Delícias da Paixão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 51
Edimburgo


Notas iniciais do capítulo

Oie meninas..
Bem, a Nina está voltando de viagem x)

Então estou postando mais um capítulo de DDP como um presente pra vcs..

Divirtam-se

Beijinhos da Jéh Paixão



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POV da Bella

 

- Ok, ok, ok!!! – Exclamei, quase desesperada. – E se você se cansar de mim? E se você conhecer outra pessoa? E se nós nos cansarmos um do outro?

- venha comigo. – Ele me encarou sério, saindo do carro. – Venha. Comigo.

 

Céus, lembram quando eu disse que ele podia ser um tarado sexual esperando o momento certo para se aproveitar da jovem – e ingênua – menina, para então fugir com um sorriso no rosto? Pois então... Estava começando a achar que eu estava certa.

 

Edward caminhou á minha frente, descendo uma pequena trilha feita no meio de um mato rasteiro. Eu o segui, ainda tentando absorver a expressão séria que ele mantinha no rosto. Eu poderia mesmo dizer que agora ele parecia o tarado sexual que iria me seqüestrar, mas pensar algo desse tipo a essa altura do campeonato, era ridículo. Fiquei apenas encarando-o, quando ele parou perto de um grande carvalho, ou o que quer que seja aquela árvore grande.

 

A frente da grande árvore, havia um pequeno jardim, com um banco de madeira e ferro no meio, cercado por flores e arbustos verdes. Quando me dei conta, nós não estávamos tão fora da cidade. Nós estávamos num bairro bem afastado, de casas bem antigas e, certamente, ali fora o lugar do encontro de algum casal há anos atrás.

 

- Me desculpe. – Eu disse prontamente.

- Não consigo acreditar que pensa nisso. – Ele engoliu seco. – Bella, eu te amo, te amo do fundo da minha alma, com todo o meu ser... Mas ouvir você dizer que eu poderia me cansar de você, que nós poderíamos nos cansar um do outro, ou que uma outra pessoa possa existir... Me deixou muito magoado.

- Eu...

- Não me interrompa. – Ele, novamente, falou seco. Frio. – Quando você disse que estava carregando um filho meu, meu coração bateu mais forte. Pela primeira vez, eu senti que eu estava no caminho certo, que você era a pessoa para minha vida inteira, para minha existência. Então, quando você perdeu... deus, você não sabe como era difícil para mim te ver daquele jeito! Não poder te tocar, não poder te ajudar como eu queria! Você estava tão... Frágil.

 

“Você não parecia você, não parecia humana. Aquele dia, quando você se levantou pela manhã e então caiu no chão de tão fraca que estava, foi quase o fim para mim. Eu quase te levei para o hospital e te internei. Você mal abria os olhos, mal mexia as mãos. Dizer que só existia a casca ali, era difícil, porque nem isso existia.

 

“Quando você melhorou, eu fiquei feliz, porque finalmente eu poderia estar com você de novo. E não, não falo em poder simplesmente te tocar, te beijar...” – Ele pareceu ler meus pensamentos. - “Eu fiquei feliz por você tentar melhorar. E... agora você me diz isso? Você tem absoluta certeza de que quer ter uma vida ao meu lado? Tem certeza disso?”

 

As palavras de Edward me pegaram de guarda baixa. Eu jamais pensei pelo lado dele. É claro que eu sofri, eu sabia disso. Mas e ele? Eu havia me esquecido completamente de ver o lado dele, de pensar em como ele sofreu. Eu não estava em mim o suficiente para notar as coisas que aconteciam ao meu redor. Eu não pensei no quanto a pessoa que eu considerava o amor da minha vida, havia sofrido por mim. E isso realmente o magoou, porque ele sabia que eu não tinha pensado por esse lado ainda.

 

Fiquei encarando o sol dando o colorido alaranjado no céu, quando juntava-se ao horizonte. Era o crepúsculo, a hora mais fácil e mais difícil. Ele estava virado em direção ao por do sol. A luz cor de laranja acariciava sua pele, dando um brilho especial. Como eu podia deixar uma pessoa assim magoada? Eu era uma idiota.

 

- Me perdoe. – Pedi, hesitando um pouco, mas como ele não falou nada, eu continuei meu monólogo. – Me perdoe, Edward. Eu estava fora de mim o suficiente para não perceber que você também sofreu com a minha ausência. Eu não tinha pensado nisso e, agi como uma completa adolescente mimada, quando pensei que nós poderíamos não dar certo. Me perdoe Edward. Por favor?

- É impossível ficar bravo com você. – Ele virou-se em minha direção, me abraçando. – Te perdôo. Mas saiba, que eu nunca vou me cansar de você.

- Nem eu. Eu te amo. Obrigada por ter cuidado de mim e ter me esperado. – Eu sorri levemente, aconchegando-me em seu peito largo, quando sentamos no banco.

- Eu te amo, Bella Swan Cullen. Te amo muito.

 

[...]

 

POV da Autora

 

Edimburgo, Capital da Escócia – Noite de segunda – feira.

 

O avião em que Alice e Ângela estavam, acabara de pousar no aeroporto internacional de Edimburgo, capital da Escócia. Alice quicava de excitação no assento do avião, não se agüentava de ansiedade por estar finalmente voltando para sua casa, apesar das circunstancias e, apesar de gostar muito de Nova York.

 

Assim que foi permitido, os passageiros dirigiram-se para o corredor de desembarque, indo para a sala de desembarque, onde deveriam pegar suas bagagens. A esteira era lenta o suficiente, para que Jasper e Eric ajudassem as duas a pegar as poucas bagagens que havia sobrado, as outras haviam sido enviadas com um pouco de antecedência para casa. Quando colocaram tudo nos carrinhos, os quatro foram para fora da sala, passando pelo corredor de pessoas, então, Angie avistou um homem de terno e quepe, e uma mulher jovem de vestido evase preto.

 

- Anne!!!!!!!!!!! – Alice correu com o carrinho em direção a sua babá e amiga. – Anne, quanto tempo!!!

- Olá senhorita! – Ela disse levemente exaltada.

- Não. – Alice bufou.

- Olá Alice!!! Olá, Angie!! – Anne cumprimentou a irmã.

- Alf! – As duas abraçaram-no. Alfred era o motorista que seu pai lhes designara a anos atrás.

- Olá minhas queridas, quanto tempo! – ele as abraçou. – E quem são esses?

- Este é Jasper Whintlock, meu namorado. – Alice sorriu.

- Este é Eric Yorkie, meu namorado. – Angie disse levemente corada.

- Sejam bem vindos á Edimburgo. – Anne cumprimentou-os. – vamos?

- Como meu pai está? – Alice perguntou de imediato.

- Ele está em casa, trouxeram praticamente um hospital inteiro, que está numa ala da casa. – Anne falou. – Vocês o verão quando chegarem.

- Mas e a saúde dele? – Angie perguntou. – E o coração, os pulmões?

- Aparentemente, ele está um pouco melhor, mas ele realmente corre riscos. – Ela falou. – Eu sinto tanto...

- Obrigada por não omitir nada, Anne. – Alice a abraçou e então foi em direção ao estacionamento.

 

A essa altura, Alf já tinha colocado quase todas as malas na alta limusine, preta e reluzente. Anne foi na frente com ele, enquanto os outros quatro ficaram atrás. Jasper e Eric não sabiam exatamente como se comportar, na verdade, estavam completamente perdidos. Eles sabiam que Alice e Ângela eram de uma família conhecida na Escócia, mas não sabiam que eram... bem, tão ricas como estavam vendo.

 

Quando chegaram a um bairro pouco afastado do centro, um condomínio fechado, avistaram uma casa de fachada branca, com colunas gregorianas e um imenso jardim que corria toda a frente da propriedade, após um grande portão com um grande ‘H’ no centro. Alf parou o carro em frente a porta, que imediatamente se abriu, revelando mais dois empregados.

- Vão ver seu pai. Nós cuidamos das malas. – Alf disse a elas.

- Obrigada, Alf! – Elas agradeceram e entraram na casa.

- Uau!!! – Jasper e Eric disseram juntos.

- Amanhã poderão conhecer toda a propriedade. Por hora, precisam descansar. – Anne disse. – Vão conhecer o Sr. Lincon primeiro.

 

Anne seguiu a frente. Seu vestido preto evasê, os saltos altos escuros e o cabelo preso num coque banana, contrastavam com os cabelos loiros e a pele bem clara. Eles subiram por uma escada de degraus escuros e corrimão claro, no topo, haviam dois lados a seguir. Anne continuou pela esquerda, entrando por duas grandes portas brancas.

 

Logo após as portas, haviam cerca de três enfermeiras, uma maca e mais alguns equipamentos que certamente provinham de um hospital. Ela guiou Alice, Angie e os dois visitantes – provavelmente futuros membros da família, pelos corredores, até que entrou no quarto no fim do corredor. Dentro do quarto, havia um homem de cabelos escuros e olhos castanhos deitado numa cama, ligado a aparelhos.

 

- papai!!! – As duas disseram e correram á beira da cama.

- Minhas filhas? – Ele questionou, abrindo os olhos. – Minhas filhas!!!

- Oi, papai. – Angie disse sorrindo, derramando lágrimas.

- Viemos assim que pudemos e que o tio Charlie deu a notícia. – Alice lamuriou-se. – Sinto tanto por ter ficado tempos fora.

- Não sintam. – Ele calou-as. – Era apenas uma questão de tempo. Como está Renée e Charlie? E Bella?

- Ah, eles estão ótimos! Bella também! – Angie disse sorrindo.

- Viram, ela não era tão ruim.

- Não, considero-na minha irmã! – Alice sorriu. – Assim que puderem, ela e Edward vem para cá!

- Edward? – Ele disse baixo.

- Sim, o noivo da Bella. Ela passou por tanta coisa, papai. Foi realmente bom que estivéssemos lá. Tio Charlie surtou com ela.

- Conte-me, o que houve, Ang? – Lincon perguntou. – Oh, antes disso. Me apresentem meus genros. – Ele sorriu.

- este é o Jasper e esse é o Eric. – cada uma das duas foi ao lado do namorado correspondente.

- Sejam  bem vindos. Desculpem recebê-los desta forma. Mas assim que eu puder sair um pouco desta cama, pensarei em algo que possamos fazer todos juntos. – Lincon disse gentilmente.

- Obrigado, Sr. Hale.

- Me chamem de Lincon, vocês são da família agora.

 

Assim, Anne saiu do aposento, deixando-os a vontade. Alice e Angie contavam todas as notícias e novidades para seu pai. Jasper e Eric divertiam-se juntamente a eles. Lincon, vez ou outra, arfava, com uma pequena falta de ar, mas mantinha-se sempre perto de uma mascara de ar.

 


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Notas finais do capítulo

Eaew, gostaram?? x)