Marcada escrita por SabrinaBastos


Capítulo 1
Marcada – Capitulo Um


Notas iniciais do capítulo

Oee essa minha primeira fic , obrigado por quem est lendo :)

Boa leitura !



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Finalmente um dia ensolarado no verão que só teve dias chuvosos e frios em Paradise City, uma cidade pequena, onde todos se conhecem e que provavelmente você casará com alguém que conhecer no colegial.

Minha mãe é um Perfeito exemplo conheceu meu pai com 15 anos no colegial, se casou com ele, vai a igreja todas ás quartas, sextas e domingos –não que eu ache isso ruim, mais a Igreja pelo menos de Paradise City quer controlar tudo e a todos- e acredita cegamente em tudo que lhe dizem lá, toma chá da tarde todas quintas-feiras com as vizinhas mesquinhas que jugam tudo e descriminam o desconhecido como pecado capital, e é esse futuro que minha mãe quer para mim, e deixou bem claro isso, já até arrumou meu pretendente a futuro marido.

Augustus Blook, mauricinho que faz tudo que a mãe quer, não é uma pessoa ruim, só é irritante e eu prefiro afasta-lo para não ser grossa já que provavelmente ele é doente.

Tenho uma única amiga. Não acho isso ruim, prefiro mil vezes só ter a Anna como amiga, do que estar rodeada de cachorras falsas como Miranda Malego e sua trupe que são nada, mais nada menos do que as garotas mais populares, irritantes, estupidas e outras coisas a mais de toda Paradise City, que por sinal adora profundamente me encher desde o pré-escolar.

Não vejo a hora de sair deste lugar, assim que terminar o colégio prestarei o vestibular e pretendo ir para uma faculdade bem longe

daqui, até porque não sei como essa gente tem coragem de estudar em Paradise Universidade, a faculdade local, que é tão simples e limitada quanto essa cidade.

Desde que me entendo por gente não vi nenhuma família ou pessoa mudar-se para cá, o que é uma coisa lógica a se fazer, mais quarta-feira durante a aula da Sra. Lucrécia de literatura um aluno novo apareceu, fiquei inerte por um tempo, por que alguém se mudaria para cá, nesse fim de mundo? Não tive muito tempo para pensar já que minha amiga Anna virou para trás de sua carteira e me disse, ou melhor, murmurou para que só eu ouvisse:

-Bonitinho não?-e piscou o olho para mim, o que me fez rir baixo.

Embora todos estivessem cochichando sobre a chegada do novo aluno a Sra. Lucrécia chamou somente minha atenção e de Anna:

-Sophie Melarck,poderia decidir com a turma motivo de você e a Srta.Collins estarem rindo-disse me olhando desafiadoramente para mim.

Anna parou de rir abaixou à cabeça próxima a carteira e virou para frente, tensa por ser repreendida e por saber que provavelmente eu iria me meter em problemas. Não sou uma pessoa briguenta nem nada do tipo só que Sra. Lucrécia com tatos outros professores de Gakuen School tem antipatia por mim já que não aturo injustiças e abusos de poder, o que sempre me resulta em problemas.

-O motivo é o mesmo do restante da turma-respondi comum sorriso cínico logo depois o desfazendo para ficar séria a encarando.

-Silencio todos-Pronunciou em auto som para toda classe quebrando o contato visual comigo.

_Esse é Sebastian Blake veio de New York junto de sua família e vai estudar com vocês a partir de agora -Sente-se –disse depois do breve “discurso” apontando uma carteira vazia ao tal Sebastian.

-Hum - foi tudo o que ele “disse e se sentou na carteira indicada.”.

Sra. Lucrécia pegou um livro de sua mesa e continuou a aula:

-Esse trimestre vocês terão que ler “O Alquimista” - disse mostrando o livro para a classe.

Já li esse livro na biblioteca central da cidade- que não é muito grande por sinal, mais tem coisas bem interessantes – mas é da seção...

Meu raciocínio foi interrompido pela voz irritante de Miranda.

-Desculpe Sra. Lucrécia mais esse livro não é da seção proibida? – Eu... - Sra. Lucrécia tentou argumentar mais foi impedida - Minha mãe não permitiria que eu lesse um livro proibido pela Igreja-Disse Miranda se levantando para ter o “poder” da palavra.

-Como iria dizer antes de ser interrompida pela Srta. –Lançou um olhar irritado para Miranda- consegui permissão para usa-lo na minha aula, e se não quiser reprovar comigo é melhor lê-lo-Lucrécia pode não ir com a minha cara ,mais também não morre de amores pela Miranda.

Então uma das Fiéis seguidoras de Miranda Levantou e se pronunciou:

-Sra. Lucrécia minha mãe já não está contente por Sophie Melarck estar em minha sala - Também não estou nada contente, mais alguém se importa, fiquei com vontade de falar, mas não ia adiantar de nada mesmo-ter que ler esse livro já seria inadmissível - e se sentou.

Sra. Lucrécia respirou fundo e soltou o ar pela boca, mostrando estra cansada daquela situação:

-Vocês lerão o livro e acabou volto a falar que tenho permissão para usa-lo nas minhas aulas e assim o farei - Mas... - Mas nada Miranda sente-se - E ela se sentou bufando.

Em minha opinião isso foi perda de tempo, não tem nada de mais nos livros da seção proibida, são chamados assim de “proibidos” por que a Igreja não concorda com ele, enfim idiotice.

A aula terminou com Sra. Lucrécia nos dizendo para ir pegar o livro na biblioteca no fim das aulas.

Assim que Lucrécia saiu da sala Fylipe o professor de Geografia que esperava na porta entrou.

Particularmente gosto da aula dele Anna vive me dizendo que é porque ele é bonito -o que é verdade- e aparentemente não tem a antipatia que os professores tem por mim, mas não é isso é a disciplina que ele ensina: Geografia é minha matéria preferida sendo

seguida por História, elas me permitem conhecer lugares que eu nunca imaginei, mesmo que superficialmente e isso é colírio pros olhos para mim já que odeio essa cidade.

Fylipe deu seu costumeiro –Bom dia – que foi respondido por todos e mais alguns suspiros de alunos desmioladas.

No decorrer da aula professor Fylipe ou só Fylipe com ele insiste que o chamemos passou uma pesquisa em campo que era para ser feita em dupla.

Como sempre ocorre nessas ocasiões eu e Anna nos olhamos no mesmo instante que ele disse isso e rimos.

A pesquisa era simples, tínhamos que mapear uma pequena área da cidade e perguntar a pelo menos 5 moradores o que achavam dela e anotar.

Combinamos de fazer Quinta-feira de, pois da escola e pronto ficamos conversando sobre coisas banais.

Assim que as aulas acabaram me despedi de Anna e fui ao encontro de minha picape, não era aquela coisa que se diga “puxa vida que carrão” mais nunca pisou na bola comigo. Nunca até hoje.

Estava voltando pra casa o mais rápido possível porque o céu entregava que ia cair uma tempestade, e daquelas feias. Precipitei-me ao falar de manhã que ia ser um lindo dia, se tivesse apostado, perderia.

Enquanto voltava do nada a picape morreu - Era só que me faltava-murmurei para mim mesma.

Peguei meu celular q disquei o número de Anna que tinha memorizado já que era a única pessoa pra quem eu ligava.

Mas como essa cidade a cada dia me dá mais motivos para odiá-la, não tinha sinal,

Onde eu me encontrava não era uma via movimentada e mesmo que fosso quem iria ajudar a “garota problema”. Sem alternativa já que não entendo praticamente nada de mecânica, sai da picape em busca de sinal.

Só que como eu já suspeitava o Universo conspira conta mim, a tempestade começou e fui correndo de volta pro carro. Tentativas

inúteis de abrir a porta; o tempo não foi muito bom para minha querida picape, o que resultou em portas danificadas.

Não tinha mais nada que eu pudesse fazer, sentei do lado do meu carro atualmente inútil até para me proteger da chuva e esperei até que uma alma caridosa apareça e me ajude a não ficar com um resfriado, que me dará um passe vip para um “maravilhoso” dia com minha mãe.

Uns 10 minutos se passaram e eu já estava ensopada e tremendo de frio.

Nada de alguém aparecer até que vejo um carro vindo em minha direção, comemorei mentalmente e esperei o carro chegar mais perto para pedir uma carona.

Não tenho certeza mais aparentemente o carro não estava diminuindo a velocidade para como eu imaginava parar e me ajudar.

Passo com tudo por mim, me enchendo de lama:

-Filho da Puta!-gritei para o carro/motorista que já estava bem longe.

Desistindo de esperar alguém resolvi ir a é mesmo ia ser uma boa caminhada, mas Dane-se, já vou ficar doente mesmo.

Nos primeiros 5 minutos de caminhada ainda tinha esperança de que alguém aparecesse, mas nada.

Quando cheguei em casa já estava anoitecendo e minha mãe e meu pai que por incrível que pareça estava em casa já iam para Igreja.

Minha mãe assim que me viu deu um chilique, Eu estava imunda, encharcada, com os pés latejado de tanta dor e sem paciência.

Expliquei tudo rapidamente com um - Carro parou, Chuva, Ninguém carona, vim a pé.

Tirei os sapatos que estavam bem mais pesados que o costumo e deixei na ponta da escada e comecei a subir me sentindo ser observada por meus pais, no meio do percurso falei pro meu pai.

-preciso de um carro novo -e ele respondeu com um “Ok”.Mas logicamente minha mãe não podia ficar quieta e retrucou:

-Só se amanhã for tomar chá comigo e minhas amigas - respondi um “Ok” imitando o meu pai e fui pro meu quarto enquanto eles saiam para ir para a Igreja.

Quando senti a água quente caindo sobre mim me senti incrivelmente melhor, mas ainda não estava 100%

Terminei meu banho e fui me deitar só jogando uma roupa limpa qualquer no corpo.

Lembrei que amanhã tinha que ir tomar chá com minha mãe e suas amigas mesquinhas q mandei uma mensagem pra Anna:

“Amanhã não vai dar pra fazer a pesquisa, vou ter que ir tomar chá com minha mãe pra ganhar um carro novo (minha belezinha quebrou) não vou pra escola também até Sexta”.

E cai no sono ouvindo um barulho no celular que significava que eu recebi uma mensagem, mais já estava grogue pelo sono e deixei pra amanhã.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do primeiro capitulo?Não? Deixe seu comentário afinal de contas aprendemos com erros não?

Postarei Um Capitulo por semana ja que minha rotina é meio apertada.

Obrigada a todos que gostaram e comentaram.

Até...



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