Crônicas de Uzumaki Naruto: escrita por Yori Sora


Capítulo 12
Confronto:




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Vaguei pelo o mundo afora até completar exatos doze anos. Karin já era uma gennin quando a encontrei, eu era praticamente um nukenin e Hinata não era shinobi. Que seja, eu havia encontrado Uzushiogakure com a ajuda de Satoshi, que não parava de tagarelar em minha mente e sempre contando com a Hinata e mais recentemente com Karin. No caso, eu vestia um longo kimono laranja com uma faixa azul e calças e sandálias azuis, o meu cabelo havia crescido, já vi gente me confundindo com a figura do Yondaime, tão famosa no mundo todo. Eu estava ficando cada vez mais forte, pois quando você aprende a mecânica das três primeiras aberturas dos portões, você entende a mecânica da abertura dos outros, bastando aumentar a resistência.

Eu conseguia abrir até o sétimo portão. Além disso, havia desenvolvido um jutsu de Fuuton que consistia em concentrar grande quantidade de vento em meu braço e aumentar a intensidade deste vento usando pressão corporal e então atingir o obstáculo, o dilacerando. Também já havia dominado a mecânica do Edo Tensei, mas nunca gostei muito desse jutsu.

Mas enfim, como eu disse, encontrei Uzushiogakure, porém apenas uzumakis e seus conjugues poderiam entrar. Hinata também entrou. Sim, estávamos namorando e eu tenho que detalhar isso com clareza: eu estava a ensinando o Hiraishin no Jutsu e ela o aprendeu com algum esforço, mas usava os golpes característicos de seu clã para marcar pessoas ou objetos. Também lhe ensinei Taijutsu e ela conseguia uma proeza interessante: usar suas pernas perfeitamente em uma batalha. Seus golpes lentos, porém intensos e se alguém levasse mais de um, seria o fim da pessoa. Ela era incrível, pois usava clones para estudar os pergaminhos de seu clã enquanto vivia em Konoha e havia memorizado todos.

Enfim, eu passei a admirar profundamente a minha doce companheira, estava começando a me estranhar, pois eu havia conhecido uma Hinata fraca que se lamentava por tudo e nunca mudava nada, mas vi que ela estava mudando e muito. Até que, certo dia, percebi que ela era tudo para mim, não apenas no sentido romântico, mas em vários sentidos. Queria ajudá-la a ser forte e que ela me ajudasse, queria fazê-la feliz. Então me declarei e foi risível, pois eu estava repleto de nervosismo e não sabia como dizer.

– Eu te amo, Hinata! - foi apenas o que eu disse, ela me olhou, bem estática e notei que seus olhos estavam um pouco marejados, me perguntei se havia dito algo de errado. Ela me abraçou, exatamente como naquela última vez.

E se separou, sorrindo.

– Naruto-kun, você sempre foi o meu herói. Eu sempre te admirei mais do que todos pela a sua pontualidade, sua força de vontade e muitas outras incríveis qualidades que você tem, entretanto eu só pude perceber que também te amava ao conviver com você, ao querer ser forte junto de você e estar ao seu lado - ela dizia. - Eu também te amo, Naruto-kun!

Eu olhei para o lado, constrangido.

– Bem... você quer... - eu não sabia o que dizer - namorar comigo? - eu perguntei enfim.

– Sim, com toda a certeza! - Hinata respondeu, me dando um sorriso enorme.

Ah, não posso me esquecer da Karin, ela era minha amiga, afinal. Eu a considerava num sentido fraternal, afinal, ela era muito estranha, mas uma grande companheira que esteve comigo e Hinata mesmo em momentos difíceis, como quando um servo de óculos de Orochimaru foi até nós. Ele era extremamente habilidoso em Ninjutsu, seu nome era Yakushi Kabuto. Eu não podia marcá-lo com o meu chakra. Estávamos em uma floresta à noite acampando, naquela vez. Karin sentiu a presença dele e pediu para corrermos, mas eu, teimoso que era, disse para esperarmos, pois se fôssemos embora ele poderia nos seguir e descobrir a localização de Uzushiogakure quando encontrássemos o lugar.

Na época eu não sabia que ele não poderia entrar.

– Olá, Karin-san - o homem disse. Ele tinha óculos arredondados e cabelos grisalhos em rabo de cavalo -, por ordem de Orochimaru-sama, eu vim levá-la.

– Ninguém levará a Karin - eu disse calmamente. - Poderia ir embora? - perguntei para ele.

– Ah, infelizmente eu não posso - ele sorriu para mim. - Parece que teremos que lutar.

Me pus em posição de combate, analisando o oponente. Apontei para ele para marcá-lo com o meu chakra, mas percebi que foi inútil.

– Como você apontou para mim dessa forma, suponho que você seja a Raposa Homicida de Konoha, que participou da ANBU, não é? A propósito, o meu nome é Yakushi Kabuto, Naruto-kun - ele disse, sorrindo.

Satoshi havia me dito que Uzushiogakure ficava no País do Fogo, mas insistiu que apenas fôssemos para lá quando eu estivesse imensuravelmente forte, então treinei arduamente. Kabuto fez alguns selos e concentrou chakra em suas mãos, percebi que aquilo era um bisturi de chakra. Vi ele sumir na terra com um buraco e prontamente saltei, pois percebi que ele surgiria embaixo de mim. Pelo o visto, o estilo de luta dele era próximo do inimigo, para incapacitá-lo, mas para ser um médico é preciso ser inteligente, então também tinha que pensar que ele poderia usar Genjutsu.

Decidi utilizar o meu plano: enganá-lo. Ativei os dois primeiros portões de chakra e saltei até ele, tentando desferir um chute com pouca velocidade e ele desviou, então eu toquei no chão e concentrei chakra (mesmo sendo difícil concentrar chakra com os portões abertos), logo atrás do oponente.

– Karin! - gritei para a uzumaki e ela fez alguns selos, fazendo uma corrente surgir do meu chakra e enlaçar o servo de Orochimaru. Hinata correu até ele e o acertou um juuken no peito dele, sendo que os juukens dela eram extremamente violentos e dilaceravam órgãos, enfim... isso fez Kabuto cuspir sangue. Eu concentrei o meu chakra fuuton no braço direito e exerci pressão.

– Fuuton: Geiru o Kougeki! - eu gritei, atingindo a cabeça do homem e a despedaçando.

– Ah, obrigado, garotas, seria mais difícil vencê-lo sem vocês - eu disse, sorrindo.

Hinata estava meio incomodada por ter ajudado na morte de uma pessoa.

– Hinata, eu... - eu ia começar a dizer, mas fui interrompido.

– Não se preocupe, Naruto-kun, fizemos o certo, pela a Karin-san - Hinata disse. - Estou um pouco chocada porque não estou acostumada com essas coisas, mas sei que não fizemos nada errado.

Eu sorri para ela e peguei um pouco de sangue da cabeça despedaçada de Kabuto, o colocando em um pequeno frasco. Sim, era para o Edo Tensei. Sim, eu tinha um plano mirabolante e também tinha tudo o necessário para realizá-lo.


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Notas finais do capítulo

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