Generation escrita por Marih Yoshida


Capítulo 11
Uma pequena passagem de tempo...


Notas iniciais do capítulo

Olá! Primeiramente quem vos fala não é a Marih. Sou o amigo dela(aquele que escreveu aquela coisa muito gay no final do último capítulo), bem eu pedi para ela apagar aquilo e o que ela faz? Posta. E o que eu estou fazendo postando pela conta dela do notebook dela? É que ela perdeu o horário da escola e saiu correndo para se arrumar praticamente implorando pelo Skype para eu postar. (Quem consegue perder o horário quando estuda de tarde?).
Ah, um recadinho as leitoras que comentaram: Regan Cahill9, a Marih literalmente esfregou seu comentário na minha cara, e eu queria te agradecer pelo elogio(aquilo foi um elogio né?).
Isacórnia(ou pelo menos como a Marih disse que você se "chama"): Ela vai responder seu comentário quando chegarmos da escola. Ah, obrigado e bem, meu nome é Luiz, e eu fiquei extremamente confuso com seu comentário, mas as partes que eu entendi acho que gostei.
Fiquem aí com o capítulo.



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POV Annabeth

Já fazem duas semanas que Thalia está em coma. Eu e Percy vamos trabalhar enquanto Nico fica no hospital. Agora, ninguém consegue fazê-lo sair do lado de Thalia. Se alguem quisesse descrever a aparência de Nico, sinceramente todos diriam que ele está parecendo um panda anorexo. Ele está muito mais magro que era, mais pálido e com grandes olheiras que estão quase da mesma cor de seus olhos. Ele anda com os olhos inchados e muito irritado, as únicas coisas que podem acalmar Nico são o mp3 de Thalia e balinhas.

Eu e Percy estamos voltando para o hospítal, acabamos de terminar mais um longo dia de trabalho. Na verdade, só estamos trabalhando para ocupar nosso tempo, já que o pai de Nico nos deixou ficar na casa dele até Thalia acordar.

Quando entrei no quarto de Thalia não me surpreendi ao ver Nico dormindo no colo dela. Coloquei algumas balinhas e o mp3 já carregado perto dele e sai, dando um beijo na bochecha dele e de Thalia.

Voltei para a recepção, onde Percy me esperava.

– Como ele está? - Percy me perguntou.

– Como sempre, acho. - Eu disse andando lado a lado com Percy. - Ele está dormindo.

– Eu não sei se fico mais preocupado com Thalia ou com Nico. - Percy disse.

– As vezes eu me pergunto se finais felizes existem mesmo. - Eu disse com um suspiro. - Eu não quero nem saber como Nico ficará se Thalia não acordar.

– Ela vai acordar. - Percy disse. - Temos que ter esperança.

– Mas também precisamos pensar na realidade Percy, ela pode não acordar. - Eu disse. - E se ela não acordar, Nico pode... nem gosto de pensar sobre isso.

– Eu só queria saber se a felicidade existe mesmo. - Percy disse. - As vezes acho que ela é só uma coisa que nos ilude antes de tudo ruir, para ficar pior.

– Todo mundo quer ser feliz ... e ninguém quer dor, mas não podemos ter um arco-íris sem chuva. - Eu disse.

– Que filosofa. - Percy disse, eu ri.

– Idiota. - Eu disse dando um tapa leve nele. Ele riu.

– Hum, o que quer fazer? - Percy perguntou. - Nós temos dinheiro para gastar.

– Podemos passar em uma livraria? - Perguntei. - Eu já enjoei dos mesmos livros.

– Claro. - Percy disse dando de ombros.

Nós ficamos passeando até bem tarde, e chegamos até a esquecer os problemas por um tempo. Quando voltamos ara asa de Hades, Perséfone esperava a gente na sala.

– Você demoraram. - Ela disse.

– Fomos dar uma volta por ai. - Percy disse. Perséfone sorriu.

– Cadê Hades? - Perguntei.

– Ele foi até o hospital, está preocupado com Nico. - Ela disse sorrindo. Percebi que ela estava cansada. - Vocês passaram lá?

– Passamos, Nico estava dormindo. - Eu disse.

– Nunca vi Nico assim, geralmente ele não tem amigos nem pessoas que goste. - Perséfone disse. - Ele era bem solitário.

– Porque você o ajudou a fugir? - Percy perguntou.

– Eu não aguentava ver aquele garoto sofrendo tanto. - Perséfone disse. - Ele nunca fez nada para agradar o pai por isso era menosprezado por Hades, que sempre amou sua primogênita Bianca, mas quando Bianca morreu Hades culpou Nico e disse que ele não era filho dele. Naquela noite, Nico veio me pedir ajuda para fugir.

– Ah, mas agora ele e Hades estão bem não é? - Perguntei.

– Depois que Nico fugiu, Hades ficou muito doente, ele entrou em depressão. O teimoso ficaa me dizendo que era por causa de Bianca, e que ele não se importava com Nico, mas de noite ele remungava o nome de Nico. - Ela continuou. - Ele percebeu que precisava do filho, acho que ele disse isso a Nico.

– Eu sei muito bem como é ser rejeitado por um pai. - Eu disse. - Mas não acho que meu pai goste de mim.

– Aliás, Annabeth, porque fugiu de casa? - Perséfone me perguntou.

– Bem, eu cresci com todos ao meu redor sempre me dizendo que eu sou literalmente um erro. Minha mãe teve um 'caso' com meu pai, o que me gerou. Só tinha um problema, meu pai já era casado. - Eu disse. - Por isso sou um erro, algo que nunca deveria ter existido. Meu pai nunca gostou de mim e por isso eu morava com a minha mãe, que trabalha demais. Sempre fiz tudo para agradá-la, mas tudo o que recebia em troca era "Você é minha filha, eu não aceitaria que fosse menos inteligente que isso".

– Se você olhar, é bem parecida com a história de Nico. - Perséfone disse.

– Parece que todos nós temos nossa história obscura. - Percy disse. - O importante é que agora somos uma família não é?

– Eu sou a prima, você é o irmão. - Eu disse sorrindo.

– Dá pro gasto. - Percy disse dando de ombros. Eu ri.

POV Nico.

Acordei com duas mãos em meus ombros. Eu tinha dormido enquanto estava com Thalia. Olhei para trás, meu pai estava lá, o olhar preocupado, mas ele sorriu. Levantei minha cabeça e vi perto de mim algumas balinhas e o mp3, Annabeth deve ter passado ali mais cedo.

– Nico, volte para casa comigo. - Meu pai disse. - Estão todos preocupados, você não dorme bem a dias, nem come.

– Não pai, ela tem pode acordar! - Eu disse. - Quero estar aqui quando isso acontecer.

Hades me olhou solidário.

– Acredite Nico, sei o que está sentindo. - Ele disse se abaixando até ficar cara a cara comigo. - Mas você não pode ficar assim. Percy e Annabeth precisam de você.

– Como você aguentou pai? - Perguntei.

– Apenas pensei em você e Bianca. - Ele disse sorrindo. - Você tem que se cuidar filho, se não hora que essa garota acordar quem vai estar doente será você.

– Quero ficar com ela. - Eu disse.

– Eu sei, e você terá todo o tempo do mundo para isso. - Ele disse ainda com o sorriso. - Mas ninguém garante quanta saúde seu velho pai ainda tem.

– Não diga isso. - Eu disse. Ele riu.

– Vamos para casa? - Ele perguntou. - Provavelmente estão nos esperando.
Eu assenti e peguei as coisas que Annabeth tinha deixado para mim. Ultimamente meu pai vinha constantemente até aqui e conversava comigo, me tranquilizando. No começo era bem estranho, porque Hades sempre me irritou. Ele me conduziu com uma das mãos em meu ombro até seu carro.

Nós chegamos na casa sem demorar muito. Quando entrei, vi Annabeth Percy e Perséfone conversando no sofá. Quando Annabeth me viu correu até mim e me abraçou.

– Nico! - Ela disse com o rosto em meu pescoço. - Não fique tanto tempo lá, fiquei preocupada!

– Tudo bem Annie. - Eu disse fazendo carinho nela. - Não vou ficar, está bem?

– Que bom que saiu de lá Nico! - Percy disse vindo em nossa direção. - Todos nós estávamos preocupados com você.

– Você está parecendo um panda anorexo. - Annabeth disse brava. Eu ri.

– Espero que isso seja bom. - Eu disse.

– Não. - Ela disse me apertando mais. - Não é.

– Se Thalia acordasse e visse você assim tenho certeza que ela desmaiaria de novo. - Percy disse. Eu fiz careta.

– Nico vá tomar um banho, vou pedir para as empregadas levarem comida no quarto para você. - Perséfone disse.

– Ei, eu não estou doente! - Disse bravo. - Posso comer com vocês.

– E quem disse que você vai comer sozinho? - Annabeth disse me soltando e sorrindo para mim. - Vamos todos comer com você.

– Então porque querem que eu coma no quarto? - Perguntei.

– Porque você está fraco. - Hades disse.

Eu percebi que seria inútil tentar discordar deles e subi. Eu nunca estive acostumado com pessoas tão preocupadas comigo, nem mesmo eu me preocupo. Entrei no meu quarto, ainda não estive ali depois que fugi. Sorri ao ver que tudo ainda estava exatamente no lugar que eu deixei. Fui até meu banheiro e tomei um banho demorado.

Quando saí, Annabeth e Percy já estavam lá, e minha comida também. Um pouco depois meu pai e Perséfone se juntaram a nós. Nos sentamos no chão e começamos a comer.

Quando terminamos, meu pai e Perséfone se despediram dizendo que ambos teriam que acordar cedo no dia seguinte.

– Tudo bem se dormirmos com você? - Annabeth perguntou.

– Claro. - Eu disse sorrindo.

Nós três nos arrumamos em minha cama, que era grande o suficiente para nós. Annabeth se aninhou entre mim e Percy e dormiu bem rápido. Eu e Percy ficamos ouvindo música por algum tempo e em certo momento eu dormi.

POV Percy

Quando acordei nem Annabeth nem Nico não estavam mais lá. Me levantei e fui até a cozinha.

– Bom dia! - Annabeth disse sorrindo para mim.

– Bom dia. - Respondi me sentando. - Cadê os outros?

– Perséfone foi trabalhar bem cedo, e Hades deu carona para Nico até o hospital. - Ela disse.

– Não quero trabalhar hoje. - Disse. - Vamos ficar com Nico, talvez seja melhor para ele conversar com alguém que vai responder.

– Tudo bem. - Ela disse. - Vamos lá então.


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Notas finais do capítulo

Acho que é isso. A Marih fala com vocês amanhã...



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