Para o Meu Amor, Emmett escrita por thysss


Capítulo 25
Capítulo 25




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- Nós não podemos – ela disse, simplesmente.
- Mas... – eu fiquei de pé no mesmo instante, eu precisava entender. Segurei seu rosto entre minhas mãos e uma lágrima correu pelo rosto dela.
- Eu não posso fazer isso...
- E cadê todo o papo de você ser minha? Eu sou seu, lembra disso?
- Não – ela maneou a cabeça dando um passo para trás. – Nós éramos crianças Emmett – isso pareceu uma facada me acertando – e eu não sabia se iria voltar, eu não podia me apegar só as lembranças... – ela fechou os olhos se xingando mentalmente, eu podia ver o movimento fraco de seus lábios. – Eu tentei, eu juro que eu tentei... Mas eu não podia ficar lá só te esperando... Papai me disse que nós talvez nunca voltássemos, o que eu deveria fazer?
- Eu esperei por você – eu sussurrei. – E eu esperaria quanto tempo mais fosse preciso, ah eu esperaria sim... O que você fez?
Então o brilho de seu anel refletiu nos meus olhos, a pedra solitária sobre o aro perfeitamente delineado. O dedo em que o anel estava... Meus olhos se fecharam e eu negava com a cabeça, não, ela não podia ter feito isso comigo.
- Nós nos casaremos em dois meses – ela disse e eu pensei que não fosse suportar.
Não me interessava sequer saber quem era o individuo, ou melhor, eu queria para poder acertar um murro em sua cara. Rose era minha. Merda.
Ela chorava, mas não poderia voltar atrás, ela iria se casar então, e eu ficaria desolado em meu canto. Só lembro de ter ido embora, porque a alegria de tê-la de volta em nada valia depois de uma noticia assim. E novamente aquela dor voltou a me assolar, meu peito doía, parecendo pequeno demais para meu coração que seria saltar pela boca, talvez se ele saltasse pelo menos a dor diminuiria.

Eu fiquei recluso em meu quarto um ou dois dias... Eu não queria ver ninguém, eu não queria vê-la nem ouvir falar sobre ela.
Mas foi inevitável, papai estava voltando para casa e ele me pegaria pela gola da camisa e me jogaria no primeiro tanque para o treinamento militar se me visse arrasado assim, principalmente pelo motivo: uma mulher.
Porque para ele amor era coisa para marica e mulher apenas um meio de reprodução.
Eu me perguntava como minha mãe podia suportá-lo? Ninguém conseguiria.
Um toque na porta me fez jogar o travesseiro sobre o rosto, eu não queria ver ninguém. Mas quem quer que fosse continuava insistindo me fazendo resmungar.
- Vai embora!
Mas a pessoa era mais insistente do que deveria – isso já me fazia imaginar quem era, mas eu não continuaria me iludindo.
- Eu não vou embora – a voz dela soou tão angelical como sempre, como se ela não houvesse ido embora nem machucado meu coração.
- Vai embora – repeti para então me dar conta de que a porta não estava trancada. Merda. Então logo ela estava entrando, e Rosalie cruzou os braços parando ao meu lado da cama e bateu o pé.
- Eu não estou me sentindo bem – disse fingindo uma tosse e me cobrindo um pouco mais.
- Você não vai me perdoar nunca? – ela perguntou, e dessa vez minha tosse foi verdadeira, porque ela havia me pego desprevenido.


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Notas finais do capítulo

n/a: eu disse que nem tudo permanece igual...
espero que gostem, deixem reviews!
beijos.