Além da escuridão. escrita por Katherine Swan


Capítulo 15
Capítulo 15




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"Jace, Jace...Jace, Jace. Não me deixe, aqui...sozinha, eu vou...morrer."

Diana?? Diana acorde, eu estou aqui, acorde!

Me acordei com Jace me chacoalhando como boneca, ele estava assustado, e gritava meu nome.

– Jace...dá pra parar de me chacoalhar?

– Você estava me chamando.

– Eu? Não, eu estava dormindo.

– Você estava me chamando enquanto dormia.

Gargalhei tão alto que chegou a ser deselegante.

– Fala sério, até parece que eu, EU, ia lhe chamar enquanto durmo.

– Sei que ainda está chateada por tudo que eu te fiz.

– E isso importa Jace?

Ele me olhou com ódio, e freou o carro tão rápido e bruscamente que bati a cabeça no vidro, fazendo sangrar um pouco.

– Você por acaso enlouqueceu??

– Diana, você faz as coisas ficarem mais complicadas que são, as vezes parece uma criança mimada que chora por tudo, se a sua vida está ruim, tente faze-la ficar melhor, chorar não vai resolver!- Ele se encostou no banco, e suspirou, passou a mão pelos cabelos ruivos, e saiu do carro.

Minha testa ficou esborrando sangue como uma mini cachoeira "Droga, garoto idiota" Jace não pareceu ter notado o sangramento, e se notou não deu a mínima. E eu certamente não me importava mais se ele queria me matar ou não, eu havia nascido para isso mesmo, não tinha mais medo de Jace, eu só tinha desprezo, mas não podia deixar de negar que toda vez que ele se aproximava eu ficava nervosa.

Jace foi até a minha janela e disse:

– Diana, eu...sei que as vezes eu sou desprezível, mas você vai entender...um dia você vai.

– Tanto faz Jace, para onde nós vamos agora?

– O que você precisar fazer?

– Treinar, e expandir meus poderes.

– Já imaginava, vamos para um lugar que eu sempre vou onde quero ficar só.

Balancei a cabeça positivamente, estava com a mesma roupa a muito tempo, e precisava tomar um banho e me trocar urgentemente, meu cabelo colava no meu rosto de tão oleoso, eu parecia uma mendiga.

– Jace...estava pensando se você podia parar em algum lugar para eu tomar banho.

– Claro Diana.

Jace dirigiu até uma lanchonete, onde dizia conhecer alguns funcionários, e que lá o banheiro não era tão ruim assim. Chegando no banheiro vi que ele não era bem...tão limpo, mas que dava pra se virar, levei minha bolsa até lá, e coloquei em cima da pia, tirei o vestido, e as sandalias, as roupas íntimas e entrei no chuveiro. Não havia nada como a água para me acalmar, ela me relaxava como...como ninguém fazia. Passei a mão pela testa, para lavar o sangue que estava em minha testa já petrificado, não estava preocupada com alguém entrar no banheiro porque Jace havia prometido ficar na porta vigiando. E como ele era alto o bastante, duvidava de alguém passar por ele.

Ao terminar, vesti uma calça preta com uma blusa de manga curta branca, mas calcei a mesma sandália que Alice havia me dado. Ao sair do banheiro vi que Jace estava mesmo na porta do banheiro me esperando.

– Você demorou hein.

– Eu estava suja como uma porca o que queria eu terminasse em 10 minutos?

– Eu não vou tomar banho, estou sem roupas e a única que tenho é essa.

– Você é nojento.

– Eu vou lavar meu cabelo tá bom? Pelo menos isso.

Jace entrou no banheiro e enquanto esperava, eu comia um sanduíche com refrigerante, já que estava morrendo de fome. Ouvi Jace me chamando e fui até o banheiro. Ao abrir a porta, vi que ele estava sem blusa, era impossível não olhar para seu corpo, era perfeito, Jace era perfeito no geral, pelo menos em relação ao seu corpo, percebi que não parava de olhar, e enrubesci.

– Ei...dá para olhar pro meu rosto?

– Des-desculpa Jace.- Procurei um buraco pra enfiar minha cabeça, mas infelizmente não tinha, logo...olhei para o chão.

– Eu preciso de uma toalha, será que você pode arrumar pra mim?

– Claro.- Fui até o balcão e entreguei para ele, ainda olhando para o chão.

– Ai ai Diana, você é uma graça. Obrigada querida.

– Disponha.

Saí do banheiro e me sentei peguei meu sanduíche de volta, e comi no automático enquanto pensava "Deuses, ele é perfeito, pena que quer me matar."

– Vamos?- Jace me tirou do transe.

– Sim, vamos.

Alguém que trabalhava na lanchonete, havia lhe emprestado uma blusa de manga longa preta, que marcava todo seu peitoral, e seus braços fortes. Ele definitivamente estava lindo.

– Certo, vamos para o meu lugar favorito.


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