Era ele, somente era. INTERATIVA escrita por Alaska


Capítulo 7
5 horas, pequeno e leve atraso.


Notas iniciais do capítulo

Esse cap tem algumas emoções, e eu peço desculpas por usar uma breve lembrança de uma saga maravilhosa de livros, mas eu não quero que briguem ou que fiquem bravos (as) comigo. Obrigado pela atenção.



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“- Logo logo você vai saber, agora, você tem que salvar Aquiles, está me escutando? E ninguém pode saber que estou falando com você, nem Jake. E se você for um pouco mais útil quando ela te encontrar, a gente agradece.”

“ Aquiles, Jake, ela. Quem são vocês?”

“– Seja rápida, encontre o dono da “voz”.”

“- Mas a guerra não vai esperar o tempo dela.

– A guerra mal começou.”

“ Aquiles, Jake, ela. Quem são vocês?”

“– Seja rápida, encontre o dono da “voz”.”

“- Mas a guerra não vai esperar o tempo dela.

–A guerra mal começou.”

Quando finalmente consegui sair de uma transe de pensamentos, comecei a acordar completamente. Aaron ainda estava em meu quarto, provavelmente tivera dormido lá durante a noite, mas ele não estava mais em minha cama, estava andando agonizantemente de um lado para o outro a cada dois passos. Ele falava ao telefone.

– Então mande a outra metade. – Ele falava ao telefone, em um tom feroz. – Não, eu não posso falar, ainda é muito cedo. E que merda foi essa que vocês fizeram? Mandaram ele sozinho, como vamos proteger toda uma região com apenas um? Entendam o seguinte: Vamos seguir o plano de combate, fim.

A pessoa murmurava vários palavrões do outro lado da linha. Acabei me mexendo na cama, fazendo barulho. Aaron se virou rapidamente para mim e abriu um sorriso.

– Ok, tchau, não posso falar mais. – Ele disse desligando o telefone rapidamente.

– Quem era? – Falei

– Meu amigo, estávamos falando de um jogo online, combates, guerras, essas coisas. – Ele falou, se sentando ao meu lado na cama. - Bom dia.

– Não chega muito perto não. – Falei me afastando.

– Por que? – Ele sorriu.

– Estou com bafo. – Disse tapando a boca com a mão.

– Não me importo.

– Espera você sentir o aroma, ai você vai começar a se importar.

Ele começou a rir. Me levantei rapidamente, passando por cima de Aaron e corri para o banheiro.

– O que você está fazendo? – Ele gritou do quarto.

– Hum, arrum rumm... – Falei com a escova na boca.

– Aaaaah eu não acredito. – Disse ele rindo.

– Pronto, agora eu deixo você respirar. – Me joguei na cama por cima dele, me rolando para chegar em meu canto.

– Por que? Eu disse que não me importava.

Kessy bateu na porta.

– Sabe, tem gente nessa casa que gosta de dormir.- Falou ela, ainda sonolenta. – Eu tenho que ter meu sono de beleza hoje. É um dia - Kes abria os braços ‘magicamente’- especial.

– Hoje? Um dia -repeti o gesto dela- especial, o que vai acontecer hoje?

– Você veio pra cá, pra que menina? – Ela falou.

– Para trabalhar? Viver? Conhecer? Nenhuma das opções anteriores? – Falei.

– Para conhecer alguma banda maravilhosa?

– uou, espera, para tudo, deixa eu pensar.

– Sim é hoje, eles estarão na estação de radio local, fazendo uma entrevista. – Disse ela, em um tom mágico.

– Ai meu deus, por que não me falou antes?

– Por que é apenas sete da manha.

Aaron olhou disfarçadamente para a janela e depois para o relógio.

– Pela lei horária local, você está atrasada algumas cinco horas. – Ele disse.

– O que? Que horas são?- Kes falou desesperada

– 12 horas em ponto. – Aaron falou rindo.

Kessy correu para seu quarto e gritou:

– Não falem comigo, não me chamem e nem me toquem. – Gritou ela. – Ai meu deus, eu não acredito.

Aaron me olhou rindo.

– É sempre assim. – Falei.

Vi Kes caminhando lentamente de volta para meu quarto, ela parou confusa na frente da minha cama, me encarou, encarou Aaron que ainda estava do meu lado e eu escorada no colo dele, ela me encarou novamente.

– É o que eu estou pensando? – Ela falou.

– Talvez. – Respondi.

– Como assim talvez? – Aaron me encarou.

– Como se pode ter certeza do que ela está pensando? – Encarei ele de volta.

– Você... – Ela começou, “ Talvez ela esteja supondo o que estava, escancarado. Ou não.” Pensei. – Está usando meu pijama?

– Sim, por quê?

Kessy saiu do quarto me olhando desconfiada. Do meu lado, Aaron riu sozinho e pareceu meio aliviado, meio chateado.

–Então, - ele começou, porem foi interrompido.

–Espera ai! – Kes exclamou confusa, voltando ao quarto – Vocês estão juntos?

– Sim. – Aaron respondeu rapidamente.

– Estamos? – Perguntei.

– Por que não estaríamos? – Com uma resposta ele, perguntou.

Kes havia voltado sorrindo pro quarto dela.

– Não sei. Vou me arrumar então. – Me levantei da cama, novamente pulando ele. – Você vai junto?

– Pode ser.

Peguei uma roupa em meu armário (http://www.pictfashion.info/wp-content/uploads/2014/07/fashion-clothes-tumblr-817ipo2s.jpg), e fui tomar meu banho, passei uma maquiagem simples.

Aaron me esperou pronto na sala (http://data2.whicdn.com/images/36640941/large.jpg)

– Uau – Ele disse, chegando perto de mim para um abraço, ele cheirou meu pescoço. – Que cheiro é esse?

– Banho, conhece? – Falei sorrindo.

– Ah, nua, sei como é. – Ele me encarou com um olhar malicioso.

– E então? Como estou? – Kes falou, interrompendo qualquer clima que tivesse acontecido anteriormente.

(Observação: SOMENTE O VESTIDO, sem os acessórios http://alotmorestyle.com/wp-content/uploads/2013/01/IMG_7212.jpg)

– Um pouco exagerado, não acha? – Falei, sabendo que provavelmente havia um pouco de brilho até em suas ‘partes baixas’.

– Já terminei, poderia ter falado isso antes. – Ela fingia que não tinha outra saída a não ser sair daquele jeito mesmo.

“ quem sou eu pra mudar o gosto dela” pensei.

A estação de radio ficava no centro da cidade, por isso teríamos que sair uma ou duas horas antes, pois ainda nem havíamos almoçado. Uma da tarde em ponto estávamos esperando algum taxi passar, morrendo de fome. Uma e meia da tarde conseguimos pegar um taxi para podermos ir ao centro, lá Kessy nos levou há uma lanchonete. E quando vi, já estava quase na hora da entrevista. Como a lanchonete era o lugar mais próximo (com comida) da estação de radio que encontramos, não nos preocupamos muito em ter que pegar outro taxi ou ônibus, apenas corremos muito, muito e muito.

Mal eu sabia o local direito, mas foi realmente muito fácil de encontrar,

primeiro: pela gritaria;

segundo: pela correria;

e por fim, terceiro: pelo nível de garotas chorando e desmaiando.

Chegamos o mais próximo possível, por que Kes não topou a minha ideia de entrar pela entrada usada pelos funcionários.

Um pouco mais distante da gritaria, Aaron foi encontrar um amigo dele, o garoto que ele falava ao telefone pela manha. Nem deu muita bola, pois era sobre jogos, uns que eu nunca vi, ficaria perdida no assunto, “se bem que eu faria de tudo para ficar perto dele, ele é tão... quente” pensei. Resolvi ir ficar com ele.

Enquanto me aproximava cada vez mais dele pude ouvir suas conversas, e a cada passo me assustava cada vez mais. Quando o corpo de Aaron saiu do campo de visão que tapava o amigo dele, eu paralisei, não conseguia mais andar, me mover, e as únicas coisas em que eu pensava eram:

“– Seja rápida, encontre o dono da “voz”.”

Mas quem encontrou quem não foi eu, foi ele.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando.



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