Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Oii Gente! Tudo certo?
Estou super feliz hoje! Sabem por que? Porque finalmente a nossa queridissima fic "SOS" está começando a tomar um rumo! D
 
Vocês devem estar confusos, não? Então eu vou explicar um pouquinho...
 
Depois de lerem esse capitulo vocês vão começar a desconfiar que algo acontecerá em breve... Haverão fortes emoções no PRÓXIMO CAPÍTULO!
 
Eu acho que não preciso dizer mais nada, não é?
 
Só queria lançar um pequeno desafio para TODO mundo!
 
O número máximo de reviews que já recebi até hoje foram 25.
Se eu conseguir mais de 23 reviews até o domingo, eu posto o novo capítulo no domingo às 21h. Se eu não conseguir, adiaremos para segunda no mesmo horário. Se ainda assim não conseguirmos, adiaremos para terça também no mesmo horario e assim vai. Se eu não conseguir, então eu postarei o novo capítulo na quinta no horario que eu acabei de marcar.
 
Será que conseguiremos? Espero sinceramente que sim D
 
Bom, agora mudando um pouquinho de assunto, quero agradecer aos reviews que eu recebi nesse periodo entre uma postagem e outra e, infelizmente admitir que ainda não consegui responder a todos os reviews :/
Mas prometo que responderei a TODOS! posso demorar um pouquinho, mas o farei!
 
Então é isso, gente! Está dado o aviso! :]
Beijão e boa leitura! ;**



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/52192/chapter/23

P.O.V. Elizabeth

 

Eu quero me atirar da ponte! Estou simplesmente horrível! Este vestido ficou ridículo em mim e apesar de não admitir, eu concordo plenamente que esse sapato que Izabelle me comprou parece de Drag Queen!

 

Eu realmente preferia ter ficado em casa com os gêmeos, os G’s e a Claire, comendo os chocolates do Gust, ganhando do Tom no Guitar Hero, fazendo cara feia pro Georg quando ele fica boiando em algum assunto e brigando com o Bill! Nós iríamos nos meter em alguma confusão e Claire iria me salvar como ela já tinha feito algumas vezes antes.

 

É, isso seria muito mais divertido do que vir para Munich numa festa da empresa do meu pai, onde eu teria que agüentar minha mãe e manter as aparências! Não que eu não goste do meu pai. Na verdade, eu o amo! Eu sempre pude contar com ele e tive que fazer um grande esforço ao decidir ficar em Hamburgo quando ele resolveu vir para Munich! Meu problema mesmo era minha mãe. Sei que não é comum uma filha não gostar da mãe, mas acredite, eu tenho meus motivos!

 

- Lizzie, chegamos! – Chamou-me Bill da porta do carro.

 

Tínhamos nos dividido em dois carros, sendo que eu vim com o Tom e o Bill e o Gustav, o Georg e a Claire vieram no outro carro.

 

Saí sem dizer nada. Bill sabia que eu não queria falar e apenas pegou minha mão e, quando eu olhei para ele confusa, ele apenas sorriu para mim docemente e eu logo entendi que não importava o quão difícil aquilo seria, eu teria os gêmeos ao meu lado.

 

Há algum tempo atrás, meu pai disse que a minha única chance para ficar em Hamburgo era morando com os irmãos Kaulitz. Na hora eu briguei, pois na realidade os meus planos eram continuar em Hamburgo e morar com a Jane. No entanto agora, eu não sei o que eu tinha na cabeça. Os gêmeos se tornaram minha família e eu acredito que eu me tornei parte da deles.

 

- Vamos lá – disse Tom vindo postar-se do meu outro lado. Caminhamos pela entrada até a porta do salão, onde estava minha mãe batendo o pé, nervosa.

 

- Até que enfim vocês chegaram! – disse ela quando nos viu. – Já estamos dez minutos atrasados e seu pai precisa entrar logo, Elizabeth! Ele não pode ficar esperando por uma pirralha irresponsável e...

 

[roupa Izabelle: http://www.polyvore.com/izabelle_festa/set?id=16798966 ]

 

- Filha! – exclamou uma voz muito conhecida e familiar, cortando minha mãe.

 

- Pai! – gritei largando das mãos dos gêmeos e correndo para abraçá-lo. Eu não o via há quase quatro meses, só nos falávamos por telefone e somente quando ele tinha tempo. Senti muita falta dele, apesar de tudo.

 

[Victor: http://www.collider.com/uploads/imageGallery/Daniel_Craig/daniel_craig_02.jpg ]

 

- Família! – exclamou minha mãe ironicamente. Eu e meu pai olhamos para ela com um olhar mortal e ela apenas nos ignorou, começando a tagarelar sobre como estávamos atrasados.

 

- Izabelle, eu acho que todos já entendemos! – disse titia Simone tentando acalmar os nervos da minha mãe enquanto chegava perto do barraco.

 

[Roupa Titia Simone: http://www.polyvore.com/simone_festa/set?id=16799312 ]

 

Simone foi até seus filhos e os abraçou dizendo o quanto estavam lindos e toda aquela coisa de mãe que eu não sofro.

 

- Vamos entrar, aí podemos acabar logo com isso e cada um vai para o seu canto! – disse meu pai dando um beijo na minha bochecha e indo estender o braço para minha mãe.

 

Izabelle lançou-lhe um olhar gelado, que congelaria até o inferno e aceitou o braço do meu pai, empinando o nariz, como uma verdadeira rainha do gelo.

 

Meu pai suspirou, cansado das atitudes de Izabelle e entrou no salão. Eu estava logo atrás deles e praticamente o salão inteiro parou para olhar a família “perfeita” que entrava no recinto.

 

Depois de algum tempo de sorrisos, cumprimentos e palavras sem nexo, eu estava livre para fazer o que quisesse, ou seja, nada!

 

Sentei-me à mesa onde Bill e Gustav estavam.

 

- Onde estão Georg, Claire e Tom? – perguntei.

 

Cada um apontou para um lado, Gustav indicando Georg e Claire e Bill indicando Tom. Até me assustei com a sincronização com que eles apontaram pra cada um.

 

Georg e Claire estavam dançando uma musica lenta no meio de outros casais e sorriam um para o outro. Era nessas horas que eu via o quanto se amavam, apesar do Georg as vezes ser mais tapado que o Tom!

 

E falando no Tom, este estava no outro lado do salão, dando em cima de uma moça muito bonita, mas que definitivamente não era pro bico dele.

 

- Pobre mulher! – eu comentei ainda observando o Tom e a garota.

 

Agora ela virava os olhos e olhava em todas as direções, em busca de alguém para salvá-la do gêmeo chato que a enchia o saco.

 

- Hey, Gustav! Vá salvá-la do Tom! A garota parece que vai ter um colapso nervoso se continuar na companhia daquele porre por muito mais tempo! – disse Bill pensando o mesmo que eu.

 

- Por que eu? – perguntou Gustav surpreso com a “intimação”.

 

- Porque você está sentado aí desde que entramos e eu não estou querendo levantar! – respondeu Bill.

 

Gustav fez careta e eu ri.

 

- Tudo bem, eu vou! – disse ele se arrastando até onde o Tom estava com a garota.

 

Eu e Bill ficamos assistindo Gustav fazer uma operação resgate. Depois de um tempo em que ele ainda mexia uns pauzinhos para salvá-la do Tom, Bill puxou conversa:

 

- O que ficou fazendo este tempo todo que não estava aqui conosco?

 

Dei de ombros.

 

- Estava fazendo uma social. Deus o livre se alguma “socialite” descobre que a “filha preciosa” de Izabelle Sandford é uma revoltada! – eu respondi virando os  olhos e tomando um gole de champagne do copo de Bill.

 

Ele olhou-me com a sobrancelha arqueada.

 

- O que é? Eu mereço um pouquinho de álcool no sangue para aliviar a tensão! Você não tem noção do que estou passando! – eu disse indignada.

 

Quando ia tomar mais um gole, uma mão arranca a taça de mim.

 

- Hey! – exclamei brava. Olhei para o lado e vi Tom virando o copo de champagne do Bill.

 

- Tá tudo bem, Tom? – perguntou Bill confuso.

 

- NÃO! O troxão do Gustav foi lá encher o saco e pegou a garota pra ele! – respondeu ele pegando a garrafa e enchendo o copo de novo.

 

Eu e Bill olhamos para onde estavam os três antes e agora no mesmo lugar o Gustav estava dançando coladinho com a garota que estava quase tendo um ataque enquanto o Tom a cantava.

 

- Tenta outra, Tom! Aquela estava quase tendo um AVC com o que você falava! – eu disse despreocupadamente enquanto tentava recuperar o copo de champagne.

 

- Hey! Isso é uma mentira! Ela estava quase caindo na minha quando o idiota do Gustav veio se intrometer! – reclamou Tom não me deixando pegar o copo, pois continuava tomando de guti-guti nele.

 

- Sim! Já estava quase caindo na sua... Só se for na sua perna desmaiada! É sério Tom! Foi ridículo! A garota parecia estar querendo por sua cabeça dentro de um balde de champagne! – disse Bill olhando para suas unhas, tentando achar alguma coisa errada, o que não tinha, óbvio!

 

- Ah! Quer saber? Fiquem vocês aí que eu vou pro bar pegar um copo de whisky! – disse Tom saindo de perto de nós e levando o copo de champagne consigo. ¬¬

 

 

- Eu não posso acreditar nisso! – eu exclamei indignada.

 

- No que? Que o Tom está bravo porque perdeu uma garota para o Gustav? Isso é normal! Ele odeia perder mulher! – disse o Bill ainda prestando atenção nas unhas que hoje estavam pintadas totalmente de preto.

 

- Não! Que ele foi embora com o copo de champagne! Eu estava bebendo com aquele copo! – eu reclamei olhando o Tom se esgueirar pelo meio da multidão que dançava alguma musica dos anos oitenta.

 

- É, eu também estava! Por sinal, aquele copo era meu! Como é que é, será que até o copo nós três teremos que dividir também? Já não basta eu ter que dividir tudo em dois por causa do Tom vou ter que começar a dividir em três por sua causa também? – perguntou Bill agora olhando para mim, ficando bravo do nada.

 

Eu ri dele.

 

- Vamos, Bill! Vamos dançar e esperar o Tom ficar bêbado para termos uma desculpa de ir embora! – eu disse puxando-o pela mão bem na hora em que começava Íris, do Goo Goo Dolls. – Cara, eu amo essa musica!

 

Bill riu da minha empolgação com a musica e, chegando na pista de dança, ele envolveu minha cintura de forma delicada e começou a me conduzir lentamente pela pista de dança, enquanto eu mantinha minhas mãos firmemente no pescoço dele.

 

- Qual é o problema na sua família? – ele perguntou, me pegando de surpresa.

 

Ergui minha cabeça de seu ombro e o encarei. Meu salto sendo bastante alto me fazia ficar quase da altura dele, então eu o olhava diretamente nos olhos, apenas alguns centímetros separando nossos rostos.

 

- O que foi que você disse? – perguntei pensando não ter ouvido direito.

 

- Perguntei qual o problema na sua família – ele disse diretamente, também me olhando nos olhos.

 

Nos encaramos por um tempo até que eu virei a face, um pouco confusa.

 

- Será que podemos falar sobre isso uma outra hora? – perguntei querendo me livrar.

 

Senti ele dando de ombros.

 

- Se você não quiser falar, não precisa! Eu respeito – ele disse. Eu voltei a olhá-lo e ele tinha um sorrisinho doce estampado na cara.

 

- Obrigada, Bill – eu sussurrei para ele, voltando a encostar minha cabeça em seu ombro, enquanto continuávamos dançando alguma outra musica qualquer.

 

P.O.V. BILL

 

- Manooooo – disse alguém extremamente bêbado atrás de mim.

 

Senti Lizzie abafar o riso contra o meu ombro e tive a confirmação: o bêbado era meu irmão!

 

Soltei Elizabeth e virei para encará-lo.

 

- Cara, o quanto você bebeu essa noite? – perguntei olhando para o estado deplorável no qual meu querido irmão se encontrava.

 

Ele franziu os olhos, se esforçando para pensar numa resposta. Sem sucesso, ele apenas deu de ombros e disse algo que eu entendi como:

 

- Acho que não muitas!

 

É difícil de entender o que um bêbado diz com aquela voz pastosa.

 

Olhei para Lizzie e vi que era hora de irmos embora.

 

- Você avisa o Georg e o Gustav que estamos indo? – pedi para Lizzie enquanto ia enganchar Tom para o bêbado sem noção do meu irmão não cair.

 

- Claro – ela respondeu e foi procurar a Claire, sem duvidas.

 

- Vamos, Tom! Está na hora de ir embora! – eu disse apoiando-o.

 

- Mas já? *ic* Eu nem consegui *ic* pegar nenhuma *ic* mulher! – ele dizia e soluçava ao mesmo tempo.

 

- Bom, melhor sair sem pegar ninguém do que pegar um travesti, não é Tom? – eu disse ironicamente enquanto o conduzia para a porta.

 

- E desde quando *ic* eu pego *ic* travestiiii? – perguntou meu irmão puxando o “i” da ultima palavra devido ao seu estado lamentável de embriaguez.

 

Resolvi ignorar a pergunta para não entrar numa briga com o meu irmão embebedado.

 

- Hey! Já avisei o Georg e a Claire! Pedi para eles avisarem o Gustav porque quando eu o achei ele estava muito ocupado... Hãn... Você me entendeu! – disse ela sem graça vindo me ajudar com o Tom. – Cara! Ele é pesado!

 

- Pois é! Nem me fale! Normalmente eu tenho que carregá-lo sozinho para casa, subir todas aquelas escadas da garagem até a cozinha e depois ainda tenho que levá-lo para o quarto e colocá-lo na cama! Agora eu divido o peso dessa mula com você, querida Samara! – eu disse fazendo graça.

 

Ela deu um sorrisinho de quem não achou graça nenhuma.

 

- Muuito engraçado, Bill! Agora, onde estão as chaves do carro? – ela perguntou.

 

Firmei meu aperto com a mão direita no Tom e soltei a minha mão esquerda dele para poder pegar as chaves no bolso do meu casaco.

 

- Será que servem essas? – perguntei dando um sorrisinho sabe-tudo pra ela, que apenas virou os olhos e se concentrou em carregar o Tom e não deixá-lo cair.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!