Algumas semanas tinham se passado e as coisas entre mim e Tate estavam ótimas. Meu amor por ele só aumentava a cada dia que passava. E eu sentia que era recíproco. Eu estava feliz, pela primeira vez na vida eu estava realmente feliz. Pena que meus pais não conseguiam aceitar isso.

– Eu não quero você saindo com ele Violet! –berrou minha mãe. Revirei os olhos, aquele assunto já estava me irritando.

– Caramba, o disco esta arranhado. Só fala isso.

Vivian ficou vermelha de raiva. Senti vontade de rir.

– Filha, você sabe as condições dele. Ele foi paciente do seu pai, o que quer dizer que ele tem problemas. –falou mais calma. Ela já tinha dito aquilo também.

– Pelo amor de Deus, pelo menos uma vez na vida me deixa ser feliz!

– Esse garoto não esta te fazendo feliz! Só esta te prejudicando! Só você não vê isso.

– Não sou eu que não estou conseguindo enxergar algo aqui. E sim você. Agora me de licença, vou me encontrar com Tate. Até mais mamãe. –falei a ultima parte ironicamente. Logo sai dali antes que ela arremessasse algo contra mim.

Tate estava sentado em frente a sua casa, caminhei até ele e me sentei ao seu lado retirando um cigarro do bolso, ele estendeu o braço com um isqueiro e acendeu. Sorri e dei uma longa tragada. Ele pegou da minha mão para colocar na boca , tragou e soltou a fumaça. Ele ficava sexy fazendo aquilo. Mas no que ele não fica sexy?

– No que esta pensando? –perguntou.

– No quanto você fica sexy fazendo isso. –respondi com um sorriso abobado.

Ele sorriu e soa covinha apareceu. Me aproximei e selei nossos lábios. Rapidamente iniciamos um beijo diferente, eu diria apaixonado. Nunca me cansaria de beijar aqueles lábios. Nossa, eu estou parecendo uma idiota falando essas coisas, nunca pensei que diria esse tipo de coisas melosas, e agora olhe só aqui estou eu. Ele me deitou na grama e ficou por cima de mim, o beijo que antes era calmo, agora era quente e cheio de mãos. Tate desceu os lábios para meu pescoço e deu um chupão, que tenho certeza que ficaria marca. Desci minhas mãos e apertei levemente seu bumbum, ele gemeu fraco e apertou minhas coxas.

– Eu te quero, Violet. –sussurrou com aquela voz rouca.

Estávamos no maior amasso ali na rua, as coisas estavam ótimas, mas alguém berrou do nosso lado, fazendo nós nos separarmos. Me recompus e minha mãe nos olhava com raiva. Aff.

– Mas que pouca vergonha é essa Violet?

– Não sei do que você esta falando.

– Ah não? Você estava praticamente ... transando com esse garoto no meio da rua! –ela disse gesticulando com as mãos.

– Ninguém estava transando aqui, e se estivesse não seriamos idiotas o suficiente para fazer isso no meio da rua. –disse vendo-a ficar vermelha. Era engraçado.

– Violet, eu não quero você com esse garoto!

– A senhora acha que não sou bom o bastante para sua filha, Sr Harmon?-disse Tate com um olhar estranho, que eu já conhecia.

– Sim! Me desculpe se te ofendi, mas não quero minha filha com você.

– Quem tem que escolher com quem vai querer ficar é a Violet. –falou Tate com um leve sorrisinho sínico. Ela ficou vermelha de raiva e como não tinha mais o que falar, foi em borá.

– Velha chata. –resmunguei cruzando os braços. Tate concordou e me abraçou, para logo depois me beijar profundamente.

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Ashley estava em cima de mim enquanto tentava dar um tapa em meu rosto. A vaca veio pra cima de mim pois na cabeça dela eu fiquei a encarando e falando coisas. Até parece que eu ia perder meu tempo falando daquela vaca.

Me defendia de todos os jeitos, mas uma hora ela conseguiu acertar meu rosto, o que me deixou irada, nem minha mãe me bate, porque ela bateria? Segurei seus pulsos com força e subi em cima dela, para logo depois dar um belo soco em seu narizinho perfeito. Ela gritou de dor e logo o sangue começou a escorrer. Ela arranhou meus braços, rasgando a blusa fina que eu usava, puxei fortemente seus cabelos e bati sua cabeça no chão, fazendo ela ficar meio zonza, mas isso não a parou, depois de alguns segundos, ela me atacou novamente. Quando achei que levaria mais um tapa, alguém a segurou por trás e a puxou fortemente, empurrando-a para longe de mim. Olhei para cima e Tate a olhava com fúria, ele estendeu a mão para mim, a aceitei e ele me puxou para cima, logo depois me abraçando. Ashley gritava para que soltassem ela, Tate me soltou e caminhou lentamente em sua direção.

– Isso não vai ficar assim, vadia. –falou calmo e bem próximo do rosto dela. Vi que ela estremeceu diante do olhar gélido que Tate lhe lançava. Até eu gelaria.

– Não tenho medo de você, seu merda. –respondeu meio falha.

– Pois se eu fosse você, começaria a ter. –disse para depois me puxar pela mão e sairmos dali deixando a escola inteira em um mais absoluto silencio.

Tate me levou para uma sala que ninguém usava, entramos e ele me sentou em uma carteira que tinha ali. Analisou meu rosto enquanto passava a mão delicadamente. Fechei os olhos diante de seu toque e inclinei minha cabeça de encontro com sua mão.

– Ela te machucou? –perguntou com o cenho franzido.

– Não.

– Seu rosto esta vermelho. E tem um corte na sua sobrancelha. Aquela vadia me paga. –falou novamente com aquela fúria nos olhos.

– Não se preocupe com isso. Não ligo.

– Mas eu ligo, e não vou deixar passar. Ela vai ter o que merece.

– O que você vai fazer? –perguntei meio temerosa por Ashley.

– Espere e vera. Mas para isso, precisarei que confie em mim. Você confia em mim? –perguntou olhando profundamente em meus olhos.

– Confio. –respondi como se estivesse em um transe. Ele sorriu e se encaixou no meio das minhas pernas, dando um leve beijo em minha bochecha. Sorri de leve e abaixei a cabeça, ele foi para o lado com os lábios e me beijou na boca. Aquela sensação boa, aquele frio na barriga voltaram com tudo. Nunca me cansaria de sentir aquilo. O abracei pelo pescoço e o trouxe para mais perto de mim, ele me deitou na mesa e nos amamos mais uma vez.