Kryptonite escrita por ifyousaayso


Capítulo 1
Why now?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!! Então essa é a primeira Cherik que eu escrevo, espero que gostem.



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Não era para eu estar escrevendo isso mas sabe como é, todos me imploraram por isso. Difícil mesmo é saber se serei capaz de terminar, visto que não sei se estas histórias devem ser publicadas. Até porque faz muito tempo que isso era o presente, eu talvez tenha me esquecido de muitos detalhes. Mas aos meus familiares e amigos dedico esta história verdadeira sobre esse professor que vos escreve.

01.

Há muitos invernos atrás conheci um homem rude, não, rude não. Ele era mau. Ele tinha a personalidade maltratada, alguém que tinha sofrido muito na vida. Ele fazia o gênero 'faço o que for preciso', cuspia no chão, falava o que pensava (sem nenhum pudor), manipulava quando era necessário. Mas eu não me importava, pelo menos, não no começo de tudo. Nós, até então, lutávamos pela mesma causa. Éramos ativistas da causa mutante, queríamos que todo mutante fosse, não um excluído mas um cidadão que pudesse sair na rua e não ser julgado por ninguém. Que fosse tratado de igual para igual. Esse era o nosso sonho. Aliás ter uma mutação genética era algo grandioso para a nossa espécie, que devido a mutação, ficaria mais e mais forte.
Eu era um grande pesquisador de genética mutante e uma das coisas que aprendi na faculdade era que ter olhos azuis era uma mutação devido a um gene recessivo meu (provavelmente herdado de meu pai). Na faculdade eu conheci muitas pessoas que me ajudaram a me tornar professor mas nenhuma se comparava àquele homem.
Me lembro que um tempo depois ele me acompanhava nas pesquisas e achava aquilo tudo tão distante da vida cotidiana que, para ele, era semelhante a mágica.
Eu adorava meu trabalho, naquele momento, nada poderia me dar mais prazer do que exerce-lo.

Um dia em uma das passeatas ativistas, falei com ele pela primeira vez. Ele vestia uma calça jeans, camisa branca e uma camisa xadrez amarrada na cintura e ele levantava uma placa que tinha escrito "mutantes: superioridade e futuro". Nesse dia eu tinha saído do curso e tinha ido direto para a concentração da passeata, então estava cheio de pastas e com toda a movimentação acabei as derrubando nos pés desse homem. Me desculpei infinitas vezes e ele disse: "Já vi que seu poder não é ter várias mãos." Ele sorrio e apanhou as pastas com a mão livre. Eu corei e então tentei sair do meio da multidão mas avistei Raven em cima de um carro gritando palavras de ordem e ao me ver ela me chamou para subir até onde ela estava. Eu, confuso, assenti com a cabeça e fui até ela. Entrei minhas pastas a ela, que as colocou dentro do carro, então pegou o megafone e falou: "Pessoal, esse aqui é o recém formado professor de genética, Charles Xavier e ele vai falar com vocês. " Eu sacudi a cabeça em negação e ela acabou insistindo muito. Eu cedi. "Bom, como foi falado eu sou professor especialista em mutações. E uma das coisas as quais eu mais acredito é que os mutantes não nasceram para causar nenhum prejuízo a raça humana, muito pelo contrário, a raça mutante é uma evolução dos humanos mas nada impede que ambos convivam igualmente, com os mesmo direitos e deveres. Eu acredito que os mutantes seriam mais eficientes do que um humano para realizar algumas atividades e que seria uma relação de mutualismo para todos. O que nós queremos é apenas que o direito de existir seja nos garantido. Muito obrigado pela atenção. "
Até hoje não sei como consegui falar tanto, eu estava tremendo, eu podia ouvir o pensamento de todos naquele lugar, o que era bem confuso as vezes.
Ao descer do carro, o homem me puxou pelo braço e falou "Você tem sérios problemas de confiança mas eu achei muito legal isso que você falou. Gostaria de se encontrar comigo hoje à noite em algum pub, para então, você me falar mais sobre genética e sobre toda essa política? " eu fiquei surpreso mas sibilei que sim, ele então, assentiu a cabeça e deu dois passos para trás "Meu nome é Erik Lehnsherr e eu te vejo as oito" falou e assim saiu correndo para o meio da multidão. Eu tinha achado melhor voltar pra casa e digerir aquilo tudo.

Eu era jovem e inocente sobre várias coisas, nessa época. Eu acreditava em bondade, gentileza. Mas isso estava prestes a mudar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Continuo com reviews, ok?



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