Uma nova vida! escrita por Suzanah


Capítulo 3
Capítulo 3




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Já se passou uma semana desde o acontecimento trágico. E agora como já estou legalmente no Japão, eu estou aqui em um quarto de um orfanato, sentado numa cadeira em frente a uma janela. O James dormia na minha cama. Eu o trouxe pra cá escondido de baixo do meu quepe porque é proibido animais aqui. Então, estou aqui preso aos meus pensamentos: "Meu futuro acabou!" "Minha vida acabou!" "Quero mamãe e papai, AGORA!".

Abaixei a cabeça e comecei a chorar! Então o James voou até a mim e fez um carinho na minha bochecha com sua cabeça, e ele conseguiu tirar uns risos de mim!

– Thank you, James!

– "Fi fi fifififi !", disse James feliz por isso.

– Bem, não posso mais ficar aqui chorando! Pelo que as outras crianças falaram, só tenho mais uma semana de férias. Mas o dono do orfanato não me deixa sair com medo que eu me perdesse.

–O que eu faço James?

– "Fifiiiiiii", James.

– Hum...

– Já sei!

Saí correndo pra falar com dois órfãos para simular uma briga. E não é que deu certo? O dono, o cozinheiro e todo mundo foi ver o que estava acontecendo. Saí o mais rápido que pude!

Hahahahahaha como sou esperto!

Saí correndo pra beeeeem longe do orfanato rindo a toa! Tirei meu quepe e o James saiu voando e dando piruetas no ar! Passei por um parque, entrei em padarias, senti cada cheirinho bom mmmmm... e voltei pro parque pra brincar nos brinquedos, eu simplesmente amo um balanço! Já estava satisfeito e fui andando para o orfanato até que me virei e vi um garoto perdendo o controle de seus patins em minha direção.

– Stop! Stop! Stop! STOOOP!

Ele esbarrou em mim e caímos no chão!

–" Gomen, gomen, go..... que belo quepe!", disse ele tirando os patins.

– Ok, ok hehehe... thank you.

Ele se levantou e estendeu a mão pra mim pra me ajudar a levantar. Então ele perguntou: " Qual o seu nome?"

– Oliver, e você?

– "Piko. Que belo pássaro! Ele tem nome?"

– Sim, sim, é James.

– " Que legal! Quer ir ao fliperama?", disse piko todo elétrico!

– Ok, não queria voltar para o orfanato mesmo.

–" Orfanato?", disse piko um pouco assustado.

Então fui explicando tudo para o piko. Estranho é que não sou de falar da minha vida, muito menos para um recém conhecido. Quando eu terminei, o Piko disse uma coisa que parecia que o destino estava de brincadeira comigo.

– " Eu vim desse orfanato também!", disse piko todo eufórico.

E o dia foi só diversão. Quando foi 18:40, eu lembrei que tinha que voltar para o orfanato.

– Piko, eu preciso voltar para o orfanato, mas não sei como sem que o pessoal de lá me visse!

– hummm.... Que andar fica o seu quarto?", piko.

– Segundo, porquê?

–" E a janela está aberta?", disse piko coçando o queixo e tentando fazer uma cara de detetive resolvendo um mistério.

– Hai.

– " Então fica aí que vou lá em casa pegar uma escada e já volto!", disse Piko as pressas, não é a toa que ele tenha um cabo USB .

– "Cheguei!", piko.

– Nossa, foi rápido!

Então nós fomos com muita cautela para não fazer nem um barulho. Colocamos a escada na parte de lado do edifício. E antes de subi dei um soquinho de leve no Piko e nós rimos, me senti o Gachapoid quando fiz isso!

E foi assim por seis dias, descendo e subindo escadas. Até que no domingo, o último dia de férias, fui pego pelo cozinheiro e agora estou aqui, enfurnado nesse quarto sem cor que me faz lembrar dos meus pais.

"Mãe, pai..... Obrigado Piko, por me dar um breve momento de alegria"

Quando estava quase chorando, alguém bateu na porta.

– "Oliver, uma moça quer te adotar.", disse uma das cuidadoras do orfanato.

Fui andando até que vi o Piko e me escondi atrás da parede e fiquei espiando. Tinha alguém do lado do Piko, mas não consiguia ver até que a tal moça deu um passo pra trás e vi que era a enfermeira Maika! Sem aquele coque, ela tinha cabelos curtos e brancos, mas tinha umas madeixas compridas que nas pontas tinha uns cachos ruivos.

A Maika se virou e me viu. Então ela sorriu e disse: " Olá Oliver, o Piko fala muito de você!"


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