I'm Lost Again escrita por Julia


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi meu amores!
Então, esse capítulo um pouquinho diferente porque ao contrário dos outros capítulos será narrado por Robin. Então, tem uma parte mais safadinha, e atendendo a pedidos eu dividi essa parte por pontinhos "........................" e quem quiser pular fique á vontade e eu tentei fazer o possível para que não se perdessem. Os capítulos narrados por Regina não vão ter escrito no começo, mas quando forem personagens diferentes eu vou deixar claro ;)
Espero que gostem.
Beijos.



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POV: Robin

–Papai! Regina! –Roland gritou sentando-se na cama.

O rostinho dele parecia assustado e ele chorava muito. Eu rapidamente o peguei no colo e o levei para fora do quarto, para não acordar mais ninguém.

–O que houve campeão? Por que essas lágrimas? – Eu perguntei enxugando as lágrimas dele.

–Papai eu tive um pesadelo horrível. – Ele me abraçava forte. - Foi com aquela moça, aquela que faz gelo.

Eu me assustei, Roland havia sonhado com Elsa e eu sabia que ela o queria. Seria isso um aviso? Só de pensar em perder o meu menino um certo desespero tomou conta de mim.

–Regina também estava lá. – Ele continuou. - Nós estávamos em uma cela papai, estava muito frio e Regina estava machucada. Eu quero ver a Regina papai, eu quero ver ela. Onde ela está? Me leve para ver ela! – Tinham lágrimas pelo rosto dele. Eu não sabia o que fazer. Eu temia por Regina, temia por Roland, temia o fato dos meus dois maiores amores poderem estar correndo sério perigo.

–Calma Roland. Foi só um sonho ok? E Regina está dormindo, deixe que ela durma mais um pouquinho, ainda está muito cedo. Venha, vamos lá em baixo pegar um copo de água para você se acalmar. –Eu fiz uma pausa. – Lembre-se meu filho, eu vou estar sempre aqui para te proteger. Mesmo que eu tenha que lutar contra o mundo, eu vou continuar ao seu lado.

–Eu sei papai. O senhor é o meu herói.

Eu tentei parecer calmo e acho que isso fez com que Roland se acalmasse um pouco, mas por dentro todo o meu corpo estava apavorado, todo o meu corpo gritava.

Eu desci as escadas com ele no colo e de longe pude ver Regina encostada contra a mesa de jantar, com um bilhete nas mãos e uma cesta ao lado. Ela estava muito preocupada.

–Regina!

Roland saiu do meu colo e foi correndo até ela. Quando o viu, ela abriu um sorriso, mas eu ainda pude ver a preocupação em seu rosto. Ela o pegou no colo e ele se aconchegou em seu ombro.

–Está tudo bem com você, não está? – Ele disse pondo as pequenas mãozinhas em seu rosto.

–Está sim meu pequeno. Mas e com você? E essa carinha de choro?

Ela lançou um olhar curioso para mim.

–Eu tive um pesadelo horrível, nós estávamos presos. Aquela bruxa do gelo tinha pegado a gente... Eu estou com muito medo Regina. – Roland começou a chorar novamente.

Regina também estremeceu. Ela tentou manter as aparências para Roland, mas eu pude ver que as feições de seu perfeito rosto se carregaram mais.

–Roland, eu prometo a você que eu não vou deixar que nada de ruim aconteça contra você, eu vou te proteger, combinado?

Ele balançou a cabeça positivamente.

–Além do que, ela é só um boneco de neve, com apenas umas bolinhas de fogo eu derroto ela.- Regina disse brincando, mas era claro pra mim que ela não tinha essa confiança toda.

Roland riu de sua brincadeira e de suas caras e bocas. Como era maravilhosa essa mulher, a minha mulher.

Eu me aproximei deles dois, pus a mão no rosto de Regina que deixou com que o mesmo se deitasse em minha mão.

–Está tudo bem?

Ela fez uma carinha como se quisesse desabar em choro, os seus olhos se encheram de lágrimas, mas ela balançou a cabeça rapidamente indicando que sim, provavelmente pelo fato de Roland ainda estar em seu colo.

Eu abracei os dois.

–Eu vou proteger vocês, vou proteger para sempre a minha família.

Eu nem sei por que, nem quando ela tinha acordado, mas quando Regina viu que Marian descia as escadas ela me empurrou para longe em um movimento rápido.

–Bom dia Marian.

Regina falou, mas Marian não respondeu, apenas tomou Roland dos braços dela. Eu ia intervir, ia falar alguma coisa, mas Regina fez sinal para que eu não fizesse nada.

–E então Roland, que tal darmos um passeio hoje? –Marian propôs a Roland.

–Não sei se é uma coisa segura Marain... – Eu tive medo que Elsa pudesse alcançá-los.

–Agora não posso nem dar uma volta com meu filho Robin? Está com algum problema comigo? – Eu pude ver Regina se encolher.

–Claro que não Marian, eu... –eu mesmo me interrompi. – Vá, mas tome cuidado!

–Vou tomar como sempre tomei, aliás, o tempo em que eu pude. O que acha de irmos a tarde Ro? –Ela se virou para o menino.

–Acho ótimo mamãe!

–Enquanto isso, o que acha de um banho hein? – Marian disse fazendo cosquinhas na barriga dele. Regina virou o rosto... Eu acho que ela estava com ciúmes.

–Só se for na banheira... –Roland pediu e Marian assentiu.

Ela pegou o menino no colo e subiu com ele pela escada.

Regina tinha o olhar fixo na escada mesmo depois que os dois já haviam desaparecido. Ela parecia perdida em pensamentos.

–Ei, vai ficar tudo bem.

Eu a tirei de seus pensamentos e com os olhos cheios de lágrimas fixos aos meus ela veio até os meus braços. Eu a peguei com força, a abracei com maior cuidado e carinho que poderia. Apertei seus ombros e deixei que ela chorasse nos meus.

–Zelena está de volta Robin. Agora eu tenho duas querendo a minha cabeça.

Eu coloquei a mão em seu queixo levantando o seu rosto, fazendo-a olhar pra mim.

–Escute, eu estou aqui. Você não tem que carregar esse peso todo em seus ombros, você não tem mais que lutar sozinha porque eu estou aqui e eu vou lutar por você. Se alguém quiser te matar, vai ter que me matar primeiro. –Eu fiz uma pausa. – E você já derrotou Zelena uma vez, consegue de novo, eu sei que consegue. E essa Elsa... só mais uma pro seu currículo.

Ela se esticou, me deu um beijo e eu a retribui. O nosso beijo foi calmo, repleto de carinho e cuidado. Os lábios doces dela me fizeram esquecer de todos os problemas, de todos os medos. As mãos dela em minha nuca me arrepiaram e só de pensar que ela estava em meus braços, que eu tinha Regina só pra mim, uma felicidade incrível me invadia. Meu Deus, como eu amava essa mulher.

–Eu te amo. –Ela disse em um sussurro quando se afastou de mim. – Obrigada por tudo.

–Eu também te amo e eu que tenho que te agradecer. Você é muito mais do que eu sempre sonhei.

Ela abriu um sorriso, me beijou novamente e se aconchegou em meus braços.

–Eu vou conversar com a Marian hoje, até porque, ela já está percebendo.

Regina ficou calada por um tempo, ainda abraçada comigo. Acho que ainda estava processando tal informação.

–Que horas vocês vão conversar? – Ela perguntou depois de um longo silêncio.

–Logo depois do almoço. Também achei melhor que não fosse aqui, porque você vai estar aqui e caso ela se abale demais, eu não gostaria que houvesse um público.

–Sim, você tem razão... O que acha de nos encontrarmos no píer depois? Ai você me conta tudo.

–Claro meu amor. Então, eu te encontro lá por volta das três?

–Ok. – Ela fez uma pausa. – Você ainda vai me amar depois, não vai?

Eu pude sentir os ciúmes e a insegurança marcados em sua voz.

–Eu vou te amar para todo o sempre Regina.

Eu a puxei para um beijo.

x.x.x.x.x.x.x.x.x.x

Regina e Snow ficaram trabalhando no almoço quase a manhã toda. Regina não usaria magia como sua companheira, era hora de por a mão na massa. Ela e Snow realmente haviam caprichado.

–E onde está Regina? – O idiota do Collin perguntou.

Sim, podia ser uma tolice, mas eu morria de ciúmes dele com a Regina. Essa história de ser amigo de infância sempre ficou entalada para mim, fora que eu percebia o jeito no qual ele olhava para ela... Mas era a minha Regina, e ai dele se ousasse tocar nela.

A mesa já estava pronta, a única coisa que faltava era torta que Snow estava colocando na própria, e Regina.

–Ela subiu para tomar um banho rápido e já volta Collin.

–Ah... Então eu vou chamá-la.

“HAHA, não amigo.” Pensei.

–Pode deixar Collin, eu a chamo.

Coloquei a mão contra seu corpo para que ele parasse e subi as escadas.

Bati na porta do quarto de Regina, mas não obtive resposta. Provavelmente ela ainda estaria no chuveiro então entrei para apressá-la. O barulho da água caindo e da voz de Regina cantarolando alguma coisa dava para ser ouvido do quarto. Eu a imaginei de baixo do chuveiro... Eu entraria com ela.

......................................................

Abri a porta do banheiro com cautela para que ela não me ouvisse, tirei a roupa e deixei jogada no chão. Eu a fiz tomar um susto quando abri o box.

–Ro...

Eu a impedi que terminasse com um beijo e a arrastei até estarmos os dois debaixo da água. As minhas mãos desliavam pelas curvas maravilhosas dela e ela arranhava as minhas costas... Era o ardor mais gostoso de todos.

–O que faz aqui?

Ela diz enquanto eu descia os meus beijos até o seu pescoço.

–Eu estava com saudades. –Eu lancei um sorriso safado para ela que também sorriu comigo.

–Você sabe que se demorarmos muito vão perceber. –Ela disse entre alguns gemidos leves que dava enquanto eu a beijava.

–Shiu.

Eu fiz para que ela esquecesse o assunto.

–Será que eu posso te ensaboar? – Eu perguntei pra ela que abriu os braços em sinal de afirmação me fazendo sorrir.

Eu passei o sabonete liquido em minhas mãos e comecei pelas costas e fui descendo até a suas coxas. Ela tinha o corpo mais perfeito do mundo, eu podia ver perfeitamente agora. Ela era incrivelmente maravilhosa. Na parte da frente eu comecei pelos seus seios, desci até a barriga e por fim em sua virilha. Eu enfiei o meu dedo dentro dela. Ela ia soltar um alto gemido, mas eu tapei a sua boca com um beijo.

......................................................

–Você não presta Robin de Locksley! - Regina disse ofegante.

–Regina? Regina você está ai? – Era a voz de Tinker, que batia na porta (eu agradeci muito por tê-la trancado nesse momento). Regina tapou minha boca com a mão.

–Tinker... er... oi.

–Regina desce logo! Todo mundo está morrendo de fome! –Ela disse resmungando.

–Desculpa Tinker! Eu já estou descendo.

–Tudo bem. –Ela parecia estar saindo do quarto, mas como se lembrasse de alguma coisa, voltou. – Ah, você viu o Robin?

–Não, não vi. –Ela mentiu.

–Ah... Ele disse que vinha te chamar, mas acho que se perdeu no caminho... Não demora!

–Pode deixar Tinker, nós já estamos descendo...er...quer dizer, eu. –Ela bateu as mãos no rosto e eu soltei uma gargalhada, fazendo Tinker sorrir também.

–Acho que já entendi o que está havendo aqui... Vou mandar servir sem vocês mesmo.

Tinker saiu do quarto rindo. Logo que ela saiu Regina desligou o chuveiro e me deu um soco de leve no ombro.

–Seu bobo!

–Ué, você que entrega a gente e eu que sou o bobo?

–HAHA! –Ela fez uma cara irônica e eu a puxei para um beijo.

x.x.x.x.x.x.x

O almoço foi tranquilo, apesar de que quando desceu Regina parecia mais vermelha do que as maças que tanto gostava. Mas ninguém sabia de nada, ou ao menos não demonstraram saber.

Depois disso eu me arrumei e segui até o encontro com Marian. Não seria fácil, eu sabia, mas era uma coisa na qual eu tinha que enfrentar.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Espero que tenham gostado.
Beijos gatchenhos