Dando Voltas no Ponteiro escrita por Kívia Fernanda


Capítulo 17
Capítulo XVI – NADA NUNCA ESTARÁ EM PAZ


Notas iniciais do capítulo

Então... O capítulo estava quase pronto na segunda-feira, mas a energia faltou e eu perdi tudo. Tive de reescrever desde o início então, perdoem o atraso. Nesse capítulo, decidi ressaltar os medos e inseguranças da Fayel que sempre se mostra alguém forte e que se sabe o que está fazendo. Vou mostrar o lado mais frágil da personagem e o apoio de seus amigos. Espero que gostem! Aproveitem a leitura.



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Então acordei daquele pesadelo horrível. Mas mesmo acordada, Luke não estava do meu lado, dormindo. O pensamento de Luke ter sido morto pela Rainha Hercília me deixou trêmula e histérica, fazendo-me gritar pelo seu nome muitas vezes até minha garganta começar a doer.

Ouvi um barulho de algo quebrando na cozinha e me arrastei para fora da cama, ver quem – ou o que – era aquilo. Para a minha agradável surpresa, Luke estava tentando fazer um café da manhã para nós dois e derrubou um copo de suco de laranja no chão devido ao susto.

– Eu estava tentando ser fofo e você me atrapalhou, Lynch. – ele pôs as mãos na cintura e me olhou feio.

Corri até ele, passando por cima dos cacos de vidro e do líquido e o abracei.

– Graças a Deus você está bem. – sorri aliviada.

– Sim, estou. Mas você, por outro lado, está com o pé todo cortado. Enlouqueceu? – ele fez uma careta mais feia ainda, me pegou no colo e me pôs na cadeira.

– Tive um pesadelo em que você estava morto. Eu estou feliz por você estar aqui, só isso.

Luke, que estava de joelhos examinando as feridas no meu pé, me olhou e franziu as sobrancelhas.

– Você também teve um pesadelo essa noite?

Então eu gelei e me arrepiei até a última unha do pé. Fiquei calada e apenas assenti de olhos arregalados. Eu não queria saber o que era, mas ele continuou falando.

– No meu sonho você morreu na guerra. Eu não me lembro de muita coisa só do pior sentimento que um ser humano pode sentir. – ele voltou a olhar pro meu pé e falou com a voz embargada – Abandono. Me senti abandonado.

O puxei e o abracei novamente. Ficamos lá, eu lutando contra meu choro, contra meus medos, contra minhas emoções enquanto sentia as lágrimas de Luke molhar meu ombro. Eu estive tentando tanto, tanto segurar firme na ideia de que tudo estava finalmente se ajeitando. Ambos de nós dois termos pesadelos sobre a morte um do outro não pode ter sido coincidência. Eu sei que a Rainha quer me assustar e principalmente, enfraquecer Luke. Porque ela sabe que eu faria qualquer coisa por ele. Porque ela sabe que eu abriria mão de qualquer coisa, até da guerra, por ele.

Consegui controlar minha voz e o olhei nos olhos, cujo estavam inchados e vermelhos:

– A Rainha quer te fazer pensar em coisas ruins. Eu vou ficar bem.

– Não, Fayel. Foi muito real pra ser apenas um sonho. – o desespero na voz dele era tão grande quanto os de seus olhos – Eu não vou deixar você se arriscar desse jeito.

Sorri e então o selei.

– Vai deixar sim.

Então o beijei, fazendo carinho na sua nuca. Ele me puxou pela cintura e me apertou forte, como se estivesse tentando ter certeza de que aquilo não era um sonho. Eu não vou dizer que não tenho medo da guerra, porque sim, eu tenho. Muito. Tenho medo de decepcionar todo o mundo, medo de deixar alguém ser e medo de morrer. Eu não quero morrer. Eu quero viver e estar com Luke, com a minha família. Com as minhas duas famílias. Quero viver e estar com Kat e Cory. Quero viver para poder dar conselhos amorosos para minha irmãzinha quando ela crescer e tiver dúvidas sobre o que dizer para o garoto que ela está apaixonada. Eu quero estar com Leah vestida de madrinha no meu casamento. Eu não quero morrer. Eu não posso morrer e deixar todas essas pessoas aqui.

Duas horas depois, a casa estava arrumada, assim como nossas coisas. Luke enfaixou meu pé e não queria me deixar andar sem uma bengala improvisada. Foram horas de discussão até que eu peguei a bengala... E bati na cabeça dele. De levinho, só pra ele não me encher mais.

– Você é uma criança, né?! – ele gritou comigo enquanto massageava sua cabeça na região onde eu havia batido.

Estirei a língua e entrei no carro dele, com raiva por não poder voltar de scooter. Quando eu tirasse essas faixas estúpidas, eu voltaria para pegá-la. Ele demorou uns três minutos colocando as coisas no carro, fechando todas as portas da casa e se certificando que não tinha esquecido nada. Quando ele finalmente entrou no carro, me olhou e sorriu e eu fingi ainda estar com raiva. Aquele sorriso me desarma toda. Droga, isso é irritante.

No caminho, Luke me contava sobre qualquer coisa que eu não dava à mínima. Então ele parou de falar do nada e isso atraiu a minha atenção. Tentei não soar irônica, mas acabou parecendo uma coisa ainda pior:

– Agora vai me dar um sermão sobre o perigo de cacos de vidro no chão?

– Não. – ele ficou sério – Vou te pedir de novo pra esquecer essa porcaria de guerra.

– Você não é a pessoa mais importante do mundo, sabia? A humanidade precisa de mim. – rolei os olhos, sendo mais grossa do que eu queria ser... De novo.

– Tem Kat! O Cory! Um exército inteiro que você não precisa liderar! – Luke parecia extravasar a raiva de toda uma vida ali, em mim – Você é estúpida o suficiente pra se arriscar por esse bando de moleques?!

– Moleques?! Luke, esses moleques são muito mais úteis do que você será em toda a sua vida!

Todo o ar que ele puxou de seus pulmões para falar alguma coisa se soltaram devagar e ele se calou, olhando fixamente para frente. Quando me dei conta do quanto fui estúpida, senti meus olhos se encharcarem. É claro que Luke não tem culpa dos problemas de saúde dele e foi horrível eu ter jogado isso na sua cara. Eu não sei por que eu disse isso, por que eu impus minha insegurança nele, naquele momento. Pus as mãos na boca e tentei recuperar o fôlego. Finalmente, falei com a voz trêmula:

– Eu não quis dizer isso.

– Fayel...

– Quer dizer, eu quis, mas eu não sei por que eu o disse... – interrompi e comecei a choramingar, tentando arrumar uma desculpa que o fizesse pensar que, na verdade, eu sou uma boa pessoa.

– Fayel. – ele me olhou cortante com aqueles olhos azuis profundos e disse seco – Eu não me importo mais. Não me importo de morrer.

– O que você está dizendo?

– Quer dizer, eu vou morrer de qualquer forma. Pela doença ou por você.

Fiquei parada o olhando sem entender nada e entendendo tudo, ao mesmo tempo.

– Se você morrer nessa maldita guerra, Fayel... Eu não vou viver. – à esse ponto, Luke havia parado o carro na estrada e estava conversando sério comigo – Não é vida se eu não estiver com você. Por favor, eu estou te implorando.

– Luke, eu não posso. – antes que eu pudesse notar, já estava chorando.

Ele assentiu e ligou o carro novamente e seguimos para casa, silenciosos. Eu não posso simplesmente desistir de tudo por ele. Ele não entende? Se não houver essa guerra, o Elemento me consome. Eu vou ganhar essa guerra. Não importa o que o destino me impôs, nem nenhuma dessas idiotices. Eu vou viver. Eu vou poder finalmente estar com Luke e ter uma vida ótima. Melhor do que já está.

Quando voltei para casa, vovó me encarava com uma cara de indignação que nunca vai combinar com sua idade. Isso é porque ela foi o Tempo. Ela é a pessoa mais incrível do mundo, para mim.

– Sério mesmo, Fayel? – movi os ombros e arregalei os olhos fazendo cara de interrogação – Todas as vezes que você sai com esse garoto pra essa praia, acontece alguma com sua perna? Não está ficando repetitivo?

– Ah. Foram só alguns cacos de vidro. Ele que foi super protetor comigo.

– Certo. Bem, eu tenho de conversar com você algo, uma coisa que eu sonhei.

Tirei o casaco devagar e pus na cadeira, e sentei a encarando com os olhos cerrados. Vi menção para seu prosseguimento e ela assentiu, começando um pouco sem jeito:

– Fayel, talvez essa guerra realmente não seja uma boa ideia.

Olhei os olhos, embora eu tenha realmente ficado assustada.

– Explique.

– Eu sei que eu devia te incentivar a ir e fazer acontecer, como uma pessoa racional faria. Mas como avó, como alguém que te segurou nos braços e prometeu para sua mãe que nunca faria nada para te machucar... – a interrompi quando ela estava começando a ficar emocional.

– Eu não posso desistir. Se isso foi mais um sonho sobre a minha morte, foi manipulação da Rainha. Ela quer me impedir, porque sabe que eu vou ganhar.

– Morte? Quem falou em morte?

Arregalei os olhos e recuei.

– Fayel, quem sonhou isso? – continuei calada e então ela sacudiu meu braço me forçando a contar a história desde o início – Você definitivamente não vai lutar.

– O que você sonhou, vó? – insisti.

Ela suspirou e disse séria:

– Eu sonhei que sua mãe estava viva.

Fiquei a encarando, estática. Claro que podia ter sido apenas uma memória dela, mas isso não muda o fato de ter me dado esperanças sobre seu paradeiro. Quer dizer, ela pode estar viva não é? E então minha missão faria sentido. “Você tem a escolha de salvar seus pais ou o amor de sua vida”. É engraçado pensar nisso agora, já que eu tenho quase tudo para salvar Luke. Eu escolhi o salvar, certo? E tenho tentado arrumar a cura. Mas se minha mãe estiver viva... Eu terei de arrumar um modo para manter os dois vivos.

– Você a viu viva? – vovó assentiu e eu enrubesci, prevendo perigo.

– Ela estava soterrada em algum lugar. Mas veja bem, Fayel, se passaram dois anos. Se ela está mesmo soterrada desde aquele dia, receio que este sonho nada mais foi que uma assombração da Rainha.

– Não. Eu... Eu sonhei com a morte dos meus pais. Eu a vi morrer! – exclamei, lembrando-me daquela lembrança aterrorizante que me assombrava todos os dias.

– Isso é o que a Rainha te fez pensar! Você não sabe o que se passa na cabeça dessa mulher. – ela fez uma carranca, disfarçando o marejo em seus olhos.

– Mas vó, eu não posso fazer tudo isso de uma vez.

Então ela me olhou nos olhos, como fazia quando queria ver se eu estava falando a verdade. Ou como quando ela implora. Evidente que vovó queria sua filha de volta e eu, minha mãe. É óbvio que eu quero a minha mãe. Mas eu não posso me dar ao luxo de acreditar em cada sonho que sonho, tendo em vista que a Rainha está sempre pronta para acabar com todos os meus planos. Eu tenho tanta coisa pra fazer e eu não sei como eu posso arrumar tempo. Tenho sido rígida com meus soldados e talvez não tão boa líder quanto eu devesse ser, mas eu simplesmente não posso organizar tudo sozinha. Eu devia dividir meus soldados em grupos para que uns escoltassem o baile da escola, outros procurassem outros Elementos e eu, procuraria a cura de Luke e a minha mãe. Mas como eu poderia tendo pouquíssimas pessoas aos meus cuidados? Com crianças e adolescentes imaturos que nunca viram algo ruim acontecer em sua frente? Como eu poderia confiar a vida de milhares de pessoas em pessoas como estas?

– Você quem sabe, Fayth. – vovó se levantou e arrumou a saia, se dirigindo para seu quarto – Eu sei que Luke está muito perto de arrumar cura, mas Daphne está em jogo também. Pense nisso. – ela me olhou com pesar e disse “boa sorte” quando estava fechando a porta.

Apesar da hora, fiquei em casa. Sim, eu poderia ter voltado para o acampamento e poderia estar ajudando Kat e Cory na liderança. “Que péssima líder eu sou”, pensei. Era 16h43min e eu estava esparramada no sofá, pensando no que fazer. Havia pedido pizza de calabresa há 16 minutos e estive esperando desde então. O meu celular já tocou tantas vezes que o toque se tornou uniforme. Eu não vou atender, sabe? Estou em conflito aqui, no mundo real. Eu poderia me trancar no meu próprio Elemento e então, eu não seria perturbada. Mas depois de um dia como esses, decidi que quero aproveitar cada segundo da minha precária vida, pois nem sei se amanhã mesmo vou estar viva. E eu sinto muito por isso.

Eu sinto muito por ter que ver todas essas pessoas que eu amo contando comigo. Sinto muito por elas esperarem tanto de mim. Eu sinto muito, pois por mim mesma, não sinto nada. Só sinto pena, pois, eu não fiz nada para merecer isso. O Elemento mais importante do universo, uma guerra que significará a vida ou a morte da humanidade, missões estúpidas... Eu só tenho dezessete anos. Eu deveria estar em festas, bebendo com meus amigos. Deveria estar me importando em ser a rainha do baile e não a próxima Rainha dos Elementos.

Quando finalmente ouço a campainha tocar, me levanto com o dinheiro e quando abro a porta vejo Kat e Cory, apavorados. Eles começaram a falar tudo de uma vez e eu quase não entendo o que eles estão falando.

– Espera! Um de cada vez. – Cory começou a falar mas então Kat o cortou e prosseguiu:

– A gente sabe onde estão os dois últimos Elementos.

– Sério? E onde estão?

– O Elemento do Ar está em Queensland, Austrália. – Kat disse ofegante.

– Ah, ok. Legal. E o Fogo?

– Bem... Vamos para o Brasil. – disse Cory, realmente animado.

Suspirei cansada e os convidei para entrar e sentarem-se no sofá. Fechei a porta e me sentei junto a eles, pensando em como dizer àquilo a eles. Sobre esses dois últimos dias, sobre todos esses sonhos bizarros e sobre vovó.

– Temos um problema. Muitos, aliás. – falei hesitante enquanto Kat olhava repetidamente para Cory e eu. Me pergunto que tipo de atividade eles ensinaram às crianças nesses dois dias que estive ausente. Confio em Cory, mas na Kat? Nah.

– Fayel, nós não iremos lhe julgar, o que quer que aconteça... Estamos aqui. – Cory pôs a mão na minha perna e deu um sorriso cúmplice.

– Ontem à noite, eu tive um sonho em que Luke havia morrido. – vi Kat se arrepiar e prossegui – Luke teve um sonho parecido, porém eu havia morrido. Na guerra.

– Você não quer desistir, quer? – Kat teve coragem de me perguntar e então Cory a deu uma cotovelada de leve, a reprimindo.

– Eu não estava sequer pensando na possibilidade até vovó me contar o sonho que ela teve.

Eles me olharam com suspense e eu disse tudo. Tudo o que eu estava pensando. E como Cory prometera ninguém me julgou. Evidentemente, Kat tinha cartas na manga e mostrou soluções. Um tanto macabras, mas eu precisava.

– Você quer que eu abra o caixão da minha mãe? Eu não posso fazer isso, é contra a lei, eu acho.

– Ah como se você ligasse. – ela jogou as mãos e rolou os olhos, apoiando-se no encosto do sofá – Já roubou carros e vans. Muitas vezes.

– Eu tenho que concordar. – Cory assentiu, dando de ombros.

Então me levantei e peguei minha jaqueta. Liguei para a pizzaria e cancelei meu pedido enquanto Kat dava um sorriso de satisfação e Cory estava com medo demais para dizer qualquer coisa. A verdade é que Cory é mais “certinho” do que realmente parece. O lance todo de badboy na verdade, era o papel de Kat. Era algo que já transparecia em seu rosto. Cory é filho de um fazendeiro grego que acredita nos deuses antigos. Um cara retrógrado de bom coração. E isso influenciou bastante na personalidade de seu primogênito.

Acenei para a porta da frente e Kat levantou o dedo, me perguntando:

– Ahn, o que raios aconteceu com o seu pé dessa vez?

– Cacos de vidro. – dei de ombros – Podemos ir agora?

Eles se levantaram e fomos em direção ao carro, com Cory de motorista. Dei as coordenadas para ele telepaticamente – porque a vida é muito curta para explicar as ruas – e em 16 minutos chegamos ao cemitério de Londres.

– Vamos quebrar umas regras. – disse eu, olhando para o portão.

– Bela frase de efeito. – Cory disse e me abraçou – Não estou ansioso.

Kat tomou frente e entrou, com sua pá rosa. E eu não sei onde ela arrumou uma pá rosa, mas ela tem. Entrei me apoiando em Cory e chegamos ao túmulo dos meus pais, lado a lado. Assim como o meu melhor amigo grego, não estou ansiosa. Não quero ter a imagem da minha linda mãe com a pele escura e comida por insetos. Não quero vê-la com seu vestido lindo em que fora enterrada, daquele jeito. Não quero sentir o cheiro de morte. Quando Kat viu minha relutância, ela segurou meu rosto e me perguntou se queria que eu a deixasse fazer isso.

– Não, eu estou bem. – menti.

E então, começou a escavadeira. Mas com a ajuda de Cory, que é do Elemento Terra, aquilo não durou nem três minutos. Kat o xingou algumas vezes pois insistira em querer usar sua “pá rosa caríssima”. Ele sorriu, carinhosamente e a olhou de um jeito que ele não olha para mais ninguém nesse mundo. Então abriram espaço para mim e fiquei relutante em abrir o caixão.

Porém, quando abri só havia um vestido e um esqueleto com cabelos ralinhos e pretos que caíam sobre a clavícula empoeirada do defunto. Prendi a respiração e imediatamente comecei a chorar com Kat e Cory, que choraram comigo também. Eu podia sentir que Kat estava arrependida por ter me feito fazer isso, mas eu não a culpo por me fazer querer ter certeza. Eu não a culpo por nada disso. Eu culpo Deus, eu culpo o mundo, eu culpo a Rainha por me obrigar a isso tudo. Por me obrigar a perder meus pais e criar uma maturidade que nem eu sabia que existia. Por me obrigar a tentar ser forte por dois anos e então, acabar comigo desse jeito. Estes, eu culpo. Sem eu ver, Cory arrumou toda a bagunça e fez um jardim de rosas coloridas e vívidas sob o tumulo dos meus pais. Ele me deu um beijo na testa e me abraçou mais forte. Kat tocou o chão e umedeceu as flores, dizendo que aquilo era para elas nunca morrerem.

– Uma vez me disseram que algumas cores nunca desbotam. – ela disse de repente – Não vamos deixar que suas cores desbotem, Fay.

A olhei agradecida e então voltamos para casa em silêncio.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo sinceramente me deixou tocada, enquanto eu estava o escrevendo. No próximo vamos dar continuidade à árdua procura de Fayel por seus Elementos e é claro, o clássico esclarecimento dos fatos ocorridos neste. Em volta, só peço reviews e recomendaçõess, por favor galera. Hahaha, obrigada por acompanharem.



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