Problematic love escrita por Unknow Writer


Capítulo 5
Quest


Notas iniciais do capítulo

:)



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Capitulo 5

Percy não sentia nada, não sentia os braços, as pernas nem os próprios dedos.

Ele olhava para si mesmo, o seu corpo deitado encima da cama babando no travesseiro.

Então eu babo enquanto eu durmo. Pensou ele, realmente impressionado

Ele era como um fantasma, só que ele não estava morto, era quase isso.

Descobrira esta habilidade alguns meses antes, mas ainda não tinha se acostumado em ninguem percebe-lo.

O sol estava nascendo lentamente pela janela, mas o céu ainda estava de uma cor meio lilás, o que significava que deviam ser umas 4 horas da manhã.

Ele viu um movimento na porta de seu quarto no hotel, ela estava se abrindo lentamente, até que parou de abrir quando a abertura tinha tamanho para uma pessoa magra passar.

E foi o que aconteceu.

A primeira coisa que ele viu foram cachos loiros passando pela porta, depois o resto do corpo da pessoa entrou no quarto, e ele viu quem era.

Ah não, Annabeth, o que faz aqui? Pensou ele.

Ela deu passos de fininho e se agachou perto da sua mochila.

Não, não. Percy estava entrando em fase de desespero.

Ela abriu o zíper da mochila e começou a olhar o que tinha dentro, quando algo a interessou e ela começou a tirar as coisas da bolça, Percy tentou ver o que ela estava procurando, mas não tinha a menor ideia.

Até que ela pegou o cálice.

Droga, Droga, Droga!Saia daí.

Mas ela não saiu. Ela observou o cálice por um tempo, enquanto Percy tentava acordar a si mesmo (ele também não conseguia entender o fato de que ele não tinha controle do próprio corpo).

Annabeth olhou para a janela e começou a guardar as coisas do jeito que estavam e saiu do quarto não deixando nenhum vestígio de que já estivera lá antes.

Ele ainda não tinha conseguido acordar a si próprio, o que o deixava um pouco agoniado.

Ele esperou mais uns vinte minutos no tédio até que seus olhos abriam lentamente.

“Até que enfim” Disse Percy para o ser que possuía seu corpo “Precisamos conversar”

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Annabeth precisava descobrir mais.

Não só por que aquele cálice lhe dava arrepios, mas também por que a única coisa que sabia sobre Percy Jackson era que ele se chamava Percy Jackson.

“Tá legal” disse Thalia “Cansei de ver essa sua cara feia, no que está pensando tanto? Você está com aquela cara de Eu-estou-pensando-não-me-incomode.”

“Eu não tenho essa cara” replicou Annabeth

“Tem sim” disse Piper enquanto fazia um rabo de cavalo “E é uma graça”

“Não é importante” disse a loira dando um sorriso fraco “E então, encontraram algum caso para nós?”

“Ah e se encontramos” disse Thalia mostrando o jornal da semana.

MULHER É ENCONTRADA MORTA EM FLORESTA ESTADUAL DE FREETOWN.

“Ela morreu de rir, literalmente” diz marido aterrorizado.

Não temos muita informação sobre o ocorrido, mas a floresta estadual de freetown é uma das mais assombradas do país.

“Gostei” disse Annabeth “Vamos logo”

“Tudo bem” disse Piper “Eu vou chamar o Percy”

“Ele vai com a gente?” perguntou Annabeth

“Claro que vai” respondeu Piper “Vamos ver como a família Olympus resolve os casos.

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“Massachussetts, ein?” foi a resposta de Percy em relação ao caso “Adoro esse estado. Tudo bem! Vamos lá”

Annabeth, Piper e Thalia colocaram as malas no carro delas. Um velho impala preto, ele era o carro dos maiores caçadores da história e tinha um arsenal na mala.

Thalia dirigia, como sempre, Annabeth sentava no banco do passageiro e Piper ficava no banco de trás.

Percy foi no próprio carro.

Annabeth realmente não sabia descrever aquele veículo, mas sabia que não era uma picape.

Era um carro preto, grande e moderno, janelas blindadas e faróis que iluminavam na cor azul¹.

Ele jogou a bolsa no banco de trás e entrou no banco da frente, colocando os óculos escuros.

E ela sentiu seu carro andar e ouviu Percy dar a partida.

Ela se esqueceu um pouco dos problemas.

Ela tinha trabalho a fazer.

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Eles chegaram a uma cidade pouco movimentada, Freetown, lembrou Annabeth.

Tinha poucas ruas, poucas casas (Todas simples), um posto de gasolina, alguns restaurantes e um hotelzinho.

As pessoas se cumprimentavam nas ruas.²

O grupo de caçadores estacionou no estacionamento do hotel e entraram na recepção. A atendente rechonchuda olhou para eles, e suspirou:

“Exploradores” disse ela “Não é?”

“Sim, sim” respondeu Percy “Viemos explorar a floresta, soubemos que houve uma morte estranha lá, a senhora sabe de alguma coisa?”

“Olha lindinho, eu não quero saber o que você veio fazer, mas eu conhecia a mulher que morreu lá” Os olhos da mulher lacrimejaram um pouco “Dennise Mills, uma mulher justa, simpática e gentil, ela só entrou lá para pegar o cachorro, o marido a seguiu, e ela morreu” A atendente disse com a voz embargada “Mas então, quantos quartos vão querer?”

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Percy se observava vestindo o terno, é claro, ele observava o ser que o possuía vestir seu terno.

“Vermelha ou verde?” O corpo perguntou para Percy, ele era o único que podia ver e ouvir o moreno.

“Verde” respondeu Percy “Já posso assumir denovo? Estou cansado de ficar me vendo o tempo todo e não sentir meu, repito meu corpo.”

“Se você assumir agora você vai entrar em um coma, e aí é que você não vai sentir nada mesmo” Retrucou ele³.

“Cara, eu preciso arrumar um nome pra você” disse Percy

“Meu nome deve ser o nome da primeira pessoa a quem possuo, ou seja, meu nome é Percy”

“Tá, tá, isso eu sei” Percy estava aborrecido “Vou te chamar de Zeke, né Zeke?”

“Serve” disse “Agora cadê o distintivo do FBI?”

“No primeiro bolso” Ajudou Percy.

“Peguei!”Zeke colocou o distintivo no bolso do paletó “Estou pronto, vamos falar com o marido”

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Annabeth estava na porta do quarto, esperando o seu ‘parceiro’, ela checava se estava com tudo, distintivo do FBI, arma no tornozelo, faca na manga da blusa, tudo pronto.

Percy saiu do quarto da frente de terno e foi andando pelo corredor sem nem perceber a loira, ela apressou o passo e ficou andando lado a lado com ele.

“Vai aonde sem mim?” disse ela

“Entrevistar o marido” disse ele “Mas se quiser ir tudo bem agente...”

“Agente Hylla” respondeu animada, “E você, agente...”

“Ramirez, vim do Novo México” ele brincava “Bem, agora, onde fica a casa dele?”


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Notas finais do capítulo

:) Keep or nah?



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