POV – Katniss

Terminamos o banho e saímos do banheiro, enquanto Peeta colocava sua roupa eu entrei no closet e escolhi um look para sairmos. Enquanto eu me trocava Peeta ficava me abraçando pelas costas e beijando meu pescoço.

— Desse jeito eu não vou conseguir me trocar. - Digo lhe dando um selinho.

— Eu não resisto. Você é muito gostosa.

— É melhor você resistir porque daqui a pouco a minha mãe chega.

— Ok. Vou tentar me controlar... – Ele se senta na cama e fica me olhando.

Eu termino de me vestir e vou até o banheiro para me maquiar e arrumar os cabelos, e quando estou passando lápis de olho Peeta me abraça por trás novamente e beija meu pescoço.

— Peeta...

— Quer namorar comigo? – Ele sussurra tão baixo que eu não ouço direito.

— O que?

— Quer namorar comigo? – Ele pergunta e então eu me viro pra ele.

— Isso é sério?

— Uhun. – Ele diz me puxa pela cintura colando nossos corpos.

— Eu quero. – Digo e então ele me abraça.

— Eu te amo Katniss Everdeen. – Ele sussurra no meu ouvido.

— Eu também te amo Peeta Mellark. – Sussurro entre seus lábios. E então ele me beija com carinho, um beijo calmo e prazeroso. Ele aperta minha cintura com força e me puxa pra mais perto, em seguida desce as mãos até a minha coxa por baixo do vestido. – Peeta. – Digo entre seus lábios repreendendo-o. Ele ri e coloca as mãos na minha cintura novamente.

— Vai terminar de se arrumar. Te espero lá na sala. – Ele me dá um selinho e então sai do banheiro.

Termino de me maquiar, passo um perfume e pego meu celular. Desço até a sala onde Peeta assiste TV e peço pra ele esperar. Disco o número da minha mãe mas ela não atende, então disco o de Prim.

— Prim?

— Oi Kat.

— Onde você e a mamãe estão?

— A gente foi ao supermercado e agora a gente vai comer lanche. Você quer vir?

— Não, obrigada. Vou sair com Peeta.

— De novo? Vocês estão não namorando não estão?

— Depois te conto as novidades. – Sussurrei.

— OK. – Ela falou feliz. – Quer falar com a mamãe?

— Quero.

— OK. Vou chamar.

— Tchau. – Alguns segundos depois minha mãe atende.

— Oi filha.

— Mãe, eu vou sair com Peeta tá bom?

— Tá bom filha. Que horas vai chegar?

— Não sei. Eu ligo se for demorar.

— Ok filha. Eu te amo.

— Eu também.

— Não beba...

— Pode deixar.

— Tchau filha.

— Tchau mãe.

Desliguei e fui falar com Peeta. Ele desligou a TV e se levantou.

— Falou com a sua mãe?

— Falei.

— OK. Eu preciso ir pra casa me trocar. Vem comigo?

— Sua mãe não vai ficar brava?

— Minha mãe não tem nada a ver com a minha vida. Vamos lá?

— Ok.

Peeta pegou na minha mão entrelaçando nossos dedos e então fomos até a casa dele. Assim que entramos a mãe dele nos cumprimentou e então nós subimos até o quarto de Peeta. Ele trocou de roupa – já que já tinha tomado banho na minha casa – e então nós saímos.

— Aonde vamos? – Perguntei pegando o celular pra ligar pro táxi.

— Não sei. Aonde você quer ir?

— Sei lá. – Falei dando de ombros.

— Topa karaokê de novo? Você pode cantar uma das suas músicas...

— Hun... – Falei enquanto pensava na proposta. – Ok. Mas não prometo cantar uma das minhas.

— Tudo bem. Cante o que quiser.

— Também tenho uma condição... – Falei fazendo cara de quem ia aprontar.

— Que condição?

— Se você cantar uma música comigo.

— Você tá doida! Tá com febre? – Ele pergunta colocando a mão na minha testa.

— Para de ser bobo Peeta. Não to com febre. Canta uma música comigo. – Falei fazendo biquinho. – Por favor.

— Você me olhando com essa cara de cachorro pidão... Como não resistir? – Ele diz me dando um selinho. – Mas vou logo avisando... Eu não canto nada bem.

— Não deve ser tão ruim assim. – Digo colocando as mãos na cintura.

— Vamos ver se você vai continuar com essa mesma opinião depois de me ouvir. – Eu apenas ri e liguei pro táxi.

Alguns minutos depois o táxi chega e nos leva até o karaokê. Assim que chegamos Peeta escolheu uma mesa, dessa vez um pouco mais na frente e então ficamos assistindo ás pessoas cantarem. A noite estava péssima.

— Cadê as pessoas boas da outra vez? – Ele pergunta rindo. Apenas dou de ombros e então a gente volta a rir dos desastres. – Bom, agora é sua vez, vai lá e arrebenta! – Ele falou e então eu fui até a mesa de som do DJ. Falei pra ele a música que eu queria e então subi no palco, fiz sinal pra que ele soltasse a música e assim ele fez. Peguei o microfone e comecei a cantar uma música de uma das minhas cantoras favoritas, Demi Lovato.

Give your heart a break – Demi Lovato

The day I first met you
You told me you'd never fall in love
Now that I get you
I know fear is what it really was
Now here we are, so close
Yet so far, haven't I passed the test
When will you realize
Baby, I'm not like the rest

Don't wanna break your heart
Wanna give your heart a break
I know you're scared it's wrong
Like you might make a mistake
There's just one life to live
And theres no time to waste, to waste
So let me give your heart a break
Give your heart a break
Let me give your heart a break, your heart a break

Oh, yeah, yeah!

On sunday, you went home alone
There were tears in your eyes
I called your cellphone, my love
But you did not reply
The world is ours if we want it
We can take it, if you just take my hand
Theres no turn back now
Baby, try to understand

Don't wanna break your heart
Wanna give your heart a break
I know you're scared it's wrong
Like you might make a mistake
There's just one life to live
And there's no time to waste, to waste
So let me give your heart a break
Give your heart a break,
Let me give your heart a break, your heart a break
There's just so much you can take
Give your heart a break
Let me give your heart a break, your heart a break

Oh, yeah, yeah!

When your lips are on my lips
Then our hearts beat as one
But you slip out of my fingertips
Everytime you run

Don't wanna break your heart
Wanna give your heart a break
I know you're scared it's wrong
Like you might make a mistake
There's just one life to live
And theres no time to waste, to waste
So let me give your heart a break
'Cause you've been hurt before
I can see it in your eyes
You try to smile it away
Some things you can't disguise
Don't wanna break your heart
Maybe I can ease the ache, the ache
So let me give your heart a break
Give your heart a break
Let me give your heart a break, your heart a break
There's just so much you can take
Give your heart a break
Let me give your heart a break, your heart a break

The day I first met you
You told me you'd never fall in love

No fim, todos aplaudiram muito e então eu pedi pra cantar mais uma, mas desta vez seria com um amigo. Chamei Peeta até o palco e ele meio relutante subiu. Conversamos sobre qual musica cantar e então concordamos em uma, The Vamps e Demi Lovato.

The Vamps ft. Demi Lovato - Somebody to you

Yeah, you!

I used to wanna be
Living like it's only me
But now I spend my time
Thinkin' about a way to get you off my mind

Yeah, you!

I used to be so tough
Never really gave enough
And then you caught my eye
Giving me the feeling of a lightning strike

Yeah, you!

Look at me now, I'm falling
Can't even talk, still stuttering
This ground I'm on keeps shaking
Oh, oh, oh, now!

All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you
All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you

Everybody's trying to be a billionaire
But every time I look at you I just don't care
Cause all I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you

Yeah, you!

I used to run around
I didn't wanna settle down
But now I wake each day
Looking for a way that I can see your face

Yeah, you!
I got your photograph
But baby I need more than that
I need to know your lips
Nothing ever mattered to me more than this

Yeah, you!
Look at me now, I'm falling
Can't even talk, still stuttering
This ground of mine keeps shaking
Oh, oh, oh, now!

All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you
All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you

Everybody's trying to be a billionaire
But every time I look at you I just don't care
Cause all I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you

Yeah, you!
Look at me now, I'm falling
Can't even talk, still stuttering
All I wanna be, all I ever wanna be
Yeah, yeah, yeah, yeah you!

All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you
All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you

All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you
All I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you

Everybody's trying to be a billionaire
But every time I look at you I just don't care
Cause all I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you [somebody to you]

Cause all I wanna be, all I ever wanna be, yeah, yeah
Is somebody to you

Yeah, you!

Eu não achei que o Peeta cantasse tão bem, ele disse era péssimo e no começo eu comei a acreditar, mas depois que ele começou a cantar eu tive vontade de bater nele e dizer: “Como é que você tem coragem de dizer pra mim que canta mal?”, mas ele estava tão feliz cantando ao meu lado que eu ia deixar isso pra depois. Todos aplaudiram muito a gente e eu estava muito feliz, talvez Peeta estivesse certo, talvez eu deva mesmo gravar um DEMO. Mas se eu for fazer isso ele vai comigo... Assim que descemos do palco eu dei uma dura nele, dizendo que ele devia ter me falado a verdade, que ele cantava bem. Mas pela reação dele, acho que nem ele mesmo sabia disso. Nós conversamos e rimos muito até que decidimos ir á uma balada que tinha ali perto. Assim que chegamos tinha muita gente e parecia estar muito boa. Eu e Peeta estávamos dançando e então começou a tocar uma música que eu simplesmente amava. Não me controlei e comecei a dançar meio provocante, Peeta estava atrás de mim e colocava as mãos na minha cintura enquanto eu rebolava e descia até o chão. Ele então colocou sua boca no meu pescoço e sussurrou algo no meu ouvido.

— Tá querendo me matar? – Um arrepio subiu da minha coluna até a minha nuca. E então eu virei de frente pra ele.

— Talvez eu queira. – Sussurei entre seus lábios e então ele me beijou. Suas mãos percorriam meus quadris e subiam até as minhas costas, ele me beijava com desejo, e então ele sussurrou algo entre meus lábios.

— Vamos embora?

— Mas já? Aqui tá tão bom... – Digo provocante.

— Aposto que no meu quarto vai estar melhor... – Ele me puxa pela cintura.

— Já que você está dizendo... – Digo e então o puxo pela mão até chegarmos lá fora. – Liga pro táxi? – Ele faz que sim com a cabeça e pega o celular no bolso, liga pro táxi e eu aproveito pra ligar pra minha mãe pra avisar que irei demorar.

— Mãe?

— Oi filha, tá tudo bem?

— Tá sim mãe, eu só liguei pra avisar que eu vou demorar pra chegar em casa, então não precisa me esperar acordada ok?

— Tá bom, mas onde você está?

— Numa balada com Peeta. Não se preocupe, não estou bebendo...

— Tá bom então, tenha juízo...

— Eu sempre tenho. Boa noite mãe.

— Boa noite filha.

Ela desliga e logo o táxi chega e nos leva até a casa de Peeta, assim que entramos estava tudo escuro e silencioso, todos dormiam. Subimos pro seu quarto sem fazer barulho e ele fechou a porta com a chave. Não deu nem tempo de acender a luz e a gente já estava aos beijos, ele passava a mão por baixo do meu vestido nas minhas coxas e então tirou minha calcinha. Puxei sua camiseta tirando-a e ela foi parar em algum canto do quarto, ele começou a tirar os sapatos ainda me beijando e eu o meu vestido. Eu tirei sua calça e cueca e ele meu soutien e então nos jogamos na cama. Ele começou a depositar beijos e mordidas pelo meu corpo todo e eu apenas gemia seu nome. Antes de ele me penetrar foi até uma cômoda e pegou uma camisinha em uma das gavetas, ele a colocou e então eu pedi pra que ele deitasse, subi em cima dele e então sentei em seu membro que me penetrava cada vez mais fundo. Comecei a subir e descer, e Peeta gemia meu nome. Ele então se sentou na cama e começou a sugar meu seio, levou as mãos até a minha bunda e a apertou com força me fazendo gemer. Cravei minhas unhas nas suas costas e então ele me virou na cama ficando por cima, pegou as minhas pernas e as levou até seus ombros e começou com o seu vai e vem enlouquecedor. Eu gemia seu nome em meio a seus sussurros de quanto eu era gostosa, estávamos em êxtase. Nossos corpos suavam e eu estava perto de chegar ao orgasmo. Mais um pouco do seu vai e vem e então aconteceu, meu corpo se relaxou na cama, mas Peeta não parou, ele continuou até gozar. Quando aconteceu ele retirou seu membro de mim e se deitou ao meu lado na cama. Tudo o que se ouvia eram nossas respirações ofegantes. Ele me puxou pra perto fazendo com que eu deitasse minha cabeça em seu peito e então beijou minha testa.

— Eu te amo.

— Eu também te amo Peeta. – Falei e me aninhei em seu peito fechando os olhos, seus braços fortes me abraçaram com mais força e então a inconsciência me tomou.

...

Acordei pela manhã com um dos braços de Peeta sobre mim, ele dormia calmamente ao meu lado, foi só então que percebi que não estava em casa. Ai meu Deus! Eu dormi na casa do Peeta!

— Peeta. – Chamei baixinho seu nome para que ele acordasse, mas nada. – Peeta acorda meu amor. – Falei passando a mão pelos seus cabelos. – Peeta, acorda. – Ele se espreguiçou e depois abriu os olhos devagar. – Bom dia.

— Bom dia. – Ele respondeu sorrindo. – Sabia que eu te amo?

— Não. – Falei sorrindo.

— Eu te amo. – Ele me deu um selinho. – Eu te amo. – Ele beijou a ponta do meu nariz. – Eu te amo. – Ele beijou meu olho. - Eu te amo. – Ele beijou minha testa e eu sorri.

— Tudo isso? – Perguntei rindo.

— Não, mais que isso, só que se eu for falar o quanto eu te amo a gente vai ficar aqui o dia todo. – Ele riu desta vez.

— Eu também te amo. – Falei e te dei um selinho. – Mas temos problemas.

— Quais?

— Eu dormi na sua casa. Como é que eu vou sair daqui? O que é que eu falar pra minha mãe?

— Bom pela parte de sair daqui nem se preocupa. Minha mãe não liga pra essas coisas. O único problema vai ser com a sua mãe, ela vai querer saber onde você passou a noite.

— E eu digo o que? – Perguntei preocupada.

— Não faço a mínima idéia... – Ele respondeu pensativo.

Nós então nos levantamos e colocamos nossas roupas, tomei coragem e então nós saímos do quarto, assim que descemos as escadas, a mãe de Peeta estava colocando a mesa pro café.

— Bom dia filho. Bom dia Katniss. – Ela falou. Peeta não respondeu, mas eu quis ser educada.

— Bom dia Sra. Mellark. – Falei tentando sorrir.

— Vai ficar pro café da manhã? – Ela perguntou meio brava.

— Não, obrigada. – Ela apenas assentiu e continuou com seus afazeres. Peeta me levou até a porta da minha casa e eu comecei a rezar pra que minha mãe não soubesse que eu dormi fora de casa, mas tudo foi pro espaço quando eu abri a porta e ela estava no sofá, parecia que me esperando.

— Oi mãe. – Falei sem graça.

— Oi nada. Onde é que você passou a noite? – Ela perguntou brava.

— Então mãe... A gente precisa conversar.

— Pode falar, estou ouvindo.

— Será que dá pra gente conversar no meu quarto? – Perguntei e ela assentiu. Subimos até o quarto e ela fechou a porta.

— Pode começar. – Ela diz cruzando os braços. Eu me sento na minha cama e respiro fundo.

— Mãe, eu e Peeta estamos namorando e... Eu dormi na casa dele.

— Você o que? – Ela gritou.