Para o Meu Amor, Emmett escrita por thysss


Capítulo 77
Capítulo 77




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- Eu sinto saudades – ela murmurou depois que eu finalmente me desfiz de seu vestido.
Deitada sobre a cama eu fiquei a contemplar seu corpo, não havia mudado muito depois do nascimento de Victor, por mais que ele tivesse sete meses, os seios de Rose ainda estavam inchados pelo aleitamento – o que eu não poderia reclamar – e seu corpo havia ganhado mais curvas, estava mais acinturada, não sei ao certo.
De qualquer jeito ela continuava linda, perfeita, para mim. Era isso que importava.
- Não sabe o quanto – eu murmurei colando meus lábios aos dela quando senti sua mão puxando minha camisa, terminei de tirá-la e a joguei no chão. Menos uma peça.
Suas unhas bem feitas arranharam minhas costas e eu me arrepiei sorridente, sentia falta desse momento só nosso, de dizer como ela é linda e como eu a amo.
Toquei seus seios e ela gemeu, desde a gravidez eles estavam mais sensíveis, deixando-a mais vulnerável naquela região. E eu adorava isso. Beijei seu pescoço e nos virei, deixando-a por cima, queria minhas mãos em seus seios e meus lábios em seu pescoço e lábios novamente, mas não podia por meu peso sobre ela.
Assim, ela se arqueou para frente mordiscando meus lábios e gemeu quando voltei a acariciar seus seios, até senti-los turgidos em minhas mãos e sem aquela renda, livre e soltos para meu bel prazer. Seus lábios percorreram meu pescoço como eu fizera com ela antes e sorri sentindo o chupão que ela me dava na lateral – aquilo certamente deixaria uma marca –, mas não importava, não nessa noite pelo menos.
Suas mãos femininas e delicadas passearam por meu peito, deixando o que parecia marcas fogosas – ou fosse mesmo a intensidade do momento – até chegar a minha calça e abri-la, com um sorriso maroto ela se levantou e a puxou de uma só vez para baixo, depois minha cueca. Menos duas agora. Sorri jogando as peças no chão e voltei a ficar por cima, só uma peça nos separava e meu corpo clamava pelo dela.
Beijei sua barriga e voltei a subir, ouvindo um gemido dela, alcancei seu pescoço e o mordisquei, logo sua orelha e fiz o mesmo sentindo como ela se arrepiava a qualquer contato naquela região.
- Eu amo você – eu sussurrei antes de beijar seus lábios.
Ela retribuía na mesma intensidade, suas mãos me segurando pelo cabelo, ora enlaçadas em minha nuca.
Beijos. Beijos. Beijos.
Eu desconfiava que poderíamos ficar a noite toda assim e ainda não seria o bastante, ainda mais naquele instante em que nossos corpos pegavam fogo.
Toquei sua calcinha e sorri ao senti-la úmida, Rosalie gemeu ante o toque sem vergonha – estávamos em uma etapa de nossa relação que nada mais na cama era motivo de acanhamento, eu já a havia amado de todas as formas e queria que continuasse sendo assim.
Retirei aquela pequena peça e toquei seu “botãozinho” de prazer, vendo-a fechar os olhos e gemer, isso só me estimulava ainda mais.
Quando a penetrei, era como ir ao céu e voltar, e isso eu apostava que nunca mudaria. Era um prazer tão intenso que eu poderia dizer quase surreal, sentir como meu membro entrava e saia sempre se encaixando tão bem nela, ah, era mais que prazeroso.
Eu a beijava sem parar meus movimentos, suas unhas me arranhavam as costas e seus lábios deixaram marcas em meus ombros. Parecia que quanto mais tempo ficávamos separados, mais intenso o sexo – sem vulgaridade – era.
Mas de qualquer modo era sempre bom, portanto não precisávamos passar algum tempo separados para que melhorasse. Ela sabia como satisfazer um homem, e eu acreditava estar fazendo a minha parte também.
- Eu amo você – ela gemeu em meu ouvido e eu arqueei penetrando mais uma vez.
Beijei seu pescoço deixando marcas úmidas e avermelhadas, mas que não demorariam a sair.
- Mais rápido – ela gemeu e eu sorri, era disso que se tratava nosso estágio “sem vergonhas”, a princípio era sempre no ritmo que eu quisesse, mas não era a mesma coisa, eu gostava de ouvi-la sussurrar palavras estimulantes, de mostrar o que gostava que eu fizesse, assim como “como” eu fizesse.
Eu fui mais rápido, entrando e saindo quase frenético.
A fricção de meu membro na feminilidade dela causava um prazer cada vez maior, e o orgasmo era inevitável.
Gemi em seu ouvido deixando-a cair por cima de mim e sorri, ela estava lânguida e tinha um sorriso satisfeito, mas mais do que isso, seus olhos mostrando o quão bom havia sido. Ela havia atingido o orgasmo mais de uma vez, e isso só me excitava.
- Eu amo você – eu sussurrei pousando as mãos em sua cintura.
- E eu amo você – ela sussurrou erguendo-se um pouco para me olhar nos olhos, suas mãos acariciando minhas bochechas. – Eu estive pensando em tudo que nós passamos... Oh querido, eu sonhei com Royce outra noite – eu a segurei mais forte, aquilo não seria um sonho e sim um pesadelo. – E quando eu acordei me dei conta de que talvez não tenha lhe agradecido o suficiente... Eu não sei como seriam as coisas agora, eu sinceramente não sei, mas se tem algo que eu me arrependo é de um dia ter conhecido aquele monstro.
- Aquele monstro te feriu – eu toquei seu rosto e depois a deitei para que ficássemos os dois na cama, um de frente para o outro. – E eu sinto vontade de socá-lo cada vez que penso nisso. Mas ele te trouxe de volta, ele conseguiu a transferência de seu pai, ele te trouxe de volta para Rochester... Ah querida, eu sinto muito dizer isso, mas nesse ponto eu agradeço por você tê-lo conhecido. Foi ele que te trouxe de volta para mim...
- Eu nunca deveria ter ido.
- Não importa – eu beijei seus lábios e depois seus olhos para que ela não chorasse. Agora não importava mesmo. – Eu amo você... E você sempre foi minha.
Isso sim importa.
- Eu amo você.
Então tudo daria certo.


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Notas finais do capítulo

n/a: espero que gostem!
e deixem reviews, prometo que não cai o dedo

beijos.
até o próximo.



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