Marcada escrita por SabrinaBastos


Capítulo 3
Marcada - Capitulo Três


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco para postar desculpa,mas tá ai né.Como prometido fiz um capitulo maior que o anterior.

Boa leitura!



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Acordei cinco minutos antes de o meu celular tocar, mas estava tão bom de baixo das cobertas que resolvi esperar o celular tocar para eu levantar.

Abri meus olhos lentamente e estranhei meu celular não ter me acordado então olhei no rádio relógio que ficava próximo a cabeceira da minha cama e me assustei 06h45min, tenho cinco minutos para me arrumar antes que Anna chegue.

Levantei-me as pressas e acabei me enrolando toda no cobertor e cai no chão,que ótimo.

Depois desse meu momento idiota, me arrumei o mais rápido possível e logo Anna chegou buzinando.

Peguei uma maça na fruteira e fui para o carro

–Bom Dia! – me recebeu com um sorriso

– Bom Dia - respondi sem animo

–Que, que você tem? –me perguntou enquanto dava a partida no carro

–nada, só meu mau humor matinal de sempre.

–Ok ,pegou o livro para a aula de da Lucrécia?

–Quê? –perguntei não entendendo do que ela estava falando.

–Pega minha bolsa ai atrás –fiz o que ela pediu –o livro esta ai dentro é que eu esqueci o nome hehe. –OK.

–“O Alquimista”? –li em voz alta - O Alquimista!Eu não peguei; hoje tem aula com ela? –perguntei desesperada

–Sim, primeira aula, eu te mandei uma mensagem de lembrando você não viu?

–Não achei que eram todas de você me xingando – falei enquanto pegava meu celular e conferia as mensagens.

–“Não se esquece de pegar o livro, da aula da Lucrécia”.

_E agora o que eu faço? Será que dá tempo de ir na biblioteca pegar?

–Não sei... Faz assim: eu tento atrasar a Lucrécia no estacionamento e você corre e pega o livro – me disse fazendo uma joia por um tempo e voltando a atenção pra estrada.

–Isso ótimo plano!

–Meus planos sempre são bons. Disse com um sorriso convencido

–Rá não exagera, plano em ação - sai do carro em movimento mesmo já que não estava rápido e corri a toda velocidade que eu conseguiria alcançar.

Não tenho pernas muito grandes então não sou tão rápido; quando era pequena as pestes dos meus “amiguinhos“ me diziam para ter cuidado com o vento se não eu voava, entre outros comentários maldosos.

Hoje em dia não sou tão raquítica, mas gostaria que fosse verdade a parte de voar, pois por mais que eu corresse o mais rápido que eu podia a biblioteca não chegava, era como andar em uma esteira apostando corrida.Frustante.

Quando finalmente cheguei à biblioteca tinha duas pessoas devolvendo um livro qualquer que tinham pegado, o que me fez bufar de raiva e ficar batendo o pé impaciente, recebendo olhares.

***Enquanto isso no estacionamento***

Anna

Estacionei o mais rápido que eu pude, infelizmente não foi rápido o suficiente para a execução do plano A, que era estacionar o carro em frente ao da Lucrécia impedindo que ela saísse rapidamente dali.

Só que ela já havia saído do carro, então fui ao plano B, que consistia na simples tarefa: Improvisar.

Sai correndo atrás dela, e quando estava a uma distância razoável para que ela ouvisse gritei:

–Professora Lucrécia! Professora Lucrécia! – ela irou e me olhou assustada.

–O que foi menina? – e agora? Já tinha gritado ela como pensei, achei que logo pensaria no passo 2 mais não aconteceu, não foi tempo o bastante para que a Sophi tenha chegado na biblioteca e pego o livro, pensa Anna, pensa...

Lucrécia continuava me olhando feio – olha garota fala logo o que você quer, não está vendo que eu estou ocupada?-disse apontando para o queixo alguns livros na mão dela.

–A eu vim oferecer ajuda, quer que eu carregue os livros?-dei meu melhor sorriso falso a ela.

–Não precisava se incomodar-me disse parecendo feliz por alguém ter oferecido ajuda a ela –não precisa não ...

–Que isso não se preocupe ainda mais uma pessoa com a sua idade não deveria carregar livros tão pesados

–Minha idade, Está me chamando de velha garota por que se for – a interrompi para me remediar

–Não, não chamei a senhora de velha é que sou tão ignorante perto da senhora que achei que poderíamos ir conversando no caminho para a sala de aula, e consequentemente ajuda-la com os livros.

–Bom se é assim, vamos- disse me entregando os livros e saindo na frente....

Ela falava um monte de baboseiras de como as pessoas não se importam em ajuda-la e que não percebem que sua disciplina é muito importante pra sociedade e etc. enquanto eu só acenava, e as vezes repetia distorcidamente alguma coisa que ela disse para ela entender que eu estava prestando atenção e não pensando que ela provavelmente tem 28 gatos, mora sozinha o marido a deixou por ser insuportável e ninguém a quer por perto, então passa seu tempo livre lendo e comendo –o que é o motivo da sua forma oval.

Alguns corredores antes da sala de aula tropecei “acidentalmente” e cai derrubando os livros no chão e por pouco a própria Lucrécia que meio que me usava como bengala e desiquilibrou-se com minha queda,

–Desculpe, estava tão entretida na conversa que nem olhei por onde andava.

–Está tudo bem, você se machucou?

–Não.

–Então vamos – claro, respondi recolhendo os livros do chão.

Depois de dar mais ou menos uns cinco passos derrubei de novo os livros fazendo drama e pedindo desculpas milhares de vezes embora no fundo estava morrendo de rir.

Lucrécia se irritou depois da terceira vez e me pediu para entregar os livros a ela, mas por insistência da minha parte a convenci a me deixar leva-los. E antes de chegarmos à sala de aula cai mais três vezes.

Lucrécia até que foi bem paciente comigo, bem diferente do que ela costuma ser com qualquer um, principalmente Sophi - não sei o que esse povo tem contra ela - ela eté que não é tão chata...mentira ela é muito chata, como disse antes insuportável, ai fica com seus 28 gatos, quando um não quer mais ficar perto dela some e ela pega a sua próxima “vitima”.

Espero que tenha conseguido tempo o suficiente para Sophi pegar o livro.

**************

Que mulher lerda meu Deus, demora um ano para fazer a devolução do livro ao registro, o que me resultou em preda de tempo.

Comecei a pensar se eu levantei com o pé esquerdo hoje, por que é muito azar para uma pessoa só em menos de 72 horas, mas me lembrei de que hoje de manhã cai da cama.

Quando a tartaruga finalmente terminou de fazer o registro dos livros me dirigi a ela:

–quero pegar o livro “O Alquimista” emprestado para aula de literatura

–Não, era para ter pegado o livro ontem, não tenho autorização para libera-lo hoje- me falou com aquela voz nojenta mascando o chiclete igual uma lhama.

Respirei fundo, contei até 10 e pareceu me acalmar um pouco já que desisti da ideia de estourar a cara dela igual ela fazia com as bolas da goma de mascar.

–Moça, por favor, ontem aconteceu um imprevisto e não deu pra eu vir buscar.

–Que imprevisto Srta. Melarck? –conheço essa voz...

–Diretor Klaus, assim você me assusta –dei um sorriso amarelo – é que meu carro quebrou então voltei mais cedo pra não perder a condução – sim aqui é uma cidade pequena mas tem ônibus, e outros meios de transporte público - e nesse horário a biblioteca estava fechada.

–A Collins não poderia ter te levado até a sua casa? –disse se referindo a Anna, que ele já tinha decorado o nome por ser minha amiga.

–Ela se atrasaria para ir a Igreja se o fizesse Diretor.

–Bom da próxima vez tome mais cuidado, de o livro a ela Paula.

È isso ai minha gente Klaus Sedman nosso querido diretor era mais uma pessoa de fé, totalmente corrompida pela igreja corrupta, e por tanto graças a sua autoridade na escola, não tomava providencias em relação aos alunos que não cumpriam alguma meta da escola por causa da igreja.

Assim que peguei o livro voltei correndo para a sala, esperando ansiosa pelo dia em que vão inventar as mochilas a jato ou coisa parecida para que não tenha mais que ficar correndo por ai - se é que eu vou estra viva para ver isso.

Quando cheguei à sala de aula já havia começado a aula, mas Lucrécia me deixou entrar, sentei no meu lugar e pude finalmente respirar tranquila,

As aulas passaram tediosas como sempre, no fim do dia eu e Anna fomos fazer nosso trabalho de geografia que não ficou grande coisa mas não era de se jogar fora segundo nossa 6ª entrevistada.

Enquanto Anna me deixava em casa perguntei a ela se queria ficar para fazermos uma seção pipoca ou alguma coisa, mas ela recusou dizendo que iria á Igreja com seus pais.

Sim Anna vai a igreja, mas graças a minha ótima influencia – muitos discordam disso – ela não é tão burra a ponto de acreditar em tudo.

Fui tomar meu banho para ver se a dor dos meus pés passava hoje a corrida contra o tempo no começo do dia me degastou bastante e acho que um dos motivos é ainda não estar recuperada completamente da longa caminhada de dias atrás,.

Isso me lembra de que não falei com Anna sobre minha vingancinha, e pelo que eu acho que perceberam a cabeça aqui é ela.

Acho que tacar alguma coisa nele já esta de bom tamanho, olho por olho dente por dente, mas o que eu vou jogar nele? Tinta? Sangue –nem me perguntem de onde tirei isso – ou simplesmente pago na mesma moeda e taco lama?

É difícil de decidir, mas é inevitável que eu conheça a rotina dele, por que afinal de contas, conhecer o inimigo é o primeiro passo.

Comecei a anotar todas as coisas que eu sei sobre aquele ser:

– Se chama Sebastian, provavelmente tem a mesma idade que eu, se não é um trombadinha e repetiu o ano; mora um pouco afastado da cidade e o nome da mãe dele é Silvana e do Pai Fernando, humm... Há também tem um irmão chamado Samuel.

Não sou rica em informações sobre ele, mas as coisas que eu sei sobre ele não são completamente inúteis. A partir de segunda vou começar a juntar todas as informações possíveis sobre ele sem ser notada logicamente.

–Sophie já estou indo! – gritou minha mãe me avisando que estava já estava indo a igreja.

Aproveitei que ela havia saído e fui pegar alguma coisa pra comer.

Minha mãe é meio obcecada por alimentação saldável, então é bem difícil aqui em casa ter salgadinhos, bolacha e todos os tipos de besteiras, mas como eu sou muito inteligente tenho um esconderijo no meu quarto, onde guardo minha guloseimas.

Peguei algumas e fui assistir TV e assim passei o meu tempo.

Depois que minha mãe chegou assisti mais um pouco de televisão e me livrei das embalagens de comida, escovei os dentes e deitei em minha cama.

Minha rotina é praticamente essa, entediante e bem monótona as vezes.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharão do capitulo por favor leitores fantasmas,até o próximo :)



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