Sos - a Samara na Nossa Casa! escrita por Loma


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Meu. Deus! Gente, estou SUPER feliz! Eu amei demais a quantidade de reviews que vocês me deixaram! Sério, foi ótimo ler e responder todos eles, é sempre bom saber a opinião de cada um, e também é ótimo ver como cada vez há mais leitores lendo e deixando reviews!
Esse capitulo possivelmente vai se tornar um dos meus favoritos, já que há uma cena que eu venho imaginando desde que eu tive a ideia de criar essa fic! E o melhor é que essa cena terá continuação em um outro capitulo, mas isso ainda não foi planejado!
Muito bem, vou parar de ficar fazendo confusão na cabeça de todos!
Gostaria de agradecer muuuitissimo à Beccak, à manu_k_r, à AKaulitz, à Vick_THJB e à Christ Helen que recomendaram minha fic. Nossa, gente, eu fico honrada por saber que recomendaram a minha fic!
Beijão, Gente! Boa leitura, espero realmente que gostem e, por favor, deixem reviews! ;]



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P.O.V. Elizabeth


 


Era sexta à noite e eu estava saindo para jantar com o Tom e os G’s. Após tanto tempo enfim eu conheceria a namorada de Georg, sobre quem ele tanto falava.


 


Vocês devem estar se perguntando o que diabos eu estava fazendo indo jantar com eles quando eu podia ir para uma festa com a Jane e me divertir muito mais, mas eu não tive escolha. Era isso ou ficar em casa trancada sozinha, já que todos sairiam e ainda levariam as chaves e soltariam os cães de guarda, para não correr o risco de eu inventar de sair escondido pulando a janela


 


Sairíamos daqui à meia hora e só faltava eu me maquiar, já tinha me vestido e tinha acabado de por o brinco, quando abri minha nécessaire para procurar meu lápis de olho, lembro que ele tinha acabado semana passada.


 


[Roupa da Lizzie: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=15646969]



Como agora eu poderia me maquiar se eu não tinha lápis de olho?


 


Bem, eu podia pedir para o Bill, se pelo menos ele estivesse em...


 


Nesse momento, ouvi o barulho de uma porta batendo e logo depois passos andando pelo corredor até o quarto mais distante, abrindo a porta e logo fechando.


 


Parece que o Bill tinha acabado de chegar em casa, para a minha salvação.


 


Calcei minhas botas novinhas em folha e fui até o quarto do Bill. Ao chegar à porta, ouvi alguns barulhos estranhos, que não identifiquei como palavras e ignorando isto, bati na porta. O barulho continuou e nada de passos vindo abri-la.


 


Bati mais duas vezes e nada, apenas o barulho estranho, o que fez eu me irritar e abrir a porta com força, acabando por ver uma cena nem um pouco agradável.


 


Bill estava sem camisa, deitado na cama em cima de uma garota aparentemente mais velha que ambos que estava apenas de lingerie, seu vestido amontoado exatamente na minha frente.


 


Fiquei parada em choque, sem saber o que fazer. Eu não sabia se saia correndo para o meu quarto e fingia que nada tinha acontecido, não sabia se chamava a atenção para poder pedir o lápis que era o que eu iria fazer no inicio, se saia para chamar o Tom para ele ver com os próprios olhos que o irmão não é mais virgem de modo algum, se começava a gritar com ele por sua falta de responsabilidade trazendo uma vagabunda para dentro de casa quando se tem crianças inocentes (leia-se, EU!) morando no mesmo ambiente ou se arrastava a vadia pelos cabelos porta a fora e dava uma boa surra no Bill.


                                                                                       


Sem duvidas a ultima opção me parecia muito tentadora, mas eu teria que ter um motivo para fazer isso, e definitivamente a resposta: “Porque sim!” não seria do agrado do gêmeo mais novo.


 


Eu nem precisei me decidir por uma das opções, pois Bill logo me viu petrificada na porta de seu quarto e caiu da cama, na tentativa de se afastar da vagabunda.


 


- ELIZABETH! O que faz aqui? Não sabe que é falta de respeito entrar no quarto dos outros sem bater? – perguntou ele se levantando do chão, ao mesmo tempo em que a vadia se cobria com o lençol que havia na cama dele.


 


- Eu... – eu tentei começar, mas nada me vinha à cabeça. Fora um choque e tanto a cena que eu acabara de ver e eu precisava de um tempinho para me recuperar do trauma que eu levaria para o resto da vida.


 


- Bill, quem é esta? – perguntou a louca que ainda se encontrava na cama dele, só de lingerie coberta por um tecido fino que era praticamente transparente.


 


Bill suspirou frustrado com tal situação.


 


- Ela é a filha do meu padrinho que está morando aqui por uns tempos até terminar a escola – ele respondeu sem nem ao menos olhá-la.


 


A mulher arregalou os olhos.


 


- Você queria transar comigo em casa onde uma criança mora? – perguntou ela indignada.


 


Criança? Quem é criança? O Tom? Mas ele já é maior de idade, pelo amor de Deus!


 


- Gianna, ela não é nenhuma criança! Sem falar que a casa é minha! Eu faço o que eu quiser, aqui! – ele disse, enfim virando-se para olhar para ela.


 


- Não, Bill! Procure-me outro dia, e podemos marcar de novo, mas sem duvidas não nesta casa! Já pensou se a pobrezinha nos pega um tempo depois?! Ela ficaria traumatizada pelo resto da vida! – disse Gianna levantando da cama com o lençol envolto em seu corpo vindo até mim para poder pegar seu vestido, que estava nos meus pés.


 


Eu JÁ estou traumatizada! Isso que eles ainda nem tinham chegado nos finalmentes! E só para constar, pobrezinha é a VÓ!


 


- Gianna, espera! Vamos conversar melhor! Quem sabe saímos para jantar só nós dois e depois vamos para um local mais sossegado... – tentou Bill, aproximando-se dela e passando um braço por sua cintura.


 


EU ESTOU AQUI! DÁ LICENÇA?


 


- Não, Bill! Hoje não dá mais! O clima esfriou totalmente! – disse ela dando um olhar significativo para mim.


 


Depois disso, ela passou por mim, já vestida e saiu, só pude ouvir o som do seu salto pelo chão de madeira e depois o barulho da porta da frente sendo aberta e depois fechada.


 


Bill olhou para mim resignado e se jogou na cama, bufando.


 


- Parabéns, Elizabeth! Você conseguiu! Gianna deve estar querendo me matar agora e sem duvidas vai pegar o primeiro cara que ver pela frente para aliviar, diferente de mim que vou ter que ficar em casa pelo resto da noite frustrado sexualmente! – disse ele olhando para o teto.


 


Tremi. O único que falava desta maneira comigo era o Tom, à quem eu já tinha me acostumado, mas Bill nunca sequer tinha aberto a boca para falar nesse assunto quando eu estava perto.


 


Tentei mudar de assunto, pedindo-lhe o lápis de olho, que era o meu objetivo real desde o inicio dessa confusão.


 


- Desculpa essa não era minha intenção. O problema é que meu lápis de olho acabou e eu preciso do seu emprestado – eu disse fazendo uma carinha de santa.


 


Assim que me ouviu ele levantou a cabeça e me analisou.


 


- Vai aonde? – ele perguntou ao ver minha roupa.


 


- Vou sair com os caras – eu disse, sabendo que logo ele entenderia de quem eu falava.


 


Bill franziu a testa enquanto continuava me observando, o que me deixava um pouco desconfortável.


 


- Você está bonita! – ele disse parecendo surpreendido, me deixando totalmente sem graça.


 


- Sim, o Tom avisou-me que se eu na estivesse “decente” ele me deixava em casa trancada dentro do closet dele. Eu preferi não arriscar pondo uma roupa que eu gostasse e que faria ele cumprir a promessa – eu disse. Infelizmente o decente do Tom é uma bonequinha, não é à toa que estou tão Barbie.


                     


- Ficou legal essa roupa em você, sério mesmo – elogiu Bill, fazendo com que eu corasse e olhasse para o lado.


 


- Obrigada – eu disse tentando me acalmar para fazer minhas bochechas voltarem ao normal.


 


- Sabe, acho que eu vou junto com vocês! Agora que a minha programação para a noite foi por água abaixo, vou gastar o meu precioso tempo me divertindo com vocês! – disse Bill levantando da cama e indo ao banheiro.


 


- Hahá, muito engraçado! Você realmente acha que nos fará um grande favor indo junto, não é? – eu disse enquanto o seguia até o banheiro, onde a porta se encontrava aberta e ele procurava por algo nas gavetas da pia.


 


- Eu não acho, eu tenho certeza, amor! – ele disse me entregando o lápis e me dando um beijo na testa. Logo em seguida ele andou até o closet para escolher uma roupa para sair conosco.


 


- Você é muito convencido, Bill! Isso não faz bem, sabia?! – eu disse do seu banheiro, onde passava o lápis preto no olho.


 


Ouvi sua risada encher o quarto e sorri para mim mesma. Era incrível como nosso relacionamento tinha mudado nesses últimos tempos. Claro, ainda brigávamos bastante, mas não tanto quanto antes!


 


- Lizzie, eu vou precisar do banheiro agora! – ele disse na porta do banheiro segurando umas roupas.


 


- Só um minutinho! – eu disse terminando de retocar o olho esquerdo. Logo me virei em sua direção e andei até ficar na sua frente. Entreguei o lápis na sua mão e lhe dei um beijo na bochecha: - Obrigada.


 


Depois saí, deixando-o fazer o que precisasse para podermos ir jantar.


 


MEIA HORA DEPOIS


 


- BILL! APRESSA! ESTAMOS ESPERANDO SÓ POR TI! – gritou Tom da sala. Estávamos os quatro sentados na sala, esperando a noiva ficar pronta.


 


- Eu preciso terminar de fazer a juba! Se alguém viesse me ajudar, seria mais rápido! – ele gritou de volta.


 


Eu e Tom nos olhamos.


 


- Essa indireta foi para você! – eu comentei.


 


Tom suspirou.


 


- É eu sei! Mas isso não me fará ir ajudá-lo com a porcaria da juba! – disse Tom recostando-se novamente no sofá.


 


Bufei. Será que eu era a única ali que estava louca para sair?


 


- Tudo bem, eu vou! Mas você fica me devendo para a próxima! – eu disse já saindo da sala e andando pelo corredor até o quarto do Bill.


 


- Bill? – chamei enquanto abria a porta.


 


- Estou no banheiro! – disse ele enquanto eu ouvia uns sons de spray saindo de lá.


 


Fui até o banheiro e nem a metade do cabelo dele estava pronta ainda.


 


- Bill! Desse jeito não sairemos nunca! – eu reclamei batendo o pé no chão, chateada por começar a ficar com fome.


 


- Pára de reclamar e vem me ajudar! Você vai passar o spray e eu ajeito o cabelo! – ele disse.


 


E assim foi, ficamos mais uns dez minutos naquele banheiro que tinha cheiro de cabelo de velha por causa do laquê até que finalmente o cabelo dele estava pronto.


 


- E aí, vamos lá? – eu perguntei quando entramos na sala novamente, finalmente poderíamos sair dessa vez.


 


- ATÉ QUE ENFIM! – disse Tom levantando de um salto e, sem dizer mais nada, dirigindo-se à porta da frente para sairmos.


 


Todos começamos a rir da empolgação do Tom e fomos atrás dele que já estava até dentro do carro.


 


Esse jantar prometia!


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