Change your mind escrita por I am Gleek


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Só um comentário? :(



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Quinn estava sentada no chão brincando com Beth enquanto Frannie as olhava sorrindo.

– Ela teria sido uma ótima mãe desde o começo. – Rachel disse, sentando ao lado da cunhada no sofá.

– Teria sim. – a garota concordou – Não sei como Beth não estranhou ninguém. Ou chorou perguntando da mãe.

– Acho que Shelby nunca foi uma referencia como mãe. Não foi pra mim, pelo menos.

– Quinn me disse sobre isso. Sinto muito.

– Eu não. – Rachel sorriu – Se ela não tivesse me dado para a adoção, eu provavelmente não conheceria Quinn. Além disso, eu amo meus pais.

– Eu queria ter a sorte de vocês. Encontrar alguém que me fizesse bem assim. – Frannie suspirou.

– Apaixonada Frannie? – Rachel sorriu.

– Talvez. – a mais velha riu.

– Agora sua tia e sua futura mãe resolveram ficar fofocando. – Quinn disse, chamando a atenção das garotas – Posso com isso Beth?

– Cala essa boca. – Frannie riu, jogando uma almofada em Quinn.

– Num bati na Kim. – Beth disse abraçando a loira e Rachel riu.

– E se eu bater nela? – Frannie provocou.

– Eu bato em você. – Judy respondeu sentando ao lado da filha mais nova e pegando a neta no colo.

– E ela vai ter ajuda. – Rachel disse.

– É complô agora? – Frannie riu.

O telefone de Quinn começou a tocar e ela o puxou da mesa de centro.

– Puck. – suspirou levantando e se afastando dos outros – Shelby deve estar querendo que eu leve Beth. Fala Puck. – disse atendendo ao telefone.

– Hey Quinn! Como você ta? E Beth?

– Estamos bem e você?

– To legal. Escuta... Sua mãe não se importaria se tivesse que cuidar de Beth amanha, não é?

– Acho que não. Por quê?

– Shelby só vem buscá-la semana que vem.

– Como é?

– Ela acabou de me ligar dizendo que tem assuntos importantes para resolver em NY e que Beth só a atrapalharia. – o garoto suspirou.

– Ela quer que fiquemos com Beth?

– Essa semana inteira.

– Ela nunca mais vai chegar perto da minha filha. – Quinn rosnou – Pode deixar Puck. Tenho certeza que minha mãe não vai se importar.

– Valeu Quinn. Qualquer coisa me liga.

– Pode deixar.

A garota voltou para a sala minutos depois de desligar o telefone, com uma pequena bolsa de Beth no ombro.

– Rachel, o Hiram é advogado, certo?

– É sim.

– Ótimo. Vou precisar dos serviços dele.

– O que aconteceu Quinn? – Judy perguntou.

– Shelby voltou para NY e só vem buscar Beth semana que vem. Eu quero garantir que ela não precise voltar.

***

– Não é uma situação das mais fáceis. – Hiram disse – Mas também não vai ser muito difícil pra você conseguir a garota de volta.

– Isso, claro, se eu não tentar pegar a guarda dela pra mim. – Leroy disse entrando na sala com Beth no colo e Rachel riu.

– Já quer me substituir? Eu nem fui pra faculdade ainda.

– Só to querendo crescer a família.

– Sem nem ao menos conversar comigo. – Hiram sorriu.

– Ora, vamos lá Hiram. Essa garota é muito fofa.

– Eu já deixei que a tirassem de mim uma vez Leroy. Não vou cometer o mesmo erro duas vezes.

– Olha só, você tem uma mamãe que parece que será dedicada.

– Eu não tenho mamãe. – Beth balançou a cabeça negativamente.

– Não?

– Não. Foi a Shelby que me disse. Nem papai, nem mamãe.

– Tem sim, meu amor. – Quinn disse pegando a filha dos braços do sogro – Eu sou sua mãe.

– Você Kim? – a garota sorriu.

– Eu mesma.

– E eu posso te chamar de mamãe?

– É claro bebe.

– Você ainda consegue compara-la ao Russel pai? – Rachel sussurrou no ouvido de Leroy.

– Não julgue uma pessoa pelo carinho que ela tem por seus filhos Rach.

– E o que ela tem por mim? – Rachel sussurrou antes de se afastar do pai e ir abraçar a namorada, que ainda segurava Beth.

– Não acha que é uma boa oportunidade de conversar com elas? – Hiram perguntou, abraçando o marido.

– Não. A garota ainda tem três semanas. Já conseguiu, ou quase isso, mas ainda não precisa saber. – Leroy sorriu, olhando a interação da filha com a namorada.

– Elas formam um belo casal, não?

– Pode se disser que sim.

***

– O papai conseguiu, realmente, ferrar nossas vidas. – Frannie suspirou.

– Não fale assim Frannie. Ele só as marcou de maneira negativa. Uma marca que vai durar para sempre e esta cravada em nossos nomes para nos lembrar disso todos os dias.

– Em outras palavras, ele ferrou tudo. – Frannie riu.

– Mamãe, eu to com sono. – Beth resmungou do sofá ao lado.

– Pra cama, então. – Quinn sorriu, pegando a pequena no colo – Você toma leite antes de dormir?

– Ela não nasceu ontem Quinn. – Frannie riu.

– Às vezes. – a garota resmungou, deitando a cabeça no ombro de Quinn.

– E você quer hoje? – a garota só respondeu balançando a cabeça negativamente.

– Já vai dormir Beth? – Judy perguntou, aparecendo na sala.

– Acho que ela já dormiu. – Quinn riu – Vou por ela na cama.

Judy sentou ao lado da filha mais velha e esperou a casula subir.

– Sobre o que vocês conversavam? – Judy perguntou.

– Russel. Quinn estava me falando sobre Leroy estar com o pé atrás por ela ser uma Fabray. – Frannie suspirou – Sabe de uma coisa? Eu não o culpo. Russel fez o que podia e um pouco mais para estragar o nome Fabray.

– Você me lembra ele Frannie. O modo de agir... Tirando toda a parte do preconceito, vocês são parecidos. Vocês têm pensamentos diferentes, mas o mesmo gênio.

– Não me compare com ele.

– Ele já foi um bom homem filha. – Judy disse e deu um beijo na testa da filha – É com esse Russel que você parece.

A sala ficou em silencio por vários minutos, ate Quinn descer.

– Então, Frannie, por que terminou com o... Como era mesmo o nome dele? – Quinn entrou correndo na sala e se jogou no sofá em que a filha estava minutos antes.

– Já disse pra não ficar correndo pela casa. – Judy brigou.

– Desculpa mãe. E nos conte Frannie.

– Por que tanto interesse? Rachel pode ficar com ciúmes.

– Você é minha irmã. – Quinn revirou os olhos – Esse é o interesse.

– Sei. Deixa ela saber disso.

– Cala a boca. – Quinn riu.

***

– Sonhando acordada? – Leroy perguntou para a filha que estava deitada no sofá.

– Pensando nos problemas, na verdade.

– Aconteceu algo?

– Finn.

– O que houve?

– Ele me liga todo dia. Às vezes me para na escola. Manda mensagem. – Rachel suspirou – E acredite, esta mais que obvio que não é somente amizade que ele quer.

– Por que não deixa claro que não quer nada com ele?

– Por que ele é burro o suficiente para não entender o que significa: eu tenho uma namorada e não quero nada com você. Me deixa em paz. Você já esta me irritando.

– E o que Quinn diz disso?

– Não falei sobre isso com ela ainda. No máximo um comentário. Ele esta me irritando, mas não acho que contar para a Quinn seja... Adequado.

– Por quê?

– Apesar de tudo não quero que o garoto morra.

Leroy riu.

– Ela é superprotetora?

– Mais do que você imagina. Mas sabe de uma coisa? Eu gosto disso.

– Há algo que você não goste nela?

– A atenção excessiva e desnecessária que os jogadores de futebol dão pra ela. – a garota franziu a testa – Serio, ela não pode passar e eles segurarem suas cabeças no lugar em vez de ficar secando minha namorada?

– Medo de que ela te traia ou só ciúme doentio mesmo? – Leroy provocou.

– Ciúme. Mas não é doentio. Um dia no WMHS com ela e você vai me entender.

– Obrigada, mas não volto pra escola em horário de aulas. – Leroy piscou para a filha que riu.

– Mas me mandar pra lá você manda né?


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Notas finais do capítulo

Hey! Dependendo da quantidade de comentarios, talvez eu poste ainda hoje ;)



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