yuki tenha razão, eu sou um ímã para problemas.

–Não tenha medo - sua voz era quase como um sussurro.

–Não estou com- o outro colocou a mão no queixo da jovem, um leve gesto para fazê-la levantar o rosto - Não vai querer olhar meus olhos - disse fria. Não iria fugir, se ele queria ter um pesadelo, de bom grado lhe concederia um.

–Eu sei que me dará um belo sonho

Ele era alto e tinha cabelos negros e bagunçados, seus olhos brancos foram a ultima coisa que Kyara viu antes de cair num mundo negro. Geralmente, quando os olhos da jovem tocavam os de outra pessoa, ela ia de encontro a uma lembrança, ou uma lembrança importante, ou uma me que a pessoa pensara recentemente. Mas com aquele rapaz Kyara viu apenas um mundo negro e vasto.

–Vá embora. Eu cheguei primeiro - sussurros de muitas vozes se faziam presente - Morra. Você vai morrer. MORRA! - Uma multidão parecia entonar aquelas palavras de ódio, mas ninguém de fato estava lá.

Kyara dava passos perdidos enquanto as vozes afrontavam-na. Quando estava prestes a mandá-las pro inferno, viu alguém. Um jovem, sentado no chão, ele abraçava seus próprios joelhos e tinha o rosto entre eles. Seu cabelo era negro e uma luz fraca estava sobre ele. Abaixou-se perto do menino, não devia ter mais do que dez anos, talvez menos. Colocou uma mão sobre os cabelos do jovem

–Esta tudo bem... - Não sabia por que o confortava, mas assim o fez

O menino levantou o rosto. Seus olhos eram brancos, marcados por lágrimas. É o dono dessa mente, pensou: -Qual é o seu nome? - perguntou a criança

–Belphegor - os olhos dele tinha um brilho intenso, como duas luas cheias - Como você chegou aqui? Ninguém chega aqui... Eu sempre estive sozinho -lamentou

–Não esta mais - Abraçou a criança. A luz sobre eles começou a ficar um pouco mais forte, embora a escuridão ainda estivesse em maior força - Lembre-se, nenhuma dessas vozes pode te controlar - disse, calmamente. Embora não tivesse certeza do que estava acontecendo, podia sentir que era espíritos aquelas vozes - Você é mais forte do que qualquer voz, jamais esqueça disso.

E então voltou. Antes que seus olhos voltassem ao laranja, deu uma ultima olhada no rapaz a sua frente. Ele tinha olheiras e um ar de cansado, mas deu um largo sorriso.

–Selim me disse que você era uma pessoa boa. Obrigado, não esquecerei - ele deu alguns passos para longe

–Espere! - puxou seu braço

–Nos veremos no futuro - ele sorriu - Selim disse que você e eu seremos grandes amigos

E então viu o rapaz sumir na multidão. Os olhos de Kyara voltaram ao tom do pecado e ela voltou a encarar o chão.

–É um roubo isso - pode ouvir Yuki reclamar antes de vê-lo - Ta praticamente o dobro do preço de antes, ta louco, eles passam - nem precisava olhar no rosto do rapaz parar saber que tinha uma expressão emburrada

Kyara passou um olhar ligeiro pela multidão. Belphegor, tinha de lembrar.

–Aconteceu algo? - pergunto Yuki, mas Kyara não o ouvira - Ei, - ele puxou levemente uma mexa do cabelo da jovem - Alguém mexeu com você?

–Um rapaz disse que seriamos amigos - sussurrou, quase como uma criança assustada - Disse que nos veríamos em breve também - fez uma leve pausa, selecionou as palavras, tinha medo de que ele entendesse errado - Eu vi sua mente, não suas lembranças

–Isso é ruim? - seu tom era calmo

–Isso nunca aconteceu - Kyara brincava com os dedos enquanto falava

–Na locomotiva você me explica melhor.

Ao chegar na estação, Kyara se vislumbrou com o monstro de ferro que era a tal locomotiva. Toda negra com um vapor tão negro quando seu material, era muito grande e mais cumprida ainda. Mal podia ver o final dela. Entraram, vez ou outra Kyara deixava escapar um olhar pelas pessoas e pelo monstro de ferro. Caminharam por um corredor até chega em uma cabine pequena de dois lugares. Não era tão grande quanto um quarto, porem era aconchegante e caberiam os dois sem problema algum.

Kyara contou ali exatamente o que vira na mente de Belphegor e Yuki a ouviu atentamente. Por fim, a jovem se sentiu um pouco mais confortável, mesmo que as duvidas ainda existissem:

–Você acha que pode realmente ser um amigo? - indagou, quase que com vergonha da própria pergunta ingênua

–Talvez, mas não confie nele até ter certeza, caso se encontrem de novo - respondeu simples.

O tempo na locomotiva foi passando e um silencio incomodo aos olhos de Kyara tomou o local. Yuki deitou por um momento, cochilando. Kyara ficou a olhá-lo, tinha esse habito. Já que não podia olhar para seu rosto acordado - com medo de olhar em seus olhos. Tinha os olhos fixos no jovem quando ele acordou. Os olhos azuis quase se tocaram com os alaranjados, contudo Kyara desviou-se, com o rosto enrubescido. Com sorte ele não notou que eu o olhava. Mas Kyara nunca foi uma pessoa que pudesse se gabar de ter sorte.

–Estava me olhando? - ele perguntou rindo. Talvez se divertindo da reação envergonhada da jovem

–Por que eu estaria? - resmungou, ainda enrubescida

Apertou o tecido da saia com as mãos, tinha o olhar fixo na janela, embora pouco se importasse com a paisagem a fora. Se perguntava se Yuki ainda a olhava e isso só a deixou mais vermelha. Sentiu a mão de Yuki tocar levemente seu rosto, os dedos longos acolhendo o queixo da garota, tentou guiar o rosto de Kyara na direção do dele, mas assim que se virou, os olhos da garota se fecharam. O coração dela estava mil e sentia que ele estava perto dela... perto de mais.

–Abra os olhos - soou como uma ordem, contudo longe de ser ríspida.

Mesmo com medo, ela assim o fez. Já não estava na locomotiva.

Era uma casa, simples, mas simpática. Ouviu gritos, o céu era negro o ar tão pesado que chegava a ser sufocante. Era uma lembrança dolorosa, Kyara podia sentir em amago. Caminhou até a casa, cada passo que dava tinha uma martelada de seu coração como resposta. Entrou, uma pessoa estava caída no chão banhada em sangue, um rubro tão vivo que parecia brilhar, era uma mulher. Sombras lutavam perto dela. Havia uma criança caída, os olhos opacos que fitavam o nada; ela não respirava. As sombras eram dois homens, um caiu sobre um joelho e tão foi golpeado. Por ela passou um homem, pode ver seu rosto com clareza. Tinha cabelos longos e brancos e olhos vermelhos e vazios que pareciam um fosso de sangue. Por um momento sentiu que ele a olhava como sua próxima presa, mas então ele se foi como uma névoa negra. Um menino apareceu. Ele foi até o homem. Seu pai... Sua mãe e sua irmã. Pode ouvir as palavras finais do homem antes que seu ultimo suspiro deixasse seus lábios manchados de sangue e dor.

E então estava olhando para o garoto, segundos depois, para o homem que se tornara. Os olhos de Kyara deixaram escapar algumas lágrimas e, mesmo se quisesse, não conseguia mais desviar o olhar das poças azuis. Os dedos do rapaz secaram as lágrimas da jovem, acariciando as bochechas dela como se alisasse uma boneca de porcelana. Pensou em dizer algo para confortá-lo, mas os lábios do rapaz foram de encontro a ela, num beijo que a vez esquecer-se do mundo e, por um momento, não sentiu medo ou desespero.

1796-37, Cemitério de Areia, Tridente

Mesmo atras de correntes grossas nos tornozelos, Anabelle ainda se sentia pouco confortável no mesmo local que Ally, se é que aquele era seu nome. Depois de pegá-lo, ele foi curado por Rosa, que fizera o mesmo com o pé de Ana, embora ela ainda sentisse um comichão ou outro. O veneno ainda vive, porem não o suficiente para matar-me, pensou. Ryan estava logo ao seu lado, o machado em mãos serradas, o rapaz estava tão tenso quanto ela, porem Ana tinha o cuidado de não demonstrar tal fraqueza.

–Pó de lamento de dragão - sorriu perversamente - um pouco disso e seus olhos podem tomar o tom que quiser.

–Isso explica como se passou por um pecador - Ponderou Taito - Mas não explica o por que

Aquilo estava incomodando Ana, cada segundo que passava ali a deixava mais inquieta e com um gosto amargo na boca. Estavam a mais de meia hora tentando tirar algo de construtivo do caçador, que se mostrou um maldito cheio de gracejos irônicos e mentiras fedidas. Aquilo precisa ter algum resultado e se ele não vinha por bem... Foi caminhando ate passar por Rosa:

–Não o deixe morrer antes de sabermos tudo. - sussurrou para a jovem

Os olhos da bela donzela se arregalaram e antes que ela pudesse suplicar qualquer piedade pelo prisioneiro, Ana seguiu em frente. Rosa era uma pecadora de coração mole e bondoso, mesmo com um inimigo, ela não conseguiria ser cruel.

–Vai ter que me matar antes que descubra - Ally respondeu Taito - Pecador imundo - cuspiu no chão

–Se é isso que você quer - Ana puxou sua antiga pistola e deu um disparo no joelho do homem. Teve de lutar para não sorrir com o berro de dor do caçador; parecia uma doce sinfonia - Tenho tempo o suficiente para estourar cada parte do seu corpo, se assim deseja e, acredite, sera algo prazeroso para mim.

–Puta - disse entre dentes.

Outro disparo, dessa vez no outro joelho:

–Não perguntei o oficio de sua mãe, perguntei o que veio fazer aqui. - apontou o cano da pistola para entre as pernas do caçador

–Perder as bolas parece uma maneira infeliz de se definhar - lamentou Taito

–Paul - Ally quase gritou, ódio e desespero moldavam sua expressão que vez ou outra se contorcia de dor - Eu ia matá-lo

A pistola de Anabelle tocou a testa do traidor: -Por que? - sua calma era uma mascara que lutava para manter, por dentro daria de bom grado estourado as bolas dele e feito ele comer o que sobrara delas

–Azahrif quer seu precioso velho morto - sorriu macabramente entre dor e ódio - O tridente vai cair

Não pensou, quando percebeu já estava com o punho a acertar Ally, um soco rapido, forte e que não descarregou metade do que Ana estava sentindo.

–Cure-o o suficiente para sobreviver, mas deixe-o sentir a dor dos ossos quebrados - disse para Rosa, a jovem manteve seu rosto virado o tempo todo - Ele sera nosso convidado de honra.

Saiu do comodo a passos largos. Ana não era inclinada a beber, contudo sua garganta implorava por uma taça de vinho, ou duas.

–O que vai fazer? - mal percebera que Ryan corria atras dela - E por que não o matou? Ele é perigoso!

–Paul vai decidir o que fazer com ele - decidiu

Iria direto para os aposentos do senhor do Tridente, contudo encontrou Hafik no salão principal:

–Você precisa ver isso - ele insistiu

No fim acabou mudando sua rota, Ryan sempre atras de si. Já havia se acostumado com o novo amigo. Ao chegar nos portões principais, uma pilha de cadáveres e ossos a esperava. Alguns corpos pareciam ter poucas horas de morte, já outros pareciam ter anos. Hafik explicara que todos foram encontrados a meio quilometro do tridente. Estavam colocados na areia de maneira que formassem uma mensagem: "O tridente cairá"

–Uma declaração de guerra - disse Ryan

Os olhos de Ana percorreram o horizonte, mas tudo o que viram foram as areias:

–Inimigos invisíveis - ponderou enquanto olhava a pilha de mortos.

Ana ficou um tempo a pensar, amigos de Ally ou não, isso não importava, era inimigos e nenhum deles sequer saberia dizer quantos.

–Bem, pode ser uma brincadeira qualquer - Hafik deu de ombros

–Não há brincadeiras - Ryan olhou para a rachadura nos céus - Não com aquilo sobre nossas cabeças - apontou

Ele tinha razão, Ana podia sentir, a guerra estava prestes a cair sobre eles.

1796-38, Thartaro, taberna na cidade de Olivia

O dia estava quente e seco, típico de Thartaro. Estava na porta da taberna, esperando por Nykami. Já haviam descansado naquela cidade tempo de mais. Iriam para o interior, mas para aonde, Zack ainda não sabia.

–Ai esta aquele que corre atrás do próprio rabo - era um voz bela para qualquer homem, mas Zack aprendeu a odiá-la.

Ylliane, quando queria, conseguia ser mais irritante que Nykami. E nesses dois dias, a jovem pecadora parecia ter tomado um gosto para incomodá-lo.

–Oh, veio chorar por minha partida? - retrucou irônico

Por mais que nutrisse um desafeto pela prostituta, tinha de admitir, ela era linda. Seus olhos pareciam de um felino e seu corpo era de invejar. Naquele dia tinha os longos cabelos ruivos presos em um rabo de cavalo que deixavam os cachos caídos sobre um ombro, seu vestido era roxo e seu decote podia perfeitamente fazer um homem esquecer seus problemas

–Não tenho mais lágrimas - ela parou ao lado de Zack, olhando para o céu - E parece que os deuses também não. Desde que os céus se abriram, nenhum outro pecador nasceu

–Talvez uma pequena trégua antes da tempestade - Zack deu de ombros, nunca entendera o que os deuses queriam e, a bem da verdade, nunca se importou.

–E para onde meu jovem vingador vai? - a ruiva encostou-se na porta, cruzando os braços

–Não é da sua conta - eu não sei, mas jamais falaria

–Comporte-se bem e talvez ganhe um presente meu - sorriu maliciosa - Fiquei sabendo de algo que pode ser de seu agrado

Queria ignorá-la, contundo a maldita acabou o deixando curioso: - Fale logo - resmungou

–Me parece, que o exército de Thartaro esta indo para as colinas

–E o que diabos eu tenho a ver com isso? - retrucou

–Parece um velho a reclamar, se não fosse tão bonito não o ajudaria - Zack ignorou o elogio - Enfim, o que tem é que foram caçar alguns saqueadores. Se o que é sussurrado tem alguma verdade, parece que os saqueadores de cidades, a escória dos humanos, esta toda ao pé da montanha ou em pequenas aldeias dentro dessas. Seria esperto de sua parte se seguisse até lá

Seria esperto seguir até os confins do norte para seguir um conselho de uma puta? Zack pegou-se pensando, embora não quisesse retrucar. Apesar das desavenças com Ylliane, nunca chegou a chamá-la daquela forma.

–Maaaas - continuou - Se o certo de exercito der certo, não haverá vingança pra você, isso pensando na possibilidade de ter seu homem naquele lugar. Por isso deve seguir pela mata de ferro

–Por lá? - perguntou, um tanto confuso

–Seria a melhor rota de fuga daqueles que conseguirem escapar do exercito

Um grito agudo se fez presente quando Nykami desceu as escadas da taberna. Quando os encontrou na porta, cumprimentou Zack com uma careta e Ylliane com um abraço caloroso. Era difícil ver a baixinha gostar de alguém, contudo Nykami tratava a prostituta como uma irmã mais velha.

–Vou sentir sua falta - resmungou

–Se os deuses forem bons, nos veremos de novo pequena - a riuva deu um beijo na testa da pequena - Cuide-se - os olhos cinza da mulher fitaram Zack - eu cuide desse moleque também

–Pode deixar - Nykami deu um ultimo abraço em Ylliane e seguiu em frente

–Não deixe que nada de ruim aconteça com ela - disse ao moreno quando Nykami já estava a alguns passos de distancia

–Não preciso ouvir isso de você - resmungou

Foi pego de surpresa com um beijo da ruiva. Fora rapido, mas sentir os lábios da jovem sobre os dele, mesmo que por um momento, o deixou sem reação. Ele e Ylliane tinham a mesma idade, mas a ruiva sempre o tratara como um garoto, mesmo em sua despedida:

–Boa sorte menino - sorriu

–Eu não preciso de sorte - caminhou, virando o rosto para que ela não notasse que estava enrubrecido - E eu não sou um menino


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Notas finais do capítulo

Bem,
Yuki, depois do trem
a) ficar um tempo em Thartaro
b)Seguir direto para La F'gahr

Bel
Não deu para colocar nesse cap. mas ele ja sabe da morte de Allisa, o que fará então. Esta livre para escolher seu destino.

Ryan e Ana,
Como farão para se preparar para a guerra?

Zack
Vai seguir para mata de ferro ou fara algo antes?

OBS: Quando eu coloco interação livre, geralmente as pessoas não sabem o que fazer, erro meu. A partir de agora, ou darei opções, ou darei uma pergunta na qual vcs responderam com seu próximo passo.
OBS² POUQUÍSSIMAS reviews no ultimo, por favor, meus filhos, não me façam ter de tirá-los da história



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