You're My Summer, My Winter 2. escrita por Jane Rivelli


Capítulo 6
Confusion.


Notas iniciais do capítulo

ei galera!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/522595/chapter/6

“You ask for walls I'll build them higher. We'll lie in shadows of them all, I'd stand but they're much too tall, and I fall”

Era começo de novembro e o clima começava a esfriar. Já fazia um pouco mais de três semanas que Liam havia passado uns dias aqui, e desde então eu não tive oportunidade de voltar para casa. O trabalho das fotos foi incrível, o desfile estava marcado para o próximo final de semana, daqui a dois dias, e certamente Liam viria. Claro, se Dylan estaria nos bastidores obviamente Liam também estaria. Entregamos os trabalho das fotos de modelismo e obtivemos uma nota ótima, diga-se de passagem. Porém ss dias estavam pesados. Eu, Micaella e Leo passávamos a maioria das noites costurando as peças de roupas que havíamos feito para o trabalho do Sr. Heings. O ritmo era frenético o tempo todo, desenhos e costura, desenhos e custura. Colocamos Edward como dono da marca para nos respresentar, e o resto de nós desfilaria. Os encontros com Dylan passaram a ser frequentes, e ele cada vez se mostrava mais profissional.

Era por volta de três da manhã da quinta feira quando terminamos de costurar todas as roupas. Agora era necessário os ajustes. Leo, estava jogado no chão com a cabeça apoiada nas pernas de Micaella que estava sentada no sofá com Harold em seu colo, que estava no decimo sono.

Por falar em Harold e Micaella o clima entre os dois estava as mil maravilhas. Eles estavam ficando e parecia que era sério. Finalmente ele havia encontrado alguém descente para ele.

Todos estávamos cansados, acabados, com olheiras até os pés. Pelo menos teríamos um tempo para descansar antes do desfile. Foi trabalhoso o processo, mas não encontramos muitas dificuldades. Estavamos em um estado vegetativo, de olhos fechados deixando o corpo ser vencido pelo cansaço, quando um berro ensurdecedor pareceu acordar o prédio inteiro e o alarme de emergência ser acionado. Harold levantou em um pulo e correu até a porta, o fluxo de pessoas no corredor era grande, todos desciam as escadas desesperadamente, e algum até choravam. Harold saiu arrastando Micaella, e eu sai logo atrás junto a Leo. Havia uma garota sentada na escada aos prantos, ela chorava tanto nos braços de um rapaz que eu tive que ajuda-lo.

–O que está acontecendo com ela? –Eu perguntei aos berros, fazendo com que minha voz sobressaísse os gritos da menina.

–Sai daqui o mais de pressa possível. –Ele berrou de volta. –Mas me ajude a leva-la para baixo. –Ele disse e eu puxei o braço da menina que se contorcia aos berros. Ela berrava algo como “temos que tira-la de lá!” ou “não podemos deixa-la”. Quando cheguei no primeiro andar junto a eles, sai correndo de volta. Eu era a única que subia enquanto a maioria descia correndo. Os corredores estavam escuros, somente a luz de emergência os iluminava, e o pânico crescia dentro do meu peito a medida que ao subir os andares, mais pessoas saiam com os olhos arregalados e marejados. Subi o penúltimo andar, onde encontrei a pior cena que poderia ver. Angela, uma menina que cursava administração estava esparramada no chão no meio do corredor. Ela segurava uma faca ensanguentada em suas mãos e tinha os olhos esbugalhados. Seu cabelo loiro estava manchado de sangue assim como suas roupas e seus lábios.

Fiquei estática, eu não sabia o que fazer. Me aproximei de seu corpo, e cobri os dedos com um pedaço de revista que encontrei no chão e ameacei fechar seus olhos. Num disparo ela segurou meu tornozelo me fazendo pular, e fazendo com que lagrimas brotassem em meus olhos se susto. Ela olhou no fundo dos meus olhos e abriu a boca sussurrando.

–Você precisa sair daqui.

–Quem fez isso com você? –Perguntei

–Sai daqui.

–Quem vez isso com você?

–Sai...- Ela disse levantando as mãos e apontando para a escada de emergência.

Caminhei lentamente até a escada e subi até o ultimo andar, onde a porta para o telhado estava aberta. Batia um vento fortíssimo lá em cima, e havia pouca iluminação. Mas quando a luz de emergência rodou pelo ambiente a segunda vez, um corpo foi iluminado no canto. Ele vestia uma touca preta assim como sua roupa inteiramente preta. Jogou uma corda para fora do telhado, e jogou seu corpo, ficando pendurado na corda. Ameacei sair correndo, mas tropecei em um vaso que caiu no chão como um estrondo, ecoando para o ambiente. O homem que antes não havia me notado, levantou a cabeça e passou a perna de volta para o telhado. Sai correndo de volta para dentro, batendo forte a porta do telhado. Quando cheguei no penúltimo andar e pulei o corpo de Angela escutei a porta do telhado sendo aberta e passos descendo rapidamente as escadas. Eu corri como nunca havia corrido antes, eu sabia que se eu parece por um segundo sequer meu destino seria o mesmo que de Angela. Ensaguentada no chão de um prédio estudantil.

Cheguei ao quinto andar ofegante, enquanto ainda escutava passos fortes cada vez mais pertos de mim. Virei o pé no ultimo degrau e me espatifei no chão. Eu vi meu fim ali. Eu previ sangue, e dor. Eu previ o olhar de Liam pairando sob meu corpo enquanto chorava, e amaldiçoava a minha curiosidade. Foi quando senti alguém segurar meu corpo. Ameacei um grito e minha boca foi tampada com força, e meu corpo puxado para dentro de um apartamento qualquer. Minha visão estava embaçada pelas lagrimas que formavam em meus olhos, e meu corpo doía de tanto eu me debater nos braços de alguém que eu desconhecia. Percebi que fui espremida por uma janela, e senti os degraus da escada que fiacava do lado de fora do prédio tocando meus pés descalços. Então era isso? Eu seria morta no quinto andar? Me jogariam de lá de cima só porque eu avistei um possível suspeito, se não o suspeito? Tampei a respiração e senti as lagrimas já escorrerem. As mãos então me soltaram, mas ainda continuavam em minha boca. Abri os olhos e me deparei com o par de olhos castanhos mais ferozes e assustados que eu já havia visto.

–Fica quieta pelo amor de Deus. –Dylan disse e eu comecei a chorar compulsivamente. Ele me puxou e colocou meu corpo ao dele que estava suado por alguma razão. Talvez o esforço que ele vez para salvar a minha vida. Escutamos passo no andar e eu estremeci e ele me abraçou mais forte, fazendo com que meu rosto ficasse na curva de seu pescoço. Pudemos escutar alguém subindo de volta, e posteriormente a porta do telhado sendo batida com a maior força. Ele separou nossos corpos e eu enxuguei as lagrimas que insistiam em rolar.

–Ele ia me matar! Me matar!

–O que você foi fazer lá? Ficou louca?

–A menina disse que ela precisava de ajuda! Eu queria ajudar! Saber o que estava acontecendo!

–Não vai ajudar muito estando morta!- Ele praticamente gritou comigo. –Temos que sair daqui. –Ele me puxou pelas mãos mas minha visão ficou turva, e eu apenas senti seus braços me envolverem. Acordei em um lugar macio com uma iluminação fraca. Abri os olhos e reconheci o ateliê de Dylan. Me levantei rapidamente cambaleando um pouco, e encontrei Harold, Micaella e Dylan sentados olhando para mim.

–Você perdeu o juízo foi? –Harold veio berrando comigo!- Eu disse para você correr e você sobe? Não assoam o alarme de emergência atoa Jessica!- Ele berrou e Micaella correu me abraçar, me enchendo de perguntas.

Dylan chegou com uma manta e envolveu meu corpo, me forçando a sentar no sofá e me entregando uma xicara de chá em seguida.

–Vocês vão passar a noite aqui. Já combinei com eles. –ele apontou para Harold e Micaella. –Não é seguro voltar até que a policia termine de vasculhar o prédio por completo.

–Angela?-perguntei quase sussurrando, e eles baixaram a cabeça.

–Ela está morta. –Micaella sussurrou já deixando lagrimas caírem e Harold a abraçou.

Não demorou muito para que eles adormecessem no colchão de ar inflável que estava no chão. Me levantei e fui até a cozinha, parando perto da janela e vendo Dylan fumar um cigarro qualquer.

–Faço isso quando estou nervoso. –Ele disse apontando para o cigarro.

–O que você estava fazendo lá?- eu perguntei.

–Eu fui entregar umas fotos para Meridith, que mora no quinto andar. Eu já havia saído do prédio quando vi Harold totalmente desesperado procurando por você.

–Você voltou para me buscar?

–Não deixaram ele entrar. Quando ele distraiu que barrava a porta eu entrei. Vasculhei todos os andares até escutar passos acelerados. Me escondi achando ser quem havia feito aquilo, mas quando vi você cair e alguém se aproximar as pressas eu fiquei aliviado de te encontrar e muito assustado, com medo de não conseguir te tirar dali.

–Mas tirou.

–Tirei.

–Obrigada.- Eu disse e o abracei. Tirando o cigarro de suas mãos.

–Quem você viu lá?- Ele perguntou afastando nossos corpos.

–Eu vi a porta do telhado aberta, e vi um homem pendurado em uma corda pronto para descer, eu acabei quebrando um vaso e ele acabou me vendo.

–Por isso foi atrás de você.

–Sim.

–ele não queria deixar testemunhas.

–Qual o motivo Angela tinha para ser assassinada?

–Isso ninguém ainda sabe.- Ele fez uma pausa. –A delegacia quer que preste depoimento amanhã cedo. Acho melhor dormir, e ligar para seu namorado que ligou umas 50 vezes aqui em casa. –Ele sorriu sem jeito.

Peguei o telefone e liguei para Liam, que disparou uma serie de perguntas a mim que ele já sabia a resposta já que havia falado com Harold. Eu respondia que estava bem. Mas não estava, eu estava extremamente assustada. Ele disse que não poderia vir a Cambridge naquele exato momento, ele tinha uma prova sexta de manhã e uma a tarde, mas que viria no sábado para o desfile. E por mais incrível que pareça ele disse “Por favor, fique perto de alguém, até com Dylan. Mas não fique sozinha”. Pelo visto ele também estava em pânico com o acontecido.

–-----------------------------------------------------------x------------------------------------------------

Eu estava correndo nas escadas de novo, pisando em cacos com os pés descalços e escorregando nos objetos que ali foram deixados as pressas. Ele estava a alguns passos de mim. Ele ia me pegar, claro que iria. Ele era muito mais alto que eu, e era forte. Era uma questão de tempo até ele me alcançar. Dito e feito. Seu corpo se debruçou sobre o meu e rolamos alguns degraus. Mas seu corpo foi retirado as pressas de cima de mim, quando olhei Dylan estava aos socos, enquanto Liam estava do outro lado do comodo, apenas observando, sem me dirigir uma palavra, sem me olhar. Ele estava estático. Foi quando um tiro foi disparado contra meu peito, e eu senti o sangue quente tomar conta de minhas roupas.

Acordei num pulo só, um pouco desesperada posso dizer. Peguei o relógio e eram cinco e meia da manhã, e eu levantaria em algumas horas. Minhas respiração estava descompensada, e meu corpo suava. Levantei e abri as janelas, passando as pernas para fora e me sentando na escada de emergência do lado de fora. A pergunta que ecoava em minha cabeça era o porque assassinar Angela. Ela nunca fez nada a ninguém, pelo que parece era sempre na dela, andava com seus cadernos de um lado para o outro e com seus óculos grandes destacando em seu delicado rosto. Era queita ao extremo, as vezes a chamavam de invisível, um pouco cruel, mas era verdade. Ela era silenciosa, era difícil perceber sua presença. Será que quiseram silencia-la para sempre por alguma coisa que descobriu sem querer? Meus pensamentos voaram longe, enquanto eu observava o sol nascer aos poucos, sem força ainda. Escutei passos na escada e meu coração bateu forte, e o pânico novamente tomou conta do meu corpo como na noite anterior. Passei uma perna para dentro quando vi que era Dylan que descia as escadas, com uma calça de moletom, tênis e uma blusa de manga comprida colada ao corpo.

–Acordou cedo. –ele disse se sentando em um degrau perto da janela.

–Pesadelo. –Ele torceu o nariz e limpou o suor do rosto com a blusa.

–Está bem?

–Sim. –Respondi sentindo o vento bater em meu copo.

–Olha, você precisa decidir se entra ou sai. –Ele disse apontando para minha perna que estava dentro da janela enquanto meu corpo estava fora. Sorri sem jeito e me sentei de frente para ele.

–Acordou cedo. –Repeti no mesmo tom de voz que ele, e ele sorriu.

–queria dar uma volta.

–Pelos telhados?- Sorri.

–É melhor do que andar pela rua. E ainda se tem uma bela visão. –Ele sorriu e eu apenas concordei, e o silencio pairou entre nós. Ele virou o rosto encarando o sol que nasci, e pude notar o cansaço em seu olhar, e até medo.

–Acho melhor eu voltar pra casa.- Disse e ele me olhou.

–Seu prédio está interditado. Precisa ir pegar suas coisas com algum policial.

–Não essa casa. Londres.

–Verdade, me esqueci. –Ele disse sorrindo sem jeito. –Seu namorado não devia estar aqui, te bajulando e enchendo de perguntas se você esta bem?- Ele sorriu.

–Ele não pode. –O peso de minhas palavras tomaram conta de mim. Ele não podia. Não queria que ele largasse tudo e corresse ao meu encontro, mas também não queria estar longe dele naquele momento.

–Estranho, ele sempre foi tão protetor. –Ele disse em um tom diferente.

–Ele me ama.

–Não estou falando que não ama.

–Onde quer chegar Dylan?

–Deixa quieto. –Ele sorriu e passou por mim para entrar pela janela, mas eu barrei sua entrada.

–Agora fale. –disse e ele se sentou novamente, bufando de leve. –Parece uma criança agindo assim. –Resmunguei e ele me olhou sorrindo. –Fala!

–Parece uma criança insistindo assim. –Ele disse e eu quis soca-lo, não de raiva. Mas sim por ele ter uma resposta na ponta da língua e não querer me contar.

–Dylan.

–Eu quis dizer que ele sempre foi protetor. Ele surtou quando soube que eu tirei suas fotos. –Me espantei e ele notou. –Edward me contou. Vocês quase terminaram por causa de um trabalho de faculdade! E agora no momento que você precisa dele, depois de uma noite traumática ele simplesmente não pode estar aqui com você?

–Ele tem provas...

–Não justifique a falta de interesse dele em estar aqui.

–Medicina é diferente de fotografia Dylan. Você estuda para salvar vidas, não para tirar fotos. – Disse e ele se calou.

–E a sua vida?- Ele deu um passo de aproximando de mim e desregulando minha respiração. –Ele estuda para salvar a sua vida? Porque até onde eu sei, foi eu quem ligou para ele para fazer ele acreditar em você. Foi eu quem te tirou do prédio ontem, eu quem te salvou de um possível ataque, eu quem te acalmou ontem quando você havia gritado dormindo! –Fiz uma cara de duvida. –Foi eu quem salvou sua vida, e sou eu que estou fazendo companhia a você enquanto o cara que te ama, está na companhia de cadernos. –Me calei.

–Dylan, isso é um absurdo. Ele estaria aqui se pudesse, claro que estaria! Mas ele não pode! Isso tudo é um absurdo o que você esta dizendo! Se escute! É ridículo! –Ele sorriu.

–Pode até ser. Mas sei que isso vai ficar na sua cabeça. –Ele sorriu e deu mais um passo em minha direção. –Eu tenho certeza.

–Ainda não entendi onde quer chegar. –Disse e ele gargalhou.

–Quantos anos você tem? 10? –O olhei incrédula. –Estou praticamente gritando que eu te trataria melhor que ele. Ele é controlador! Ele te deixa na palma das mãos sem ao menos você perceber. É ele surtar e você correr atrás. Acorda Thompson, o mundo gira para todos. Não só para ele.

–Me trataria melhor que ele?- Eu gargalhei. –Do mesmo jeito que você salvou minha vida ontem, ele já salvou a dois anos.

–Acha que eu não sei das historias de Albert Hill? Todo mundo sabe. Pelo menos eu não fingi minha morte e deixei você chorando. Eu só apareci.

–ó parabéns! Merece um premio por isso! Posso até ver as manchetes “Heroi salva donzela em perigo, da perseguição de um maníaco!”– Disse ironicamente.

–O que esta fazendo? –Ele segurou em meu braço sussurrando.

–Sendo irônica. –Sorri.

–O que está fazendo? –Ele repetiu.

–como assim?

–Porque está mentindo para você mesma quando sabe que eu é que estou certo?

–Dylan...

–Eu mereço um premio, por ter salvado a vida de uma menina tão burra como você.

–Como é que é?

–Acorda. Abra os olhos. Desencante. Não tem como ser mais claro. Um deslize seu, uma suposta foto que ele já dá um chilique, e ele? O que você sabe da vida dele do momento? Da faculdade? Das festas? Ele te controla.

–Não!

–Porque não sai comigo então?

–Porque ele...

–Está vendo! POQUE ELE!

–Dylan não tem nada haver isso...

–Eu te entendo. Mas quero que abra os olhos. –Ele disse se aproximando. Segurou meu rosto com as mãos e aproximou seu rosto. Empurrei-o pelo peito, mas ele so se aproximou mais, me desconcentrando com seu perfume.

–Eu sou melhor que ele. E você sabe disso. –Ele sussurrou lentamente em meu ouvidp, fazendo com que o ar quente de sua boca, causasse arrepios em minha pele fria. Ele se distanciou e seus lábios roçaram de leve nos meus, ele depositou um selinho neles. –E você demonstra sentindo isso. –Ele apontou para meu braço que estava arrepiado.

–Mas o que você está fazendo? –gaguejei.

–você disse que eu merecia um premio. Só peguei. –Ele piscou e entrou no apartamento pela janela, me deixando boquiaberta do lado de fora.

Ele não tinha razão em uma palavra que disse. Mas sua atitude e sua coragem em falar tanta abobrinha eram admiráveis. Liam me amava e eu o amava, como sempre foi e como sempre será.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

xoxo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "You're My Summer, My Winter 2." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.