Just You and I escrita por Faberry
Notas iniciais do capítulo
Oie, boa leitura!
Quinn e Santana concordaram de ficarem de olho em Finn, qualquer movimento suspeito e aguardar ele falar com Quinn novamente.
Elas saíram da arquibancada e foram se encontrar com Rachel e Brittany, depois seguiram para casa.
R: Onde você estava hoje no intervalo? – perguntou hesitante.
Quinn olhou para Rachel e passou as mãos nos cabelos loiros, sorriu e disse:
Q: Tinha que pegar um livro na biblioteca. – mentiu.
R: E cadê o livro? – perguntou desconfiada.
Quinn olhou novamente para Rachel e sorriu, sondou o corredor onde estavam e a pressionou contra a parede.
Q: Desde quando você se tornou uma pessoa possessiva assim? – perguntou mordiscando o lábio inferior da morena.
R: Desde que nós estamos “ficando”. – fez sinal com as mãos. – Há quase dois meses e você não oficializa. – resmungou e se afastou.
Quinn foi atrás com um sorriso maroto no rosto.
Q: Por que eu tenho que te pedir em namoro? – perguntou sentando na cadeira.
R: Por que você não pediria? – perguntou nervosa sentada na cama.
Q: Você poderia pedir. – respondeu arqueando a sobrancelha.
R: Você tem vergonha de me pedir em namoro? – perguntou.
Q: Eu nunca pedi alguém em namoro. – afirmou.
R: Nem eu. – concordou.
Quinn inspirou e levantou, deu um beijo casto nos lábios de Rachel e saiu do quarto.
Rachel abriu a boca incrédula pela atitude da loira e bufou impaciente.
R: Filha da...
Q: EI! – exclamou da porta. – Você ia xingar minha mãe? – perguntou sorrindo.
R: Não?! – perguntou confusa. - Por que você está sorrindo? – perguntou se levantando.
Quinn a impediu e sentou na cama, encaixando-a em suas pernas.
R: Quinn...
Q: Hey! – exclamou. – Me deixa falar. – pediu e depositou um beijo na nuca de Rachel.
Rachel relaxou e avistou as mãos de Quinn segurando um cordão em sua frente, ela virou o rosto e encontrou Quinn sorrindo e mordendo os lábios.
R: O que é isso? – perguntou sorrindo.
Q: Isso. – indicou com o olhar para a morena voltar a atenção para o objeto. – É meu pedido de namoro para você. – sorriu.
Rachel sorriu e pegou o colar em suas mãos, era um cordão preto com um coração pela metade, o sorriso de Rachel se tornou mais amplo e ela passou o dedo indicador pela extremidade do coração incompleto.
R: Você tem a outra parte? – perguntou olhando-a nos olhos.
Q: Claro. – sorriu pegando-a no bolso. – É simples, mas é o que eu podia te dar. Não poderia pedir dinheiro a minha mãe para comprar um presente pra minha futura namorada. - sorriu insegura.
R: É perfeito, eu amei. – sorriu. - O que vamos dizer quando notarem que o usamos? – perguntou hesitante.
Q: Eu vou dizer que é o colar que prova meu amor por minha namorada. – afirmou.
R: Quinn...
Q: Ok. – aceitou. – Não sei, podemos usar por debaixo da roupa. – sorriu.
Quinn pegou seu colar e uniu ao de Rachel, eles formavam apenas um colar, pois os cordões também se encaixavam.
R: É perfeito. – disse novamente.
Q: Veio de mim, não seria menos que isso. – debochou. – Enfim, você não disse sim. – lembrou.
R: Você não me perguntou nada. – esclareceu e Quinn sorriu.
Q: Você quer ser minha namorada? – perguntou colocando uma mecha castanha atrás da orelha da morena.
Rachel inclinou o rosto sentindo-o ser levemente acariciado pela mão da loira.
R: Eu pensei que você nunca fosse perguntar. – sorriu suave.
Quinn a beijou, era um beijo calmo e tímido, como se fosse o primeiro. Logo elas se sentiram mais a vontade e Rachel se virou sentando no colo da loira. Elas se afastaram e sorriram, Quinn pegou os cordões ao seu lado, separando-os novamente e colocando um em Rachel.
Q: Eu te amo. – disse e beijou o coração incompleto no cordão depois dele preso ao pescoço da morena.
Rachel sorriu e pegou o outro colar nas mãos Quinn, colocando-o na loira também.
R: Eu também te amo. – disse e beijou os lábios da loira.
R/Q: Muito. – disseram entre beijos e sorriram.
[...]
S: Ele não falou mais nada? – perguntou.
Q: Que tempo ele teve? Eu só to... Preocupada, sabe?! Ele tirou as fotos de dentro de casa. – afirmou.
S: Tem certeza? – perguntou surpresa.
Q: Sim, os muros são altos, se ele subisse as fotos iam ficar inclinadas. – disse.
S: Mas estavam planas. – completou e Quinn assentiu. – O que você acha? – perguntou.
Q: Não sei San, não quero pensar nisso agora, vou curtir esses dias com a Rachel e esperar ele falar pra meus pais e sermos expulsas de casa. – respirou. – Vamos ficar na sua casa, né? – perguntou.
Santana sorriu e disse. – Namorar a Rach está te fazendo dramática. Você não sabe se ele vai contar para seus pais. – afirmou.
Q: Pra quê ele faria isso então? – perguntou confusa.
S: Sei lá, você não acha melhor contar para a Rachel? – perguntou.
Q: Não Santana! – exclamou. – Por favor, não fala. – pediu.
S: Por quê? – perguntou sem entender.
Q: Olha, ela vai tirar pergunta com ele, e ele vai falar de tudo de ruim que eu fiz par...
S: Ela vai continuar a te amar. – afirmou.
Q: Eu sei, só não quero que ela veja esse lado meu. – explicou. – Por favor, San.
S: Isso sempre dá merda nos filmes. – disse insegura.
Q: Isso não é um filme. – lembrou.
S: Tá, mas o que nós vamos fazer realmente? Tipo, você vai esperar ele fala para seus pais? – perguntou sentando na arquibancada.
Elas tinham acabado de treinar e estavam suadas.
Q: Não né. Eu tenho que descobrir quem está com ele. – disse secando o suor do rosto.
S: Como? – perguntou confusa.
Q: Eu não sei. Sério, não faço ideia. – confessou.
S: Você já cogitou a ideia de você mesma falar com seus pais? – perguntou incerta.
Q: Claro. Eu tenho medo, mas eu estou disposta a passar por isso, sabe? – a latina assentiu. – Eu quero ficar com a Rachel, eu só não quero que eles saibam assim. – disse.
Santana não disse nada, apenas concordou com Quinn. Elas tomaram banho no vestiário e seguiram para casa de Quinn, era fim de tarde quando elas chegaram e suas risadas chamaram atenção de Judy.
J: Quinnie, San! – exclamou da sala. – Venham aqui, temos visitas. – disse, parecia animada.
Quinn e Santana se entreolharam, colocaram as mochilas no chão do corredor e seguiram até a sala. Quinn estava com um resto de sorriso em seu rosto e a latina com a cara amarrada de sempre, quando chegaram à sala e encontraram “a visita”, a cara de Quinn fechou e a de Santana “amarrou” mais ainda.
Q: O que ele faz aqui? – perguntou irritada.
J: Quinn! – exclamou assustada pela atitude da filha. – Ele veio ver a Rach, estava me contando da vida dele, dos gostos, enquanto espera ela chegar. – disse.
S: Onde Rachel está? – perguntou confusa.
J: Parece que uma “amiga” dela de Veneza está aqui e ela foi se encontrar com a garota. – disse fazendo o gesto com as mãos.
Quinn sentiu seu corpo estremecer quando sua mãe disse “amiga”, ela sentiu ciúmes. Por inúmeros motivos e o principal era que Rachel não tinha lhe dito nada.
J: Eu estava fazendo o jantar quando ele chegou, agora que vocês estão aqui, eu vou terminar. – disse acenando para Finn que acenou de volta.
Judy saiu e Quinn sentou no lugar onde sua mãe estava, de frente para Finn. Ela ficou encarando o rapaz e ele a encarando de volta. Santana pigarreou e Quinn a olhou questionadora.
Q: O quê? – perguntou se levantando.
S: Vem aqui. – chamou a loira para o corredor. – Você vai distrair ele, e eu vou pegar a mochila dele ali. – apontou para a mochila jogada ao lado da poltrona.
Q: Pra quê? – perguntou confusa.
S: Não sei, deve ter alguma coisa, o celular dele pode estar lá, não sei Quinn, pode te ajudar de alguma forma. – murmurou.
Q: Ahh. – exclamou em entendimento. – Ok, mas como eu o distraio? – perguntou desentendida.
S: Você é Quinn Fabray, dê seu jeito. – disse empurrando a loira para a sala.
Quinn voltou para sala e encontrou Finn se inclinando para pegar um biscoito na mesa de centro, ela bufou chamando atenção dele.
F: Ela vai demorar? – perguntou largando o biscoito e limpando as mãos.
Q: Não sei. – disse e realmente não sabia.
F: Problemas no relacionamento? – perguntou sarcástico.
Quinn desviou o olhar e encontrou Santana aparecendo pelo outro lado da porta, ela voltou o olhar para Finn e respondeu.
Q: E se tivesse? Faria-te feliz? – perguntou interessada.
F: Muito. – sorriu.
Q: Deixa de ser idiota Finn, no final Rachel e eu ainda ficamos juntas. – disse segura.
Finn sorriu de lado, calmo, suave e perguntou:
F: Apesar de tudo? Incluindo as entrelinhas? – perguntou.
Quinn não entendeu o que ele quis dizer com aquilo, mas não ia fraquejar agora.
Q: Principalmente as entrelinhas. – sorriu vitoriosa quando viu Santana sair com a mochila do rapaz.
Santana subiu para o quarto de Quinn e despejou tudo que estava na mochila do rapaz na cama. Tinha uma câmera, doce, biscoito, documentos, celular, livros, celular! Santana sorriu e o pegou novamente, estava bloqueado por padrão e ela bufou irritada. Finn não era inteligente, não faria um padrão complicado. Com esse pensamento, a latina tentou a sorte e desenhou o “F” na tela do celular e pulou em comemoração quando ele desbloqueou.
Ela sentou na cama e começou a procurar algo no telefone que indicasse quem pudesse estar ajudando Finn.
Ela clicou em ‘ligações’ e tinham várias do mesmo dia, mas eram de número desconhecido. Ela discou o número no celular dela, não queria que a pessoa atendesse achando que era Finn e depois perguntasse para o rapaz. Ele iria descobrir que alguém pegou o celular dele.
O telefone chamou duas vezes e quando ia chamar pela terceira atenderam. Santana ouviu uma voz conhecida, mais conhecida do que ela gostaria que fosse e seu corpo enrijeceu.
S: Rachel? – perguntou confusa.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
ENTÃO, antes de tudo... os comentários meio que diminuiram... tá tudo bem? Por que assim, não tem como nós "mantermos" contato, então a forma de eu saber se vocês estão gostando são os comentários, se vocês não comentam, o autor acha que não tá bom e perde a inspiração. Planejo terminar a fic com 18 capitulos, na verdade, com 17, e o 18 será o epilogo. Então, confiem em mim, certo?! Obrigada. :3