Change your mind escrita por I am Gleek
Notas iniciais do capítulo
Só um comentário? :(
Quinn estava sentada no chão brincando com Beth enquanto Frannie as olhava sorrindo.
– Ela teria sido uma ótima mãe desde o começo. – Rachel disse, sentando ao lado da cunhada no sofá.
– Teria sim. – a garota concordou – Não sei como Beth não estranhou ninguém. Ou chorou perguntando da mãe.
– Acho que Shelby nunca foi uma referencia como mãe. Não foi pra mim, pelo menos.
– Quinn me disse sobre isso. Sinto muito.
– Eu não. – Rachel sorriu – Se ela não tivesse me dado para a adoção, eu provavelmente não conheceria Quinn. Além disso, eu amo meus pais.
– Eu queria ter a sorte de vocês. Encontrar alguém que me fizesse bem assim. – Frannie suspirou.
– Apaixonada Frannie? – Rachel sorriu.
– Talvez. – a mais velha riu.
– Agora sua tia e sua futura mãe resolveram ficar fofocando. – Quinn disse, chamando a atenção das garotas – Posso com isso Beth?
– Cala essa boca. – Frannie riu, jogando uma almofada em Quinn.
– Num bati na Kim. – Beth disse abraçando a loira e Rachel riu.
– E se eu bater nela? – Frannie provocou.
– Eu bato em você. – Judy respondeu sentando ao lado da filha mais nova e pegando a neta no colo.
– E ela vai ter ajuda. – Rachel disse.
– É complô agora? – Frannie riu.
O telefone de Quinn começou a tocar e ela o puxou da mesa de centro.
– Puck. – suspirou levantando e se afastando dos outros – Shelby deve estar querendo que eu leve Beth. Fala Puck. – disse atendendo ao telefone.
– Hey Quinn! Como você ta? E Beth?
– Estamos bem e você?
– To legal. Escuta... Sua mãe não se importaria se tivesse que cuidar de Beth amanha, não é?
– Acho que não. Por quê?
– Shelby só vem buscá-la semana que vem.
– Como é?
– Ela acabou de me ligar dizendo que tem assuntos importantes para resolver em NY e que Beth só a atrapalharia. – o garoto suspirou.
– Ela quer que fiquemos com Beth?
– Essa semana inteira.
– Ela nunca mais vai chegar perto da minha filha. – Quinn rosnou – Pode deixar Puck. Tenho certeza que minha mãe não vai se importar.
– Valeu Quinn. Qualquer coisa me liga.
– Pode deixar.
A garota voltou para a sala minutos depois de desligar o telefone, com uma pequena bolsa de Beth no ombro.
– Rachel, o Hiram é advogado, certo?
– É sim.
– Ótimo. Vou precisar dos serviços dele.
– O que aconteceu Quinn? – Judy perguntou.
– Shelby voltou para NY e só vem buscar Beth semana que vem. Eu quero garantir que ela não precise voltar.
***
– Não é uma situação das mais fáceis. – Hiram disse – Mas também não vai ser muito difícil pra você conseguir a garota de volta.
– Isso, claro, se eu não tentar pegar a guarda dela pra mim. – Leroy disse entrando na sala com Beth no colo e Rachel riu.
– Já quer me substituir? Eu nem fui pra faculdade ainda.
– Só to querendo crescer a família.
– Sem nem ao menos conversar comigo. – Hiram sorriu.
– Ora, vamos lá Hiram. Essa garota é muito fofa.
– Eu já deixei que a tirassem de mim uma vez Leroy. Não vou cometer o mesmo erro duas vezes.
– Olha só, você tem uma mamãe que parece que será dedicada.
– Eu não tenho mamãe. – Beth balançou a cabeça negativamente.
– Não?
– Não. Foi a Shelby que me disse. Nem papai, nem mamãe.
– Tem sim, meu amor. – Quinn disse pegando a filha dos braços do sogro – Eu sou sua mãe.
– Você Kim? – a garota sorriu.
– Eu mesma.
– E eu posso te chamar de mamãe?
– É claro bebe.
– Você ainda consegue compara-la ao Russel pai? – Rachel sussurrou no ouvido de Leroy.
– Não julgue uma pessoa pelo carinho que ela tem por seus filhos Rach.
– E o que ela tem por mim? – Rachel sussurrou antes de se afastar do pai e ir abraçar a namorada, que ainda segurava Beth.
– Não acha que é uma boa oportunidade de conversar com elas? – Hiram perguntou, abraçando o marido.
– Não. A garota ainda tem três semanas. Já conseguiu, ou quase isso, mas ainda não precisa saber. – Leroy sorriu, olhando a interação da filha com a namorada.
– Elas formam um belo casal, não?
– Pode se disser que sim.
***
– O papai conseguiu, realmente, ferrar nossas vidas. – Frannie suspirou.
– Não fale assim Frannie. Ele só as marcou de maneira negativa. Uma marca que vai durar para sempre e esta cravada em nossos nomes para nos lembrar disso todos os dias.
– Em outras palavras, ele ferrou tudo. – Frannie riu.
– Mamãe, eu to com sono. – Beth resmungou do sofá ao lado.
– Pra cama, então. – Quinn sorriu, pegando a pequena no colo – Você toma leite antes de dormir?
– Ela não nasceu ontem Quinn. – Frannie riu.
– Às vezes. – a garota resmungou, deitando a cabeça no ombro de Quinn.
– E você quer hoje? – a garota só respondeu balançando a cabeça negativamente.
– Já vai dormir Beth? – Judy perguntou, aparecendo na sala.
– Acho que ela já dormiu. – Quinn riu – Vou por ela na cama.
Judy sentou ao lado da filha mais velha e esperou a casula subir.
– Sobre o que vocês conversavam? – Judy perguntou.
– Russel. Quinn estava me falando sobre Leroy estar com o pé atrás por ela ser uma Fabray. – Frannie suspirou – Sabe de uma coisa? Eu não o culpo. Russel fez o que podia e um pouco mais para estragar o nome Fabray.
– Você me lembra ele Frannie. O modo de agir... Tirando toda a parte do preconceito, vocês são parecidos. Vocês têm pensamentos diferentes, mas o mesmo gênio.
– Não me compare com ele.
– Ele já foi um bom homem filha. – Judy disse e deu um beijo na testa da filha – É com esse Russel que você parece.
A sala ficou em silencio por vários minutos, ate Quinn descer.
– Então, Frannie, por que terminou com o... Como era mesmo o nome dele? – Quinn entrou correndo na sala e se jogou no sofá em que a filha estava minutos antes.
– Já disse pra não ficar correndo pela casa. – Judy brigou.
– Desculpa mãe. E nos conte Frannie.
– Por que tanto interesse? Rachel pode ficar com ciúmes.
– Você é minha irmã. – Quinn revirou os olhos – Esse é o interesse.
– Sei. Deixa ela saber disso.
– Cala a boca. – Quinn riu.
***
– Sonhando acordada? – Leroy perguntou para a filha que estava deitada no sofá.
– Pensando nos problemas, na verdade.
– Aconteceu algo?
– Finn.
– O que houve?
– Ele me liga todo dia. Às vezes me para na escola. Manda mensagem. – Rachel suspirou – E acredite, esta mais que obvio que não é somente amizade que ele quer.
– Por que não deixa claro que não quer nada com ele?
– Por que ele é burro o suficiente para não entender o que significa: eu tenho uma namorada e não quero nada com você. Me deixa em paz. Você já esta me irritando.
– E o que Quinn diz disso?
– Não falei sobre isso com ela ainda. No máximo um comentário. Ele esta me irritando, mas não acho que contar para a Quinn seja... Adequado.
– Por quê?
– Apesar de tudo não quero que o garoto morra.
Leroy riu.
– Ela é superprotetora?
– Mais do que você imagina. Mas sabe de uma coisa? Eu gosto disso.
– Há algo que você não goste nela?
– A atenção excessiva e desnecessária que os jogadores de futebol dão pra ela. – a garota franziu a testa – Serio, ela não pode passar e eles segurarem suas cabeças no lugar em vez de ficar secando minha namorada?
– Medo de que ela te traia ou só ciúme doentio mesmo? – Leroy provocou.
– Ciúme. Mas não é doentio. Um dia no WMHS com ela e você vai me entender.
– Obrigada, mas não volto pra escola em horário de aulas. – Leroy piscou para a filha que riu.
– Mas me mandar pra lá você manda né?
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Hey! Dependendo da quantidade de comentarios, talvez eu poste ainda hoje ;)