Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer (como sempre) pelos reviews e dizer que esse capitulo foi meio engraçado de escrever, apesar de eu ter achado ele curto. Queria avisar o pessoal que, para quem eu não respondo o review, não é falt de educação nem descaso da minha parte! É que eu faço MUITAS coisas ao mesmo tempo no pc (por sinal, não sei como ele ainda não estourou!) e me esqueço de vez em quando, ou até não se tem muito o que responder! AMO demais quando me deixam reviews e peço que, se não gostaram do capitulo ou até da história, não tenham medo de falar o que pensam! MUITISSIMO OBRIGADA A TODOS E BOA LEITURA!



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P.O.V. Elizabeth

 

- Eu estou esperando uma resposta! – eu disse batendo o pé.

 

- Eu não tenho idéia! – ele admitiu.

 

- Eu tenho! Você me libera da sua adorável presença e eu vou para o show! Se você me deixar sair nesse exato momento, acho que ainda sou capaz de pegar algumas musicas e depois sair para um barzinho para comemorar o sucesso da banda do Michael! – eu disse animada, ainda esperando ter alguma chance de fazê-lo me deixar sair.

 

- SEM CHANCES! – ele gritou. - Quem é Michael? – ele perguntou olhando-me confuso.

 

- O namorado da Jane! – eu respondi com cara de: “dãã... é óbvio!”

 

Depois de um tempo...

 

- Tive uma idéia! Vem comigo! – ele disse e me arrastou para seu quarto. De novo! ¬¬

 

Chegando lá, ele ainda segurando minha mão, foi até uma gaveta e tirou um par de algemas, as quais trancou em nossos pulsos, unindo-nos.

 

 - Pronto! Agora você não pode fugir de mim e eu não preciso ficar te trancando em nenhum cômodo da casa, já que você não pode ir a lugar nenhum sem eu ir junto! – ele disse se achando o inteligente.

 

Olhei para ele desacreditando que o animal nos trancou com algemas.

 

- Você tem a chave pelo menos, né?! – eu disse, crendo que receberia um sim como resposta.

 

Bill ficou mais branco do que ele já é realmente e, num sussurro, disse o que eu mais temia:

 

- Não.

 

- VOCÊ NOS TRANCOU JUNTOS SEM TER UMA CHAVE PARA DESTRANCAR? VOCÊ TEM NOÇÃO QUE SÓ CONSEGUIREMOS UM CHAVEIRO AMANHÃ DE MANHÃ? E AINDA ASSIM SERÁ DIFICIL, JÁ QUE AMANHÃ É DOMINGO! QUE MERDA BILL, VOCÊ NÃO PENSA? – eu gritei com ele, louca da vida que teria que ficar grudada com ele sei eu me lá durante quanto tempo por causa da estupidez do animal que se dizia meu responsável.

 

- Eu não me lembrei desta parte! Eu pensei que essa seria a solução, já que você insiste em tentar fugir! – disse ele tentando se explicar.

 

Suspirei resignada com as coisas que me aconteceram em menos de um dia! Deitei-me em sua cama, puxando-o junto, já que estávamos “grudados”.

 

- Nem com o meu irmão que é meu gêmeo eu nunca precisei ficar grudado assim! – comentou ele, erguendo nossas mãos algemadas para mostrar sobre o que ele estava falando.

 

Bufei como sempre fazia quando estava com raiva.

 

Após uma meia hora de silencio, com os dois olhando para o teto, surgiu-me um pensamento na minha cabeça que me deixou curiosa.

 

- Posso perguntar para que você tem algemas? – eu perguntei o encarando ao me sentar.

 

Ele, que ainda estava deitado, ficou super corado e chegou até a me dar uma reviravolta no estomago ao chegar à conclusão.

 

- Não responda! Eu não quero mais saber! – eu disse voltando a me deitar.

 

- Eu não ia te contar mesmo! – ele disse de certo ainda corado.

 

Eu dei uma risadinha.

 

- Tanto faz! – eu disse.

 

Ficamos mais um bom tempo daquele jeito, os dois deitados olhando para o teto até que do nada o Tom entra no quarto.

 

- Ué!, o que vocês estão fazendo aí deitados e sem brigar? – perguntou ele.

 

Sem falarmos nada, apenas levantamos os nossos punhos algemados.

 

- Para que vocês dois se algemaram? – perguntou Tom confuso.

 

- Pergunta pro Bill, ele que nos algemou! – eu respondi ainda deitada sem olhar para a cara de nenhum dos dois.

 

- Se você não tivesse se trancado na sala olhando algum filme pornô, eu não teria tido essa brilhante idéia! – ele respondeu, apoiando-se nos antebraços para poder enxergar Tom.

 

- Eu não estava olhando filme pornô, mas isso não vem ao caso! Onde foi que vocês conseguiram essas algemas? – Tom perguntou curioso.

 

Agora eu imitei o gesto do Bill, apoiando-me nos antebraços para  poder encará-los.

 

- São do Bill! – eu disse, super dedo duro.

 

De novo, Bill corou violentamente.

 

- Ahá, safadinho! Eu sabia que por baixo desse seu jeitinho calmo e meio afeminado tinha um pervertido tentando se mostrar! – disse Tom rindo.

 

Eu gargalhei alto.

 

- Não tem graça! E eu não sou pervertido, nem safado! Aliás, não é da conta de vocês porque eu tenho essas algemas! – disse Bill alterando-se.

 

Eu e Tom continuamos rindo, o que fez Bill bufar de raiva.

 

- Calma, maninho! Eu tenho coisas bem piores! Por sinal, se você quiser emprestado, é só me pedir! – disse Tom em meio às risadas.

 

Eu já estava atirada na cama de novo, sem forças para nada de tanto que eu ria.

- Chega dessas piadinhas! Não quero ouvir mais nenhuma ou eu juro Tom, que vou deixá-lo sozinho com a Samara durante uma semana inteira! Só você e a garota, sem Georg, sem Gustav e sem mim! – ele disse.

 

Tom ficou branco e parou de rir na mesma hora, o que me fez rir ainda mais.

 

- E você, garota dos infernos, se não parar neste exato momento eu juro que ligo pro seu pai e ele te põe em um internato até o final da sua carreira escolar! – disse Bill, dessa vez para mim.

 

Agora fui eu quem parou de rir. Olhei para Tom que olhava emburrado para Bill e perguntei:

 

- Ele é sempre assim?

 

Tom soltou uma risada sem graça nenhuma.

 

- É pior! É bom você ir se preparando para agüentá-lo, não sei como EU o agüento! – disse Tom olhando-me, ambos ignorando Bill que olhava para nós sem acreditar que era o assunto da conversa e ainda assim não participava.

 

- Eu estou aqui, sabia? – disse Bill.

 

Olhei bem para a cara dele e o cortei.

 

- E daí?

 

- Quer ajuda para catar os dedinhos? Eu vi um caindo para baixo da cama! – disse Tom “solidariamente” para o gêmeo.

 

- Vão à merda! – disse Bill emburrado.

 

- A gente podia era ir pra sala, isso sim! Ficar assistindo televisão! De qualquer forma não poderemos dormir mesmo! – eu disse.

 

- Por que não poderemos dormir? Por mim já estaríamos dormindo! – disse Bill.

 

- Porque eu não vou dormir na sua cama! – eu disse.

 

- Por quê? – perguntou ele.

 

Olhei para ele como se o cara fosse deficiente mental.

 

- Como eu posso ter certeza que essa cama não está infestada de germes, pulgas, piolhos e carrapatos das vagabundas que você trás para cá? – eu disse.

 

Ele me olhou com uma sobrancelha erguida.

 

- Você só pode estar brincando! – disse ele depois de um tempo.

 

- Com você eu não brinco. Eu dou a real! – eu respondi.

 

- Em primeiro lugar, não é da sua conta se eu trago alguma “vagabunda” para o meu quarto! Em segundo lugar, eu durmo aqui todos os dias e garanto que não tenho pulgas, nem carrapatos, nem germes, nem PIOLHOS!  - disse ele, alterando-se ao falar o ultimo elemento.

 

- Eu não vou arriscar! – eu disse.

 

- Então podemos dormir no seu quarto! – disse ele.

 

Arregalei os olhos sem acreditar que ele realmente tinha me proposto isso.

 

- SEM CHANCES! Meu quarto tem cama de solteiro e não te quero dormindo lá por nada nesse mundo! – eu disse.

 

Ele me olhou de canto, tipo: ¬¬.

 

- Então vamos dormir na sala, aí dormirmos todos juntos e ficamos assistindo o resto da maratona de Friends! – pronunciou-se Tom, com a melhor idéia da noite.

 

- Perfeito! – eu exclamei, achando Tom um gênio.

 

- Tem certeza que não vai esperar a gente dormir para colocar em algum canal da playboy? – inquiriu Bill.

 

- Infelizmente terei que concordar! Nada de canal pornô não estou a fim de acordar no meio da noite e ver aquilo! – eu disse.

 

- Tudo bem seu bando de pervertido! Sem canal pornô! Por sinal, acho que terei até que bloquear os canais pornôs, já que estamos com uma criança em casa! – disse Tom pensando que agradou.

 

Dei a língua e Bill virou os olhos.

 

- Vamos logo antes que comece o próximo episodio e eu não esteja lá para ver! – disse Tom e eu e Bill nos levantamos da cama (um empurrando o outro, é claro!) e fomos com o outro gêmeo para a sala, onde passamos a madrugada assistindo Friends (eu juro que se eu voltar a ver Friends na minha vida eu vou me matar com uma faca de cozinha!) até eu enfim cair no sono.


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