Delícias da Paixão escrita por Lauren Reynolds


Capítulo 2
A Abelha Rainha


Notas iniciais do capítulo


Oii galera!

Então, queor pedir que me mandem reviews, galera, porque ´so assim vou saber se voc~es estão gostando mesmo da fic. AND, deem uma ajudinha divulgando ela ok?
Beijinhos



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POV de Bella

"Bom dia, New York!" O locutor do radio falava ás sete horas da manhã. "Hoje teremos um dia branco, eu disse, BRANCO na grande cidade de NY. Lagos estão completamente congelados e pistas de patinção estão abertas ao público. A temporada do gelo começa agora!"

Argh. Odeio acordar assim.

Renée, minha mãe, tinha mania de colocar o radio-relógio para despertar. EU não tenho culpa se durmo muito e se estou cansada da noite anterior, não preciso de uma parafernalha dessas para levantar.

- Bella! - Minha gritava. - Levanta! Café da manhã na mesa!

Droga. Me lavntei, tomei um banho rápido e vesti algo quente. Hoje seria um dia frio, muito frio. Quando cheguei a cozinha, Angie e Alice já estavam pegando suas xícaras com chocolate quente.

- Bom dia minhas lindas! - Meu pai entrou animado na cozinha. - Vou... saindo. - Ele pegou uma torrada e o copo de café que minha mãe deixava separado. - Tenho muito trabalho a fazer.

- Até mais, pai!

- Tchau, querido. Nos vemos hoje a noite. - Minha mãe lhe deu um selinho e ele saiu. - Vocês três. Ficarão bem sem mim, não é? Preciso ir a universidade e ajeitar uma papelada. Aulas estão quase começando, sabem como é.

- Não, Tia Renée, nós entendemos. Vá tranquila. - Angie sorriu.

- Nós podemos ir fazer compras. Almoçamos fora, patinamos... - Alice soltava suas vogais.

- Muito bem, então. Até mais tarde. - Minha mãe nos deu um beijo e saiu.

Na minha casa era assim mesmo. Meu pai saia, minha mãe saia. Ás vezes eu os via no horário de almoço e outras vezes somente a noitinha, mas já estava acostumada. New York definitivamente tinha mudado minha vida.

Assim que terminamos o café, nós três ficamos enrolando mais um pouco e, só mais tarde, saímos. Paramos em frente ao pequeno parquinho e sentamos no ponto de onibus. Algumas mães brincavam com seus filhos no escorregador e outras apenas olhavam as crianças maiores.

Quando o onibus parou, nós entramos e sentamos no fundo. Alice e Angie pareciam que estavam em um daqueles carros de passeio, pois olhavam para algumas ruas da cidade deslumbradas. Apesar de estarem aqui há dois meses, as duas ainda não tinham se acostumado com um lugar com costumes totalmente diferentes dos londrinos.

- Shopping! - Alice deu um gritinho. - Esse aqui é a única coisa no mundo que é igual em todo lugar...

- É. - Angie murmurou. - Vamos, hoje será um dia cheio.

[...]

Alice era definitivamente louca! Doida, ela não podia ser minha prima. Que eu saiba, não havia ninguém em minha família com tamanha loucura. As vendedoras das lojas quase surtavam com ela, com tantas ordens, pedidos e no fim, quase nada. Porque ela saia com duas sacolinhas de algumas lojas, das milhões que passávamos.

Angie e eu apenas compramos o necessário - dois casacos para o inverno, que esse ano seria mais rigoroso. Nós duas já estávamos com os pés inchados de tanto entrar e sair das lojas, subir  e descer as escadas dos departamentos. Até que finalmente, ela parou.

- Eu não sabia que você era tão... tão...

- Compulsíva, maníaca por compras? - Angela completou.

- É.

- Pois é, acho que é algum defeito de fabricação. - Alice riu. - Mas nem comprei tantaaaa coisa assim.

- Ah, não?

- Certo, então três casacos de lã, quatro gorros, cinco pares de luvas, quatro cachecóis, uma bota, um tenis e... sei lá o que é isso aqui... não é muita coisa? - Sério, minha prima não batia bem.

- Ah, Bellinha. Não enche. Meu guarda-roupa está vazio... - Ela fez biquinho.

- Sério, tampinha. - Angie reclamou. - Me avise quando for fazer este tipo de compra, porque assim eu sumo do mapa.

- Ok, ok. Sem dramas. Vamos almoçar. - Fui caminhando em direção á praça de alimentação.

Nós continuamos andando pelos corredores – arrastando Alice – e evitando que ela entrasse em outras lojas. Sério, desde o meio do ano passado eu não tinha conhecido esse lado tão... tão... compulsivo dela. Chega a ser loucura! Ok, voltando, nós três paramos em frente á um restaurante chinês que havia aberto.

- Aqui tem tanta gente! – Angie riu. – tanto movimento...

- Sábado á tarde, irmãzinha! – Alice deu uma garfada. – Credo... – Alice fez uma cara feia.

- O que foi? – perguntei.

- Líderes de torcidas. – Alice cochichou. – Não gosto delas. Loira aguda.

A loira mais alta andava na frente, como se fosse a abelha rainha. Atrás dela, outras seis meninas andavam – desfilavam – por entre as mesas. Elas pareciam modelos, que saíram de capas de revista, mas só a do meio que se destacava. Tinha uma outra também, meio ruiva ou loira... que seja... mas ela também não tinha uma aparência amigável. Alice cochichava com Angie, enquanto elas passavam por nós.

- ... Elas devem ser líderes de alguma escola por aqui. – Angela cochichava. – Wow! Olhem!!

Angie me cutucou e eu olhei por cima dos ombros. Junto com a loira alta, abraçado a ela, tinha um rapaz. Alto, olhos verdes penetrantes, pele branca, cabelos cor de bronze e bagunçados e, sem contar que bem arrumado. Junto da loira-ruiva mal encarada, também tinha um cara; e outras duas estavam acompanhadas. Todos eles sentaram-se em uma mesa.

- Quem... são... eles?

- Omg. Deuses gregos, isso sim! – Falei.

- Um desses lá em casa, hein? – Alice riu alto.

- Shiii! Quer anunciar na rádio? Acho mais fácil... – Angie tampou a boca da irmã.

- Mas que eu queria um daquele...ah, se queria! – Alice ria.

O cara que estava abraçado com a loira-aguada-capa-de-revista olhou para mim. E, Jesus me abana! Que olhos, um verde incrivelmente lindo. Alias, ele era lindo, não só os olhos e aquele corpo também devia ser “o” tanquinho. E... Ok, menos Bella. Mas ele ainda me encarava e sorria. Sorria torto, erguendo levemente o canto dos lábios e... omg. Eu acabo me desconcentrando totalmente.

- BELLA!!! – Angie estalava os dedos na minha frente.

- Ah, o que garota?!?

- Você escutou o que eu diise?

- ah, na-não, o que? – Gaguejei.

- O bonitão está olhando para você! – Ela disse baixo e rindo.

- Não, claro que não. Deve ter alguma outra loira por ai. – Comentei. – Afinal, quem tem aquilo... – Mostrei a loira-capa-de-revista. – O que é que vai ver nisto? – Apontei para mim mesma.

POV da Autora

Algum tempo antes...

- Ele já está na sua! – A loira arruivada dizia.

- É lógico né, Tanya... – Rosalie respondeu. – É ÓBVIO que ele está na minha. – Rosalie se gabava. – Vamos ensaiar mais um pouco, quero que ele me veja fazendo alguns saltos.

-Tudo para ser notada... – Uma das meninas respondeu.

- Meu bem, caso você não esteja satisfeita em ficar na equipe, pode dar o fora. Nós nos damos muito bem sem você. – Rosalie respondeu ácida. – Ou, se quiser ficar... pode continuar sendo uma líder de torcida linda e popular!

Rosalie era a líder das animadoras de torcida, era considerada – pelas suas colegas e pela maioria dos que a viam de fora – linda e poderosa, aquela que conseguia tudo o que queria. Absolutamente tudo. A baixo dela, tinha Tanya, depois de Rosalie, era a que ditava as regras – os olhos e ouvidos da rainha. Tanya também era bonita – assim como todas as outras meninas -, mas só Rose se destacava.

Elas continuaram treinando mais alguns saltos, em quanto a tarde corria. O campeonato de animação de torcida estava se aproximando e, querendo ou não, elas eram boas naquilo que faziam.

Ao longe, caminhando no gramado verde, um jovem rapaz se aproximava do local. Rosalie o viu se aproximar e preparou-se para mostrar um de seus saltos mais elaborados. O rapaz a observava, sorrindo e acompanhando todos os movimentos que ela fazia. Quando terminou, cravou os pés no chão e ergueu as mãos. Ele abriu um sorriso e aplaudiu.

- Excelente, Rosalie. – Ele dizia com sua voz melodiosa. “Muito bonita.” Ele pensou.

- Obrigada, Edward!!! – Ela abriu um sorriso largo e foi em sua direção. – Me chame apenas de Rose.

- Tudo bem... Rose. – Ele riu, deslumbrando-a. – Porque não me acompanha? Estou precisando comer alguma coisa...

- Claro, adoraria. – Ela respondeu, abobada. – Meninas, nos vemos na segunda!

Rose e Edward saíram caminhando pelo gramado verde, indo em direção ao carro. O carro de Edward era um conversível prateado; ele abriu a porta do carona para ela, esperou-a entrar e foi para seu lado. Eles seguiram para um pequeno barzinho isolado.

[...]

- Você é muito bonita. – Edward disse melodiosamente.

- O-obrigada. – Ela sorriu. “Acredite, você também é lindo.” Ela acrescentava mentalmente.

- Está no último ano?

- Sim, no terceiro. Ano que vem vou para a faculdade. – Ela respondeu.

- Você não aparenta ter apenas dezessete anos. Tem corpo de mulher. – ele olhou por inteiro.

- E você Edward? Quantos anos têm?

- Vinte e três anos. – Ele respondeu.

- Também não aparenta. O que você é do Millenium High School?

- Sou um novo professor. Apesar da minha aparência jovem, sou formado em literatura universal e vou dar aula para algumas turmas. – Ele disse sério.

- Bonito. E inteligente. – Rosalie jogou seus cabelos para trás e olhou-o, lambendo os lábios delicadamente.

- Eu não sou o tipo que fica com líderes de torcida. – Edward olhou-a e passou as mãos por entre seus cabelos.

- E eu não sou o tipo que fica com jovens professores. – Ela rebateu.

- Ok. Dane-se. – Edward murmurou, puxando Rose para seu lado e beijando-a, invadindo a boca carnuda com sua língua e arracando suspiros da loira.

 

“Meu Deus.” Rosalie pensava enquanto o beijava.

 

Edward beijou-lhe vorazmente, as mãos de Rosalie entrelaçavam-se pelos seus cabelos e os dedos de Edward passeavam pela sua cintura. Os lábios dele desciam pelo queixo e pescoço da loira.

 

- Melhor pararmos por aqui. – ele suspirou.

- Tu-tudo be-bem. – Ela gaguejou e se recompôs.


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Notas finais do capítulo

Comentem gente PS: Não vou postar se não tiver comentários ¬¬