Só podia ser você! escrita por Malia Marescotti


Capítulo 28
O plano perfeito!


Notas iniciais do capítulo

Hello gente linda!!! Então só tenho a agradecer a vocês pelos comentários e incentivos com o canal. Obrigada mesmo, vocês são d+!!! Sei que estou um pouco demorada para postar, mas como eu disse tenho um canal literário no YouTube e meus esforços estão indo para ele diariamente.
Agradeço mais uma vez pelos coments, mas não esqueço de mencionar que *coff*Comentários motivam o autor! *coff*
Aproveitem o capítulo!



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Percy POV

— Eu já disse que eu não preciso disso tudo, Percy! — grita Annabeth.

— Annabeth, quando se trata da sua segurança, principalmente ultimamente, nada é de mais. — falei paciente. Essa discussão já estava me levando ao limite.

Contratei uma guarda-costas pra Annie. A mãe dela e o meu pai concordaram e ligaram para o diretor, então ele teve que aceitar que uma mulher ficasse com Annabeth durante o dia todo na escola.

— Percy, por quanto tempo eu vou ter que ficar com ela? — Annie respira fundo e se joga na minha cama. — Como ela chama? Quando vou conhecê-la? Ela sabe que eu tenho dezesseis anos? Ela vai entrar no banheiro junto comigo?

— Uou! — falo surpreso. — Uma pergunta de cada vez. Não consigo te acompanhar desse jeito. — sento na cama bem ao lado dela e tiro o travesseiro que ela segurava contra o rosto. Annabeth estava rindo e eu não entendi por que. — Por que você está rindo?

— É que não é nenhuma novidade que você não consiga acompanhar o meu raciocínio! — Annabeth continua rindo e demora uns bons dois minutos para ela parar. Quando ela olha para mim eu estou olhando para ela bem sério e ela fica um pouco confusa. — Por que você está me olhando desse jeito?

— É só que... Eu vou te ensinar a rir direito! — Comecei a fazer cócegas nela e ela começou a rir de verdade.

Quanto mais cócegas ela sentia maior o volume de sua risada. Subi em cima dela e quando atingi sua cintura com as cosquinhas ela começou a gritar e eu comecei a rir também.

— PARA PERSEU! AAAAHHH... HAHAHA... EU JÁ... ENTENDI... HAHAHAHA... PARA!!! — Parei de fazer cócegas nela e ela respirava ofegante. Me inclinei um pouco, segurei suas mãos acima de sua cabeça e a beijei bem devagar. Um beijo bem longo e cheio de significado.

Quando me afastei abri os olhos e Annie ainda estava com os olhos fechados. Aos poucos ela abriu os olhos e ficou me encarando por um tempo.

— O que? — perguntei só um pouco confuso.

— Você só pode estar querendo me matar. Primeiro eu não consigo respirar por causa das cosquinhas e agora você vem e me beija desse jeito me deixando até mole. — Annie inverteu nossas posições ficando em cima de mim. — Eu te amo muito, sabia disso?

— Eu te amo muito mais, Sabidinha. É por isso que eu conversei com os seus pais sobre o segurança. — respiro fundo antes de continuar. — Eles acharam que seria melhor que você tivesse uma mulher como segurança, porque assim ela entraria no banheiro com você e não lhe deixaria tão sem graça na frente de um homem como aconteceu com o Reyn.

— Eu entendo as preocupações de vocês, Percy, mas eu já acho que vocês estão se precipitando. — Annie falou calma.

— Amor, olha só... Você já foi sequestrada, abusada sexualmente e quase violada dentro da escola. O que mais você precisa para enxergar que não estamos nos precipitando com essa decisão? — Annie saiu de cima de mim e deitou ao meu lado na cama. Ficamos em silencio absoluto por um bom tempo até que Annie pergunta:

— Até quando vou ter uma guarda-costas?

— Não sei. — respondo olhando para o teto. — Provavelmente ela ficará com você apenas na escola e quando você for sair de casa, mas nossos pais estão pensando em contratá-la 24/7. — Annabeth se levanta abruptamente. Ela já ia começar a protestar, mas a porta do meu quarto abre e revela Nico e Thalia.

— Uou! Não sabem mais bater antes de entrar? — reclamo me sentando na cama. Annie me dá um tapa na cabeça e olha pra mim com seriedade. — O que eu fiz?

— Thalia, o que aconteceu? Por que vocês dois estão com essas caras? — pergunta Annabeth. Quando disso aquilo nem tinha olhado para eles direito, mas cada um estava pior do que o outro.

Thalia e Nico fecham a porta do meu quarto e se aproximam de mim e da Annie. Annabeth dá espaço para que Lia sente na cama e eu faço o mesmo com Nico.

— O que aconteceu? — pergunto preocupado. Lia parecia meio estática e Nico estava meio que mais parado do que o normal.

— Bem... Nós decidimos que já estava na hora de contarmos aos nossos pais sobre o nosso relacionamento e...

— Fomos até o meu pai primeiro. — disse Nico sem olhar para nenhum de nós. — Chegamos lá em casa e meu pai estava trabalhando no escritório dele enquanto minha madrasta, Perséfone, estava lendo um livro. Nós chamamos eles para conversar e meu pai preferiu que continuássemos no escritório dele.

“ Estávamos todos lá e depois de um minuto ou dois de hesitação eu e Lia abrimos o jogo. Quando dissemos que estávamos juntos ficou todo mundo em silencio e de repente a Perséfone veio me abraçar e depois abraçou a Lia também. Meu pai continuava parado revezando o olhar entre mim e Thalia, até que ele fez uma coisa que eu nem creditei.

— Não faz pausa dramática, Nico! Fale de uma vez! — exclamei. Deve ter acontecido algo muito estranho, meu primo nunca jorra um mundo de palavras como ele acabou de fazer.

— Meu pai me abraçou e sem me soltar ele puxou a Thalia pro abraço também. Depois que ele nos soltou ele disse: “Sinceramente, filho, cheguei a pensar que você fosse gay.”

— Ele disse isso mesmo? — perguntou Annabeth chocada e com um sorrisinho lindo no canto da boca.

— É sério! — confirmou Thalia. — Depois ele ainda disse que ficávamos bem juntos e que a Tia Perséfone já desconfiava de nós dois.

— Foi mesmo, e ele ainda disse que não liga se estamos juntos. — disse Nico.

— E a Tia Perséfone disse que se nós nos amamos de verdade nada mais deveria importar. — completou Thalia.

— Uau! — exclamou Annie surpresa. — Enquanto pensava nas várias maneiras desses dois reagirem nunca me veio na cabeça que poderia ser assim.

— Nós também! — disseram Lia e Nico juntos.

— Mas se tudo ocorreu bem, por que estão com essas caras? — perguntei.

— Pode a ter ser que o meu pai tenha aceitado, mas ninguém disse que o Tio Zeus sim. — falou Nico olhando diretamente pra mim.

— Ai não... O que ele disse? — perguntou Annie aflita.

— Annie — chamou Thalia. —, ele não aceitou. Até a chata da Hera aceitou e meu pai não.

— Sinto muito Lia, o que ele falou para vocês? — perguntei.

— Ele disse que era errado e que teríamos que terminar com essa “união errada”. — respondeu Nico segurando a mão da Thalia bem firme.

— Você já falou com o seu pai sobre a opinião do tio Zeus, Nico? Talvez ele o faça mudar de ideia.

— Se meu pai for incrivelmente convincente, ele consegue. — disse Nico sem muita esperança.

— Mas Nico o seu pai é super convincente! — afirmou Thalia esperançosa. — Ele tem O olhar!

— Isso é verdade! — eu concordo. — Quando ele dá O olhar pra cima de você, você pula até de um precipício se ele pedir e ainda pergunta se a altura está adequada!

— Que mentira gente! — Nico nos acusa.

— NÃO É MENTIRA! — eu e Lia falamos juntos.

— Na última vez que eu, o Leo, o Jason e o Grover dormimos na sua casa nós passamos batom em você lembra?

— É claro que eu lembro! — Nico falou emburrado.

— Pois é, nós sem querer quebramos o batom da Tia Perséfone e ele nos deu a olhada e tivemos que comprar um novo pra ela.

— Isso é o certo, vocês quebraram o batom dela! — defendeu Nico.

— O batom custava trezentos dólares, cara! — disse exasperado.

— Credo! O que tem no batom dessa mulher? — perguntou Annabeth espantada.

— Isso não importa! — disse Thalia. — Temos que fazer com que o tio Hades fale com o meu pai!

— Tive uma ideia. — falou Annie. — Por que vocês não fazem um jantar em família?

— Não entendi onde você quer chegar com isso. — falou Thalia confusa assim como eu e Nico.

— Se vocês contarem pro pai do Percy, tenho certeza que ele vai apoiar vocês dois. Ai vocês contam para os nossos amigos, principalmente para o Jason...

— E ai no jantar todos vão estar a favor do nosso relacionamento e irão convencer o meu pai. — falou Thalia mais esperançosa ainda.

— E ainda vamos ter esse tal O olhar do meu pai. — acrescentou Nico confiante.

***

Annabeth POV

Depois da nossa conversa, Thalia e Nico foram conversar com o Jason e eu e Percy continuamos no quarto. Deitei na cama novamente e o Percy fez o mesmo depois de ter fechado e trancado a porta. Ele me puxou para perto e eu apoiei a cabeça em seu peito.

Seus braços estavam ao redor da minha cintura, assim como os meus. E eu me sentia segura, era como se o mundo todo tivesse parado e apenas eu e Percy estivéssemos vivendo esse momento. Apesar de estarmos em silencio não é um silêncio ruim, é o nosso silêncio.

— Annabeth? — chama-me Percy com a boca entre os meus cabelos.

— Fala.

— Com isso tudo que tem acontecido, temos ficado um pouco separados e...

— Separados? — aumento um pouquinho a minha voz e me afasto só o suficiente para olhar em seus olhos. — Percy desde que o Luke surgiu, nós nunca passamos mais de dez horas separados. E olha que essas dez horas de que falo são aquelas em que eu durmo no meu quarto e você no seu!

— Não estou falando disso. — O Cabeça de Alga olha pra mim com as sobrancelhas arqueadas por uns cinco segundos mais ou menos e ai eu entendo o que ele quer dizer. Solto a cintura de Percy apenas para sentar em cima de sua masculinidade coberta pela calça jeans. Dou algumas reboladinhas em cima dele e sinto sua ereção crescer.

— Você quer brincar, amor?

— Uhum... — Percy fecha os olhos e passa as mãos desde a minha bunda até os meus seios.

— Então, como sou uma namorada super incrível nada mais tenho a fazer a não ser fazer a vontade do meu namorado merecedor!


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Agora só depende de vocês, preciso saber se vocês querem detalhes de como que rolou a cena romântica do final ou se vocês querem que eu esqueça dos detalhes e volte direto para a história.



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