Midnight Memories escrita por speechless soul, yournightmare


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

E aí pessoas! Boa leitura!



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POV Draco

Aquele sortudo, testa rachada, maldito Potter. Aquela poção era a minha chance de concluir a tarefa que o Lorde das Trevas me designou a fazer.

Fui para o Salão Comunal da Sonserina e peguei uma maçã. Afinal, por que aquela trouxa sentiu o cheiro do meu perfume? Por que do Potter? Ah! Qual é Malfoy?! Ciúmes da Granger? É a Granger! Você é o maior pegador de Hogwarts, consegue meninas melhores... Mas melhores que a Mione? Ela é única e perfeita e... Credo... Cadê a Pansy hein?

–Pansy! – berrei e, como esperado, uma das minhas “servas” apareceu.

–Oi Draquinho... Me chamou? – ela falou com uma voz sexy (ou pelo menos tentou...) – O que você deseja?

–Você sabe muito bem... – Ela deu uma risadinha e despiu a capa que estava usando, revelando cada parte tentadora do seu corpo...

–Você esperava por isso né, lindinha? – Falei me aproximando, e agarrei ela pela cintura.

–Sim... Sim... Sim! – ela repetiu a cada beijo que ganhava pelo corpo...

Cheguei a sua boca e nos beijamos ferozmente. Depois, desci até o pescoço dela, que segurou meu queixo, com aquele jeito delicado que ela não aparentava no dia a dia, e levou minha cabeça até sua boca, e ela sussurrou:

–Diga meu nome... – Eu dei um sorrisinho pra ela, ainda de olhos fechados, e ela repetiu – Eu disse pra falar meu nome! – Eu já estava ficando louco. Até que:

–Hermione...

–O QUÊ?!

–Oi?

–Do que você me chamou?

–Chamei de Pansy... – Tentei não olhar diretamente nos olhos dela... Meu Deus que saco!

–Chamou de Hermione, você me chamou de HER-MI-O-NE! – Agora ferrou... – Você é ridículo... – e puxou a capa, vestiu e saiu com passos rápidos.

Que saco, essa garota acabou com a minha noite sem nem ao menos estar por perto. Agora o que eu vou fazer pra esquecer essa trouxa? É uma sangue-ruim e eu, um sangue-puro, sonserino, lindo dos olhos azuis... Então chega desse assunto, vou agir como se aquilo no trem não tivesse acontecido, mas é quase impossível esquecer o terceiro ano, mas foi uma promessa, então tenho que me esforçar.

Faltei o resto das aulas, porque eu sou... Eu... E na manhã seguinte acordei com muito sono. Me levantei, vesti as roupas da Sonserina, fui até a sala, e vi a Pansy chorando sentada em uma poltrona afastada...

–Pansy? – falei calmo, queria me desculpar. Me sentei ao seu lado e coloquei minha mão na coxa dela...

–Eu... – Ela olhou pra minha mão, segurou e tirou da perna dela –... Já estou indo... – Ela estava realmente magoada

–Não, fica. Quero te pedir desculpa por ontem e...

–Eu já estou acostumada com essa sua maneira de “gostar” de mim.

–Mas você nunca reclamou... – tentei argumentar, mas não sabia se iria muito longe.

–Sou sonseriana... Nada, nem ninguém, vai me por pra baixo. Mas tenho sentimentos, e você me confundiu com a garota mais insuportável dessa escola e... – Eu a interrompi com um selinho...

–Não toca mais nesse assunto, eu não gosto dela... – ela abriu um sorrisinho e deitou a cabeça em meu ombro – Me desculpe, eu ando com a cabeça muito cheia ultimamente...

–Tudo bem Draco, obrigada...

Sentei no sofá e a puxei para sentar no meu colo:

–Prometo não fazer mais isso, vou te tratar melhor daqui pra frente Her... – merda – Pansy...

–Você ia fazer de novo, não é?

–Me desculpe, eu não sei o que tá acontecendo comigo... – Eu a soltei e apoiei os cotovelos nos joelhos.

–Calma Draquinho, esta tudo bem – eu já consegui, reconquistei minha escrava...

–Vou pra aula, você não vai?

–Tô com preguiça. Nos vemos no almoço...

–Tudo bem – dei um selinho nela e saí...

Segui para a aula de Defesa Contra a Arte das Trevas. Não estava com a mínima vontade de ter aula, ainda mais com o Snape... Ele estava no meu pé desde que Vol... O Lorde das Trevas me mandou... Melhor não pensar nisso...

Cheguei atrasado e o único lugar sobrando era perto do “trio maravilha”, dividindo a mesa com a Granger. Ao sentar, ela me olhou com cara de nojo, eu ignorei e resolvi ser “amigável” com o Cicatriz:

–Como está o seu nariz, “eleito”?

–Pior agora que sentiu seu cheiro.

–Como ousa seu...

–Senhor Malfoy! – Snape me interrompeu – Abra o seu livro na página 253 e leia o paragrafo sobre as Maldições Imperdoáveis.

–Mas senhor! – a Granger se manifestou – Já aprendemos sobre elas no quarto ano com o “Olho-Tonto Crouch Jr.” E... – Snape a interrompeu. Parecia furioso.

–Todos sabem que você é uma irritante sabe-tudo, que insiste em demonstrar o quão “brilhante” você é – ele fez aspas com os dedos – Mas não admito que interrompa minha aula com comentários desnecessários sobre o que ou não devo ensinar... Menos 30 pontos por agir dessa forma, já no primeiro dia de Defesa Contra a Arte das Trevas... Continuando...

–Ela só fez um comentário...

–Quem ainda ousa insistir no assunto!

–Eu! Narigudo nojento!

–O que foi que disse senhor Malfoy?!

–Você ouviu! Ou será que precisa de um par de orelhas tão grandes quanto esse nariz pra escutar? – Ouvi risadinhas e a atenção estava voltada a mim...

–Você sabe qual a punição que você pode receber por destratar um professor, não é senhor Malfoy?

–Não dou a mínima pro código de conduta daqui, e não tenho medo de você... Você se exclui de todos, e tirar pontos por um comentário, só vai aumentar a raiva que sentem, ou melhor, sentimos, por você...

–Detenção, senhor Malfoy!

–Você só sabe fazer isso? Punir? Você é ridí...

–Menos 50 pontos pra Sonserina!

–Cala a boca Malfoy! – Blásio deu um gritinho histérico... Meu Merlin, que gay...

–Ok, já me calei... – Snape me fuzilava com os olhos. Potter e Weasley estavam boquiabertos, e quanto a Granger, parecia confusa.

Vamos analisar a situação: Perdi 50 pontos, estava de detenção, Snape queria meus órgãos, tudo porque mesmo? Ah é, porque resolvi defender a sangue-ruim! Maldição... Preferia levar um Crucio do que defender ela, mas vou esquecer isso, antes que eu enlouqueça. Todos da sala agora cochichavam.

–Continuando... – Snape cessou os murmúrios – As maldições, quem pode citar quais são? – Granger levantou a mão... Snape tentou ignorá-la, mas ela prosseguiu

Imperio, Cruciatus... – Ela parecia desconfortável

Avada Kedavra. – completei.

–Obrigado senhores... – Snape agradeceu com a cara habitual de nojo

A aula finalmente acabou e tentei sair antes de todos. Blás veio logo em seguida

–Você pirou de vez! Toda Sonserina vai ficar com raiva de você por perder tantos pontos em apenas uma aula, além de te caçoarem por defender a...

–Não ligo pra essa droga de Taça das Casas, e não toque mais nesse assunto!

–Tá bom estressadinho! Enfim, eu, Crabbe e Goyle vamos ao Três Vassouras. Quer ir com a gente?

–Senhor Malfoy... – era inconfundível a voz fria e arrogante – Sua detenção será comigo... Na minha sala... – Eu o encarei por um momento – Agora!

–Eu... te vejo depois – Blás não conseguiu disfarçar o desconforto em relação a presença de Snape.

Segui o Snape até sua nova sala. Boa parte dos itens nojentos que ficavam nas masmorras foram levados até lá. Ele parecia gostar mesmo de coisas mortas, e me adicionar a sua coleção não seria nada mal diante das circunstâncias...

–Sente-se...

–Eu prefiro continuar em pé.

–Isso não foi um pedido...

–Então me obrigue.

Imperio... Sente-se, por favor – ele disse com um sorriso no rosto – Se sente feliz em me humilhar na frente de seus colegas?

–Meu pai vai saber disso...

–E vai me agradecer, já que me autorizou a “redicipliná-lo”.

–Meu pai sabe dessas coisas?

–Claro que sabe. Serei sua babá enquanto estiver aqui.

–Muito engraçado. Pensei que você não tivesse senso de humor

–...e se eu resolver contar sobre essa sua relaçãozinha com a Granger, ela será a primeira a ser morta durante o ataque...

–Relaçãozinha? Não faço ideia do que você está falando...

–Não se faça de burro, de repente você resolveu defende-la?

–Você agiu errado, e eu resolvi intervir...

–Minha forma de agir é problema meu, e se eu fosse você esqueceria da ruivinha, a não ser que queira ela morta...

–Ela não tem nada a ver com isso, e se algo acontecer com ela, vou direto atrás de você...

–Nossa, finalmente uma revelação!

–As pessoas com quem eu me relaciono são problemas meus...

–Eu sei sobre o seu terceiro ano, Malfoy... Ou será que você se esqueceu que sou o professor mais esperto desta escola?

–Como você sabe...?

–Isso não é da sua conta... Como anda o progresso da tarefa?

–Isso não é da sua conta... – Tentei imitá-lo – O Lorde das Trevas confiou a mim essa tarefa, não a você...

–Seu insolente... Vai falhar, é tão fraco quanto o medroso do seu pai...

–Como ousa falar dele assim?

–Saia da minha sala, já terminei com você...

–Com prazer – Olhei sério para ele

Peguei meu material e saí da sala dele. Resolvi ir até o Três Vassouras, encontrar com os rapazes... Na saída da escola, alguém me chama:

–Malfoy! – Me virei em direção a voz e vi que a Granger corria na minha direção. Potter e Weasley a esperavam longe

–O que foi fedelha?

–Eu só queria... Nem acredito que estou realmente fazendo isto, mas... Obrigada por me defender...

–Aquilo foi entre mim e Snape. Por que acha que eu te defenderia?

–Você consegue ser arrogante mesmo quando as pessoas tentam ser gentis, mas não vou discutir com você – E o menos esperado, acontece: Ela me dá um beijo no rosto. Não pude evitar um sorrisinho sarcástico – Tira esse sorriso do rosto! Foi a última vez que você me viu fazer isso – Sem tirar o sorriso do rosto, observei ela voltar para perto dos patetas, e pensei: “Isso é o que nós vamos ver...”


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Notas finais do capítulo

Nossa! Malfoy enfrentando o Snape?(defendendo a Granger? Hehehe...). Terceiro ano, terceiro ano, o que aconteceu de tão importante nesse ano? Continuem a acompanhar e descobrirão! Beijos e Abraços! ;)



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