Dragoste si Umbra - Amor e Sombra escrita por gabi zarcko


Capítulo 24
Torneio part 1




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–--- Você está ficando louca,sabe quantos soldados cada uma daquelas famílias tem,afrontou a todos afronto o príncipe Rhaegar? Volgan sacudiu Ilona até jogá-la em cima de uma cadeira.

–--- Foi o senhor que começou. Ilona disse se levantando.

–--- Eu sou seu pai,até que se case sou seu dono,eu decido o que você faz e o que deixa de fazer,agora por sua causa terei de me reunir com eles e evitar que uma guerra venha até nós. Volgan se retirou sendo seguido de Vayer.

–--- Tio Vayer? Ilona o pegou pelo braço mais ele a ignorou.

–--- Foi longe de mais desta vez Ilona,nos humilhou na frente de todos,já não basta esse seu bastardo. Vayer falou próximo a ela para evitar que alguém ouvisse.

–--- O senhor sabe,então... Ilona já se colocou a chorar.

–--- Sim seu pai também sabe,somos os únicos. Vayer fez exatamente o que Esla havia previsto, ele a abandonou, assim como Volgan era dono de Ilona agora.

Ali sozinha abandonada, Ilona se atirou ao chão em um canto escuro e chorou,sua família a odiava, Borislav ela não o via a algum tempo,e agora ela corria o risco de ir para uma guerra.

Sala do conselho.

Todos os dez homens estavam ali esperando apenas, Rhaegar,estava sentado aprecia calmo,Robert e Stannis falavam sobre algo,e Robert provavelmente estava um tanto alto devido a bebida,Bolton tinha o mesmo olhar de gelo de sempre,Eddard para sua surpresa estava alterado,o Tyrell estava mais preocupado em observar a paisagem,já Tywin esse tomava taças e mais taças de vinho,Kevan tentava acalmá-lo...e Doran estava recostado em um canto.

–--- Senhores.Volgan começou...

–--- Não nos venha com senhores, nos diga que não tem como ela competir e pronto,é uma menina será que é tão difícil assim controlá-la? Tywin falou e deu golpes na mesa.

–--- Ela tem esse poder de decidir, a única coisa que posso fazer é pedir ao homem com mais poder nesta sala que decida se ela deve ou não participar do torneio.

Rhaegar meditou por um tempo, e chegou a uma conclusão.

–---Ela pode participar...Foi interrompido por homens furiosos...----Não acabei ainda lorde Tywin,lorde Eddard,e lorde Robert Baratheon. E continuou assim que os três se calaram.

–----Ela pode participar, mas não das justas, não vou derrubá-la de um cavalo e correr o risco de torná-la incapaz de ter filhos.

Ou de matar o que ela carrega, mas dessa forma seria bom que ela participasse das justas pensou Volgan.

–--- Ela pode participar do torneio da flecha, e da prova da arena,não crio que ela passe pelos dois níveis sem ofensas,mas se passar tenho certeza de que será justamente.Rhaegar terminou e se retirou,sendo seguido por todos exceto Tywin.

–---Vou colocar sor Gregor Clegane como meu campeão, ela pode vencê-los, mas não passará por ele. Tywin disse com um olhar do mais puro ódio.

–--- O senhor sabe que nenhum deles passará por seu campeão, mas eu sugiro que tome cuidado com Doran, não é a toa que são conhecidos como víboras.

–--- Não se preocupe, se preocupe apenas em controlá-la,e eu sugiro que o senhor faça o seguinte com relação a aquele assunto referente a ela.Tywin falou tudo o que estava disposto a fazer,para assegurar que Ilona o tornasse rei.

Volgan voltou a sua sala, onde Ilona permanecia.

–--- Tem sorte de que príncipe Rhaegar não é louco como o pai,foi sensato e aceitou que participe das provas de arco,e caso chegue a luta final...

–--- O senhor está brabo comigo? Ilona o olhou diretamente nos olhos.

–--- Ainda tem a coragem de me perguntar? Ele a olhou tão seriamente como nunca antes fez,e continuou,---- Não estou brabo pelo torneio,e sim por suas atividades nojentas,se deitando com seu... Com um... Como ousa acabar com nossa honra assim?

–--- O senhor não entende, é mais forte que eu.

–--- Ser uma vadia, uma puta é mais forte que você?

–--- Não, eu não sou isso...

–--- Sim você é,acabou com a honra de seu marido sem nem tê-lo ainda,acabou com a minha honra,de seus irmãos de nossa casa,devia tê-la matado quando a tive em meus braços pela primeira vez,sua mãe gritou durante horas para trazê-los ao mundo,devia ter matado os dois. Volgan tinha tanta magoa e ódio nas palavras que elas praticamente estapearam Ilona.

–--- Como assim trazê-los ao mundo?

–--- Quer realmente saber o porquê de você não poder ficar com essa criança ou com Borislav?

–--- É só porque não somos casados e por que ele não tem um título,ou terras...Más o senhor não entende não é.Eu o amo,o amo a ponto de morrer junto e por ele.

Nesse instante Volgan lhe estapeou, com tanta força que Ilona caiu batendo a testa na quina da mesa, além dos lábios a testa agora sangrava.

–--- Imunda e burra,eu realmente devia tê-la matado,todas as meninas que nascem com nosso nome deveriam ter morrido,sempre noz trazendo desgraça,levando homens a loucura e ao pecado,levando homens a guerra. Volgan a chutou direto no ventre, e continuou.

–--- Sabe qual é a penitencia em nossos domínios por fornicação e incesto? Volgan disse a segurando pelos cabelos somente para bater-lhe novamente no rosto.

–--- Eu não cometi incesto algum,não dormi com nenhum de meus irmãos,dormi com Borislav,era isso que o senhor queria ouvir,pois bem,sim eu dormi com ele,pertenci a ele,desde o meu primeiro sangue de lua,fui e sempre vou ser dele.

–--- Ele é seu irmão gêmeo, sua puta,vagabunda,imunda. Volgan a chutava com tanta força e raiva que Ilona chegou a cuspir sangue algumas vezes.

–--- é mentira ele não é meu irmão... Não pode ser. Ela disse olhando para ele descabelada, sangrando e com os trajes rasgados.

Nesse instante Volgan pareceu se dar conta do que havia feito e se sentou no chão,oposto ao dela,e a encarou.

–--- Sim ele é,quando você nasceu sendo a mais velha mesmo sendo uma menina eu a quis,era tão pequena tão pura, não deu trabalho na hora de nascer, já ele, a ele sim deu trabalho. Levantou-se e retirou a capa, abriu a camisa, e pegou um chicote de couro trançado, e com pequenos ferros nas pontas.

–--- Ele dilacerou sua mãe, a fez gritar como um animal, não pude olhá-lo, ordenei que o levassem para a longe, onde seria criado por nosso primos distantes...depois de um tempo sua mãe adoeceu,não curou a feridas por dentro...disse a ela que ele nasceu deformado e morreu,assim nunca tocaríamos no nome dele. Volgan foi até a porta e dispensou os guardas, logo em seguida trancou a mesma.

–---Me arrependi e mandei trazê-lo de volta, mas não o assumi,tinha e agora tenho mais ainda ódio dele,é por culpa dele que sua mãe vivia fraca e doente,é por culpa dele que ela morreu.

–--- Pai, por favor, me deixe ir... Ilona mal aguentava ficar em pé.

–--- Não, vou dar a você a surra que devia ter dado a muitos anos.

Nesse instante Vayer bater na porta.

–--- Abra Volgan, por que dispensou os guardas? Vayer nem sabia o que estava acontecendo ali dentro.

–--- Por que quero ficar em paz, tenho um assunto para resolver, agora saia e cuide de nossos convidados, estou cuidando do premio.

Ilona tentou corre para porta mais o pai a impediu. ---- Você irá aprender a respeitar os homens. Ele a jogou em um canto da sala pegou uma das tiras de couro de outro chicote que havia na sala e a amarrou em uma argola cravada na parede, ela tentou puxar mais foi em vão. Colocou então um pedaço do lençol na boca dela ela poderia gritar a vontade e ninguém a ouviria, naquele andar somente Volgan residia, junto aos filhos legítimos, mas estes estavam caçando para se distrair e só voltariam dali cinco dias. Rasgou suas vestes deixando as costas nuas, e ali começou a chicoteá-la.

–--- Eu lhe dei a vida... Ilona gritou e esperneou.

–--- Lhe ensinei a ser uma rainha... Ele a chicoteou ainda mais forte, Volgan já na casa dos quarenta anos tinha uma força fora do comum e combinada a raiva que sentia, a segunda chicotada foi o suficiente para abrir uma fenda nas costas de Ilona.

–--- Lhe permiti fazer tudo o que quisesse a permiti mandar em nossas vidas... Novamente ela gritou

–--- E é assim que você nos retribui?

–--- Sendo uma maldita puta...

–--- Tudo o que eu queria em troca era que você fosse uma boa filha, que se casasse adequadamente e me desse netos,não aberrações...

–--- Você me dá nojo...

–--- Nunca mais me chame de pai novamente, faça tudo o que deve ser feito,mas não sou mais seu pai...

–--- Essa coisa que você carrega não irá vingar mais que dias, eu podia muito bem tirá-lo de você com um chá,mas você ira tê-lo somente para vê-lo morrer.

As chicotadas duraram um bom tempo,Ilona chorou tanto,que acabou desmaiando de tristeza e dor.

Quando acordou já era noite,e seu pai estava sentado a mesa bebendo vinho,com um prato a sua frente. Ainda zonza e sentindo as costas em carne viva,olhou para a parede havia sangue nelas,e no chão também,mas nesse instante,sentiu seu filho mexer dentro dela,e foi isso que a fez tentar se levantar.

–--- Vejo que acordou bom esperava acordá-la eu mesmo. Volgan tomou um pouco de vinho, caminhou até a janela, retornou e pegou o prato nas mãos.

–--- Sabe o que tenho aqui? Ele olhou para ela pegando um pouco dos grãos meio flocados e brancos no prato.

–--- Eu respondo para você. Ele começou a caminhar em direção a ela,e Ilona continuou a tentar se soltar.

–--- Sal. E se você quer gritar eu sugiro que o faça bem,pois quero ouvir sua voz uma ultima vez. Ele se abaixou soltou o prato no chão e retirou o trapo de sua boca.

–--- Pai não... Foi tudo o que ela disse antes dele colocar sal em suas feridas abertas que sangraram ainda mais.

Ilona gritou tanto e se contorceu que o couro que prendia seus braços começaram a ferir-lhe os punhos, gritou tanto que perdeu a voz.

Seu pai então levantou e foi até a varanda, onde permaneceu até ouvir uma batida na porta.

–--- Volgan abra,eu sei que Ilona está ai. Era Vayer e pelo visto já era madrugada,o silencio reinava no vale do castelo,todos os convidados do torneio deveriam estar nos grandes salões comemorando e bebendo,nem sequer deveriam ouvir algo além de risos e canções de homens bêbados e mulheres alegres.

Volgan caminhou calmamente e abriu a porta.

–--- O que você fez? Vayer olhava para Ilona e logo correu para junto dela.

–--- Ela irá sobreviver, pragas não são fáceis de exterminar. Ele disse e se sentou,Ilona não tinha forças para abrir os olhos,simplesmente se deixou cair de vez assim que seu tio a soltou. Vayer a levantou escutando ela gemer de dor,sua roupa logo ficou ensopada de sangue.

–--- Ela errou, mas o que você fez... O que você fez foi uma crueldade tão grande que mesmo que ela sobreviva nãos será capaz de perdoá-lo. Vayer saiu do quarto e caminhou livremente os guardas estavam dispensados, levou Ilona até seu quarto onde Esla já estava lá.

–--- Minha menina, minha pobre menininha... Esla chorava como uma criança, e não sabia como tocar Ilona agora colocada na cama,onde os lençóis brancos adquiriram um tom de sangue quase roxo devido ao sangue que começava a secar se misturar com o que caía.

Esla cuidou dela durante dias Ilona permaneceu desmaiada,Borislav estava desaparecido,e foi dada uma ordem que assim que o vissem o prendessem.

As ferida se fecharam rapidamente,Umbra não permitia que outra pessoa além de Esla se aproximasse da porta de Ilona,o sangue parecia ter abandonado seu corpo. A vida parecia ter abandonado seu corpo.

Mas ela continuava lá ,ela não morreria assim,ela era do sangue dos fortes,aqueles considerados nascidos do sangue dos deuses.

Seu ventre parecia ter crescido da noite para o dia,e segundo Esla ela estava com uma criança ali á pelo menos quatro meses.

A pobre menina acreditava que a criança morreria de causas naturais,quando na verdade seu pai,lorde Volgan pretendia mata-lo para se certificar de que ela nunca o procuraria.


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Notas finais do capítulo

comentários.
Pobre Ilona...



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