E se distanciando, ela os deixou. Sozinhos. Afogando em seu próprio sangue que insistia em deixar o corpo. Morrendo. E no seu coração, o ódio se dispersava, trazendo a satisfação proporcionada pela morte. Sozinha com seus próprios pensamentos psicopatas, a garota sorriu.

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Não. Você não se livrou de mim. E eu não vou embora até conseguir o que eu quero - o que você roubou de Lúcia.

A sua vida. Não me contentarei até ver a vida se esvair de seu corpo.

A morte a espera. De uma forma ou outra, ela vai chegar.

Juliet.

Amasso o papel e o jogo no chão, o coração batendo mais rápido. Respirando fundo, desço da minha cama e começo a andar pelo quarto procurando pensar.

Na cadeia. Ela está na cadeia e consegue me mandar uma carta.

Não consigo pensar muito pela falta do oxigênio. Sinto como se a minha cabeça estivesse rodando. Me sento na cama, em busca de mais ar.

Não o encontro.

Uma pessoa coloca a mão sobre a minha boca e nariz para tampar a minha respiração, e começo a me desesperar, me debatendo enlouquecidamente, e me viro para olhar quem está tentando me matar.

Márcia.

Tantos inimigos. Tão pouco tempo.

Preciso matar todos eles, o mais rápido possível.