Delícias da Paixão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 54
Viagem


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, comentem, recomendem e passem nas minhas outras fanfics!

Quem ainda não leu, leia!

Memórias de um Anjo Imperfeito!
http://fanfiction.nyah.com.br/historia/74618/Memorias_De_Um_Anjo_Imperfeito

Capítulo 45 de EO postado, quem ainda não viu, corra!

Beijinhos!



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Capítulo 54 – Viagem

 

POV da Bella

 

- Alice, calma. Fica calma.

 

Eu tentava de todas as formas acalmar a minha prima, mas afinal de contas, o que eu poderia fazer a não ser tentar mantê-la calma. Fiquei um tempo no telefone com ela, enquanto Edward vestia sua camisa. Quando desliguei o telefone, senti que ela realmente precisava de mim, e eu precisava estar lá com ela.

 

Edward entendeu prontamente o que eu quis dizer, simplesmente pegou duas malas e jogou algumas roupas nossas dentro. Disquei o numero de casa e esperei que alguém atendesse. Deixei que caísse na caixa postal, então deixei uma mensagem.

 

- Ligue na empresa. – Edward sibilou, enquanto fechava as janelas do apartamento.

- Alo?!

“Empresa Swan & Dywer’s, boa tarde?” A recepcionista disse ao telefone.

- Aqui é Isabella Swan, quero falar com o meu pai! – Exclamei exasperada.

“Só um segundo, vou te transferir.”

 

Sabe quando você liga para aqueles números de atendimento ao cliente de uma empresa e fica ouvindo aquela musica? Bem, eu não sei porque raios, tinha que ter uma músiquinha irritante, justamente agora tocando. Enquanto eu esperava me transferirem, abri o laptop e fui procurando os horários de vôo para Londres. Quando eu achei, meu pai atendeu:

 

“Bella?”

- Pai, é o Tio Lincon! –Exclamei.

“O que aconteceu?”

- Alice me ligou. Diz que ele passou mal e foi levado para o hospital. Segundo a... Anne, ele vai ser internado definitivamente, até que um doador apareça.

“Você está pronta?”

- Estou. Edward também.

“Então passem aqui na empresa, vou deixar instruções para Gianna. Nós quatro iremos para Edimburgo.”

 

Dizendo isso, ele desligou o telefone. Meu pai nunca fora um homem de muitas palavras. Ele mais agia do que falava. Edward agora estava sentado na beirada da cama, me encarando com aquele olhar sério. Eu sabia que ele ia dizer alguma outra coisa, algo relacionado com o meu tio, eu tinha certeza. Um aperto surgiu em meu peito. Eu não sabia o que iria acontecer daqui para frente.

 

- Está preparada? – Perguntou ele, num tom cético, quase solene.

- Não. – Admiti. – Não sei o que acontecerá. Tenho medo pelas minhas primas.

- Vamos torcer para o melhor, ok?

 

Edward me confortou, mas logo em seguida, pegamos as malas pequenas e descemos direto para a garagem. Ele guiou o volvo pela cidade, fazendo um caminho que nos tirasse o transito caótico de NY. Levamos menos tempo que o normal, quando chegamos ao centro da cidade, um dos motoristas do meu pai, já nos esperava na garagem. Edward e eu tiramos as malas do carro, colocando-as dentro de outro. O motorista pegou o carro e o levou á uma vaga privativa.

 

Fui em direção ao elevador, apertei o botão do 14° andar e então esperamos. O balcão da recepcionista ficava bem em frente ao elevador, com uma letra cursiva, que formava o nome da empresa. A decoração do local era em tons de creme, no geral, cores pastéis e alguns vasos de flores de cores vibrantes.

 

- Seu pai está esperando-a. – Ela anunciou.

 

Fui pela lateral esquerda, e então abri a porta dupla de correr. Meus pais estavam no escritório, discutindo alguns assuntos antes de viajarmos. Minha mãe estava sentada em frente ao meu pai, que corria os olhos pelo computador. Ela sorriu ao nos ver, então veio me abraçar e cumprimentar Edward. Desde que Renée parou de dar aulas na faculdade, ela tem dedicado todo o seu tempo á empresa. Fechava acordos com empresas de automóveis e com algumas empresas grandes de corridas.

 

- Nosso vôo sai em quatro horas. – Ela disse finalmente. – Gianna já está a par de tudo e cuidará do que precisarmos.

- Ok. – resmunguei. – Posso ir até o refeitório?

- Claro, traga-nos um café, um com leite e outro sem açúcar. – Ela sorriu.

 

Larguei minha bolsa no sofá e puxei Edward pela mão, saindo da sala. Nós descemos até o 10° andar, onde ficava o refeitório principal de todas as outras empresas que tinham neste prédio. Pedi algo para mim e Edward comermos, então nos sentamos numa mesa próxima a uma janela-parede, onde víamos boa parte da grande avenida.

 

- Nunca tinha vindo aqui. – Disse ele.

- Eu até gosto, mas é formal demais. – Respondi.

- Você não faz esse tipo. Você faz o tipo garota rebelde, Bella. – Ele me olhou, erguendo uma sobrancelha. – Pelo menos é a minha primeira impressão.

- Tem razão. – Eu ri. – Eu não gosto dessa formalidade toda. Mas acho que deixei um pouco desse lado para trás.

- Eu gosto da verdadeira Bella.

 

Ele afagou minha bochecha e sorriu.

 

Um tempo depois, nós dois voltamos para o escritório dos meus pais, onde já haviam duas malas num canto, próximo ao sofá de couro branco. Sentei ao lado de Edward e me aconcheguei em seu peito largo, ele brincava com uma mecha de meus cabelos, enquanto esperávamos.

 

Devia ter passado cerca de uma hora – e eu devo ter cochilado -, até que minha mãe nos chamasse e eu acordasse meio grogue. Nós entramos num carro e seguimos para o aeroporto. Lá, seriam mais duas horas de espera, pois vôos internacionais necessitavam de duas horas de antecedência. E, particularmente, eu odiava isso.

 

No geral, o vôo até Edimburgo e suas escalas, fora tranqüilo, tranqüilo o suficiente, incluindo o fato de eu ter que ser quase carregada entre duas escalas, devido ao sono. Como era quase fim de tarde nos Estados Unidos, provavelmente, iríamos chegar na Escócia por volta das seis ou sete horas da manhã. Seria cansativo, pois iríamos direto ao hospital onde Alice e Angie estavam.

 

Meu pai estava visivelmente abalado, eu nunca o vira daquele jeito. Minha mãe e eu – e até Edward -, tentávamos consolá-lo. Mas todos nós sabíamos que meu tio poderia não resistir por muito mais tempo. Edward me disse certa vez, que no caso dele, somente o transplante o salvaria.

 

- Bella, amor... Chegamos.

- Vamos querida, acorde, vamos tomar um café e ir direto para o hospital.


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